I CORÍNTIOS - Capítulo 12

Dons Espirituais

ICORÍNTIOS 12: 1Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero irmãos, que sejais ignorantes.

O apóstolo Paulo ao falar dos dons espirituais ele diz: “Não quero irmãos que sejais ignorantes. Não é do interesse de Deus e de sua Palavra que os crentes sejam ignorantes a esse respeito”. Ignorância pode ser por falta de conhecimento (Atos 17: 30), ou por falta de interesse (Dt 32: 1-6). A causa de termos manifestações de dons de mentira na igreja é a ignorância (IITs 2: 8-12; Os 4: 6ª). O povo crente não tem interesse em ler a Bíblia e pouco interesse em aprender a Palavra de Deus (Jo 6: 26-27). Aulas dominicais e os cultos de doutrinas são os que têm menos participações dos membros. Onde não há interesse, não há conhecimento e, não havendo conhecimento, o diabo tira proveito (II Co 11: 13-15; Mt 24:4-5 e 23-25).

ICORÍNTIOS 12: 2Vós bens sabeis que quando éreis gentios, deixáveis levar-vos aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.

O apóstolo Paulo lembra aos irmãos da igreja de Corinto o passado da ignorância. Paulo lembra a eles do tempo de idolatria. O que Paulo está dizendo aqui é: “Olha, antes de conhecer a verdade, a palavra, o Espírito Santo, a obra e o Reino de Deus, vocês eram ignorantes e tinham razão de ser, pois vocês eram guiados por ídolos mudos, ou seja, vocês eram guiados por nada”(I Co 8:4). Obs. existem ídolos mudos e ídolos não-mudos (Mt 10:37-38). O apóstolo continua: “Agora não há razão para vocês serem ignorantes.

A Palavra está aí para ensiná-los (Jo 8: 31-32; Pv 8:1-11 e 22-36; Cl 2:1-3; Jo 7:16-17; Jo 1:1-12; Jo 6:63). O Espírito Santo também está aí para lembrar e ensinar (Jo 14: 26; Is 34: 16).

ICORÍNTIOS 12: 3Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! Senão pelo Espírito Santo.

A palavra anátema significa maldição. O que o apóstolo Paulo está tentando fazer é levar aquele povo a compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz que Jesus é uma maldição (Jõ 15: 26 - 27). Portanto, se tem algum espírito dizendo que Jesus é uma maldição, este espírito não é de Deus (I Jõ 4: 1- 3). Como pode alguém que tem conhecimento das profecias, da história de Israel, que conhece a Palavra de Deus, que participa do altar, dizer que Jesus Cristo não é Deus, que Jesus Cristo não vem de Deus, que Jesus Cristo é um engano, é uma maldição? (II Ts 2:7-12; I Jo 4:6).

Quem tem este entendimento e fala desta maneira não fala pelo Espírito Santo, mas sim por demônios (Mc 3: 20-30; I Jo. 4:1-3). Você pode me perguntar: como eu vou saber que alguém que está falando por demônios? Pelo Espírito Santo esta pessoa não está falando, sabe por quê? (Jo. 14: 26; Jo. 15: 26-27; Jo. 16:7-14; Atos 1:8).  O apóstolo Paulo revela que ninguém pode dizer- Jesus é o Senhor - se não for pelo Espírito Santo.

A obra do Espírito Santo no crente é levá-lo a testificar, testemunhar, exaltar e engrandecer o nome de Jesus. O Espírito Santo e a igreja (Ap 22:17; Is 12:1-3; Is 55:1-3), juntos, arrebatam multidões para Cristo (Ap 19:1-9; Ap 5:1-10). É esta multidão que, movida pelo Espírito Santo, vem declarar que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Rm 10:4-10; Fp 2:9-11; Cl 1: 15-20; Rm 11:33-36).

ICORÍNTIOS 12: 4Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

Há diversidade de Dons, mas o Espírito é o mesmo, ou seja, os Dons não são iguais, são diferentes uns dos outros, mas o Espírito é o mesmo. O Espírito Santo é um só, não há vários Espíritos Santos. O Espírito Santo é Deus onipresente, está em todos os lugares ao mesmo tempo (Sl 139:7-18). O Espírito Santo que está em mim, me ensina e revela a palavra é o mesmo que está agora em você, lhe ensinando (Gn 1: 1- 4; Is 48: 17; Jo 14: 26).

ICORÍNTIOS 12: 5E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Porque o apóstolo Paulo não fala aqui que: “há diversidade de ministérios, mas o Espírito é o mesmo”, mas fala: “o Senhor é o mesmo”? Porque os Dons Espirituais vêm por distribuição e manifestação sobrenatural do Espírito Santo (I Co 12:7). Já os dons ministeriais são diferentes. Os dons ministeriais não estão relacionados com as manifestações sobrenaturais do Espírito Santo. Como assim irmão? Explique-me. Os dons ministeriais vêm por distribuição do Senhor Jesus Cristo - unção (Ef 4:4-16; I Sm 10:1 e 6-7). Os Dons ministeriais estão relacionados com a autorização de Jesus Cristo - chamado (Jo 15:1-27). Homens chamados para que façam a Sua obra, independentemente dos dons espirituais que eles venham ter (Gl 1: 10-12; Atos 9:1-18; Atos 13:1-3; I Co 3:5). Apóstolos são aqueles chamados para missões e colocar o fundamento (I Co 3: 10; Ef 2: 20; Mt 10:1-8; Atos 13:1-3). Fundamento é a base doutrinária dos ensinamentos de Cristo (Hb 6:1-2; Mc 16: 15-18; Mt 28:18-20). Profetas: profetas da Palavra - pregadores da palavra genuína (Co 3: 10-16; Ec 12:10-11; II Sm 23:2; Ez 3: 1- 4).

Obs. Profeta aqui não está relacionado com os profetas do Velho Testamento, pois o ministério profético do Velho Testamento se encerrou junto com a lei (Mt 11:13). E também não está relacionado com dom de profecia mencionado pelo apóstolo Paulo (I Co 12: 10; I Co 14:1-33; Atos 21:1-9). Evangelistas: chamados para pregar Cristo, pregador exclusivo dos evangelhos II Tm 4:1-5; I Tm 4: 6-14; Atos 21:1-8; Atos 8: 1- 8 e 26 - 40). Pastores: chamados para cuidar das ovelhas e do rebanho (Jo. 21: 15-17; Mt 16:13-19; Jr 3:15). Doutores: chamados para ser mestre, trabalhar na área de ensino (Hb 5: 12; I Tm 3:1-2; Dn 12:3; Ec 12: 10-14).

O Espírito Santo é quem está na direção do trabalho (Atos 15:6-28; Ap 22:17). O Espírito Santo é quem faz a separação e escolhe aqueles que irão receber os ministérios (Jo 15: 15-16; Atos 9:1-20; Atos 13:1-4; II Co 3:5; Gl 1:8-12; I Tm 4:6-14; II Tm 4:1-5). Você vai encontrar em sua caminhada pessoas com dons espirituais sem nenhum dom ministerial, e também vai encontrar pessoas com dons ministeriais com poucos ou sem nenhum dom espiritual. Você pode perguntar: existem pessoas que ocupam ministério na igreja e não tenham nenhum dom espiritual? Sim; muitos são separados e ungidos sem ter nenhum dom espiritual. Você pode continuar perguntando: Como pode alguém dirigir a obra de Deus sem dons espirituais? Simples, os dons ministeriais capacitam o homem para ministrar, administrar e dirigir a obra de Deus (I Co 3:5; I Sm 10:1-7), já os dons espirituais capacitam o homem para testemunhar Cristo (Atos 1:8; Rm 15:15-19; I Co 2:1-5).

O fato de o homem não possuir dons espirituais não significa que ele não esteja apto para estar na frente da obra de Deus; o importante é ter o chamado para liderar (Jo. 15: 15-16; Ef 4: 1), ser fiel (Sl 101: 6; Lc 12: 42-44), ser temente a Deus (Pv 9: 10; Pv 15: 16-33), ter uma profunda comunhão com o Espírito Santo (Jo. 4: 23-24; Atos 15: 28), uma vida exemplar diante de Deus e da sociedade (I Tm 3: 1-13; I Tm 5: 17-25; II Tm 2: 14-25). Os dons espirituais para aquele que está na frente da obra é uma questão de tempo, depende só dele (Mt 25: 14-29; Jr 29: 11-13; Lc 11: 5-13; Lc 12: 42-44; I Co 15: 58). A igreja precisa de membros com dons ministeriais e outros com dons espirituais. Os dons espirituais são para a utilidade da igreja (I Co 12: 7). Portanto, qualquer irmão crente que possua dons espirituais está apto para auxiliar a igreja em suas necessidades. Deixando bem claro, somente quando for requisitado por aquele que está na frente da igreja (Lc 14: 7-11; I Co 1: 1-7; I Co 14: 40-33; Zc 4: 6).

Lembre-se, a igreja é o corpo de Cristo, os crentes de banco e os crentes que ocupam ministérios são apenas membros deste corpo, e cada membro tem a sua utilidade (I Co 12: 12-27). O importante é aquele que está na frente da obra saber, entender e reconhecer, que na igreja de Deus existe uma autoridade maior que a dele (I Co 11: 3; Ef 5: 23; Cl 1: 15-19). E esta autoridade usa quem Ele quer (Nm 22: 1-32; Is 43: 13; Is 45: 5-7)

ICORÍNTIOS 12: 6 – E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera em tudo em todos.

O apóstolo Paulo continua: “Há diversidade de operações, mas o mesmo Deus que opera tudo, em todos”. Ou seja, independente do crente ter recebido dons ministeriais ou espirituais quem está operando é Deus (Fp 2: 13). Deus está no controle. Você pode perguntar: Alguém pode receber dons ministeriais e dons espirituais? Sim, é o mais provável que aconteça. A maioria dos apóstolos possuía os dons espirituais e ministeriais. Observe: O apóstolo Paulo era apóstolo, evangelista e doutor, que são dons ministeriais, mas também tinha dons espirituais: discernimento de espírito (Atos 16:9-18), milagres (Atos 20:1-11), sabedoria e ciência (I Co 2:1-5; Cl 2:1-3).

ICORÍNTIOS 12: 7A manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.

A manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Não sou eu que estou dizendo, é a Palavra. Os dons espirituais não são brincadeira. Eles não são para as pessoas ficarem falando, dialogando, brincando com os demônios. Os dons espirituais não são para as pessoas ficarem derrubando os crentes na igreja através de sopro, arremesso de paletó e outros prodígios de mentira, muito menos para ficarem distribuindo dentes de ouro ou outras coisas parecidas, nem para satisfazer o ego de muitos líderes e pregadores (Gl 6:7-8; Jó 4:7-8; Is 28: 14-15).

Os dons espirituais são para a utilidade da igreja e para a necessidade da obra, é para atender a necessidade do povo de Deus. Os dons espirituais têm e devem passar pelo crivo da Palavra de Deus (Is 8: 20). É dever de o crente conferir na Palavra de Deus se as manifestações espirituais que estão sendo realizada nas igrejas estão de acordo com o que ensina a Palavra (Sl 119: 11 e 105). Os crentes devem verificar na Palavra de Deus se os sinais espirituais que estão sendo manifestados nas igrejas também foram manifestados por Jesus, pelos apóstolos e discípulos ou, se tem a mesma utilidade que os sinais realizados por eles tiveram. Um povo sábio vê, analisa e julga, segundo a Palavra de Deus (Atos 17: 9-11; Dt 29: 29; Jo 12: 48; Jo 7: 16-17; Jo 14: 26).

Não devemos dar lugar ao diabo (Ef 4: 27). Ele conhece o homem desde o começo e sabe da sua ignorância a respeito das coisas de Deus (Gn 3:1-7; Hb 12: 16; Gn 25:1-34). Ele é perito em imitar e realizar sinais e prodígios de mentiras (IITs 2:9). Ele é o pai da mentira (Jo 8: 44; Ex: cap. 7-8 e 9). Imitar ele é capaz, mas não é capaz de passar pelo crivo da Palavra de Deus (Jo 1:1-3; Ap 19:11-13). Bem que ele tentou, mas foi reprovado (Lc 4:1-13; Mt 16:20-23; Atos 16:9-18). Dons espirituais e ministeriais, que não estão na Bíblia, desconfiem deles. Existe espírito de erro em nosso meio (IITs 2:9-12; I Jo 4:6).

Não era da vontade e desejo do apóstolo Paulo que a igreja de Corinto fosse ignorante a respeito dos dons espirituais (I Co 12:1). Não é desejo de Deus que a igreja atual seja ignorante a respeito dos dons espirituais. A ignorância mata, destrói, impede o crescimento (Atos 3:1-17; Ef 4: 17-18). A ignorância a respeito dos dons espirituais abre brechas que permite a entrada do espírito do erro (I Jo 4:6; Dt 32:1-6).
Como podemos reconhecer o espírito do erro? Através dos sinais que ele faz, sinais e prodígios de mentira (IITs 2:9-12). O que são sinais e prodígios de mentiras? São sinais que não tem utilidade nenhuma para a igreja, que não servem para a edificação da igreja e do crente. Os sinais e prodígios de mentiras não servem para nada, a não ser mexer com as emoções do crente e atrair curiosos (I Tm 4:1; Mt 24:24-25; Mt 24:4).

Os dons são divididos por categoria: temos os dons naturais, os espirituais e os dons ministeriais. Os dons naturais são aqueles que vêm pela natureza humana, ou seja, o homem já nasce com eles. Ex. cantores, músicos, artistas, zeladores e outros. Os dons espirituais são manifestações sobrenaturais (I Co 12:1-11); já os dons ministeriais são os ministérios que foram repartidos entre os discípulos (Ef 4:1-16; Jõ 15: 15-16), e distribuídos para todos quanto o Senhor chamar (Jo 14: 12; Atos 2: 37-39). Jesus Cristo foi o único homem, nascido de mulher, a ter todos os dons espirituais e ministeriais. Jesus Cristo Homem (I Tm 2:5) foi o único homem nascido de mulher a receber a plenitude do Espírito Santo (Jo 3: 26-34; Cl 1:15-19).

I CORÍNTIOS 12: 8A um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

Os dons na verdade são os talentos distribuídos por Deus ao seu povo. Os homens recebem de Deus, quando nascem, dons naturais que se desenvolvem durante a vida. E estes dons, quando o homem se converte é utilizados no trabalho da igreja e na obra de Deus (Ex 31:1-11). Este mesmo homem também pode receber dons espirituais e dons ministeriais e ser realmente um crente talentoso (Mt 25:14-30).

Aqui o apóstolo Paulo começa classificando os dons. Vejam o que ele diz: “A um, pelo Espírito, a palavra de sabedoria, e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência”. Paulo classifica os dons, iniciando por aqueles que são mais importantes na área de relacionamento. A maior obra do Espírito Santo esta no relacionamento. Como assim? Como o homem vai se relacionar com Deus sem o Espírito Santo? (Rm 8: 18- 27; Jo. 14: 26; Jo. 16: 7- 15). Como a igreja vai se relacionar com os necessitados, com os oprimidos com as ovelhas perdidas que estão lá no mundo? (Ap 22: 17; Atos 10: 1- 47; I Co 12: 7); Para se ter um bom relacionamento é preciso ter sabedoria e conhecimento. Observamos que Paulo fala que a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria. Não há como comprar está sabedoria (Atos 8: 14-20). Está sabedoria; ela vem do alto (Tg 3: 17; Nm 27: 18- 23; Dt 34: 9). Está sabedoria age no mais íntimo do homem - no espírito (Dn 5: 14). Está sabedoria é diferente da sabedoria do mundo, pois ela traz revelações, interpretações, desvenda mistérios e não deixa ninguém sem resposta (IRS 3:1-28; Dn 5:1-30; Dn 4:1-36). Ela não se aprende não se adquire lendo livros, frequentando cursos ou faculdades teológicas, pois ela só é alcançada buscando, pedindo (IRs 3:1-12; Tg 1:5; Jr 29: 11-13; Lc 11:5-13).

Seguindo a mesma linha de ensino do apóstolo Paulo: “a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência”. Também é de graça; não precisa pagar comprando livros ou pagando cursos ou faculdades; o caminho é o mesmo (Jr 3: 15; Lc 11:5-13; Jr 33:3; Dn 2:21-22).

A ciência aqui mencionada pelo apóstolo não é a ciência do mundo, dos poderosos que se aniquilam (I Co 2:6). A ciência aqui é a oriunda de Deus. É o conhecimento vindo do alto, por revelação, conhecimento que só tem quem anda com Jesus, quem aprende com Jesus (Atos 4:1-13; Gl 1: 10-12). A ciência de Deus traz a luz, que nos faz entender a Sua palavra (Jo 8: 12; Cl 2: 1- 3; I Co 1: 24). A ciência que vem do alto faz o crente ter o conhecimento das coisas que estão ocultas atrás da letra (vida em espírito) (I Co 2: 9; Jo 6: 63; II Co 3:6).

Quem tem a ciência vinda do alto não precisa recorrer a livros, a cursos ou faculdades. Não necessita ser ensinado por ninguém (I Jo 2: 20-27). Ele aprende a desvendar os mistérios que estão na Palavra de Deus com o próprio Espírito de Deus (Jo 14: 26; Is 34: 16). A pessoa que tem a ciência vinda do alto, enxerga coisas na Palavra que aqueles que têm a ciência humana não conseguem enxergar (I Co 8: 1- 6; Rm 1: 18- 27; Jo 9:39; Rm 12:1-2; Pv 13:7).

O dom de sabedoria e da ciência é muito importante para a igreja, pois trazem luz e entendimento para o relacionamento do homem de Deus com Deus, do homem de Deus com a igreja e do homem de Deus com a sociedade. Tanto a sabedoria quanto a ciência de Deus você só alcança se Cristo viver em você (Cl 2:1-3; Jõ 14: 15-26; Gl 2: 20). Veja o apóstolo Paulo. Depois que ele conheceu a Jesus Cristo, ele conheceu a verdadeira sabedoria e a verdadeira ciência (I Co 1: 18-24; I Co 2:1-5; Cl 1:1-3). O apóstolo Paulo, após receber a verdadeira sabedoria e a verdadeira ciência, viu que não tinha mais necessidade das tradições e do conhecimento antigo (Fp 3:1-11; Gl 1:6-16; II Co 5: 17).

ICORÍNTIOS 12: 9 a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, dons de curar;

Aqui o Apóstolo Paulo classifica os dons conforme a importância de benefício para os que são chamados para a salvação (Ap 22: 17; Is 12: 1-3; Is 55: 1-3). Dons de poder: fé e dons de curar. Embora a operação de milagres esteja entre os dons relacionados no versículo seguinte, está entre os dons de poder que beneficia o povo crente e também o não-crente (Atos 8: 1-8; Rm 15: 18-19; Atos 14:1-17). Estes dons têm como objetivo o povo humilde, o crente de banco, o frequentador dos cultos, todos os necessitados em geral (Mt 14:14-21; Mt 11:25-28).

Fé: o dom da fé não é a fé que opera para a salvação (Rm 5:1; Hb 11:6), mas sim a fé daqueles que estão na frente da obra, daqueles que estão lá para mudar, através da sua fé, a vida daqueles que estão lá só para receber as bênçãos (Mt 17:14-21; Atos 3: 1- 16). São os despenseiros de Deus (I Co 4:1). Esta fé leva os homens de Deus a permanecerem em jejum e oração por muitos dias, até Deus se mover e resolver os problemas dos crentes e da igreja (Mt 17:14-20; Lc 18:1-8). Veja os capítulos 4, 5 e 6 de Ester. Está fé é a fé que faz o impossível se tornar possível (Lc 17:5- 6; I Co 13:2).

Seguindo o mesmo raciocínio vemos que o Apóstolo fala do dom de curar. Para quem este dom é importante? Para aqueles que chegam à igreja, doentes, enfermos, precisando de cura; é nesta hora que aparece àqueles obreiros que oram com imposição de mãos e, o crente ou o não crente que está enfermo na igreja recebe a cura e Deus é glorificado (Tg 5: 14-15). Quem tem este dom, até estando distante do enfermo, ele ora e o enfermo é curado (Atos 5: 12-15; Atos 19:1-12).

ICORÍNTIOS 12: 10 a outro, a operação de milagres; a outro, profecia; a outro discernimento de espíritos; a outro, variedades de línguas, e a outro, interpretação de línguas.

O dom de operação de milagre se encaixa nos dons de poder que são benefícios para a vida do povo de Deus e para toda Humanidade. O dom de operação de milagres serve de benefício para o povo crente e também o não crente, para todos necessitados em geral. Onde os milagres estão presentes a igreja cresce, o trabalho é divulgado, há o interesse da mídia. Paralíticos andam surdos ouvem cegos enxergam mudos falam mortos são ressuscitados, ou seja, é mais um dom que é extremamente útil para a igreja (Atos 8:1-8; Atos 19: 11-12; Atos 20:7-12).

Os sinais são de extrema necessidade para a igreja (I Co 12:7; Mt 4:16; Mc 16:15-18). Você pode perguntar: o que são sinais e prodígios? Sinais são as manifestações do poder sobrenatural do Espírito Santo; prodígio é o acontecimento sobrenatural que o identifica (Mc 16: 15-18; Rm 15:18-19; Atos 8:6-7).

Os sinais e prodígios são para a utilidade da igreja e para a glória de Deus (Rm 11: 33- 36), por isso qualquer sinal de prodígio que não tenha utilidade para a igreja, a não ser atrair curiosos e satisfazer o ego de líderes e pregadores, não veja como benção; é espírito de erro (IITs 2:7-12; Ap 16:13-15; I Jo 4:6).
Já aqui os dons são de revelação: profecia, discernimento de espírito, variedade de línguas e interpretação de línguas. Estes dons são de extrema necessidade na igreja e de muitas utilidades no momento do culto. Estes dons não são específicos para aqueles que ocupam ministérios, mas sim para toda a igreja, para todos os crentes, independente se tem ministério ou não. Estes dons são úteis para a realização e organização do culto e está presente vida dos que ocupam os púlpitos e nos crentes de bancos (Jl 2: 28-29; Atos 2:1-18).

Profecia - qualquer crente pode receber o dom de profecia. É bom o crente entender que o dom de profecia não é o ministério de profeta (Ef 4:7-11). A profecia é um dom de revelação (Atos 21:1-9). É útil porque revela mistérios, traz à luz o que está oculto e escondido (Dn 2: 22), e edifica a igreja (I Co 14:3-4). Faz com que os que estão presentes e tiverem á vida revelada dizerem: verdadeiramente esta é a casa de Deus. E Ele certamente está neste lugar (Gn 28: 16-17; I Co 14: 21-25).

Discernimento de espírito, a meu ver, é um dom dos mais importantes da igreja. Este é o único dom que é capaz de revelar a presença de Satanás e seus demônios na igreja. Satanás é perito em imitar e enganar. Ele pode se misturar no meio dos crentes e profetizar (Mt 16:20-23); criar rebeliões e traições (Jo 13:21-27); tudo com o objetivo de ocupar cargos e ministérios (II Co 11:11-15). Ele se infiltra no meio dos crentes para, através dos elogios, colocarem a soberba no coração do homem de Deus e depois derrubá-lo (Atos 16:9-18). Ele está presente na igreja usando todos os meios para derrubar o povo de Deus (Lc 4:1-13; Ef 4: 27; I Pd 5:8). Agora, veja você porque o dom de discernimento de espírito é necessário na igreja (Ef 4:27; I Pd 5:8). Diante de tudo isso eu imploro - povo de Deus, busque o dom de discernimento de espírito (Lc 11:5-13; Jr 33:3; Jr 29: 11-13). A igreja que tem o dom de discernimento de espírito tem bem menos problemas do que as igrejas que não tem (II Co 10:3-4; Ef 6: 10-12; Tg 4:7).

Variedade de línguas - outro dom de revelação muito importante para a igreja. O dom de variedade de línguas não são as línguas estranhas falada na igreja (I Co 14:1-15). A língua estranha faladas na igreja, nos cultos, são os sinais do qual Jesus Cristo falou (Mc 16: 17). O dom de variedade de línguas aparece no derramamento do Espírito Santo (Atos 2:1-12). Observamos que a variedade de línguas é um dom para edificação da igreja; é um dom que os homens, independente da nação que ele seja, ele vai ouvira palavra pregada (Rm 10: 17), e vai entender na sua língua natal (Atos 2:1-8). Já a língua estranha, falada na igreja, serve para a edificação do crente e não da igreja (I Co 14:1-4). Esta língua estranha, falada na igreja, ninguém entende, e, em espírito, fala em mistérios; somente Deus entende (I Co 14:2). Veja nosso comentário em: ATOS DOS APÓSTOLOS- A 1ª IGREJA, capítulo 2.

Interpretação de línguas; este sim é o dom que veio para esclarecer e interpretar as línguas faladas na igreja. Este dom traduz aquilo que está sendo falado em línguas estranhas dentro da igreja. Você pode perguntar: por que a necessidade deste dom se a língua estranha falada na igreja Deus entende? Para evitar as atuações de demônios dentro da igreja, pois estes gostam de imitar e trazer confusão no meio do povo de Deus. Alguém pode estar falando em línguas estranhas movido por demônios dizendo que Jesus é uma maldição. Parece que era isto o que estava acontecendo aqui na igreja de Corinto (I Co 12:3). A interpretação das línguas serve para revelar o que está sendo falado em línguas estranhas na igreja (I Co 14: 12-13), e o discernimento de espírito é que revela quem está falando (Mt 10:26; Dn 2:22; Sl 139:6-7; Mt 16:20-23; Atos 16:9-18).

ICORÍNTIOS 12: 11Mas um só é o mesmo Espírito que opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.

Sejam dons espirituais, ministeriais, seja sabedoria, ciência, fé, cura, milagres, profecias, discernimento de espírito, variedade de línguas ou interpretação de línguas; mas quem opera é um, quem distribui os dons é um só. O mesmo que opera, é o mesmo que distribui particularmente a cada um como Ele quer. Vamos entender bem isso: Os dons espirituais e ministeriais são distribuídos em particular como Ele quer (Is 43: 13; Is 45:5-7). Eu posso orar a Deus para que ele, através de Seu Espírito Santo, venha a dar um dom espiritual ou ministerial para determinado irmão da minha igreja. Mas eu tenho que entender que não é o que eu quero o que eu acho ou, que eu penso (Rm 9: 16; Dn 4: 17; Mt 26:39) é o que Deus quer; o que Deus pensa e o que Deus acha. É ele, o Espírito Santo, é quem vai distribuir os dons conforme Ele quer, conforme a necessidade da igreja e da obra, para aquilo que for útil, e para quem Ele quiser e isto nós não podemos interferi. O comando é do Espírito Santo (Atos 15: 9-28; 1: 1- 4; II Co 3:1-8). É um particular entre Deus e o crente, entre Deus e a igreja (Fp 2: 13; Is 43: 13; Rm 8: 28).

Qual entendimento, sabedoria e conhecimento para ir buscar e ensinar os perdidos? (Pv 11:30; Lc 14:15-23; Mc 16:15; Ap 22:17). Fé, dons de curar, operação de milagres, para receber e abençoar os perdidos (Is 55:1-4; Is 12:1-6; Is 53:1-5). Profecias, discernimento de espírito, variedade de línguas e interpretação de línguas, para organizar o culto e trazer revelação para o perdido, e fazer o perdido sair da igreja dizendo verdadeiramente este é um povo que tem sabedoria e conhecimento e Deus está neste lugar (Gn 28: 10-17; I Co 14: 21-25). Você pode perguntar: tudo é para o perdido? (Mt 18:11), e nós, que já aceitamos, não recebemos nada?(Lc 15: 11-31; Jo 13: 10; Mt 6:33). Os sinais são de extrema necessidade para a igreja (I Co 12:7; Mt 4:16; Mc 16:15-18).

Um só corpo, muitos membros

I CORÍNTIOS 12: 12– Assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros sendo muitos, formam um só corpo, assim é Cristo também.

Aqui o apóstolo Paulo está usando como alegoria o corpo humano. O corpo é um só, mas com muitos membros. Não tem segredo e nem mistério, basta você olhar para o seu corpo e você vai ver o que você é. O corpo é composto também de membros, que lhe dão a forma que é. Assim é Cristo. Jesus Cristo, o homem, também era um corpo humano com todos os seus membros, cada um em seu devido lugar; mas o assunto aqui não é para estudarmos o corpo humano de Cristo, mas sim o corpo espiritual de Cristo, que permanece conosco todos os dias (Mt 28:18-20). Jesus Cristo morreu, ressuscitou e subiu ao céu (Atos 1:1-11). Está ao lado do Pai (Atos 7: 54-56). O seu corpo continua aqui. A igreja de Deus é o corpo de Cristo a continuação da sua obra. O corpo de Cristo continua aqui fazendo a sua obra. Este corpo, assim como o corpo humano, tem muitos membros. Eu sou um membro, você é um membro, nós todos somos membros deste Corpo (Jo 11: 45-52; I Co 12: 27).

ICORÍNTIOS 12: 13Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado de beber de um só Espírito.

Jesus Cristo durante a sua caminhada e a sua obra de salvação da Humanidade (Jo 3: 16), que durou três anos, andou na plenitude do Espírito (Jo 3: 26-34; Cl 1:15-19). Sem o Espírito Santo não havia como Jesus realizar esta obra (Lc 1: 26-35; Lc 3:21-22). Sem o Espírito Santo com certeza nenhum de nós estaríamos neste Caminho (Atos 1:8). Sem o Espírito Santo a igreja não existiria (Atos 2:1-47; Atos 22: 17; Atos 15:1-28). Sem o Espírito Santo os gentios jamais teriam recebido a Palavra (Atos 10:1-20; Ap 22: 17), e jamais seriam feitos herdeiros da promessa (Atos 2:37-39; Rm 8:11-17; Gl 3:14). O Espírito Santo atravessou fronteiras, quebrou barreiras culturais para que nós, gentios, fôssemos a continuação da igreja de Deus (Is 45:2-3; Rm 11:13-17).

O Espírito Santo que estava em Cristo, fazendo a obra, é um só; é o mesmo que nos colocou no caminho (Rm 10:4-13; Atos 16: 31); é o mesmo que fez com que a palavra chegasse até nós, os gentios (Atos 1:8; Atos 8:1-4). Quando aceitamos Jesus Cristo recebemos o Espírito Santo (Atos 2: 37-39; Ef 1:3-13). O Espírito Santo passa a fazer Sua morada em nós (Ef 2: 19-22; I Co 6:18-19; II Co 6:11-18), passa a nos ensinar (Jo 14:26; Is 48:17) e nos convence a passar pelo batismo que Jesus se batizou (Jo 16:7-14; Mt 3:13-17; Rm 6:1-4). Automaticamente passamos a fazer parte deste Corpo (Ef 4:1-6; Jo 3:1-5; Ef 2: 11-16; Ef 3:1-6). Batismo em um só Espírito, um só corpo e beber de um só espírito significam que nós recebemos o mesmo Espírito que estava em Jesus, pela fé (Gl 3:8-14). Passamos a fazer parte do corpo de Cristo pelo batismo de sua morte (Mc 10: 32-39; Rm 6:3-8; Rm 8: 10-11; I Co 11:23-25; Gl 3:13-14). Paulo fala: todos nós fomos batizados em um só Espírito e não apenas alguns. O batismo do Espírito Santo é o batismo da igreja, portanto, é o batismo do corpo e de todos os seus membros (Ez 39: 29; Atos 1:4-5; Atos 2:1-4). O Espírito Santo é o selo, a marca, a garantia que Jesus Cristo, pela sua morte, nos uniu em um só corpo (Ap 5:1-9; Ef 1:3-14; II Co 1:18-22; I Co 11:23-25; I Co 10:16-17) e em um só Espírito com Ele (I Co 6:15-17; Ef 4:1-6).

ICORÍNTIOS 12: 14 Ora, o corpo não é um só membro, mas muitos.

Ora, o corpo não é um só membro, mas muitos membros. Nós, crentes formamos um só corpo com Cristo, mas não somos o corpo universal, o nosso corpo é o corpo de Cristo no entendimento de que somos sua morada em Espírito e igreja viva de Deus (Ef 2: 11-22; Jo 14:15-23; I Co 6:15-20). O corpo de Cristo, a igreja de Deus, ensinada aqui pelo apóstolo Paulo, nos dá duas interpretações: a igreja local (congregação) Hb 10: 24 e 25; é a igreja universal de Deus (Hb 12: 22-23; Ap 22:17; Ap 5:1-9; Ap 19:9). A igreja universal de Deus não é a congregação local. Embora nós chamemos as congregações locais de igreja, elas não são o corpo de Cristo, elas não são a igreja universal de Deus, mas parte deste corpo. A igreja universal de Deus, que está praticamente em toda a Terra, ela sim é o corpo de Cristo (Jo 10: 14-16; Ap 5:1-9; Is 60:1-3; Rm 4: 13-17). Nós os crentes somos partes ou membros deste corpo (Rm 12:5; I Co 12: 27). Não se apegue em placas ou nomes      (I Co 1: 12-13; Jo 3: 29; Fp 2: 9- 11).

ICORÍNTIOS 12: 15Se o pé disser: porque não sou mão, não sou do corpo, não será por isso do corpo?

O pé faz parte do corpo, serve para andar, se locomover. O pé tem a sua utilidade, agora se o pé ficar murmurando porque queria se mão, como vai ficar o corpo sem o pé, quem vai aos becos e valados (Lc 14: 15-23). Quem vai atrás do perdido? (Mt 18:11). Quem vai cumprir o ide de Jesus? (Mc 16: 15; Is 6:8). Porque razão o pé desejaria ser mão? O pé tem que entender que o lugar que ocupa no corpo não importa; o que importa é fazer parte do corpo. Ele tem a sua utilidade e a mão tem a sua, e ambos fazem parte do mesmo corpo. O pé vai atrás do perdido, vai fazer visita, vai para os montes orar. A mão aplaude o Senhor, entrega folhetos, faz obra de construção civil na igreja, varre a igreja, passa à salva e entrega as ofertas (I Co 12: 18,25-27).

ICORÍNTIOS 12: 16E se a orelha disse: Porque não sou olho, não sou do corpo, não será por isso do corpo?

E se a orelha disser: porque não sou olho? Se a orelha começar a questionar o fato de ser orelha e não olho e ficar murmurando é complicado. É como se o vaso começasse a questionar o oleiro que o fez (Is 29: 16). A orelha – que tem o ouvido - serve para escutar (Mt 7:24-25; Ap 2:11). Aqui a orelha tem inveja do olho. Se eu fosse orelha eu não teria inveja do olho. Você pode perguntar: por quê? Simples; escutar é melhor do que enxergar. O olho passa por mais provas e tentações (Mt 6:22-23; Tg 1:14-15; I Jo 2:16; Mt 7:3-5). Ouvido é banco, e é para ouvir (Mt 7:24-27). O olho é púlpito e é para enxergar (Ec 1: 18; I Co 3: 10-17; Lc 12:42-48; Is 56:10-12).

ICORÍNTIOS 12: 17Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato?

Se todo corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? E se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato? Pelo que entendemos na igreja de Corinto, os irmãos não estavam contentes com as funções que eles vinham exercendo dentro da igreja. Ninguém estava contente com aquilo que vinham recebendo de Deus. Provavelmente os que cantavam queriam pregar, os que pregavam queriam fazer milagres, os que faziam milagres queriam profetizar, os que profetizavam queriam ensinar, os que ensinavam queriam curar os enfermos; os que tinham o dom de cura queriam interpretar línguas, e os que interpretavam línguas queriam ter o dom da fé. Desorganização bagunça. Se todos forem pregadores quem vai ser o ouvinte, quem vai se salvar pela pregação? (Rm 10: 17). Se todos forem cantores, onde estarão os pregadores? (Rm 10: 15). Se a igreja for só oração e milagres, onde estará o ensino à pregação, o louvor? Se a igreja for só profecia, onde estará a pregação, o louvor e os milagres? Se todos querem ensinar, quem vai profetizar louvar, realizar os milagres? (Dt 32:1-6; I Co 14: 20; I Co 13:1-13). Não é assim que funciona em nosso meio?

Ninguém está contente com o que recebe de Deus. Sempre querendo algo diferente, sempre querendo aquilo que é dos outros, por isto vemos tanta desordem nas igrejas e nos cultos (I Co 14: 40-33).
Enquanto muitos não querem nada na igreja, outros querem demais. Querem até aquilo que não é para eles. Quantos que não estão contentes por serem um simples diácono ou um simples obreiro? Querem estar na frente dirigindo, pregando e ensinando (Rm 12: 15-16; Lc 12: 41-48). É louvável quem pensa assim, mas o diácono, o obreiro, tem que entender que qualquer trabalho que é feito na igreja tem a mesma importância. A parte do corpo que você ocupa não importa, o que importa é que você faz parte do corpo (I Tm 3:1-12; I Tm 5: 17-25; II Tm 2:14-25).

ICORÍNTIOS 12: 18Mas Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.

Os membros do corpo foram colocados por Deus como ele quis; todos têm a sua importância e a sua utilidade. Os pés, as mãos, os olhos, os ouvidos, enfim o corpo precisa de todos eles; eles fazem parte do corpo e cada um tem a sua importância e utilidade. Deus é o criador do corpo e de seus membros. Ele distribuiu como quis, agora não cabe ao membro do corpo ficar murmurando, porque o fez deste jeito ou porque o colocou nesta ou naquela parte do corpo. O membro não diz que tipo de membro quer ser ou que parte do corpo quer ocupar (Is 29: 16; Jr 18:1-6; Rm 9: 19-21; Is 64:8).

ICORÍNTIOS 12: 19 – E, se todos fosse um só membro, onde estaria o corpo?

Vocês já imaginaram se o corpo fosse um só membro? Imagine se o corpo inteiro fosse uma mão! Seria uma aberração. Assim seria uma igreja se ela fosse só pastor. Se todos os membros fossem pastores não haveria o rebanho, não haveria ovelhas, e não havendo ovelhas não haveria Jesus (Mt 15:21-24; Mt 18:11; Jõ 10:7-16; Is 53:1-6; Ez 34:31; Hb 13:20; I Pd 5: 1- 4). Não havendo Jesus não haveria o corpo (Cl 1: 15-18). Você já imaginou se todos os membros só tivessem o dom da ciência? Á quem iriam ensinar; quem teria o interesse em aprender; quem iria curar os enfermos; quem iria realizar os milagres; quem iria discernir os espíritos? A ciência não anda só, ela precisa da sabedoria (Pv 7:1-4; Pv 9:10). A ciência sem a sabedoria incha, engorda o ego, cria soberba (Lc 11: 52; I Co 8:1). Ninguém anda só (Ec 4: 9; Mc 10: 7 e 8), o membro precisa de outro membro (Ec 4: 10- 12), os membros precisam do corpo e vice-versa (Rm 12:1-18; I Co 12:21-31; I Co 13:1-13).

ICORÍNTIOS 12: 20Pois há muitos membros, mas um só corpo.

O corpo tem muitos membros, mas o corpo é um só. O corpo não vai funcionar se os membros não estiveram cada um no seu devido lugar. Ele precisa dos membros para funcionar e os membros precisam entender isso. Os membros precisam entender a sua importância para o corpo, independente do lugar que ocupem no corpo. Todos são importantes na mesma medida. Se você, membro, está querendo deixar o corpo, não faça isso (Is 49: 15-16). Membro fora do corpo cria bicho, apodrece e morre (Lc 15: 11-17; Hb 10: 24-31; Ez 18: 31-32).

ICORÍNTIOS 12: 21 e 22 O olho não pode dizer à mão: não tenho necessidade de ti! Nem a cabeça aos pés: não tenho necessidade de vós! Antes, os membros do corpo, que parecem ser mais fracos, são necessários.

Vocês já imaginaram se o olho dissesse à mão: não tenho necessidade de ti! E a cabeça dissesse aos pés: não tenho necessidade de ti! Você pode imaginar um corpo com os olhos, mas sem as mãos; os olhos podem fazer a função das mãos? Um corpo com a cabeça no lugar, mas sem os pés, a cabeça pode fazer as funções dos pés? Os olhos precisam das mãos, a cabeça precisa dos pés. Os membros são importantes um para o outro, os membros precisam um do outro. O cérebro é o membro do corpo mais forte; ele comanda o corpo. Agora pergunte a ele se ele não necessita de um dedo ou de uma orelha? Cada fio de cabelo, cada unha do pé tem a sua importância e seu valor. Antes, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários, ou seja, aquele que parece que não vai fazer falta; vai fazer falta sim. Aquela que é pobre, que talvez não tenha com que contribuir na igreja, que para os mercenários e interesseiros não tem importância nenhuma, é importante sim, todos são importantes. Aquele que ora, canta, jejua, que prega, que ensina, evangeliza, que faz visita, que não perde um culto, aquele que varre que fica na porta, enfim, todos os membros do corpo são importantes (Rm9: 22-24; Mc 12: 41-44; Ed 10:4; I Co 15: 58).

ICORÍNTIOS 12: 23- e os que nos parecem menos honrosos no corpo, a esses nós honramos muito mais. E aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.

Qual o membro do corpo humano que o homem considera o mais importante? Porventura, não é o qual ninguém gosta de falar dele? Não é aquele que é menos digno e decente? Este é o que o homem valoriza e honra mais. O que aprendemos? Que aqueles que aos olhos humanos deveriam ser os mais desprezados são os quais nós devemos dar mais valor e honra. Por isso, meu irmão ou minha irmã, ainda que você não seja honrado pelo trabalho que você faz na igreja, ainda que para os outros membros o que você faz não tem utilidade e nem é digno de honra saiba de uma coisa, o teu trabalho, ainda que ninguém veja, ainda que ninguém reconheça e valorize, tem muito valor, tem muita importância no corpo de Cristo (I Co 15: 58; Ap 3:7-8; Ed 10:4; Pv 13:7; Is 49: 15 e 16).

ICORÍNTIOS 12: 24 e 25- porque os que em nós são mais nobres não tem necessidade disso. Mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela, para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros iguais cuidado uns dos outros.

Veja o que o apóstolo Paulo fala: os que são mais nobres não têm necessidade disso. Porque em nosso corpo honramos os que são menos nobres? Porque o apóstolo Paulo diz que os que são mais nobres não necessitam de tanta honra? Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros iguais cuidando uns dos outros. Isto para que cada membro saiba a importância que o outro tem.

O corpo de Cristo, a igreja de Deus também funciona desta maneira, ou deveria funcionar? Aqueles que nós mais honramos talvez não haja tanta necessidade, mas aqueles que são os desprezados são os que deveriam ser mais honrados. Por quê? Para que não haja divisão no corpo, para que não haja separação entre a elite dos púlpitos e os humildes que ocupam os bancos (I Co 6:4-5; Pv 11:14; Pv 13:7).
Quem são os que dividem o corpo? Quem são os que criam rebeliões, dissensões, que dividem as igrejas e criam as doutrinas heréticas? Por acaso não são os que nós consideramos mais importantes e honramos mais? Se todos os membros do corpo tivessem a mesma importância e o mesmo cuidado uns com os outros, independentemente da posição ou do cargo que ocupam no corpo, provavelmente não teríamos tantas rebeliões e igrejas divididas (Pv 11:14; I Co 6:1-4; I Co 1:26-29).

ICORÍNTIOS 12: 26De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.

Veja o que ele diz: se um membro padece, todos os outros membros padecem com ele. Aqui não existe nobre e nem humilde; todos necessitam um do outro. Aquele que ocupa posição de destaque necessita também daquele que não ocupa posição de destaque. Se um membro sofre, todos os outros membros, nobre ou não, sofrem da mesma maneira. Se um membro menos nobre sofre, todos os outros membros, nobres ou não, vão sofrer da mesma maneira, ou seja, na igreja de Deus, no corpo de Cristo, todos os membros, nobres ou não, têm a sua importância e seu valor. Por que muitas igrejas fecharam as portas? Porque só valorizaram os membros mais nobres e esqueceram os menos nobres. O que aconteceu? Todos os membros sofreram nobres ou não, de igual modo. Se estas igrejas, que hoje estão de portas fechadas, tivessem na liderança pessoas sábias, com conhecimento, que honrasse todos os seus membros de igual modo, hoje elas estariam com suas portas abertas. Veja o comportamento dos nobres da igreja no seu início, daqueles que ocupavam púlpitos em relação aos humildes membros de banco (Atos 6:1-7; Atos 15:1-28; Pv 11:14). Temos muito que aprender com a primeira igreja (Ap 2:4; Jr 6:16; Is 30:21).

A igreja não é formada só por membros nobres; os humildes, membros de banco que não têm ministérios, estes são os que deveriam ser mais honrados (I Co 6:1-4; Sl 113; Pv 13:7), afinal são eles, os anônimos quem sustentam os ministérios com seus dízimos e suas ofertas voluntárias. São eles os motivos da alegria na casa do pastor. Alegria por quê? Você já viu alguém trabalhar e voltar para casa sem salário e ainda fazer a alegria do lar?São os membros mais humildes que pagam o salário do pastor (Mc 12: 41- 44; I Tm 5:1 7-18; I Co 9: 13-14). Agora se o membro mais nobre (pastor) não se preocupa com os membros que não são nobres, a igreja vai ficar vazia, o membro nobre (pastor) e outros membros que não são nobres, e suas famílias, vão sofrer. Vamos ver no sentido contrário. Se os membros que não são nobres não se preocuparem com o membro nobre (pastor), não ofertando ou doando seus dízimos, como ficaria o membro nobre? Sofrendo. Quando um membro sofre, todos os membros sofrem também (Mc 14: 27). Portanto, os membros nobres precisam tanto dos que não são nobres, quanto os não nobres precisam dos membros nobres. Ambos precisam um do outro, senão todo o corpo sofre (I Co 12: 21; Sl 133; Atos 4: 32-37).

ICORÍNTIOS 12: 27Ora, vós sois o corpo de Cristo, e individualmente, membros desse corpo.

Cada um de nós somos membros do corpo de Cristo, individualmente. Paulo está dizendo à igreja de Corinto: vós sois o corpo de Cristo e individualmente cada um de nós membro deste corpo. No corpo humano os membros são ligados um ao outro. Cada membro depende do andamento do outro. Se um membro estiver com problema, todos os outros vão sentir. O corpo todo vai sofrer as influências deste membro que está com problemas. Na igreja de Deus todos os membros são importantes. Quando um sofre, todos sofrem e o corpo sente. O membro que não quer ver o corpo sofrendo deve fazer duas coisas: primeiro: cuidar de si, pois se ele sofrer o corpo todo vai sofrer. Segundo: cuidar dos outros membros, pois se outro membro vier a sofrer, ele e o restante do corpo irão sofrer também. Por isto o apóstolo Paulo aponta para a igreja um melhor caminho (I Co 12: 31; I Co 13: 1- 13; Rm 13:8).

ICORÍNTIOS 12: 28A uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, com dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

Observe o que o apóstolo Paulo diz primeiramente: Deus colocou na igreja apóstolo, ou seja, apóstolo é o top dos dons ministeriais. Apóstolo foi um dos ministérios entregue por Jesus aos seus discípulos durante os seus três anos de caminhada aqui na Terra (Mt 10:1-8; Lc 19:12-13). Provavelmente na igreja de Corinto o líder não era pastor, mas sim apóstolo (II Co 11:1-13). O apóstolo Paulo classifica os dons que estavam presentes na igreja de Corinto iniciando e mostrando a importância dos dons ministeriais (Ef 4:1-16).

O apóstolo Paulo inicia dando a importância de ser apóstolo, depois profeta, mestre e só depois ele classifica os dons espirituais: milagres, dons de cura, variedades de línguas; e os dons naturais: socorro e governo. A causa desta bagunça na igreja de Corinto era a falta de entendimento dos seus membros (Os 4:6). Provavelmente membros que tinham dons espirituais não estavam respeitando àqueles que tinham dons ministeriais, talvez por terem dons espirituais alguns estivessem se achando os mais importantes da igreja.

Aqui ele menciona socorro. Socorro e governo não estão relacionados com dons ministeriais nem espirituais, mas sim com dons naturais. Socorro: pessoas que tem este dom já nascem com ele, e durante a sua vida eles vão desenvolver um desejo de ajudar e socorrer os necessitados. O samaritano não era crente, mas estava pronto para socorrer (Lc 10: 25- 37). Governo: são pessoas que já nascem com este dom e, durante a caminhada, eles vão desenvolver um espírito de liderança na igreja, na política e na sociedade (Ex 33:1-11; Dt 31: 23; Dt 34:1-9).   

ICORÍNTIOS 12: 29,30São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? São todos operadores de milagres? Têm todos os dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?

Aqui é uma repreensão do apóstolo: são todos apóstolos? Profetas? Mestres? Operadores de milagres? Se todos os membros fossem apóstolos onde estariam os profetas? Se todos fossem profetas onde estariam os mestres? E se todos fossem operadores de milagres? Se a igreja fosse só milagre como seria a igreja sem os que têm os dons de curar? Como seria a igreja sem os dons naturais? Temos muitas igrejas que é só profecia; outras são sós os milagres; outras ainda não têm dom nenhum e nem acreditam em dons espirituais (tradicionais). Igrejas que aceitam os dons ministeriais, mas não aceitam os dons espirituais. Temos muitos ministérios que só vivem de milagres e ofertas, não tem outros dons; outras só têm milagres, cura, mas não tem ensino e nem um verdadeiro culto de adoração a Deus; outras têm dons ministeriais e muitas manifestações espirituais, mas é uma desorganização, uma bagunça. Ignorância, interesse financeiros, e a soberba, estas são as causas do corpo estar tão desajustados (Jr 2: 12-13; Sl 4:2; Is 29: 13).

A igreja de Corinto tinha muita bagunça e confusão, mas não era corpo de um membro só. O apóstolo continua: todos têm os dons de curar, falam todos em línguas estranhas? Interpretam todos? (I Co 14:1-15). O problema na igreja de Corinto era a desorganização do corpo, os membros não estavam querendo permanecer em seu devido lugar. Os que possuíam dons ministeriais estavam sem conhecimento para organizar os membros em cada lugar. Os que possuíam dons espirituais, por realizarem sinais sobrenaturais, se achavam mais importantes do que os que possuíam dons ministeriais, e isto abriam brechas para, até os que possuíam dons naturais, se acharem no direito de reivindicar um lugar de destaque no corpo. A Palavra de Deus é para ensinar, salvar e não para destruir e matar (Jo. 3: 16-17; Lc 9:51-56).

As lideranças das igrejas são àqueles que possuem dons ministeriais (Ef 4:1-13). Estes são os que devem organizar o corpo e colocar cada membro no seu devido lugar (Ef 4: 14-16), sejam membros com dons ministeriais, espirituais ou naturais (I Co 14:40-43).

ICORÍNTIOS 12: 31Portanto, procurai com zelo os melhores dons. E agora eu vos mostrarei o caminho mais excelente.

Veja esta dica do apóstolo Paulo: procurar com zelo os melhores dons. É você crente que tem que procurar os melhores dons e procurar com zelo. Procurar com zelo por quê? Porque o zelo vai fazer você procurar o melhor, vai fazer você pensar na obra e não em você; o zelo faz você buscar o melhor para a igreja, para os outros membros; o zelo vai fazer você buscar o mais excelente. O caminho para se buscar os melhores dons é o AMOR. Amor a quem? Amor a Deus, a Jesus, ao Espírito Santo, à liderança de sua igreja, aos membros de sua igreja, à obra e ao Reino de Deus, a você e ao próximo (Lc 10: 25-36, Lc 9: 51-56; Mt 22:34-40; I Co 13:1-13; Rm 13:8; I Co 12:13).



  • Pr. Ev. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

  • I CORÍNTIOS - Capítulo 13


    Amor


    AGAPE: Amor de Deus, amor incondicional, ou seja, amor onde não se impõe condições; amo e não peço nada em troca. Deus amou o mundo e se doou não pediu nada em troca (Jo. 3: 16; IITs. 2: 15,16). No amor de Deus não há interesse. Quando Deus nos amou, não havia nada de bom em nós que lhe pudesse interessar (I Jo. 4: 10; Jr. 31: 3; Dt. 32: 9-11). 

    FILÉO: Amor do homem; amor sentimental onde na maioria se pede reciprocidade, ou seja, eu te amo, mas você também tem que me amar. A pergunta que fica é: Será que o amor que Deus pede de nós através da Sua Palavra não é o mesmo amor com qual Ele nos amou? (Dt. 30: 15,16; Mt. 22: 34-40). Será que este amor Ágape; os quais muitos entendidos da palavra de Deus acreditam ser exclusivo de Deus não é o amor que Deus quer ver manifestado em nós, seu povo? (Jo. 15: 12-14; I Jo. 3: 16). O amor que tem que dominar o meu o seu o nosso coração, é o amor de Deus (I Jo. 4: 7-11,18; Ef. 5: 2).

    O amor Ágape não é o amor Filéo onde eu só vou amar, se alguém me amar também (I Jo. 4: 19). O amor de Deus não impõe condição. O amor de Deus diz: eu te amo, mesmo que você me rejeite que fales mal de mim, que me persigas que tu me faças mal; eu amo e acabou independente se o outro me ama ou me odeia (Rm. 13: 8; Mt. 5: 38-48; Lc. 6: 27-35). O amor de Deus é o amor verdadeiro. Dizem que o ódio e o amor são inimigos. Não creio desta maneira; o amor não tem inimigo, o amor esta acima do sentimento de ódio. O ódio é pequeno e mesquinho; o amor é grande forte, e verdadeiro (Ct. 8: 6, 7; Pv. 10: 12; Pv. 15: 17). O amor de Deus é a maior força que existe no mundo (ICo. 13: 13). O amor de Deus é mais poderoso que o ódio, que o desejo de vingança ou qualquer tipo de desejo maligno. Se você quiser se vingar de alguém, ofereça amor ao seu inimigo e você sairá vitorioso (Rm. 12: 9, 17- 21; Lc. 6: 27- 35). Jesus venceu satanás, não com a luta física (Ef. 6: 10-12); se Jesus quisesse ele destruía satanás com o sopro da sua boca, no entanto Jesus preferiu outro caminho o amor de Deus (Jo. 3: 16; Mc 14: 32- 36; Is 53: 1-11; Fp. 2: 5-8; Ef. 5: 1,2).

    Deus é amor (I Jo. 4:8, 16), por isto Jesus traz estes ensinamentos (Mt. 5: 43 – 48; Lc. 6: 27- 35; Rm. 12: 19- 21; Gl. 6: 2). O amor que Deus requer de seu povo é o mesmo amor que Ele tem pela humanidade (Jo. 3: 16; I Jo. 3: 16). Não este amor que é da natureza humana. O amor do crente vem do próprio Deus (Rm. 5: 5). O amor de Deus foi derramado no coração do crente pela presença do Espírito Santo que lhe foi dado (Jo 16: 7-14; Atos 2: 1-4; Ef 1: 13- 14). Este modo de agir é bem diferente do que estamos habituados a pensar, ver e relacionar (Gl. 6: 2; I Jo. 3: 16- 19; Lc 10: 25- 37). É a maneira de Deus agir (I Jo. 4: 8,16); e se quisermos ser vitoriosos é assim que devemos agir também (Mt. 5: 43- 48; Lc. 10: 25-37). Onde Deus esta presente o amor também esta; Deus é amor (IJo. 4: 8,16). Se Deus esta presente em sua vida, o amor também esta (Rm. 5: 5; IJo. 4: 13,16).

    Portanto se você tem o Espírito Santo; o amor Ágape, o amor de Deus tem que se manifestar em sua vida (I Jo. 4: 11,12). Este amor: é o amor que vai fazer você amar o próximo com o mesmo amor que você tem por si mesmo (Mt. 22: 37-40); este amor vai fazer você amar e perdoar os seus inimigos (Mt. 6: 9-15; Mt.5: 43-48; Lc. 6: 27-35) . Deus está próximo de você; se você não ama o próximo que você vê (Mt. 22: 37 e 39), como você vai amar a Deus que está tão próximo (Atos 17: 27), mas que você não vê?               (I Jo. 4: 20, 21; Jo. 4: 23,24). Podemos fazer a mesma pergunta que os fariseus fizeram para Jesus: Quem é o meu próximo? A resposta de Jesus para nós é a mesma que Ele deu para os fariseus da época (Lc. 10: 25-37; Mt. 5: 43- 48).

    O amor Ágape não é um dom como muitos falam por ai com base em (I Co. 12: 31). Se o amor fosse um dom eu poderia me justificar quando questionado por não amar: dizendo eu não amo porque não tenho o dom do amor (I Jo. 3: 16- 18; I Jo. 4: 8). O amor é o melhor caminho para se alcançar os melhores dons (I Co. 14: 1). Onde não há o amor os dons não têm nenhuma validade (Mt. 7: 22,23; Mt. 25: 31-46; Mt. 22: 10-14). O amor é a essência que vem de Deus; aqueles que têm o Espírito Santo de Deus têm que ter este amor manifestado (I Jo. 4: 7- 8 e 16; Rm. 5: 5).

    I CORÍNTIOS 13: 1Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.

    Ainda que eu falasse a língua dos homens; é lógico que apóstolo Paulo não esta dizendo que não fala as línguas dos homens, mas sim todas as línguas faladas na Terra, idiomas (Gn. 11: 1- 9; Atos 2: 5).

    Ele esta dizendo ainda que eu fosse poliglota e tivesse o domínio sobre todas as línguas se não tiver amor nada adiantaria. Portanto se você crente quer estudar todas as línguas, falar vários idiomas, se você quer conhecer o grego o hebraico para aperfeiçoar o seu conhecimento; saiba de uma coisa: antes de tudo isso aprenda a conhecer e a praticar o amor de Deus (Lc. 10: 25- 37). Se você entrar por este caminho e não tiver o verdadeiro amor, você só vai ganhar soberba, ficar inchado e perder seu tempo (Pv 14: 12; I Co. 8: 1-3), e vai fazer o povo de Deus também perder tempo (Is. 33: 19; Lc. 11: 52). O apostolo Paulo tinha conhecimento; era poliglota falava vários idiomas (I Co. 14: 18), falava o grego, hebraico e outras, agora vejam o caminho que ele tomou: e faça o mesmo (Fl. 3: 7,8. Rm. 8: 35- 39; Gl. 2: 20).

    O apóstolo continua: ainda que eu falasse a língua dos anjos. O que eu entendo é que esta língua dos anjos mencionada pelo apóstolo Paulo não é a língua estranha falada nas igrejas pentecostais, pois esta língua Paulo dominava, era uma língua conhecida na igreja (I Co. 14: 18,19). Em todas as aparições de anjos na bíblia eles se relacionaram com os homens através da linguagem humana (Gn. 16: 1-12; Gn. 19: 1-22; II Rs. 1: 1-3 e 4; Lc. 1: 26-38; Atos. 12: 1-11; Atos 5: 17-20).

    Esta língua dos anjos mencionada aqui é mistério desconhecida não revelada (Dt. 29: 29). O que Paulo esta dizendo é: Eu poderia falar todas as línguas dos homens todas às línguas espirituais misteriosas desconhecidas, mas se eu não tiver amor tudo isso seria apenas como um metal que soa, ou como um sino que tine, ou seja, seria apenas barulho. Isto também serve para você crente que gosta de falar em língua estranha na igreja. Como Assim? Tem muitos crentes que fazem questão de falar em língua na igreja, não respeita os momentos da revelação, da profecia, dos louvores e da pregação (I Co. 14: 10-40; I Co. 12: 31). Se você fala em língua estranha e não tem amor é só barulho e perda de tempo (I Co. 14: 6- 9; Is. 33: 19; I Co. 14: 18-20).

    I CORÍNTIOS 13: 2Ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

    Ainda que eu tivesse o dom da profecia, não existe nenhum relato nas cartas ou em Atos dos Apóstolos que Paulo tinha o dom de profecia. A profecia é um dom de revelação muito importante para a igreja (I Co. 14: 22-25; Ap. 19: 1-10). Vejo muitos crentes soberbos, orgulhosos de profetizarem. Vejo muitos profetizando de maneira desorganizada (I Co. 14: 20-33). Vejo outros profetizando na carne (Dt. 18: 20-22). Nada disso têm valor se não estiver fundamentado em amor (I Jo. 3: 18, Rm. 13: 8). Outros estão correndo atrás de conhecer os mistérios, atrás da ciência, Paulo conhecia mistérios (II Co. 12: 1-10). Paulo tinha ciência; não toda (Cl. 2: 1-3; Atos 22: 1-3; Fl. 3: 5-10). Para Paulo tudo isto não lhe serviria de nada, se não houvesse amor. Freqüentar faculdade, fazer cursos, comprar livros, conhecer os mistérios aprender a ciência; se não houver amor nada disso vale é só perda de tempo e de dinheiro (Lc. 11: 52; Ec. 12: 10-12). Veja o que diz a Palavra (Is. 55: 1,2; Ec. 6: 11; Ec. 1: 2).

    Ainda que tivesse toda fé, de maneira que o impossível se tornasse possível sem amor isto nada valeria. Veja: quantos estão visando à fé para expulsar demônios curar enfermos e fazer milagres, mas qual o interesse? Dinheiro, mídia, sucesso, glória e crescimento; onde está o amor? (Mt. 24: 12; Mt. 25: 31-46; Mt. 7: 21-23).

    I CORÍNTIOS 13: 3 – E ainda que eu distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

    Ainda que eu distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres; sabemos que Paulo, não Saulo, Saulo era o velho homem. Paulo era o novo homem; apóstolo e servo do Senhor Jesus, este não era afortunado, rico (I Co. 4: 11,12). O apostolo Paulo esta dizendo não adianta você fazer obras de caridade, obras sociais, se não tiver amor nada disso serve. Fazer obras sociais fazer caridade para atrair elogios para chamar atenção, isto para nada serve, não vale nada. Receber elogios chamar atenção dos homens tem muito valor para os homens, mas diante de Deus não tem valor algum (Lc. 16: 15; Lc. 21: 1-4; Lc. 18: 9-14).                                                                                                              

    Veja agora a diferença do amor de Deus com o amor dos homens. O amor dos homens é segundo os interesses. Veja que o apóstolo Paulo fala ainda que eu entregasse o meu corpo par ser queimado, mas se não tiver amor nada aproveitaria. Alguém pode entregar a sua vida em resgate de outro, ou seja, tomar o lugar de outro na hora da morte, por muitas causas desejo de justiça, desejo de liberdade, motivação política, para entrar para a história, mas se não houver o amor, ou seja, se não for por amor, não importa a causa, isso de nada vai adiantar (Jo. 3: 16, ICo. 16: 14; Rm. 13: 8).

    I CORÍNTIOS 13: 4 – O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não vangloria, não se ensoberbece.

    O amor que vem de Deus vem pelo Espírito Santo, foi derramado em nossos corações (Rm. 5: 5). É diferente do amor sentimental humano (Filéo) o amor que vem de Deus é paciente. O crente quem tem este amor pode sim ser uma pessoa paciente sem estresse, é uma questão de controle, de domínio próprio (Pv. 25: 28; Gl. 5: 22-24). O crente pode sim ser uma pessoa capaz de suportar o próximo, a mulher pode suportar o marido; o marido pode suportar a mulher; o casal pode suportar os filhos; o pastor pode suportar as ovelhas mais problemáticas, as ovelhas podem suportar o pastor rabugento (Gl. 6: 2; Rm. 9: 22-25; Rm. 8: 13; IJo. 3: 16; IJo. 3: 16; Lc. 9: 51-56).

    Quem tem o amor de Deus derramado no seu coração consegue suportar provas, lutas e tribulações sem se desesperar (I Jo. 4: 18; Fp. 4: 10-13). O amor que vem de Deus, que pelo Espírito Santo foi derramado em nossos corações é benigno não tem maldade, tem muitos inimigos, mas não é inimigo de ninguém. Dizem que o ódio e o amor são inimigos, o ódio sim, é inimigo do amor, mas o amor não é inimigo de ninguém. Quem tem este amor pode ter muitos inimigos, mas esta pessoa não é inimiga de ninguém (Mt. 5:43-48; Rm. 12: 20,21; Ef. 6: 10-12).

    Este amor não causa inveja, quem tem este amor não tem inveja do vizinho, não tem inveja do parente, dos irmãos. Quem tem este amor se alegra com a vitória dos outros, se alegra com o sucesso alheio, se alegra com aqueles que estão vencendo. Quem tem este amor não tem inveja; só alegria (Pv. 15: 15; Is. 12: 3). Quem tem este amor esta sempre feliz com o sucesso do próximo. Quem tem este amor não se vangloria não se gaba, não deixa à soberba tomar conta, não busca a sua própria glória (Jo. 3: 26-30; Jo. 7: 18; Fp. 2: 5-8).

    I CORÍNTIOS 13: 5 – Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal.

    Todas as coisas nos são licitas (I Co. 10: 23), mas o amor de Deus que esta em nosso coração tem que fazer a diferença (I Co. 8: 1). Quem tem este amor pensa primeiro no próximo (Lc. 10: 25- 37; Mt. 22: 39; I Jo. 3: 16- 19). E quem pensa no próximo não se porta de modo inconveniente, e não busca seu próprio interesse (I Co. 10: 24), ou seja, não pensa em si mesmo, esta sempre pensando no próximo, esta sempre querendo o melhor para o próximo. Quem tem este amor não puxa o tapete do próximo, não passa a perna e não derruba o próximo, não promove rebeliões, divisões, não causa contenda nas igrejas, não causa ferida no próximo para conseguir os seus objetivos; ele espera e confia no Senhor (Lm. 3: 24-31; Sl. 40: 1).

    Quem tem esse amor não se irrita. Nos dias em que vivemos é normal o crente andar meio irritadinho; este amor ajuda o crente a superar esses momentos, faz o crente pensar antes de irritar-se (Ef. 4: 26, 27; Ef. 6: 10-12). Quem tem esse amor não suspeita mal; a suspeita faz parte da vida do crente, o crente vive desconfiado, suspeita de tudo e de todos. Temos de vigiar e ser cuidadosos, pois o diabo não dorme (Ef. 4: 27; I Pd. 5: 8). Não podemos viver suspeitando de tudo e de todos (I Jo. 4: 18). Temos que suspeitar, mas suspeitar com sabedoria; suspeitar quando estivermos convictos pela palavra (Jo. 7: 24), se a palavra não nos induzir a suspeitar, então não devemos suspeitar; suspeitar mal é suspeitar por suspeitar; suspeitar sem motivo algum e prejulgar (Mt. 11: 16-18; I Co. 8: 2,3).

    I CORÍNTIOS 13: 6O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.

    Quem tem o amor de Deus no seu coração é inimigo da injustiça, não se alegra com a injustiça, não participa de injustiça, não se envolve com atos de injustiça, não se conforma com a injustiça (Mt. 5: 6; Sl. 1: 1-3). Alegra-se com a verdade tem prazer na verdade, deseja a verdade vive em busca da verdade (Ef. 4: 15; Jo. 14: 6; Jo. 17: 17; Jo. 16: 13).

    I CORÍNTIOS 13: 7Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

    O amor de Deus que está em nosso coração, foi derramado pelo Espírito Santo que nos foi dado por Deus (II Co. 4: 6,7); não nos engana, não mente para nós, não distorce a palavra de Deus (Jo. 17: 17). Tipo o crente não passa por sofrimento ou coisas assim. Veja o que o apóstolo Paulo diz; tudo sofre: este caminho é de alegria e felicidade, mas também é de sofrimento. A palavra de Deus a vida com Cristo traz sofrimento (II Tm. 3: 10-12; Mt. 5: 11,12; Mt. 7: 13,14).

    O amor de Deus que esta em nosso coração nos prepara e nos capacita para se for possível morrer por Cristo (Atos 21: 1-13; Rm. 8: 35,36). Tudo crê: quem tem esse amor não dá ouvido á incredulidade. A fé em Cristo Jesus e na sua palavra é uma demonstração deste grande amor (Jo. 14: 15- 21; II Co. 13: 5; Gl. 3: 22; Ef. 1: 15).                                                                                                                                                             

    Quem pode crer em Jesus Cristo e na Sua palavra se não houver amor. Quem tem este amor acredita no que este escrito e põe em pratica o que está escrito (Jo. 14: 15- 24; Tg. 1: 22-24). Quem não tem este amor a sua crença não passa de religião onde a palavra de Deus não é a prioridade (Is. 29: 13). Os interesses pessoais estão em primeiro lugar (Jo. 6: 26; Lc. 4: 1-4). Servem á Deus não por amor, mas pela crença em alguém que pode ajudar, ou seja, a crença só serve para realizar aquilo que lhe interessa (I Co. 15: 19; ITm. 6: 10; Mq. 3: 11; Jd. 14-16). Deus nos deu o AMOR (Jo 3: 16); e exige de nós o mesmo amor. O amor incondicional (Mt.22: 34-40; IPd. 4: 8; Mt.5: 43,44; Rm. 12: 9-14). Amor fiel, amor que nunca morre (ISm. 18: 1-4; IISm. 1: 17-26; Ct. 8: 6; Sl. 101: 6). A palavra é viva porque Jesus vive (Mt. 28: 1-6).

    Tudo espera e não se desespera, tem esperança. Seja qual for à situação, seja qual for o problema vai continuar esperando no seu Salvador (Rm. 4: 17-20; Rm. 12: 12; Sl. 40: 1-3; I Tm. 1: 1). Tudo suporta, quem tem este amor suporta os fracos e os fortes, os pequenos e os grandes, as crianças os adultos. A mulher suporta o marido, o marido suporta a mulher, o casal suporta os filhos, o pastor suporta as ovelhas mais problemáticas, as ovelhas suportam o pastor rabugento (Gl. 6: 2; Rm. 15: 1,2; Ef. 4: 1,2; Cl. 3: 13); Quem tem este amor suporta perseguição, aflição, tentação e tribulação; tudo suporta (Rm. 8: 35-39; Gl. 6: 17; Gl. 2: 20). Suporta não por sua própria capacidade (Rm. 5: 5; IICo. 4: 7- 10).

    I CORÍNTIOS 13: 8O amor nunca falha. Mas havendo profecias, cessarão; havendo línguas, desaparecerão; havendo ciência, passará.

    O amor não falha. O pastor falha, a mulher do pastor falha, os irmãos falham, o marido falha a mulher falha, os filhos falham, os parentes falham, os vizinhos falham, todos falham (Jo. 8: 1-7). Os grandes homens de Deus falharam, mas o amor não falha (Mt. 5: 43-48; Rm. 12: 9- 21; Mt. 6: 9 -15; Lc. 9: 51-56; Lc. 10: 25-37; Jo.3: 16; Rm. 13: 8). Mas havendo profecias cessarão. As profecias podem ser pelo espírito, pode ser da carne, ou pode ser de demônios; um dia quando a igreja subir o Espírito Santo for tirado não haverá mais necessidade delas (ICo. 13: 11; Gn. 6: 3; ITs. 4: 13-17; IITs. 2: 1-8).

    Havendo línguas desaparecerão. As línguas podem ser pelo espírito, pode ser da carne e dos demônios, mas um dia também não haverá necessidade delas Is. 30: 29; Ap. 5: 1-9; Is. 35: 1-10. Havendo ciência passará. A ciência pode ser pelo espírito, mas também pode ser humana e um dia também não será mais necessária (Dn. 7: 13,14; I Ts. 4: 13-17; Ap. 19: 1-9; Mt. 25: 1-10).

    I CORÍNTIOS 13: 9 – Pois em parte conhecemos, e em parte profetizamos,

    Tudo o que recebemos de Deus dons ministeriais, dons espirituais, o Reino de Deus e sua a obra, recebemos e conhecemos por parte (Jo. 3: 22-34; Ef. 4: 7-16). O amor é quem nos leva a entender tudo o que esta relacionada com a nossa vida espiritual e física. Este amor que é explicado pelo apóstolo Paulo neste texto; também é em parte. Como calcular este amor? Este amor é incalculável. Tão incalculável que o apóstolo João diz: “Deus amou o mundo de tal maneira” (Jo. 3: 16). Qual tamanho desta tal maneira? (Rm. 11: 33-36; Dt. 29: 29).

    I CORÍNTIOS 13: 10mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

    Veja o que o apóstolo Paulo diz: “quando vier o que é perfeito”. Isto significa que o que é perfeito ainda não veio por isso nós só conhecemos parte (Ef. 4: 7,8). Agora vamos ver na palavra de que assunto o apóstolo Paulo esta falando (I Ts. 4: 13-17). Veja ele continua: então o que é em parte será aniquilado, ou seja, quando Jesus vier buscar a sua igreja tudo que conhecemos por parte será aniquilado. Dons ministeriais dons espirituais e a obra (Ap. 21: 1-3; II Pd. 3: 8-10). Porque será aniquilado? Por que na presença de Deus não vamos precisar de nada disso (Ap. 21: 3-6; Ap. 22: 17). Dons espirituais, dons ministeriais a obra tudo isto é necessário só para a nossa vida terrena, para a necessidade do homem. Para uso e utilidade da igreja em quanto ela estiver aqui na Terra (I Co. 12: 4- 7; Atos 1: 1-8; Atos. 2: 1-12). Depois que a igreja for tirada (Mt. 25: 1-10; Ap. 19: 9) nada disso terão mais necessidade (Ap. 21: 1-5; Is. 65: 17-19).

    I CORÍNTIOS 13: 11Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei coma as coisas de menino.

    Aqui o apóstolo Paulo esta falando no passado, ou seja, quando Jesus no futuro (II Pd. 3: 3-9), vier buscar a Sua igreja e juntos todos nós formos morar com ele na glória (Jo. 14: 1-3), não vamos precisar das coisas de meninos. A interpretação do texto é esta: quando eu era menino tinha necessidade das coisas de menino, mas já adulto não tenho necessidade das coisas de menino. Os dons ministeriais os dons espirituais e a obra só são necessários enquanto a igreja estiver por aqui, depois que ela subir que necessidade haverá disso (Ap. 19: 1-9; IICo. 11: 2).

    O tempo da igreja hoje, é o tempo da fase do crescimento (IPd. 2: 1,2; ICo. 3: 2; Ef. 4: 1-16; Mt. 13: 31-33; Sl. 84: 7). A fase adulta da igreja é na glória ao lado do esposo (II Co. 11: 2; Ap. 19: 1-9). O texto também serve para deixarmos as criancices emocionais que nos fazem caminhar no lado contrário do que nos ensina a palavra de Deus (Sl. 119: 11,105). Veja que o Apostolo Paulo diz: “Quando eu era menino”; no passado (II Co. 5: 17); falava como menino; não falo mais (Ef. 4: 29,30). Pensava como menino; não penso mais (Cl. 3: 1-4). Raciocinava como menino, não raciocino mais (Rm. 12: 1,2). Quando cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino Ef. 4: 1- 14. Uma delas é amar só de palavras (IJo. 3: 18; Rm. 12: 9), a outra é achar (pensar) que o amor de Deus é exclusivo do próprio Deus (Rm. 5: 5). O que aprendemos: está chegando a hora dos crentes se prepararem para encontrar o que é perfeito (II Co. 11: 2; Amós 4: 12; Ap. 3: 20; Ap. 22: 12). Esta na hora dos crentes despertarem do sono (Rm. 13: 10,11; Ef. 5: 14,15), e começarem a viver o verdadeiro amor (Rm. 13: 8; Lc. 10: 25-37; Lc. 9: 51-56; Mt. 5: 43-48). Deixar de ser criança, deixar de falar, pensar e raciocinar como criança (Rm. 12: 1-21; Hb. 12: 1,2; Is. 34: 5).

    I CORÍNTIOS 13: 12Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido.

    Agora vemos por espelho, ou seja, vemos refletida a imagem de Cristo. Refletida como? Refletida através dos dons ministeriais (Ef. 4: 7-16), espirituais (I Co. 12: 1-11) da palavra, dos ensinos e da pregação do evangelho (Ap. 19: 11-13; Jo. 1: 1-3; I Jo. 1: 1; Hb. 1: 1-3). O que vemos hoje não é a atual imagem transformada e glorificada do Cristo ressurreto vivo, vitorioso e glorioso (Ap. 1: 17,18). Mas sim parte, distribuído entre o corpo e todos seus membros (I Co. 12: 12-20; Jo. 3: 22-34; Ef. 4: 7).
    Aquilo que se vê hoje vê por parte, e aquilo que se participa hoje, participa-se por parte. Por recebermos por parte temos dificuldade para entender. O que vemos hoje são apenas imagens e imagens obscuras difícil de entender pouco conhecida. Por esta razão vemos aqueles que não possuem dons espirituais terem mais dificuldades para entender a palavra de Deus principalmente nos assuntos de realizações das profecias, dons espirituais, dons ministeriais e sobre a vinda de Jesus Cristo (II Pd. 3: 1-16; II Pd. 1: 16-21; I Co. 12: 1-6; Ef. 4: 7-14).

    Hoje quem decodifica a palavra, quem trás luz e ilumina a nossa mente e nos faz conhecer a palavra, as profecias, os dons, a obra e o reino de Deus é o Espírito Santo. Sem o Espírito Santo é impossível ter o entendimento verdadeiro dos dons, das profecias messiânicas, dos sinais do tempo e da palavra de Deus (Jo. 14: 26; Is. 34: 16; Jo. 16: 7-15). Mas quando vier o perfeito então não veremos mais em parte, mas veremos face a face. Não teremos mais dificuldades para entender a palavra, pois estaremos face a face com a própria Palavra (I Jo. 1: 1; Ap. 19: 11-13; Jo. 1: 1-3). Neste dia a palavra me fará conhecer, como também sou conhecido (I Jo. 3: 1-3). Neste dia entenderei a transformação deste corpo, a mudança para um corpo glorificado (Fl. 3: 20,21; II Co. 3: 18; I Co. 15: 36-54).

    I CORÍNTIO 13: 13Agora permanecem estes três; a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor. Hoje no presente permanecem estes três:                                                                         

    A Fé: Jesus ainda não veio, e o nosso corpo ainda não foi transformado, ainda estamos vivendo neste corpo corruptível (Sl. 90: 9,10). Portanto meus irmãos usem a fé (II Co. 5: 1-7); seja qual for às lutas, as provas as dificuldades usem a fé (Hb. 11: 6; Rm. 4: 17-22; Rm. 5: 1). Veja: nosso estudo. FÉ, ou você tem ou você não tem.

    A Esperança: Não perca a esperança ainda que muitos digam que este caminho é errado, que Jesus jamais vai voltar não perca a esperança (I Co. 15: 51,52 e 58; II Pd. 3: 8-14; Is. 40: 31; Is. 49: 15-16). Ainda que tudo esteja ao contrario, ainda que o vento esteja soprando contra, ainda que a tempestade esteja forte não perca a esperança (Lc. 8: 22-24; Sl. 27: 14; Is. 12: 1-3).

    O Amor: Veja que o amor está aqui escrito e ensinado pela palavra; está presente, e esta no presente. O amor é de Deus (Cl. 3: 14), mas também é do crente (Rm. 5: 5; IJo. 4: 16), portanto meu irmão, minha irmã pratique o amor de Deus, viva o amor de Deus doe o amor de Deus (Mt. 24: 12,13; Lc. 10: 25-37; Mt. 5: 43-48). Você pode ter a fé, você pode ter a esperança, mas se você não praticar o amor de Deus que foi derramado em seu coração (Rm. 5: 5), você ainda estará agindo como criança (I Co. 13: 11; I Co. 14: 20). Entre a fé a esperança e o amor, o maior deles é o amor. Se você não tiver o amor de Deus no seu coração à fé e a esperança não lhe será útil (I Jo. 4: 8,16; I Co. 13: 1-3; I Co. 13: 10). A palavra é viva porque Jesus vive. Leia os estudos: A importância do amor, que está no tema Santidade e Adoração. É tempo de se revestir de amor, que esta no tema Vida em Espírito.

  • Pr. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

  • I Coríntios - Capítulo 14

     

    As profecias e as línguas

    O assunto ensinado neste capítulo fala a respeito das profecias e da língua estranha falada nas igrejas pentecostais. Este capítulo do Novo Testamento é a única passagem Bíblica em que o assunto língua estranha é tratado, e a única passagem Bíblica que pode nos trazer a interpretação mais correta deste assunto que trás muitas dúvidas doutrinária, e polêmicas (I Co. 14: 33; Sl. 119: 105; Is. 34: 16; Jo. 14: 26). No que diz respeito à língua falada nas igrejas pentecostais ela pode ser facilmente interpretada como um dom sobrenatural do Espírito Santo. Dons enviados por Deus para edificação da igreja (I Co. 12: 4-11; Lc. 4: 18,19; Ef. 4: 1-16). O assunto aqui envolvido não trata apenas da língua estranha, mas também das profecias. A profecia é um dom sobrenatural do Espírito Santo e edifica a igreja (I Co. 14: 3,4; Nm. 12: 1-29; I Sm. 10: 6,7), mas a língua estranha não (I Co. 14: 2,6-20).

    A língua falada aqui neste capítulo não é um dom sobrenatural proveniente do Espírito Santo para a edificação da igreja (I Co. 14: 12,13). Observamos que todos os dons mencionados em (I Co. 12: 8- 10) servem para a edificação da igreja (I Co. 12: 4-7), a língua estranha mencionada neste capitulo que vamos estudar não. Você pode dizer que é um dom para edificar o crente afinal o crente também é igreja (I Co. 12: 12-27). Tudo bem; e porque ela não esta relacionada entre os dons mencionados pelo apostolo Paulo em (I Co. 12: 8- 10)? Para a edificação do crente existem muitas alternativas; santificação (Hb. 12: 14; Tg. 4: 4-5); Vida de oração (I Ts. 5: 17; Lc. 18: 1; Sl. 55: 17); vida de jejum (Lc. 2: 36,37; Lc. 5: 33-35); leitura da palavra (Sl. 1: 1- 3; II Pd. 3: 17), 18; evangelismo (Mc. 16: 15; Rm. 1: 16,17; Mt. 10: 32,33). Para a edificação do crente não é necessário nenhum poder, basta ele obedecer à Palavra que sua vida já está edificada (Ef. 2: 1-22). A língua falada nas igrejas pentecostais pode ser interpretada como um dom, mas um dom que vem pela inspiração do espírito do homem (I Co. 14: 14,15; Rm. 12: 11; I Co. 6: 20). Existem dons que são mencionados pelo apóstolo Paulo em suas cartas que são dons da natureza do homem (natural) (Rm. 12:6-11). Alguns ensinos do apóstolo Paulo são de difícil interpretação, até os outros apóstolos sentiram esta dificuldade (II Pd. 3: 15,16ª).   Os Dons derramados pelo Espírito Santo são dons sobrenaturais, para a utilidade da igreja, poder de Deus na divulgação do evangelho (Lc. 4: 18,19; Ef. 4: 7,8; Atos. 1: 8; Atos 2: 1-12; Atos. 8: 1-8; Atos. 13: 1-4; I Co. 12: 7).

    Em (I Co. 14: 2-4) observamos que a língua falada não serve para a edificação da igreja, ou seja, ela não tem utilidade para o corpo, mas sim para o membro que fala. A igreja é o corpo de Cristo com muitos membros (I Co. 12: 12,27). Os dons sobrenaturais têm como objetivo atingir e edificar todos os membros (I Co. 14: 2-4; I Co. 12: 7; I Pd. 4: 10,11; I Co. 3: 10), e não apenas um como bem relata o apóstolo Paulo (I Co. 14: 1-4). Não devemos confundir a língua falada aqui nesse texto com a variedade de línguas mencionadas pelo apóstolo Paulo em (I Co. 12: 10; Atos 2: 1-4).

    Todos os dons derramados pelo Espírito Santo são dons sobrenaturais. Sobrenatural é algo que esta acima do natural, é poder, é algo que não vem do homem é da natureza de Deus especifico para a edificação da igreja (Lc. 4: 18,19; Ef. 4: 1-16; Atos 2: 1-4; I Co. 12: 1-6), já esta língua não, ela não tem poder para edificar a igreja, ela sem a interpretação não acrescenta nada na vida da igreja I Co. 14: 13-20.
    Esta língua é do homem para Deus e não de Deus para o homem, ela é uma adoração do espírito do homem (I Co. 14: 2) para um Deus que também é Espírito (Jo. 4: 23-24). Por esse motivo o apóstolo Paulo recomenda a igreja de Corinto a buscar o dom de profecia, que é um dom de Deus para o homem (Ef. 4: 1-8; I Sm. 10: 6-10; II Pd. 1: 21). A profecia edifica a igreja (I Co. 14: 1-4, 22-33) está língua falada nas igrejas pentecostais não (I Co 14: 4). Por isso que a meu ver ela não é um dom do Espírito Santo, mas um dom da natureza do espírito do homem (I Co. 14: 2,12-16). Esta língua está enquadrada dentro dos sinais que Jesus falou que acompanha os que crêem em seu nome. Dons sobrenaturais do Espírito Santo, língua estranha, revelações através de sonho e visões, prodígios e maravilhas, acontecimentos espirituais como manifestações de demônios e libertação todos fazem parte dos sinais que Jesus falou (Mc. 16: 17; I Sm. 10: 6,7; I Co. 14: 22- 32; Atos 2: 1-21; Jl. 2: 28-32).   

    Você pode perguntar: se é um dom da natureza do espírito do homem, porque o homem só veio a falar esta língua após a descida do Espírito Santo? Observe que esta língua não é mencionada no Velho Testamento, observe também que a vida em espírito (Jo. 6: 63; Rm. 2: 13-15) e a palavra espiritual (Co. 2: 15; I Co. 14: 37) não são mencionadas no Velho Testamento. O derramar do Espírito Santo, vida em espírito e a língua estranha falada nas igrejas pentecostais o homem só teve acesso após a ressurreição de Cristo (Ef. 1: 3-10; I Pd. 2: 3-10; Atos 1: 8). Esta língua pertence ao Espírito do homem está no lugar de adoração, lugar restaurado por Jesus (Atos 15: 14-17; Amós 9: 11; Rm 5: 12-21).  Esta língua só tem uma única utilidade para quem fala; falar com Deus, ou seja, ela só serve para o homem falar com Deus em uma língua que só Deus entende (Jo. 4: 24). Ela não serve para o homem falar com outro homem (I Co. 14: 2), ou seja, ela não serve para o homem pregar o evangelho (Atos 1: 8; Mc. 16: 15; Atos 5: 17-20; Ez. 3: 1-5; At. 2: 1-11). O entendimento que eu tenho é que esta língua é menos importante que a linguagem humana (com entendimento), pois esta serve para o homem orar á Deus, adorar á Deus (Lc. 1: 57-64 e 67-79; Fp. 2: 9-11), ensinar os homens a servir a Deus (Is 50: 4; Dn. 12: 3; Ec. 12: 10,11), e na divulgação do evangelho em uma linguagem que os homens entendem (I Co. 14: 14-19; Ez. 3: 1-5; Atos 5: 17-20; Atos 1: 8; Mc. 16: 15; At. 2: 1-11).

    O espírito do homem sem Jesus não tem vida (Rm. 8: 2; Ef. 2: 1; Cl. 2: 13). O homem sem Jesus está morto (morte espiritual) separado de Deus por causa do pecado (Rm. 5: 12; Tg. 1: 14,15; Is. 59: 1,2; I Co. 15: 45-49; Rm. 5: 12-17; Ef. 2: 1-5 e 11-16; Cl. 2:8-13). O homem precisa aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (Rm. 10: 4-13; Is. 53: 1-11; Is. 55: 1-13), e produzir arrependimento (Ez. 18: 31,32; Lc. 3: 1-9). Quando o homem aceita Jesus tudo é refeito (II Co. 5: 17; Gl. 6: 15; I Sm. 10: 6,7; Gn. 6: 11-18; Atos 16: 31). O homem recebe o perdão de Deus (Ef. 2: 11-16; Rm. 5: 1-11) e ganha de presente o Espírito Santo (Atos 2: 37-39; J. 16: 7; Jo. 14: 26; Atos 5: 17-32; Jo. 14: 15-23; Gl. 3: 1-14; Gl. 4:1-6; Rm. 8: 1-16).
    Espírito Santo restaura o espírito do homem (Lm. 1: 16; Gn. 1: 1,2; I Sm. 10: 6; Amós 9: 11); e leva o novo crente a experimentar um novo nascimento (Ez. 37: 1-10; Gn. 1: 2,3; Jo. 3: 1-8; Jo. 11: 25; Ez. 36: 26,27; Jo. 5: 21; Rm. 10: 4-13; Cl. 2: 4-13). O novo nascimento se da no espírito do homem (interior do coração) (Rm. 7: 22; Sl. 51: 10; Ez. 36: 24-27; II Co. 3: 2,3; Jo. 3: 1-8). Com este novo nascimento o homem passa a ter acesso a Deus com seu espírito renascido (Ez. 37: 1-10; Jo. 4: 23,24; Hb. 10: 19-22; Ef. 2: 18; Rm. 8: 10). Podendo falar com Deus de três maneiras diferente: Primeiro- orando em língua, mas com entendimento, língua que os homens entendem. Segundo- orando em pensamento (consigo mesmo). Terceiro- orando nessa língua espiritual misteriosa (Mc. 16: 15-17). Esta língua nenhum ser humano entende somente Deus, pois esta língua é falada em mistério (I Co. 14: 2), havendo assim necessidade do dom de interpretação de línguas, para que os homens entendam, e saibam o que está sendo falado (I Co. 14: 12,13).

    Variedade de línguas é diferente são vários idiomas (Atos 2: 4-11), já a língua falada na igreja é apenas uma, tem uma só interpretação. Esta interpretação se dá no espírito, por isso a necessidade de um dom espiritual para interpretar, o dom sobrenatural de interpretação de línguas (I Co. 14: 12,13: I Co. 14: 2). A língua aqui falada e ensinada pelo apóstolo Paulo é um dos pilares do pentecostalismo, pois estes acreditam que os irmãos da igreja de Atos dos Apóstolos foram chamados de pentecostais por serem os primeiros a falarem em língua estranha. Estão errados pensando assim, pois em Atos dos Apóstolos ao receberem o Espírito Santo eles falaram em variedades de línguas e não língua estranha veja (Atos 2: 4).

    Eles falaram várias línguas, idiomas diferentes uns dos outros, línguas que os homens entendiam línguas da natureza humana, línguas que edificava a igreja (Atos 2: 5-12). Diferente da língua falada aqui neste capítulo, cuja língua não é falada aos homens senão a Deus (I Co. 14: 2). Está língua é misteriosa, diferente realmente estranha, falada no espírito não edifica a igreja, só edifica o crente que fala (I Co. 14: 4). Ninguém entende somente Deus (I Co. 14: 2). Esse sinal aparece pela primeira vez na Bíblia na casa de Cornélio que junto com sua família, eles foram os primeiros gentios a receberem o Espírito Santo (Atos 10: 1- 47). Devemos observar que nenhuns dos outros apóstolos em suas cartas mencionaram algo sobre esta língua aqui mencionada (Dt. 29: 29).

    A igreja de Atos dos Apóstolos que para nós hoje é as Igrejas evangélicas, foi chamada assim não por falarem esta língua estranha aqui mencionada, mas sim primeiro- porque a descida do Espírito Santo aconteceu no dia de Pentecoste (Atos 2: 1); segundo- por causa do poder para testemunhar Jesus (Atos 1: 8); terceiro por causa dos sinais que acompanhava a igreja conforme as profecias do Senhor Jesus Cristo (Mc. 16: 14-18; Atos 8: 1-8; Atos. 3: 1-16; Atos. 10: 1-47; Atos 19: 1-20; Atos 28: 1-10).

    A igreja de Corinto assim como as igrejas pentecostais de hoje tinham muita vontade desejo paixão, mas pouco amor e pouco conhecimento a respeito dos dons (I Co. 12: 1). Era muito emotiva e não sabia diferenciar os sinais de fé que Jesus falou, das manifestações sobrenaturais do Espírito Santo. Em Marcos (16: 15-18) Jesus fala dos sinais de fé. Ninguém precisa de dons sobrenaturais do Espírito Santo para expulsar demônios, falar língua estranha, pegar em serpente, ou quando beber alguma coisa mortífera sofrer algum mal (Lc. 9: 49,50; Jo. 14: 12-14). O crente na verdade precisa é exercer a sua fé crer em Jesus Cristo, e usar este nome com autoridade (Lc 10: 1-21; Mt. 17: 14-21; Mt. 21: 18-22).

    Os sinais de fé são para todos os crentes usar e desfrutar (Hb. 11: 6; Ef. 1: 3; I Pd. 2: 9), já os dons sobrenaturais do Espírito Santo são apenas para os que têm chamados (Mt. 20: 1-8; Mt. 10: 1-8; Mt. 22: 14; Jo. 15: 15.16; At. 13: 1-4; II Co. 3: 5; Gl. 1: 11,12; Mt. 25: 14-27; Lc. 12: 42-48). Podemos ver uma igreja inteira falando em língua estranha, mas vamos ver dois ou três com ciência e sabedoria pregando ou ensinando, vamos ver dois ou três com dom de profecia profetizando, vamos ver poucos ou quase nada fazendo sinais e prodígios através da fé (Mt. 22: 14; I Sm 16: 1-13; At. 13: 13-22; Sl. 101: 6; Jo. 4: 23,24). Você pode perguntar: como saber se tenho chamado ou não? (Jr. 33: 3; Jr. 29: 11-13; LC. 18: 1-8; Lc. 11: 5-13).     

    A igreja de Corinto assim como as igrejas pentecostais de hoje era desorganizada e por falta de entendimento cultuavam a Deus não com a razão, mas sim com as emoções (Rm. 12: 1; I Co. 14: 40). O apóstolo Paulo mais uma vez através de sua carta tenta organizar o culto nesta igreja (I Co. 14: 26-33). Deixo bem claro todos os meus ensinos tem como parecer o meu entendimento, ou seja, aquilo que vejo e da forma que creio.

    Para mais esclarecimentos sobre o assunto aqui estudado acesse: Mergulhando na Palavra - Atos dos Apóstolos à Primeira Igreja o cap. 2; e o estudo Espírito alma e corpo; e em Assuntos polêmicos o estudo Língua estranha.

    I CORÍNTIOS 14: 1Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

    Antes de tudo Paulo inicia falando de amor; antes de pensar alguma coisa, antes de buscar de realizar vamos pensar no amor. Agora porque o apóstolo Paulo inicia o assunto pelo amor? Pelo que posso entender neste texto esta igreja tinha dificuldade para entender o que é o amor e também para praticar o amor. Em primeiro coríntios capitulo (12: 1-11) vemos Paulo falar e ensinar tudo a respeito dos dons que são poderes sobrenaturais do Espírito Santo, depois em primeiro coríntio capítulo 13 Paulo está falando e ensinando tudo a respeito da importância do amor.

    O assunto aqui é o mesmo, é a continuação da carta. Segui o amor; segui o amor aqui no texto é andar nas pisadas, colocar em prática, colocar o amor em primeiro lugar no decorrer da caminhada (Mt. 22: 34- 40; I Jo. 3: 16; I Jo. 3: 18; Lc. 10: 25- 37). Onde não há o amor as pessoas pensam mais em si, não gostam de serem doutrinadas. Onde não há o amor as pessoas não obedecem às regras, onde não há o amor o ego fala mais alto, onde não há o amor não há ordem, não há organização (I Co 14: 33 e 40), onde não há o amor a Palavra de Deus não esta em primeiro lugar (Sl. 119: 11,105; Sl. 1: 1-3; Mt. 7: 24-27).

    As igrejas pentecostais pela suas desorganizações pela falta de obediência a palavra ensinada, mostra claramente que esta enriquecida (I Co 4: 8; Ap 3: 14- 18), tem tudo menos o amor (Mt. 24: 12). A falta de amor era a causa da bagunça doutrinária na igreja de Corinto, e também é a causa da bagunça doutrinária das igrejas pentecostais de hoje (Rm. 13: 8; I Jo. 3: 18; Jo. 3: 16). Por isto vemos tantos sinais e prodígios de mentiras (Mt. 24: 4,5e 23-25). Por isto vemos a facilidade que o espírito do erro tem para atuar em nosso meio (IITs. 2: 7-11; I Jo. 4: 6).

    Procurai com zelo os Dons espirituais (Sl. 69:9ª; Sl. 119: 139). O procurar aqui, não é procurar de qualquer jeito (Jr. 48: 10ª; Pv. 18: 9); não é o querer falar em língua estranha porque alguém fala, não é querer profetizar porque alguém profetiza. Procurar com zelo é pensar na obra, entender o momento e ver a necessidade da igreja. Buscar com cuidado, com objetivo para a edificação da igreja, buscar para a glória de Deus e não para a glória do homem (I Co. 10: 31; I Co. 6: 20; Is. 42: 8ª).
    Porque Paulo aconselha esta igreja a buscar os dons de profecia e de interpretação de línguas? Paulo observou o momento da igreja e viu as suas necessidades. Entre os dons de revelação os que a igreja necessitava naquele momento era o de profecia e o de interpretação de línguas (I Co. 14: 6; I Co. 12: 10). Se aqueles que estão na frente das igrejas evangélicas pentecostais tivessem a mesma visão do apóstolo Paulo, teríamos as línguas estranhas, mas também teríamos as interpretações (Ef. 1: 3; Js. 21: 45; Sl. 77: 8; Lc. 24: 49; Atos1: 8; Hb. 11: 6).

    Paulo aconselha a igreja de Corinto a buscar o dom de profecia; embora esta igreja tivesse irmãos dotados deste dom (I Co 1: 4-7; I Co 14: 26-32), entendo que os membros desta igreja estavam mais preocupados em falar em línguas estranhas, do que buscar os dons sobrenaturais que eram de fato úteis para a igreja, por isto o apóstolo Paulo aconselha esta igreja a buscar o dom de profecia (I Co. 14: 23-25).

    I CORÍNTIOS 14: 2 – Pois o que fala em língua não fala aos homens, senão a Deus. Com efeito, ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.

    Com o grande mover do Espírito Santo nos primeiros anos da igreja os crentes recebiam o Espírito Santo, ficavam cheio e logo já saiam falando e glorificando a Deus sem nenhum controle (Atos 10: 1-47; Atos 19: 1-6). Só para o conhecimento falar em língua é o transbordar do Espírito Santo no espírito do crente; o crente fica muito cheio que não consegue se controlar. Esta língua só tinha utilidade para o crente que falava. Para que esta língua viesse a ser realmente útil para a igreja ela precisaria de um complemento, ou seja, quem fala que busque o dom que tenha utilidade para a igreja, e aqui no caso o de interpretação de línguas era o mais necessário (I Co. 14: 13; Mt. 25: 14-29; Lc. 17: 6-10).

    Quem fala esta língua não fala aos homens, qualquer crente pode falar esta língua. Esta língua não é privilégio só de alguns, é privilégio de todos que aceitaram Jesus (Atos 2: 37-39; Ef. 1: 13). Esta língua é um sinal de que aquele crente recebeu o Espírito Santo (Jo 6: 26,27; Ef. 1: 13,14; Ef. 4: 30); e não que ele tenha recebido o poder sobrenatural do Espírito Santo (Lc. 4: 18,19; Atos 1: 8). Esta língua também é um sinal de que aquele crente teve o seu espírito restaurado pelo Espírito Santo (II Co. 5: 17; Gn. 1: 2,3; Ef. 2: 1-6), e que agora está apto para falar com Deus (Ef. 2: 11-18; Hb. 10: 1,2). Orando com entendimento (linguagem humana), orando em pensamento (consigo mesmo) ou, orando nesta língua estranha. Falar esta língua só depende do crente, é só o crente viver uma vida de oração e jejum e muita leitura e obediência a Palavra de Deus, que ele vai atingir um nível espiritual suficiente para falar. A inspiração a vontade de falar vai vir naturalmente, pois ela está no espírito do crente (Ef. 1: 3; II Co. 9: 6). Não precisa nenhum pastor ficar colocando a mão na cabeça de ninguém (I Tm. 5: 22ª), obrigando o crente a falar enrolado (Zc. 4: 6; II Co. 3: 17; I Tm. 5: 17-22ª).

    Falar ou não falar esta língua não muda em nada a vida do crente não o deixa mais santo ou menos santo, não salva e nem condena (ICo. 14: 6-20; Rm. 6: 15-23; Ef. 2: 1-8; Atos 16: 31). A oração com entendimento, o jejum, o louvor, o evangelismo, a leitura da palavra e a presença nos cultos edificam da mesma maneira (I Co. 6: 19,20; Rm. 12: 1,2). Agora para os crentes que gostam de falar em língua na igreja é bom que eles saibam esta língua sem o dom de interpretação só tem utilidade para quem fala, ela edifica o crente, mas não edifica a igreja, quem fala esta língua fala a Deus e não aos homens, os homens não conseguem entender o que se fala somente Deus, por isso a recomendação é na igreja orar consigo mesmo ou ficar calado I Co. 14: 26-28.

    Quem fala esta língua fala em mistério, em uma língua espiritual, portanto falar esta língua sem interpretação é perigoso, pois nem o próprio crente que fala sabe o que está falando. Por isto o apóstolo Paulo recomenda a igreja buscar os dons de revelação, no caso aqui, profecia e interpretação de língua (I Co. 12: 1 – 10; Pv. 29: 18; Ef. 1: 15-17).

    I CORÍNTIOS 14: 3 – Mas o que profetiza, fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

    O dom de profecia está na relação dos Dons que são manifestações sobrenaturais do Espírito Santo (I Sm. 10: 6-10; I Co. 12: 1-11; II Pd. 1: 21), a língua estranha não. Você pode perguntar por quê? Simples, porque os dons sobrenaturais do Espírito Santo edificam a igreja, e não apenas o crente individualmente. A língua estranha edifica apenas o crente que fala. A língua estranha é do homem para Deus. A oração em língua é semelhante à oração e o louvor com entendimento. O louvor a oração com entendimento também é do homem para com Deus (I Co. 14: 14 e 15; Sl. 55: 16,17; Dn. 6: 1-10; Ex. 15: 1,2). A oração em língua também é uma forma de adoração a Deus (Jo. 4: 23,24; Lc. 46,47; I Cr. 16: 29; Lc. 4: 6-8). A profecia não.

    A profecia é de Deus para o homem, a profecia é revelação de Deus para o homem, a profecia é Espírito Santo de Deus usando espírito do homem para falar com o homem. A profecia é Deus falando com o homem e não o homem falando com Deus (Nm. 11: 1-29; Dt. 18: 20-22; Pv. 29: 18). A profecia muitas vezes é Deus respondendo a oração do homem (Atos 9: 10,11; At. 9: 17-20).

    I CORÍNTIOS 14: 4O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

    O que fala em língua edifica a si mesmo. A língua estranha só serve para o crente que fala. Você pode orar com entendimento por alguém, alguém pode se beneficiar com suas orações, você pode jejuar por alguém e esse alguém se beneficiar com o seu jejum, você pode louvar com entendimento na igreja e a igreja se beneficiar com o seu louvor (Atos 16: 19-31; At. 4: 24-31; II Cr. 7: 1-18), mas tudo isto é do homem para Deus. Esta língua é a mesma coisa com duas diferenças; a primeira ninguém entende, e a segunda só os que falam são beneficiados. Para aquele que fala se beneficiar e também beneficiar a igreja é necessário o dom de interpretação de línguas, por isto Paulo aconselha; aqueles que falam esta língua que busquem interpretar (I CO. 14: 12-17; I Co. 13: 1-11; Rm. 13: 8).

    I CORÍNTIOS 14: 5Eu gostaria que todos vós falásseis em língua, mas muito mais que profetizásseis. O que profetiza é maior do que o que fala em língua, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

    Como havia uma corrida em busca para se falar em língua, pois era uma novidade, era um sinal da presença do Espírito Santo na vida do crente, o maior interesse dos crentes da época era por está língua. Para o apóstolo Paulo isso era desnecessário e perigoso, pois esta língua não trazia beneficio para a igreja, mas somente para quem falava. O apóstolo Paulo percebeu que se toda a igreja falasse esta língua, e não tivessem os dons que edifica, esta igreja seria inútil e ia passar a ser vista como um lugar que abrigava um bando de loucos. Deus não seria glorificado, mas sim escandalizado, Paulo não queria isso (I Co 14: 6- 9 e 20 – 23; Rm. 2: 24; I Co. 10: 32; I Co. 14. 40 e 33).

    A profecia é maior que a língua, só não é maior que esta língua se ela for acompanhada pelo dom de interpretação, pois só assim ela tem utilidade para a igreja. A profecia edifica a igreja, a profecia traz o chamado para os escolhidos (Atos 13: 1-4). Revela o oculto e o escondido (I Co. 14: 23-25; Dn. 2: 1-22; Amos 3: 6,7).

    I CORÍNTIOS 14: 6 – Agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria se não vos falasse ou por meio de revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?

    Vejam o entendimento do apóstolo Paulo; que proveito tem essa língua na igreja sem os Dons sobrenaturais do Espírito Santo? Que proveito tem essa língua se não houver revelação, ciência? Que proveito tem esta língua se não houver como desvendar os mistérios? Que proveito há nessa língua se não ouvirmos a voz de Deus através das profecias? Que proveito há nessa língua se não houver sabedoria para ensinar entender e obedecer às doutrinas? Que proveito tem esta língua sem a interpretação para saber o que esta sendo falado? Que proveito tem esta língua sem discernimento de espírito para saber quem esta falando? Que proveito tem esta língua sem os dons que são úteis para a igreja? Esta língua sem os dons do Espírito Santo não serve para nada (I Co. 14: 7-9 e 20; I Co. 13: 11).

    I CORÍNTIOS 14: 7 – Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não

    formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca na flauta ou na cítara?
    Paulo compara esta língua falada sem a interpretação com algo que não tem vida; algo que precisa do homem para manifestar o seu valor e sua voz. A flauta ou qualquer instrumento sem o homem não fará som algum, e mesmo que o homem possa usá-los, mas se não souber tocá-los ninguém entenderá nada. Qual entendimento que tiramos; esta língua precisa de um complemento. Assim como a flauta precisa do homem, esta língua precisa do dom de interpretação, assim como a flauta precisa de alguém que saiba tocá-la, esta língua precisa de alguém que saiba interpretá-la I Co. 14: 13. Sem este dom de interpretação esta língua é como uma flauta sem o homem, ou sendo tocada por quem não sabe tocar nada; sem utilidade I Co. 14: 6-11.

    I CORÍNTIOS 14: 8 – Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?

    Deus separa atalaias: atalaia era um tipo de vigilante que ficava de guarda, ele tinha uma trombeta e quando ele avistava o inimigo vindo para o ataque, ele dava o aviso tocando a trombeta. O toque de atalaia não era qualquer toque, não era um toque sem sentido, havia o toque certo, havia um toque que o povo entendia, havia um toque que o povo sabia que o inimigo estava atacando. Se este atalaia tocasse a trombeta de qualquer jeito; sem identificar o toque quem se prepararia? Sem identificar o toque o povo não se prepararia e seria presa fácil para o inimigo (Jr. 4: 5-7; Nm. 4: 20; Jr. 6: 17; Ez. 3: 17).

    I CORÍNTIOS 14: 9 – Assim também vós. Se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Estareis como que falando ao ar.

    Falar em língua estranha na igreja em voz alta sem o dom de interpretação de línguas ninguém vai entender nada. O próprio crente que esta falando não está entendo nada. O crente está se edificando, mas não esta edificando a igreja, pois esta igreja também não esta entendendo nada ficando também sem o fruto, ou seja, aquele crente que está falando só está atrapalhando o culto, jogando palavras ao vento (I Co. 14: 10-17; Tg. 1: 26; I Jo. 3: 18).

    I CORÍNTIOS 14: 10 – Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação.

    Todos os idiomas, todas as vozes do mundo tem significado, tem como entender. A língua estranha falada nas igrejas pentecostais também tem, ela não é sem sentido (I Co. 14: 2), ela só não tem significado para a igreja. Se não houver interpretação falar em língua estranha na igreja não significa nada é jogar palavra ao vento (I Co. 14: 6-20; Ec. 5: 1,2).

    I CORÍNTIOS 14: 11Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele a quem falo, e o que fala será estrangeiro para mim.

    Os irmãos da igreja de Corinto falavam em línguas estranhas sem se preocuparem com o que estavam falando, e sem se preocuparem com quem estava ouvindo. Eles não sabiam o que falavam, e não estavam nem ai se estava atrapalhando o culto ou não. Falavam sem sentido e ignoravam isto, ou seja, o que eles falavam não era importante, o importante era falar. Estavam realmente ignorando o sentido da voz, eram estrangeiros no falar, e não faziam nem um pouco de questão se aqueles que estavam ouvindo estavam entendendo ou não (Mt. 22: 37-40; I Co. 13: 1; I Jo. 3: 18; Rm. 13: 8).

    I CORÍNTIOS 14: 12Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.

    Veja que para Paulo esta língua não era um dom sobrenatural do Espírito Santo (I Co. 14: 1-11). A pregação o ensino o assunto aqui tratado é justamente para aqueles que falam em línguas estranha. Esta mensagem de Paulo é voltada para aqueles que falam em línguas estranha sem conhecimento (Os. 4: 6ª; I Co 14: 20; I Co 13: 11). Veja o que ele recomenda para estes que falavam em língua estranha: “Vós que desejais Dons espirituais procurai abundar neles para edificação da igreja. Procurai buscar sem desfalecer, procurai buscar com domínio, com sobra para que a igreja não sofra”. Paulo esta dizendo a estes irmãos que os dons espirituais estão ai para vocês usarem desfrutarem usufruírem. Busque os dons que sirva para a edificação da igreja, busquem com grande alegria os dons que realmente tenha utilidade para a igreja (I Co. 14: 13; I Co. 14: 1; Ef. 4: 1-8; Jr. 33: 3; I Co. 2: 9).

    I CORÍNTIOS 14: 13Pelo que, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar.

    Percebam que realmente o apóstolo Paulo está falando com aqueles que falavam em língua. Ele esta recomendando aos que falavam em língua a buscar o dom de interpretação. Por isso ele diz aquele que fala em língua ore para que possa interpretar (Lc. 17: 6-10; Lc. 18: 1-8; Jo. 33: 3; I Co. 2: 9; Sl, 105.4-6).

    I CORÍNTIOS 14: 14 – Pois se eu orar em língua, o meu espírito ora, de verdade, mas o meu entendimento fica sem fruto.

    Veja o que o apóstolo Paulo diz: “Pois se eu orar em língua, o meu espírito ora bem”. Veja que o apóstolo Paulo esta falando do espírito do homem e não do Espírito Santo. Segundo a Bíblia Alma e Espírito não é a mesma coisa (Jó. 12: 10; Lc. 1: 46 e 47; Hb. 4: 12; I Ts. 5: 23). Há quem diga; que somos um espírito (Ec 12: 7), que temos uma alma (Lc 12: 13- 20), e habitamos em um corpo (II Co 5: 1). Aqui não há duvida; quem ora em língua é o espírito do homem.                                              

    A ALMA: Na minha visão a alma é a nossa mente. É na alma que se encontra o centro da nossa vontade, desejos e emoções (Lc. 1: 46; Sl. 43: 5). É na alma que está o nosso consciente e subconsciente (Mt. 5: 27,28; Tg. 1: 14,15; Ez. 18: 4), as nossas lembranças. Veja: (Lc. 16: 19-28; Mt. 24: 45-51; Mt. 25: 30). É na alma que esta a vida humana (Gn. 2: 7); é na alma que acontece morte física (Hb. 9: 27; Ez. 18: 4; Rm. 5: 12; Tg. 5: 20). É a alma que vai viver eternamente com Deus ou vai queimar eternamente no inferno (Lc. 12: 13-20; Lc. 16: 19-26; Mt. 10: 26-28; Sl. 33: 18-20). É na alma que eu tomo a decisão, se vivo uma vida santa ou, uma vida em pecado (Is 59: 1-2), uma vida na presença de Deus ou uma vida longe de Deus (Gn 2: 7; Gn 2: 15- 17; Gn 3: 1-24). É na alma que esta o livre arbítrio, o nosso direito de escolha (Gn. 2: 7 e 15- 17; Mt. 22: 34-40; Dt. 11: 26; Dt. 30: 19,20). É a alma que se delicia com os prazeres da carne e do mundo (Rm. 8: 5-8; I Jo. 2: 15-17; Gl. 5: 16-21; Tg. 4: 4,5). É pela salvação da alma que o espírito combate contra a carne (Gl. 5: 16-25). É para que não venhamos perder a nossa alma que temos que vigiar (Mc. 14: 38; I Pd. 1: 9). É da nossa alma que vamos prestar conta diante de Deus (Lc. 12: 13-20; Mt. 16: 26; Pv. 19: 16; Pv. 16: 17; Ez. 18: 1-4). O espírito é de Deus, e para Deus voltará, a carne é pó, e para o pó voltará (Ec. 12: 3-7). A alma Deus entregou ao homem (Gn. 2:7; I Sm. 18: 1-3; Gn.3: 1-7), e caberá ao homem prestar conta dela (Lc. 12: 13-20; Rm 14: 12; Mc. 8: 36,37).      

    O ESPÍRITO: O espírito é o lugar da adoração (Fp. 3: 3; Rm. 7: 22). Deus é Espírito, e a única exigência na forma de adorá-lo é que ela seja no espírito (Jo. 23,24; Rm. 2: 29 II Co. 3: 3). O espírito faz parte da nossa vida, está dentro de nós (Hb. 4: 12; Lc. 1: 46,47). É ele quem nos incomoda, nos leva a buscar a Deus (Gl. 5: 16,17). É o espírito que ouve a voz do Espírito Santo e luta contra a carne para que venhamos fazer a vontade de Deus, e não a vontade da carne (Gl. 5: 16-25; Rm. 7: 22,23; Rm. 8: 13-16). É no espírito que esta os nossos bons frutos (Gl. 5: 22,23; Mt. 7: 17). É no espírito que somos arrebatados e recebemos revelações de batalhas espirituais (Dn. 10: 1-14; Ap. 1: 9,10; II Co. 12: 1-4); lutas com demônios (Ef. 6: 10-12; I Pd. 4: 12), sonhos e visões espirituais (Jó. 33: 14-16; Gn. 28: 10-17). É no espírito que temos revelações de lutas, opressões, tribulações, maus pressentimentos, e avisos de perigos (Atos 16; 1-7; Mt. 2: 13-15). É no espírito que sentimos desejo de orar (Sl. 5: 3; Mc. 14: 38), jejuar (Atos. 13: 1,2; Lc. 2: 36,37) louvar (Jó. 35: 10; Sl. 22: 22; Is. 38: 19,20) e evangelizar (Atos 8: 39-40; Jo. 3: 1-8; At. 1: 8). É no espírito que sentimos desejo e fome de escutar a palavra de Deus (Amós 8: 11; Lc. 4: 1-4). É no Espírito que nos alegramos quando vamos à casa do Senhor (Lc. 1: 46,47; Sl. 26: 8; Sl. 122: 1; Sl. 84: 10).  É no espírito que o Espírito Santo age e nos consola (Lm. 1: 16; Jo. 14: 15,16). É no espírito que o Espírito Santo acende a luz da palavra de Deus e nos ensina (Pv. 20: 27; Jó. 32: 8; Jo. 14: 26; II Co. 3: 3; Gn. 1: 2,3; Hb. 4: 12; Sl. 119: 11). É no espírito que não sabemos como pedir e o Espírito Santo nos ajuda (Rm. 8: 21-27). É no espírito que recebemos a confirmação do Espírito Santo que somos filhos de Deus, herdeiro de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm. 8: 15-17). É vivendo no espírito, andando no espírito (Gl. 5: 25); sendo guiado pelo Espírito Santo (Rm. 8: 14-16; Jo. 3: 1-8), que nós, nos tornamos espirituais (I Co. 2: 6-15; I Co. 3: 1-3; I Co. 14: 37; Rm. 8: 1).

    Qualquer um pode ser crente, qualquer um pode ser religioso, qualquer um pode congregar e fazer parte de alguma igreja, agora nem todos conseguem ser espiritual (Jo. 4: 23,24: Sl. 101: 6; Rm. 8: 1; II Co. 2: 12-15). Se o Espírito Santo não predominar na sua vida você jamais será espiritual (Rm. 8: 5; Mc. 14: 38; Gl. 5: 16-25). A respeito deste assunto os espirituais não terão dificuldade de entender (I Co. 2: 13-16; Jo. 3: 1- 8; Jo. 14: 26; Is. 34: 16; Jo. 6: 63).

    É no espírito que recebemos os dons sobre naturais do Espírito Santo (I Co. 14: 29-32) É no espírito que esta língua estranha é falada: veja o que Paulo diz: Se eu orar em língua o meu espírito ora bem. Veja que não tem sentido atribuir esta língua ao Espírito Santo. Se Paulo estivesse falando do Espírito Santo, ou seja, se esta língua estranha falada na igreja é o Espírito Santo quem fala, vamos entender que é o Espírito Santo dentro de nós falando com Deus ou orando. Não faz sentido o Espírito Santo orar, como ele estaria orando em língua para Deus; ele é Deus. O Espírito Santo não precisa do homem e nem dá vós do homem para se relacionar com o Pai e o Filho (Is. 40: 12-14; Gn. 1: 1-3; I Co. 13: 11; I Co. 14: 20)

    O Espírito Santo esta dentro de nós por outras razões (Jo. 14: 26; Jo. 16: 7-14; Atos 1-8). Não faz sentido nem entender que o Espírito Santo ensina ou inspira o nosso espírito a orar nesta língua. Faz sentido entender que o Espírito Santo esta usando o apóstolo Paulo para ensinar a igreja a falar orar e cantar da maneira correta (Jo. 14: 26; Jo. 16: 12-15) Faz sentido entender que o Espírito Santo esta usando o apóstolo Paulo para nos ensinar entender melhor o nosso espírito (I Co. 14: 32; Pv. 16: 32; Gl. 5: 22,23). Paulo ainda fala: “Se eu orar em língua meu espírito ora de verdade, mas o meu entendimento fica sem fruto”. Se eu falar orar e cantar com o meu espírito, o meu espírito vai ficar edificado. E a minha alma o lugar onde fica o meu entendimento e raciocínio como vai ficar? Vai ficar sem nenhum fruto (I Co. 14: 15 e 26-28; Jo. 14: 26; Jo. 16: 7-14; Sl. 42: 1-2; Rm. 12: 1-2). Na linguagem mais simples; não estou aprendendo nada, não estou crescendo nada (II Pd 3: 16- 18; I Co. 13: 11).

    I CORÍNTIO 14: 15Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

    O apóstolo Paulo está ensinando a igreja de Coríntios a cultuar e adorar a Deus. Aquele que ora em língua, ora no espírito, na linguagem do espírito. Portando aquele que ora no espírito que ore; mas também que ore com a alma com entendimento na linguagem dos homens. Aquele que canta no espírito, na linguagem do espírito que cante; mas também cante com a alma com entendimento na linguagem dos homens (I Co. 14: 2, 13, 26- 28; Ef. 5: 15-20; I Tm. 2: 1-8).

    I CORÍNTIOS 14: 16De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o indoutos o Amém sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o dizes?

    Veja como é perigoso orar na linguagem do espírito; se o crente vai orar na igreja em voz alta na linguagem do espírito como a igreja vai concordar com ele?  (Mt. 18: 18-20). Como aqueles que não sabem o que ele está falando vão dar o amém? (Amós 3: 3). Embora nas igrejas pentecostais de hoje baste que um irmão abra a boca e comece a despejar um monte de palavras em língua estranha que a maioria dos irmãos já começa a dar aleluia glória a Deus e amém. O que é isso? Falta de conhecimento? Falta de obediência aos ensinos á palavra? Mover das emoções? Ou as três coisas? (Is. 29: 13; Pv. 10: 19; Ec. 3:1- 7; Ec. 5: 1,2; Os. 4: 6ª; I co 14: 20; I Co 13: 11).

    I CORÍNTIOS 14: 17Em verdade tu da bem as graças, mas o outro não é edificado.

    Veja o que Paulo diz: “O crente que está orando a Deus em língua estranha na verdade ele da bem graças a Deus, mas o outro não é edificado”. Ele esta se edificando; mas e o outro? (Rm 14: 8). E a igreja como é que fica? A igreja fica sem o fruto da adoração e sem o entendimento para saber o mistério (I Co. 14: 2). O crente pode estar orando na carne e não no espírito imitando a língua (Mc. 14: 38). Também pode estar falando por demônios, pois estes são peritos em enganar e imitar (II Co. 11: 14; Atos. 16: 9- 18; I Jo. 4: 1). Por isso se faz necessário na igreja os dons sobrenaturais do Espírito Santo, interpretação de línguas para interpretar o que o crente esta falando (I Co. 14: 12-14), e o discernimento de espírito para saber quem está falando (Mt. 16: 20-23; Atos 16: 9-18).

    I CORÍNTIOS 14: 18 – Dou graças ao meu Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.

    O apóstolo Paulo era poliglota, ou seja, falava mais que um idioma, é isto o que ele está falando. O falar mais aqui não é a quantidade de palavras, mas sim a variedade de línguas (idiomas). A língua falada aqui neste capitulo como se diz é estranha, não se tem conhecimento dela é mistério (I Co. 14: 2), portanto não da para saber se existe diferença de dialeto nela. Portanto creio que esta língua é uma só e tem apenas um entendimento (espiritual), por esta razão se faz necessário o dom de interpretação (I Co. 14: 13 e 26-28). Sem o dom de interpretação só Deus entende está língua (I Co. 14: 2).

    I CORÍNTIO 14: 19Todavia, eu antes quero falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua.

    Veja o que o apóstolo Paulo fala: Não é por muito falar, não é porque o crente passa o culto todo falando em língua estranha que ele está cheio da presença de Deus, e de sabedoria, na verdade ele está no seu ego falando desordenadamente, mostrando não ter conhecimento nenhum do que está falando nem do que está escrito na palavra de Deus. Por isto Paulo fala: “prefiro falar pouco na linguagem humana para que todos entendam, e onde a igreja é edificada (II Co. 11: 1-2) do que falar milhares de palavras nesta língua que ninguém entende, e que não edifica a igreja” (I Co. 14: 9; I Co. 3: 10). Se você não tem o dom de interpretação de línguas, e fala em língua entre no seu quarto se encha do Espírito santo até trasbordar e fale em língua a vontade (Mt. 6: 5- 6).

    I CORÍNTIOS 14: 20Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.

    Para o apóstolo Paulo a atitude de alguns irmãos desta igreja era atitudes de meninos, de criança (I Co. 13: 11) Falavam línguas sem se preocupar com o que estavam falando, ou seja, o importante não era o que se falava, mas sim falar. Não respeitavam o culto, pois falavam em voz alta atrapalhando a pregação e o louvor (I Co. 14: 26-28; I Co. 6: 12; Rm. 12: 1,2); falavam sem se preocupar com os novos convertidos, com os incrédulos que estavam visitando a igreja (I Co. 14: 23; I Co. 8: 9; I Co. 10: 32). Encontramos nas igrejas pentecostais de hoje muitos irmãos adultos com muito tempo de igreja, mas com atitudes de meninos, crianças (II Tm. 3: 7; I Co. 8: 2).

    Paulo diz não sejam meninos no conhecimento, ou seja, está hora de serem adultos no conhecimento, está na hora de crescer, sim crescer na graça, mas a graça sem o conhecimento não produz fruto, edifica, mas não frutifica (II PD. 3: 15-18). Sede meninos na malícia e adultos no conhecimento (I Co. 5: 7-8; Cl. 2: 1-3), ou seja, sede meninos na hora das fofocas dos mexericos das contendas, na hora de participar dos grupos das panelas e rebeliões; é nesta hora que o crente tem que ser menino, para não se meter em confusão (Mt. 18: 3). Seja adulto no conhecimento para saber diferenciar o bem e o mal (Dt. 11: 26; I Co. 13: 11). Seja adulto no conhecimento para saber o que edifica e o que não edifica (I Co. 10: 23). Seja adulto no conhecimento saber diferenciar o que traz fruto e o que não traz fruto algum (I Co. 2: 15e 16; Jo. 14: 26; Jõ. 15: 1-16).

    I CORÍNTIOS 14: 21Está escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo, mas ainda assim não me ouvirão, diz o Senhor.

    De quem Paulo está falando? Está falando de nós gentios (Rm. 2: 1-15). Por gente de outras línguas, língua aqui no caso é idioma, por outros lábios, outros povos outras nações. Paulo está dizendo: Um povo diferente receberá o Espírito Santo falarão línguas estranhas, mas também falarão com conhecimento, terão revelações e interpretações da palavra (Atos 10: 1-47; II Co. 3: 1-8). Esta passagem fala do evangelho estendido aos gentios. Por outros povos e por outras línguas, falarei a este povo, mas mesmo assim não me ouvirão. Que povo é este que Deus fala que não o ouvirá? (Is. 28: 11). Paulo esta falando do povo judeu (Rm. 2: 17-24). Os judeus até hoje não acreditam nas interpretações do NT, até hoje eles não acreditam na pregação do evangelho (Mt. 23: 37-39; Rm. 9: 1-33; At. 6: 8-15 e capitulo 7). A palavra é profética (Is. 55:7- 11; Mt. 24: 35; Is. 8: 20). Muitos de outras religiões ou de nenhuma religião (Ateu) interpretam corretamente esta carta. A pergunta é: Alguém da o devido crédito? (Is. 53: 1; Mc. 9: 38-40; Is. 6: 1-10).

    I CORÍNTIOS 14: 22 – De sorte que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes.

    Veja o que Paulo fala: As línguas faladas na igreja pentecostal não é um dom, mas sim um sinal, não para os crentes, mas sim para os incrédulos; Claro que não! (I Co 14: 23). Se a língua estranha fosse um sinal para atrair os incrédulos Paulo não recomendaria falar só com a presença do dom de interpretação. Onde não há interpretação Paulo recomenda que não se fale, ou fale consigo mesmo (I Co. 14: 26-28; I Co. 14: 23). A profecia, porém não é um sinal para os incrédulos, mas sim para o crente. Claro que não! (I Co 14: 24- 24; I Co. 14: 2-4). A profecia é um dom sobrenatural que traz revelação de Deus (Dt. 18: 19-22), traz revelação para o crente e para o incrédulo (Pv. 29: 18ª; Ap. 19: 10), portanto ela é um sinal do poder sobrenatural do Espírito Santo que edifica a igreja (I Sm. 10: 6-10; Atos 13: 1-4). É o testemunho que confirma para os incrédulos que naquela igreja Deus se faz presente (I Co. 14: 24,25).

    I CORÍNTIOS 14: 23Portanto, se toda a igreja se congregar em um lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão eu estais loucos?

    Observemos o que Paulo esta dizendo: Vocês imaginam uma igreja inteira ou uma grande quantidade de irmãos falando, orando e cantando em língua estranha, e entrar um incrédulo querendo conhecer e aceitar Jesus; o que ele vai dizer? Não vou me converter, não vou aceitar está fé isto é coisa de louco, não entendo nada do que esta gente fala, como vou participar não quero isto para mim, isto é coisa de louco (Mt. 18: 7; II Co. 6: 1-3; Rm. 14: 13; I Co. 10: 32).

    I CORÍNTIOS 14: 24,25Mas, se todos profetizarem, e algum indoutos ou incrédulo entrar, por todos é convencido, por todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está verdadeiramente entre vós.

    Mas se todos profetizarem, ou seja, mas se todos estiverem movidos por um poder sobrenatural do Espírito Santo (I Sm. 19: 19-24)0, e algum crente com pouco conhecimento ou um incrédulo entrar, por todos é convencido por todos é julgado. O que Paulo está dizendo? Está dizendo que esta pessoa será revelada por vários profetas e os segredos de sua vida e do seu coração serão revelados. Serão revelados não por um profeta, mas por vários (Mt. 10: 26; Lc. 8: 17). Então ele vai perguntar: Como eles sabem tudo sobre a minha vida? (Jr. 23: 23,24). Com os segredos de seu coração manifestados ele não vai ter como duvidar que por trás daqueles profetas haja alguém sobrenatural (Lc. 4: 18,19; Atos 1: 8). Alguém que está revelando sua vida (IIRs. 6: 8-12), ele terá a certeza que Deus está naquela igreja (Gn. 28: 17; I Co. 14: 3). Se alguém profetizar sobre sua vida peça para Deus confirmar a profecia, através de outros profetas (I Ts. 5: 20,21; Dt. 13: 1-3; I Jo. 4: 1; Jz. 6: 36-40; Sl. 34: 8,9).


    A necessidade de ordem no culto


    I CORÍNTIOS 14: 26
    Que diremos, pois irmãos? Quando vos reunis, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

    O culto é para Deus, mas também é para o crente. Como assim? O culto traz beneficio para o crente. A grande quantidade de pessoas reunidas no mesmo lugar orando louvando, exaltando, glorificando e adorando a Deus traz bênçãos, traz manifestações sobrenaturais do Espírito Santo, ou seja, traz a presença de Deus (Mt. 18: 18-20; Mt. 16: 13-19). Todos os acontecimentos, toda dedicação ao culto tem que haver o amor I Co 13: 1- 11. O amor tem que envolver o culto e a todos os que estão presente (I Co 16: 14). O amor edifica (I Co 8: 1). O culto e o que acontece nele têm que servir para edificação dos crentes e da igreja (I Co. 11: 17-32; I Co. 14: 1-25; At. 6: 1-7). Toda obra, tudo que é feito para Deus têm que ser feito com organização. Veja o que o apostolo Paulo diz: Tem o tempo para o salmo, o tempo para a doutrina, o tempo da revelação, o tempo de se orar em língua, mas com interpretação (I Co. 14: 26- 28). Faça- se tudo para a edificação, ou seja, faça um culto racional Rm 12: 1 e 2. Faça um culto para o crescimento (II Pd. 3: 17,18; Jo. 14: 1- 23; Cl 2: 1-3).

    I CORINTIOS 14: 27Se alguém falar em língua faça-se isso por dois, ou quanto três, e por sua vez e haja interprete.

    Nós só tememos a Deus no que diz respeito ao pecado? Nós só obedecemos à Palavra de Deus no que diz respeito ao pecado? E o nosso amor a obra e o nosso amor a igreja e o nosso amor aos irmãos e o nosso amor aos não crentes que nos visitam e o nosso amor a Deus? Então porque não obedecemos à Palavra de Deus no que diz respeito à ordem e a organização? Por que não obedecemos a Deus fazendo as coisas de forma correta, conforme nos ensina a Palavra (Sl 119: 11,105). Ordem, organização e obediência tudo isto junto demonstra equilíbrio e sabedoria (Rm 12: 1-2); amor a obra e amor a Deus (Jo. 14: 21; Os. 12: 6; I Co. 13: 1-11; I Co. 14: 20). Este texto nos ensina o que?

    Primeiro que nós temos o controle, nós temos a chave da nossa mente. A ordem a organização e obediência estão dentro de nós, no centro da nossa vontade desejos e emoções. Eu posso falar em língua, mas também se eu não quiser, eu posso não falar. Eu posso falar alto, mas eu também posso falar baixo. Quando algum irmão estiver falando eu posso me calar, mas também erradamente posso falar ao mesmo tempo em que ele. Havendo a interpretação de língua eu posso falar, mas se o outro irmão estiver sendo interpretado eu posso me calar, e esperar a minha vez. Não havendo interprete eu posso obedecer à Palavra calando-me, ou orando em silêncio (I Co. 14: 28; Pv. 17: 27,28; Ec. 5: 1,2).

    I CORÍNTIOS 14: 28 – Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.

    Aquele que tem o dom de interpretação não é precisamente aquele que fala, mas sim o que interpreta por isto Paulo diz não havendo interprete fique calado na igreja. Veja que ele fala não havendo interprete e não dom de interpretação de línguas. Se ele fala: O crente que não tem o dom de interpretação de línguas fique calado, significaria que quem fala deveria obrigatoriamente ter o dom de interpretação de línguas, mas não é o caso.

    O dom de interpretação de língua por ser um dom sobrenatural que só vem por manifestações do Espírito Santo está ao alcance de qualquer crente independente se ele fala em língua estranha ou não (I Co. 12: 1-7; I Co. 14: 12; LC. 18: 1-8; Lc. 11: 5-13). Pelo que vejo: o apostolo Paulo não era muito amigo de falatório. A igreja não é lugar de falatório (Ec. 5: 1,2). A igreja é lugar de prestar atenção na Palavra de Deus (Mt. 7: 24-27), de aprender com o Espírito Santo (Jo. 14: 26), louvar a Deus (Rm. 15: 2-12), de desfrutar das bênçãos de Deus (Dt. 28: 1,2), de adorar a Deus (Jõ. 4: 23,24), de se alegrar no Senhor (Sl. 122.1; Sl. 26: 8; Sl. 95: 6). A igreja é um lugar de edificação e não de jogar conversa fora (Tg. 1: 26; I Co. 14: 10,11).

    I CORÍNTOS 14: 29 – E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.

    No caso dos profetas é a mesma situação. Você pode perguntar por quê?  Como a profecia é um Dom de inspiração existe o perigo das emoções. O profeta pode confundir a inspiração com a emoção e profetizar na carne veja: (II Sm. 7: 1-3). Veja: (II Sm. 7: 4-13; Jr. 28: 1-17; Dt. 18: 20-22). A inspiração e a emoção andam juntas, estão lado a lado uma com a outra, com uma diferença a inspiração está no espírito e a emoção está na alma, só a Palavra de Deus é capaz de fazer a separação (Hb. 4: 12; Ef. 6: 17). Por isto o apóstolo Paulo recomenda: “Falem dois ou três profetas e os outros julguem” (Amós. 3: 3; Mt. 18: 20; Mt. 16: 19). O diabo tira proveito quando o crente não sabe diferenciar inspiração da emoção (Mt. 16: 13-23; Atos. 19: 11-16).

    I CORÍNTIO 14: 30 – Mas se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.

    Veja o que o apóstolo Paulo diz: Se o profeta que estiver assentado receber uma revelação cale-se o primeiro. Você pode perguntar por quê? Por que ha necessidade de se ouvir está ultima revelação, pois esta pode estar trazendo informação sobre o profeta que está falando (primeiro), ou sobre a própria profecia que ele está entregando (I Ts. 5: 20; Amós. 3: 7,8; I Jo. 4: 1; Dt. 13: 1-3; Jr. 28: 1-17; Mt. 7: 15; At. 20: 28-30).

    I CORÍNTIOS 14: 31Pois todos poderão profetizar, uns depois dos outros, para que todos prendam, e todos sejam consolados.

    Muitos crentes que por serem profetas não gostam de recomendações, não gostam de ouvir conselhos, acham que se Deus tiver que enviar alguma recomendação ou conselho para ele não vai usar ninguém, vai tratar diretamente com ele, esta errado agindo deste jeito é vaidade e soberba (Nm. 22: 22-34; Is. 43: 13). Independente dos dons serem sobrenaturais (poder de Deus) ou naturais (natureza humana) a ordem a organização é fundamental. Onde há muita bagunça, é muita desorganização e não pode achar que Deus está na frente deste negócio. Eu creio que o Deus que eu sirvo preserva a ordem e a organização (I Co. 14: 40, 33, 38; Gn. 1: 1-31). Todos podem profetizar, mas não ao mesmo tempo, um depois do outro (I Co. 14: 32). Para que todos (igreja) aprendam e todos sejam consolados (Pv. 29: 18ª; I Tm. 4: 14; II Tm. 4: 1-5).

    I CORÍNTIOS 14: 32Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.

    Veja o que o apóstolo Paulo fala: “O espírito dos profetas está sujeito aos profetas”. Que espírito é este? O Espírito Santo é que não é, pois se imaginarmos que o apóstolo Paulo está falando do Espírito Santo, então o Espírito Santo que é Deus está sujeito ao homem. Como o homem poderia controlar o Espírito Santo? Não, Não! O homem não pode controlar o Espírito Santo (Sl. 139: 7- 17; I Sm. 10: 6; Atos 4: 8-20; Atos 5: 1-9; Mq. 3: 8). O homem pode controlar o seu espírito (Pv. 16: 32; Pv. 17; 27; Gl. 5: 22,23). A profecia vem de Deus, é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, que trás revelação, revela o oculto e o escondido, ela revela aquilo que nenhum ser humano sabe coisas que só Deus tem conhecimento (Sl. 139: 7-18; Atos 5: 1-9; Jr. 23: 23,24). A profecia esta no espírito do profeta, e o espírito do profeta esta sob o controle do profeta. A profecia é entregue pelo Espírito Santo no espírito do profeta (II Pd. 1: 21; Pv. 20: 27). É no espírito que o profeta recebe a revelação. O espírito do profeta esta sujeito ao profeta. Portanto entregar ou não a profecia cabe ao profeta (Ez. 3: 16-19). Escolher à hora e o local para entregar também cabe a ele (Atos 13: 1-3). Obedecer a Deus ou não obedecer também cabe ao profeta (IRs. 13: 1-26; Jn 1: 1- 17 Nm 22: 20- 34).

    I CORÍNTIOS 14: 33Pois Deus não é Deus de confusão, senão de paz. Como em todas as igrejas dos santos,

    Vejam a Bíblia diz que Deus não é Deus de confusão, se não de paz.  Não é Deus que tira a paz e causa as confusões. Deus não é responsável pelas confusões nas igrejas, Deus não é responsável pelas confusões doutrinárias, o único responsável pelas confusões é o homem (II Pd. 3: 15,16; Os. 4: 6ª). O homem pela sua soberba, vaidade, egoísmo e falta de obediência a palavra Deus, é o grande responsável (Rm. 1: 18-22). É o homem o grande responsável pelas desorganizações e desordens nos cultos (Is. 29: 13; Is. 30: 1; II Tm. 4: 3; II Co. 11: 1-15).

    I CORÍNTIOS 14: 34as mulheres estejam caladas nas igrejas. Não lhes é permitido falar, mas estejam submissas, como também ordena a lei.

    As mulheres desta igreja, por serem na maioria gregas e judias tinham culturas diferentes e muitas delas não respeitavam os maridos e também o culto (I Co. 11: 8- 9). E as mulheres desta igreja quando começavam a falar em língua estranha, elas falavam todas ao mesmo tempo, sem a interpretação. Elas prejudicavam o culto (I Co. 14: 26-28). Além de que elas também falavam e conversavam durante o culto, perguntavam aos maridos e não respeitavam o momento da adoração (I Co. 14: 35; Ec. 5: 1e 2). Paulo repreende as mulheres da igreja de Corinto. Todos os conselhos, exortação e repreensão do apostolo Paulo, direcionados para as mulheres nesta carta era especifico para as mulheres desta igreja. As mulheres desta igreja eram realmente problemáticas, precisavam de um tratamento especial (I Co. 11: 1-16; I Tm. 2: 9-15). A palavra de Deus é viva, se for necessária a palavra serve para hoje (II Co 3: 6; Jo. 6: 63; Mt. 24: 35; Hb. 4: 7).

    I CORÍNTIOS 14: 35 – Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; pois é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.

    Na visão do apóstolo Paulo, a mulher que quer aprender alguma coisa ou perguntar alguma coisa que pergunte em casa ao marido e não no momento do culto. Veja que o apóstolo Paulo respeitava o casamento e o casal, ele podia dizer que o pastor ou aquele que está à frente do trabalho é quem deveria ensinar ou repreender as mulheres na igreja. O apóstolo Paulo respeitava a palavra de Deus e a autoridade do marido. Autoridade que foi dada por Deus há muito tempo atrás (Gn. 3: 16; Pv. 23: 10. Pastores e líderes; no casal manda o Senhor (I Co. 7: 10). Maridos e mulheres a intimidade do casal pertence ao casal e ao Senhor (Mt. 19: 4-6; I Co. 7: 1-3; Ml. 2: 14,15). Não é só vergonhoso a mulher falar na igreja, como é vergonhoso pára qualquer crente falar na hora do culto. O momento do culto é o momento da adoração e aprendizado, portanto ouvir é melhor do que falar (Ec. 5: 1,2; Mt. 7: 24,25; Ap. 13: 9).

    I CORÍNTIOS 14: 36Saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós?

    Não é somente para a mulher que o falar na igreja é vergonhoso, os homens falam muito mais que as mulheres. Há homens que são mais linguarudos que as mulheres. A Palavra de Deus é para ouvir, por isso ela é a palavra de Deus. A Palavra de Deus vem de Deus para o homem, e não do homem para Deus, por isso ouvir é melhor de que falar (Hc. 2: 20; Zc. 2: 13; Sf. 1: 7; Pv. 17: 28). Por isso que a profecia é mais importante que a língua estranha faladas nas igrejas (I Cor. 14: 1-5).

    I CORÍNTIOS 14: 37 – Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.

    Aqui o apóstolo Paulo fala: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual”; não que aquele que é profeta não seja espiritual. A profecia é um Dom de inspiração, ou seja, o profeta é inspirado pelo Espírito Santo para receber e revelar a profecia (II Pd. 1: 21). O profeta pode ser espiritual ou não ser, como assim?  Simples. Para ser espiritual não precisa ser necessariamente dotado de algum Dom sobrenatural do Espírito Santo, e nem alguém que possui algum Dom sobrenatural do Espírito Santo ser necessariamente espiritual; as duas coisas são diferentes. Ser espiritual é andar e viver em um nível espiritual (I Co. 2: 6-16), ter como visão o mundo espiritual (Ef. 6: 10-12; IICo. 4: 16-18; Lc. 17: 20,21), viver e andar no espírito (Gl. 5: 25). Buscando sempre fazer a vontade do Espírito Santo na luta contra a carne (Gl. 5: 16 –18; Rm. 8: 1). Para isso não precisa ter Dom sobrenatural do Espírito Santo (IITs. 2: 13; Hb. 12: 14; I Pd 1: 16). Alguém pode ter o Dom sobrenatural de profetizar e não viver totalmente uma vida de vitória sobre a carne (I Rs. 13: 1-24). O Dom sobrenatural é de Deus, a profecia vem na hora que Deus quer e necessita (Is 43: 13; Amós 3: 7,8; Nm 11: 1-25), e através de quem ele quiser (Jo. 11: 45-53; I Sm. 19: 20-24). A língua estranha estudada neste capitulo é inspirada pelo espírito do homem, ela é do homem para Deus e vem na hora que o homem quer ou necessita. O espírito do homem em espírito fala mistério com Deus; ninguém entende, senão Deus (I Co. 14: 2).

    A unção está sobre o profeta, independente de ele viver em espírito ou não. A unção está sobre o profeta, à unção vem de Deus e ele não tira I Jõ. 2: 20, 27. Ele tira o profeta, mas a unção ele não tira (I Rs. 13: 1-26; I Sm. 10: 1-11; I Sm. 19: 20-24; I Sm. 15: 1-28; I Sm. 31: 1-10). O crente espiritual não terá dificuldade de entender este capitulo (I Co. 2: 9-15; Jo. 3: 1-8; Atos. 8: 26-40).

    I CORÍNTIOS 14: 38 - Mas, se alguém ignora isto, será ignorado.

    Quantos ignoram isto, quantos tem ignorado a palavra de Deus; e vão continuar ignorando. A falta de ordem, a desorganização nas igrejas, nos cultos, isto tudo nos faz ver o quanto os homens têm ignorado a palavra de Deus (Mt. 24: 35; Jo. 6: 63). O que prevalece não é o amor (Jo. 14: 21,24; Mt. 24: 12). O que prevalece é a soberba a vaidade o egoísmo, os interesse pessoais, por isto o importante é falar em língua estranha independente se está falando com Deus ou para Deus, o falar é mais importante do que o que está sendo falado. Profetizar é mais importante de que respeitar a ordem, é mais importante do que saber de onde ou de quem vem à profecia; não interessa se a profecia vem do Espírito Santo, da carne ou de demônios, o importante é profetizar (Jr. 23: 25,26; Dt. 18: 19-22; Dt. 13: 1-5; I Ts. 5: 20,21).

    I CORÍNTIOS 14: 39Portanto, irmãos procurem, com zelo, profetizar, e não proibais o falar em línguas.

    Vejamos o que o apóstolo Paulo fala em (I Co. 14: 1) ele recomenda procurar com zelo os Dons espirituais, aqui neste texto ele manda procurar com zelo o dom de profecia, em nenhum momento do assunto aqui ensinado ele trata a língua estranha como dom, mas a profecia sim. Tudo indica que a igreja de Corinto era abundante na língua estranha, mas não era abundante nos Dons sobrenaturais de revelação, por isso Paulo recomenda a igreja a buscar os Dons sobrenaturais para edificação da igreja (I Co. 14: 1-4; I Co. 14: 12). A língua estranha é falada no espírito é uma forma de adoração espiritual (Jo. 4: 23-24). Portanto não proíba o crente de falar em língua (I Ts. 5: 21). Doutrinar, ensinar e organizar sim, mas proibir não (II Co. 3: 17; Gl. 4: 21-31; Jo. 8: 36; Ef. 2: 1-8).

    I CORÍNTIOS 14: 40Mas faça-se tudo com decência e ordem.

    Procurai com zelo o dom de profecia Ap. 19: 10; profetize com sabedoria I Co. 14: 32, fale em línguas a vontade, está língua é sua está no seu espírito, mas faça tudo com decência e ordem, pois Deus não é Deus de confusão se não de paz (I Co. 14: 40 – 33; I Co. 14: 21; Is. 53: 1).




  • Pr. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

  • I Coríntios - Capítulo 15

     

    A ressureição

    Qual a prova concreta que temos que Jesus é o Cristo? Qual a prova concreta que temos que Jesus ressurgiu dentre os mortos? Qual a prova concreta que temos que Jesus, o Cristo está vivo? Qual a prova que temos que o que está escrito realmente aconteceu? Não temos como provar. Você pode perguntar: Por quê? Simples, não nascemos e vivemos no tempo em que Jesus Cristo andou nesta terra e ressurgiu dos mortos. Não temos como provar que Jesus Cristo está vivo, ou se realmente existiu, não temos como provar que o que está escrito nas escrituras realmente aconteceram. Não tivemos o prazer de conhecer pessoalmente nenhum dos escritores. Com o fato de não podermos provar que todos estes acontecimentos que estão relacionados na Bíblia realmente aconteceram, ganhamos o beneficio da duvida. Ganhamos uma arma do diabo (Tg 1: 5-7). O livre arbítrio me dá o direito de duvidar (Dt. 11: 26; Gn. 2: 15-17). A dúvida é a única arma de Satanás que pode nos impedir de seguir este caminho (II Rs. 7: 1-20; Rm. 4: 1-21; Rm. 14: 22,23; Tg. 1: 1-8). A dúvida beneficia satanás (Jo. 20: 24- 25; II Co 4: 3- 4; I Pd 5: 8). Não seja incrédulo, mas crente (Jo. 20: 26-28).

    Tudo que está relacionado com a palavra de Deus, se eu olhar com á visão carnal e humana a duvida fica mais forte (Hb. 11: 6). A dúvida é que nos leva a desconfiar de Deus e de sua Palavra; a dúvida é que nos leva a questionar a palavra de Deus. A dúvida abre a porta para que venhamos a desviar e seguir doutrinas estranhas e malignas e servir a demônios (I Tm 4: 1). A dúvida é uma semente de Satanás Gn 3: 1- 5. A dúvida é semeada pelos enviados de satanás para aniquilar a fé dos pequeninos (Atos 13: 1- 12; II Co. 11: 3 e 13- 15; Mt. 13: 24,25; Mt. 13: 19). A fé é a única forma que temos para provar que o que está escrito realmente aconteceu (Mt. 13: 8,9; Lc. 18: 1-8; Hb. 11: 6; Rm. 5: 1). A fé é a arma mais poderosa que o crente possui no combate contra o mal (Hb. 11: 17-34; Jl. 3: 9,10; Rm. 1: 16,17). Não deixe ninguém colocar dúvida em você. Não deixe ninguém roubar a sua fé e levar você a questionar a Palavra de Deus.

    A Terra, o céu e tudo que há foram feitos pela Palavra de Deus (Gn. 1: 1-31; Gn. 2: 1,2; II Pd. 3: 1- 7; Hb. 11: 1- 3; Hb. 4: 4). O mar se abriu (Ex. 14: 1-31); O sol parou (Js. 10: 1-14). Disseram, mas o sol sempre teve parado. Será? (Dt 29: 29; I Co 3: 18- 19; Hb 3: 9-11; Rm 11: 33- 6). O sol retrocedeu (Is. 38: 1-8); Elias subiu ao céu em uma carruagem de fogo (IIRs. 2: 1-11); Jonas ficou três dias no ventre do grande peixe (Jn. 1: 1-17). O ladrão da cruz foi ao paraíso no mesmo dia que morreu (Lc. 23: 26-43). Jesus ressuscitou e está vivo (Lc. 24: 1-6; Atos 7: 54-56).

    É pela fé que temos a certeza que Jesus Cristo ressurgiu, é pela que temos a certeza que Jesus Cristo está vivo, é pela fé que temos a certeza Jesus Cristo existe, é pela fé que temos a certeza que a Bíblia é a palavra de Deus, é pela fé que temos a certeza de que o que está escrito aconteceu, é pela fé que ouvimos o Espírito Santo e com ele aprendemos (Jo. 14: 26) é pela que temos a certeza que Jesus Cristo se faz presente em nossa vida (Mt. 18: 18-20; Lc. 24: 13-32). É pela fé em Cristo Jesus que ganhamos a liberdade (Jo. 8: 32-36). É pela fé em Cristo Jesus que recebemos cura (Is. 53: 1-5), dons espirituais (Atos 1: 8). É pela fé em Cristo Jesus que ganhamos a salvação (Rm. 10: 4-13). É pela fé em Cristo Jesus que também vamos ressurgir (I Co. 15: 51-54; Jó. 19: 23 27; Sl. 90: 1-5ª; II Pd. 3: 3-9). É pela fé que vamos encontrar com Cristo nas nuvens e viveremos para sempre com Ele (I Ts. 4: 13-17; Ap. 19: 1-9).

    Hoje não temos problemas para crer e aumentar a nossa fé (Rm. 10: 17) temos os satélites à imagem da TV, da internet do celular as ondas de rádios. Hoje ficamos sabendo na velocidade do tempo, e em tempo real o que acontece a milhares de quilômetros de distância, nos tempos da igreja primitiva e do inicio da pregação evangélica não era assim, os nossos irmãos primitivos não tinham a informação, eles não contavam com os recursos que nós temos, eles não tinham a Bíblia como nós temos hoje, eles contavam com escrituras antigas ou através de cartas como esta que estamos estudando (II Co. 7: 1-8; Atos 1: 1; II Co. 3: 3).

    A ressurreição até então era desconhecida, jamais se soube de alguém que por vontade própria tenha se levantado depois de morrer permanecer vivo para sempre (Rm. 6: 9), ainda subir ao céu diante de uma multidão (Atos 1: 1-11). Você pode perguntar: Mas houve outras ressurreições antes da ressurreição de Cristo? Sim, (Lázaro Jo. 11: 1-44), o filho da viúva de Naim (Lc. 7: 11-17) e também no VT houve ressurreição de dois mortos (IIRs. 4: 8-37; II Rs. 13: 14-21). Todos estes depois tiveram que passar pela morte (Rm. 5: 12; I Co. 15: 50-54). Jesus Cristo não mais precisou passar pela morte. Você sabe por quê? (Rm. 6: 9; Ap. 1: 17,18; I Co. 15: 54-57; II Tm. 1: 6-10).

    Alguns falsos apóstolos se infiltraram na igreja (I Co. 15: 12; II Co. 11: 13-15; II Pd. 2: 1-3). Enviados por Satanás trouxeram várias doutrinas estranhas e malignas (I Tm. 4: 1-5). Entre os seus ensinos estava à doutrina mentirosa que negava a ressurreição de Cristo. Pregavam à existência de Deus a necessidade da religião, mas negavam a ressurreição dos mortos (Mt. 7: 15; Mt. 10: 16; Atos 20: 28-30). É ai que mora o perigo, a dúvida abre portas para a mentira e o engano (II Ts. 2: 9-12). A dúvida abre porta para o espírito do erro (I Jo. 4: 1-6). A dúvida já é a incredulidade (Hb. 3: 12). A dúvida abre a porta para que não venhamos a crer na palavra de Deus (Tg 1: 5-8). A dúvida abre os nossos ouvidos para o mal (II Tm. 4: 1-4). A incredulidade faz com que venhamos a dar ouvido aos pregadores do mal, que são lobos em pele de cordeiro (Mt. 7: 15). A fé está em nosso coração (Rm. 10: 8). O Espírito Santo trabalha em nosso coração (II Co. 3: 3; Jo. 14: 26). A Palavra de Deus tem que estar escondida em nosso coração (Sl. 119: 11; Sl. 1: 1-3). Não podemos abrir mão da nossa fé (Rm. 1: 16,17); não podemos abrir mão do Espírito Santo (Jo. 16: 7-15; Jo. 14: 26). Não podemos abrir mão da palavra em nosso coração (Rm. 5: 1-5; II Co. 3: 3-8). A palavra que Deus colocou no meu no seu em nosso coração é a qual devemos crer (Rm. 10: 4-9; Sl. 119: 11; Atos 16: 31). Veja nosso estudo: Fé, ou você tem ou você não tem.                   

    I CORÍNTIOS 15: 1Ora, irmãos, desejo lembrar-vos o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual recebestes e no qual permaneceis,

    Veja o que o apóstolo Paulo lembra esta igreja dos seus ensinos: “O evangelho que a vós tenho anunciado no qual vos permanecei”. (II Co. 3: 1-3; Gl. 1: 6-12). Está tem que ser a nossa visão, esta era a visão que o apóstolo Paulo estava passando para a igreja de Corinto. Permanece no que está escrito (II Co. 11: 1- 4; II Tm. 3: 13-17), não siga doutrinas, sinais e acontecimentos que não testifica com o que está escrito (Jo. 15: 26,27; Jo. 14: 26). Não siga doutrinas que negam o poder de Deus e a ressurreição dos mortos (II Pd. 1: 16-21). Não siga doutrinas que negam o que está escrito (Gn. 3: 1-13; I Jo. 4: 1-3; Ef. 4: 27).

    I CORÍNTIO 15: 2 – pelo qual também sois salvos se o retém tal como vo-lo anunciei. Se não é que crestes em vão.

    Observe que o assunto nos alerta sobre o perigo de dar créditos as doutrinas de mentiras e enganos. Não permanecer no que está escrito, não dar crédito ao que está escrito é desperdiçar o mapa que nos indica o caminho (Jo. 14: 6). Não dar credito ao que está escrito é desperdiçar a bussola que sempre aponto para a salvação (Is. 53: 1; Hb. 1: 1-3; Jo. 1: 1-17). Para o apóstolo Paulo crer no que está escrito na Palavra de Deus era fundamental para a salvação (Rm 1: 16-17). Não existe outro meio (Jo. 7: 16-17), ou cremos no que está escrito ou abandonamos tudo e perdemos a nossa alma (Jo. 12: 46- 48; Jo. 3: 14- 18). Em nossa caminhada aparecerão muitos homens servos de Satanás para tentar colocar duvidas em nosso coração (Gn. 3: 1- 5; II Co. 11: 2-4 e 13-15; Fp. 3: 18,19). Muitas doutrinas também irão aparecer para colocar duvida em nosso coração (Ef. 4: 1-14; Ap. 2:12-14 e 20; Atos 20: 28-30).

    Muitas seitas e religiões também irão aparecer em nossa frente com mesmo objetivo, colocar dúvidas e roubar a nossa fé (Atos 5: 34-37; Mt. 24: 4,5 e 23-25; II Co. 11: 1-3). Se permanecermos no que está escrito não vamos correr perigo (Jo. 7: 16, 17; Jo. 12: 47, 48; Sl. 119: 11,105; Sl. 1: 1-3). Para o apostolo Paulo a permanência nos seus ensinos era fundamental para a salvação dos irmãos da igreja de Corinto. A permanência nos ensinos do apostolo Paulo é fundamental para a salvação do crente hoje (I Co. 2: 1-5; I Co. 1: 18-24; I Co. 2: 9-15; I Co. 3: 10,11; II Co. 4: 1-7).

    I CORÍNTIOS 15: 3 – Pois primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,

    A dúvida era a arma usada por Satanás na igreja de Corinto. A igreja de Corinto estava passando por momentos difíceis na fé, a fé dos irmãos estava abalada. Paulo através desta carta leva os irmãos a recordar do inicio. Paulo lembra a igreja do começo dos seus ensinos. Paulo os leva a olhar para estrutura, para o alicerce, para a rocha, a olharem para Cristo (I Co. 3: 10, 11; Hb.12: 1, 2; Sl. 34: 5; Mt. 7: 24,25). Cristo não morreu para que venhamos a exigir provas de sua ressurreição e de que ele esteja vivo (Mt. 12: 38- 42; Jo. 2: 13-22), Cristo morreu por nossos pecados, segundo as escrituras (Atos 3: 18; Is 53: 1-5), portanto o testemunho da morte e ressurreição de Cristo são as escrituras e as profecias (Ap. 11: 3ª; II Pd. 1: 16-21; Ap. 19: 1-10).

    I CORÍNTIOS 15: 4 – e que foi sepultado, e que ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

    Se você não crê nas escrituras, você não crê em nada, pois tudo o que existe conta com o testemunho das escrituras (Sl. 104: 24; Hb. 11: 1-3; Rm. 1: 20; Is. 45: 5-7). São as escrituras que diz que Jesus Cristo morreu por nossos pecados foi sepultado, e que ressurgiu dentre os mortos (Lc. 23: 26-46; Lc. 23: 50-56; Lc. 24: 1-12).

    I CORÍNTIO 15: 5E que foi visto por Cefas, e depois pelos Doze.

    Jesus ressurgiu e foi visto por muitos, por Pedro pelos outros discipulos e você tem que crer nisto. O testemunho deles tem que valer para você, é as escrituras que diz: (II Pd. 1: 16 -21). Se você crer no que está escrito na sua Bíblia, com certeza você assim como Pedro e os outros discípulos, você também vai ver Jesus Cristo vivo (Lc. 24: 13-32). E você sabe por que eu posso garantir isto? (Hb. 13: 8; Mt. 18: 18-20; Mt. 28: 18-20; I Ts. 4: 13-17).

    I CORÍNTIOS 15: 6Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem.

    Você não vai encontrar vivo nenhum dos irmãos que viram Jesus Cristo naquela época, mas vai encontrar, sim, muitos irmãos de fé que creram no que está escrito, e por crer no que está escrito teve e estão tendo uma experiência pessoal com o Cristo vivo (Jo. 14: 15-21; Lc. 23: 13-32; Mt. 18: 20).

    I CORÍNTIOS 15: 7 e 8Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos, e por último de todos apareceu também a mim, como um abortivo.

    Jesus Cristo foi visto por Tiago e pelos outros apóstolos (Lc 24: 36; Ato 1: 1-3). E por ultimo o apóstolo Paulo diz que foi ele a ver Jesus Cristo (Atos 9: 1-6). Paulo fala de uma visão que foi interrompida, foi abortada, a qual ele não viu muito claro, ouviu a voz (Atos 9: 1-5). Agora se você não crê em Tiago, nos apóstolos e também em Paulo, não tem problema, o importante é você crer no que eles escreveram, pois o que eles escreveram é a Palavra de Deus e na palavra de Deus você tem que crer (Is. 34: 16; Is. 40: 6-8; Mt. 24: 35; Jr. 1: 11,12).            

    I CORÍNTIOS 15: 9Pois eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus.  

    Paulo por perseguir a igreja se considerava o menor dos apóstolos, e por ser o menor dos apóstolos foi dos apóstolos o que fez a maior obra (I Co. 15: 10; Rm. 15: 14-19; Jo. 14: 12; Mt. 20: 1-16; Mt 19: 30). Observamos que nos últimos versículos o apóstolo Paulo faz questão de citar nomes de alguns apóstolos que viram Jesus Cristo vivo, ressurreto. O apóstolo Paulo citou a ele próprio, mas o testemunho dele só não bastava por isso ele citou outros que viram o Senhor, mas tudo isto não era suficiente. Os reis, patriarcas, profetas, apóstolos e discípulos testemunharam Jesus (II Pd. 1: 16-21), às escrituras testemunha Jesus (Jo. 5: 39), mas tudo isto não basta. Você pode perguntar: Como assim? Se você não tiver fé nada do que está escrito, nenhum nome vai te convencer. Se você não tiver fé, à bíblia jamais será para você a palavra de Deus, mas sim um simples livro (Ec. 12: 12- 14; Is. 34: 16; Jo. 6: 39).

    O apóstolo Paulo usa a sua vida seu testemunho, o seu chamado para convencer esta igreja de que Jesus Cristo vive e ressuscitou dentre os mortos. O apóstolo Paulo sita como exemplo a sua vida antes do seu chamado, quando ele ainda era Saulo, quando ele andava no velho homem (Jo. 3: 1-3). Quando era Saulo ele perseguiu a igreja (Atos 9: 1-4). Mas agora transformado revestido de um novo homem (II Co. 5: 17; Gl. 2: 20; Fp. 3: 2-9; Cl. 3: 1-10) ele procura mostrar a esta igreja que mesmo sendo o homem que um dia perseguiu a igreja ele teve o prazer de ter o encontro com o Senhor Jesus Cristo vivo (Atos 9: 1-6; Atos 26: 1-18; Gl. 1: 11,12).

    O encontro do apóstolo Paulo Com o Senhor Jesus Cristo resultou em uma grande benção na vida dele (I Tm. 1: 12-15). E pode ser uma grande benção na sua vida também (Atos 16: 31). O apóstolo Paulo perseguiu a igreja; agora ele não perseguiu a igreja por maldade ou por incredulidade, ele perseguiu por temer de mais (Pv. 9: 10). Paulo perseguiu a igreja por zelar de mais das coisas de Deus (Gl. 1: 14; Fp. 3: 6). Paulo perseguiu a igreja porque ele acreditava que estava fazendo o melhor para Deus. Por falta de conhecimento ele perseguiu a igreja de Cristo (Atos 9: 1-4 e 10-16; I Tm. 1: 12,13; Fp. 3: 1-6; Gl. 1: 13,14; Atos 26: 1-5). O apóstolo Paulo foi fiel (I Tm. 1: 12), mesmo antes de conhecer Jesus ele já era fiel (Fp. 3: 5,6). Foi recompensado por isto (Sl. 101: 6; I Tm. 1: 12; Pv. 28: 20). Deus busca os verdadeiros adoradores em qualquer lugar em que ele esteja (Jo. 4: 23; Sl 139: 1-7).

    I CORÍNTIOS 15: 10Mas pela graça de Deus sou o que sou, e a sua graça para comigo não foi vã. Antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.

    Vejam: O apóstolo Paulo atribui o seu momento de evangelista, apóstolo e pregador aos gentios, a graça de Cristo (graça dádiva não merecida). Paulo não se sentia digno de tanta honra, mas se Jesus Cristo resolveu honrá-lo (I Tm. 1: 12; 12-15; Rm. 5: 20; Rm. 8: 31-34). Por qual razão, por qual motivo ele teria para não divulgar que Jesus Cristo está vivo? (Gl. 1: 6-16). Não importa a vida que você tinha antes de conhecer Jesus Cristo (II Co. 5: 17). O que importa é que a graça de Cristo te alcançou e está sobre a sua vida (II Co. 12: 9; Rm. 3: 21-28; Nm. 24: 5-9; Nm. 23: 19-23; Jo. 10: 9,10). Você não merece, mas o PAI e FILHO resolveram te honrar (Jo. 1: 1- 17; II Sm 9: 1- 13). Não deixe entrar duvidas em seu coração no que diz respeito ao que está escrito na bíblia que você tem. A bíblia é a palavra de Deus. Também não deixe a duvida roubar a sua fé (Hb. 11: 6; II Co. 5:7). Jesus Cristo está vivo ao lado do Pai pronto para te abençoar (Atos 7: 54-56). O trabalho que você faz na igreja, as obras sociais, a fé o amor, é a graça de Deus que está sobre a sua vida é obra do Jesus Cristo Vivo. Não despreze isso (Hb. 12: 16; Gn. 25: 19-34; Is. 53: 1-3; Pv. 1: 7).

    I CORÍNTIO 15: 11 – Então, ou seja, eu, ou seja, ele assim pregou e assim crestes.

    Não importa quem esteja pregando o Cristo vivo. O importante é você crer que Jesus Cristo está vivo (II Co. 13: 4,5; Hb. 13: 8; Mt. 18: 20; Lc. 24: 13: 32). O importante é você crer na pregação (Is. 53: 1-10; Rm. 10: 1-17; Hb. 11: 6). Não importa se aqueles que estão pregando estão dentro ou fora do nosso arraial (nossa igreja), não importa se eles andam conosco ou não (Mc. 9: 38-40). O importante é que a mensagem da cruz está sendo pregada. (Fp. 1: 15-18; I Co. 1: 18; I Co. 2: 1-5). A igreja de Cristo não é célula, placa ou denominação, a igreja de Cristo é um corpo com muitos membros (I Co. 12: 12-20; Ef. 4: 1-16; Ef. 2: 1-16).

    I CORÍNTIOS 15: 12Ora, se pregamos que Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos?

    Porque razão as profecias anunciavam a Cristo? (Is. 53: 1-11). Porque razão os discípulos e apóstolos pregaram a Cristo? (I Co. 2: 1-5; Atos. 8: 1-8). Porque razão as escrituras testemunha a sua vinda (Is. 7: 14; Mt. 1: 23), sua morte (Mt. 27: 32-54), sua ressurreição (Mt. Mt. 28: 1-10) e a sua ascensão ao Céu? (Atos 1: 1-11). Simples, para mim para você, para nós crermos (Gl. 3: 6-9; I Co. 2: 1-5; Atos 16: 31; Hb. 11: 6).
    Agora as escrituras não anunciaram à vinda do Messias a vida, a morte, a ressurreição e sua ascensão ao céu, para você ficar acreditando em tudo que falam para você (Atos 17: 10,11; Gl. 1: 6-12; II Co. 11: 1-3).

    Você não pode ficar acreditando em mentiras, em homens que com sabedoria humana destorcem a palavra de Deus (II Pd. 3: 17; Mt. 24: 4, 25; I Jo. 4: 1; II Pd. 2: 1-3). Ainda que algumas partes das escrituras sejam difíceis de entender e crer (II Pd. 3: 15-18; Jo. 13: 1-7). Creia no que está escrito e nada mais, o conhecimento vem aos poucos (I Co. 13: 9-12; II Co. 3: 18). O Espírito Santo está ai para te ajudar (Jo. 14: 26). Ele não vai deixar ninguém te enganar (Jo. 14: 7- 14; Jo. 10: 9-18). Lembre sempre disso (Lc. 1: 5-20 e 37; Jr. 32: 27; Is. 45: 5-7; Jo. 14: 26, Is. 34: 16). Os falsos apóstolos observaram que os irmãos da igreja de Corinto eram vacilante (Tg. 1: 2-8), e tinham facilidade de acreditar em tudo (II Co. 11: 2-4; Pv. 14: 15). Pelo fato deles acreditarem em tudo ficou fácil para os obreiros do mal introduzirem as heresias na igreja (I Co. 15: 12 e 33). Quem acredita em tudo não acredita em nada (Tg. 1: 8; I Co. 8: 2; Atos 17: 15-22).

    I CORÍNTIOS 15: 13 e 14E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressurgiu. E, se Cristo não ressurgiu, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

    Veja o que Paulo diz: Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressurgiu, se cristo não ressurgiu, logo é vã a nossa fé. Se Cristo não ressurgiu, então não há ressurreição dos mortos, e se não há ressurreição dos mortos, então não há vida eterna (Lc. 20: 27-38), se não há vida eterna, então não há Deus (Jd. 24-25). Porque homens pregam a Palavra de Deus? O que estamos fazendo na igreja? Porque oramos, jejuamos, lemos e escutamos a Palavra? Então a fé não é necessária, estamos perdendo tempo, estamos deixando de aproveitar a vida e o mundo que está ai fora (I Co. 15: 32). Como diz o apóstolo Paulo alguém semeou isto na igreja de Corinto (I Co. 15: 33; II Co. 11: 2-4). Se alguém semear isto na sua vida veja como a obra de Satanás, veja como armadilha do diabo para levá-lo para o inferno (I Tm. 4: 1; Ef. 4: 27; I Pd. 5: 8).

    I CORÍNTIOS 15: 15 e 16 - Somos considerados falsas testemunhas de Deus, pois testificamos contra Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou se, na verdade, os mortos não são ressuscitados- pois se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado.

    Se Cristo não ressurgiu, tudo o que pregamos é falso. Se Cristo não ressuscitou a Palavra é falsa, pois ela diz que Cristo ressuscitou, então somos falsas testemunhas de Deus, pois a Bíblia é a Palavra de Deus. É a Bíblia que diz que Deus ressuscitou a Jesus Cristo (I Co. 6: 14). Então estamos testificando contra Espírito Santo, pois é ele que nos ensina tudo sobre Jesus e a ressurreição (Jo. 14: 26; Jo. 16: 7-14). Se os mortos não ressuscitam infelizmente nós estamos perdidos (I Co. 15: 19). Se alguém prega que os mortos não ressuscitam então Jesus Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou qual é a finalidade de Sua mensagem? Que objetivo tem a mensagem de Cristo? Se Cristo não ressuscitou talvez sua mensagem tenha como objetivo prosperidade, riquezas, satisfazer o ego de falsos profetas e enganadores (Atos 20: 28-30; Jd. 11-16; II Tm. 6: 3- 10). As más companhias corrompem os nossos bons costumes (I Co. 15: 33; I Sl. 1: 1- 3; Sl. 119: 11, 105).  Graças a Deus porque confiamos na Sua palavra (Is. 25: 9). Por confiar na sua Palavra (Nm. 23: 19), e com certeza participaremos da vitória sobre a morte (I Co. 15: 54-58; Is. 25: 1- 8; Jo. 11: 24,25). Participaremos da ceia das bodas do CORDEIRO (II Ts 4: 13-17; Ap. 19: 1-9). Graças a Deus porque podemos confiar em sua palavra (I Co. 1: 9; I Ts. 5: 24; II Tm. 2: 12,13).

    I CORÍNTIOS 15: 17E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

    Se pegarmos outro caminho de nada vale o nosso agradecimento tudo que fizemos não terá valor algum (Pv 14: 12). Se Cristo não ressuscitou então ele permanece morto, se Cristo permanece morto a nossa fé não tem valor algum (Is. 44: 1-20). Se Cristo não ressuscitou permanecemos em nossos pecados (Rm. 7: 14- 24), a nossa vida continua do mesmo jeito (Rm. 5: 12). Se não a perdão de pecados tudo acaba aqui, vamos aproveitar, porque com a morte tudo se acaba (I Co. 15: 32,33; Sl. 1: 1-3; Hb. 10: 25,26).

    I CORÍNTIOS 15: 18 – E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.

    Se Cristo não ressuscitou os que morreram também não ressuscitarão, não há esperança para aqueles que morreram crendo em Jesus Cristo, por isso Paulo fala que os que dormiram em Cristo estão perdidos, foram enganados, morreram acreditando na ressurreição (I Pd. 3: 17- 19; II Pd. 3: 1- 10; Sl. 90: 1- 5ª).

    I CORÍNTIO 15: 19Se esperamos em Cristo só para esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.

    Se esperarmos Cristo só para esta vida, somos os mais infelizes. Se a nossa esperança está em alguém que não pode vencer a morte e nos dar a vida eterna, então porque esperamos em Cristo? (Jo. 14: 1-3; Atos 1: 10,11). Será que esperamos em Cristo para comprar um carro zero? (Mt. 6: 21). Será que esperamos em Cristo para obtermos um bom emprego e ganharmos um ótimo salário? Será que esperamos em Cristo para prosperarmos e sermos milionários? (I Tm. 6: 3- 10); Será que Cristo só tem utilidade para a nossa vida terrena?  (Cl. 3: 1-4). Será que a obra de Cristo só serve para alcançarmos bênçãos que venha a beneficiar a nossa vida terrena? (Mt 6: 19-24; Pv. 28: 20; Lc. 12: 13-20; Mt. 6: 25-33). Será que objetivo de Deus ao enviar Seu Filho para morrer na cruz foi para fazer o pobre virar milionário? (Jó 34: 19; Mt 5: 45b; Dt 10: 17-18). O objetivo de Deus sempre foi outro (Is. 53: 1- 11; Lc. 19: 1- 10; Jo. 3:16).

    I CORÍNTIOS 15: 20 – Mas de fato Cristo ressurgiu dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

    Paulo afirma, fala com convicção, fala com certeza. Mas de fato Cristo ressurgiu dentre os mortos, e foi feito primícias dos que dormem. Cristo foi feito primícias dos que dormem, ou seja, primeiro a se levantar vivo e viver eternamente. Cristo foi feito primícias dos que dormem para mim, para você, para que nós possamos também um dia levantar entre os mortos, e viver eternamente ao lado Dele (I Ts. 4: 13-18; Ap. 19: 1-9; Ap. 21: 1-7).

    I CORÍNTIOS 15: 21Pois assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

    Quando Deus colocou Adão e Eva no jardim do Éden (Gn. 2: 4-25) a morte não tinha acesso a vida do homem, ou seja, o homem não foi criado para morrer (Gn. 2: 15-17; Lc. 20: 38). O pecado de Adão, a desobediência de Adão abriu a porta para a morte entrar (Gn. 2: 16,17; Gn. 3: 1- 6; Rm. 5: 12; Rm. 7: 7-24; I Co. 15: 55-56). Assim como um homem por desobedecer a Deus abriu a porta para a morte (Rm. 5: 12; Gn. 2: 16,17; Gn. 3: 1-19). Jesus Cristo pela sua obediência fechou para sempre a porta para a morte (Rm. 5: 16- 21; Lc. 4: 1- 12; Fp. 2: 5- 11). Jesus Cristo recuperou o direito do homem de viver eternamente. Este direito o homem perdeu por causa do pecado de Adão. Você pode perguntar: O que tenho eu com isso? Adão que peca eu que morro? (Rm. 5: 12; Rm. 7: 7-24; I Co. 15: 55-57). Para isso Jesus Cristo veio ao mundo (I Jo. 3: 8; Gn. 3: 1-19; Rm. 5: 15-21; Jo. 3: 16).  

    I CORÍNTIOS 15: 22Pois assim todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

    Aquele que ainda não ganhou a liberdade em Cristo Jesus (Jo 8: 36), ou seja, que não o aceitou com seu único Senhor e Salvador (Rm 10: 4-13) permanecem ainda como herdeiro de Adão (Rm 5: 12). Se Cristo não ressuscitasse até hoje estaríamos vivendo e desfrutando da herança de Adão (Rm. 5: 12; Rm. 7: 24; Is. 53: 1-10). Graças a Deus que nos vivi ficou em Cristo (Ef 2: 1), graças a Deus que não vivemos da herança de Adão (morte), mas sim da herança de Jesus Cristo (I Co. 15: 55-57; Rm. 8: 17-18; Gl. 3: 26-29; Tg. 2: 1-5; Ef. 1: 3-12).

    I CORÍNTIO 15: 23Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.

    Veja como no Reino de Deus tudo é organizado, tudo é feito com ordem e decência. A ressurreição não é algo atabalhoado desorganizado onde um atropela o outro (I Co. 14: 40 e 33). Veja o que diz o apóstolo Paulo: Primeiro por sua ordem Cristo: já aconteceu (I Co. 15: 20; Jo. 20: 1-9; Atos 2: 32); depois as primícias, ou seja, os que morrem em Cristo (salvo) (I Ts. 4: 13-16; Jó. 19: 23-27; Sl. 16: 8,9). Depois os que são de Cristo na Sua vinda, ou seja, os que estiverem vivo no dia de Sua vinda (I Ts. 4: 17; Mt. 24: 29-31; Lc. 17: 22-37).

    I CORÍNTIOS 15: 24Então virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo poder.

    Só depois virá o fim, não sem antes entregar o Reino a Deus. Como assim? Deus é o Todo Poderoso, o único Criador, o Dono de tudo. Quando Jesus foi enviado por Deus, com a missão de salvar toda a humanidade condenada pela atitude rebelde de Adão (Gn 3: 1-15). Jesus recebeu autoridade e poder (Lc. 4: 18,19; Mt. 28: 18) e a plenitude do Espírito Santo (Jo. 3: 29-34), para salvar o homem (I Co 1: 18-21; Is 53: 1- 11), criar a igreja (Mt. 16: 18-19), dar início ao evangelho (Mc. 16: 14-18; Atos 1: 8), e preparar a noiva para as bodas (Ap. 19: 1-9; Jo. 2: 29-31; II Co. 11: 1,2). Com a sua morte na cruz (Vitória na cruz) (Cl. 2: 4 -15; I Co. 1: 18-24); e a ressurreição (Jo. 2: 13-22); Jesus Cristo derrotou a morte e o inferno, e assumiu o Reino de Deus até que chegue o fim (Ap.1: 17 e 18; Atos 2: 31-35; Dn. 2: 1-44; Sl. 103: 19; Atos 7: 54-56).

    I CORÍNTIOS 15: 25Pois convém que ele reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo dos seus pés.

    Paulo diz convém que Ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos Seus pés. Por quê? Por que há inimigos que mesmo derrotados continuam reinando. Como assim irmão, explique? O pecado continua reinando (Rm. 6: 12); Satanás continua reinando (Ap. 12: 1-12; II Co. 11: 14; I Pd. 5: 8), a morte continua reinando (Atos 7: 1-59; Atos 12: 1,2). A morte e o inferno continuam reinando com autoridade permissiva de Deus e estão sobre o controle De Cristo (Ap. 1: 17,18; Dn. 2: 44). O pecado continua reinando com a autorização do homem (Rm. 6: 14; Tg. 1: 13-15; Rm. 6: 6; II Co. 5: 17). Mas tudo tem o seu tempo determinado (Ec. 3: 1; I Ts. 4: 13-17; Ap. 19: 1-9; Ap. 20: 7-15; Ap. 21: 1-4).

    ICORNTIOS 15: 26Ora, o último inimigo que há ser destruído é a morte.

    A morte é o inimigo que mais nos assusta, a razão do nosso maior temor (II Co. 1: 8- 10; II Co. 7: 2- 6; II Sm. 22: 5,6; Dt. 30: 15; Sl. 23: 1-6). A morte é o ultimo inimigo a ser vencido. Você pode perguntar: por quê? A morte é o final. Todos inimigos nós podemos vencer antes do final, o pecado (Rm. 6: 12- 14; I Co. 6: 15-20), o mundo (Jo. 2: 13-17; Tg. 4: 4,5), a carne (Rm. 8: 1; Gl. 5: 16,17) e o diabo (Tg. 4: 7; I Jo. 2: 13; Ef. 6: 10- 12). A morte não. Com a morte se encerra um ciclo. Sabemos que a dor da morte é terrível, sabemos que é muito dolorido ver alguém que amamos partir, é uma dor sem igual, mas não temos como fugir deste confronto. A morte é um inimigo, que mais cedo ou, mais tarde teremos que enfrentar (Sl. 90: 10; Ec. 12: 1-7), exceto os que estiverem vivos no dia que o Senhor Jesus vier buscar a sua igreja (I Co. 15: 51; I Ts. 4: 13-18). Para que um novo ciclo venha começar é preciso que o anterior se encerre (Jo. 12: 24-25; Co. 15: 35-37 e 45-54). A morte é a ultima barreira que separa o crente da eternidade (Sl. 49: 15; Sl. 90: 1-5ª; Ap. 21: 1-4; Ap. 19: 1-9). Não tem como participar desta festa (bodas do Cordeiro) e alcançar a eternidade sem enfrentar este ultima desafio (Lc. 16: 19-25; Ap. 7: 9; Ap. 19: 1-9).

    A Palavra de Deus relata algumas ressurreições, que aconteceram antes da ressurreição de Cristo. No Velho Testamento: (II Rs. 4: 8-37; II Rs. 13: 14-21).  Nos Evangelhos através de Jesus: (Jo. 11: 1-44; Lc. 7: 11-17). Depois da ressurreição de Cristo (Mt. 27: 32-53). O morto que ressuscitou através do corpo de Eliseu, o menino que Eliseu ressuscitou, Lázaro e o filho da viúva de Naim, todos depois morreram outra vez, tiveram que passar pela morte. Todos os homens de Deus tiveram que enfrentar este desafio. Exceto dois (Hb. 11: 5; Gn. 5: 19-24; IIRs. 2: 1-11). Todos os demais tiveram que passar pela morte (Dt. 34: 1-7; II Rs. 13: 1- 20; Jó. 19: 23- 27; I Pd. 3: 14-22; Sl. 16: 9,10). Não me pergunte; porque Enoque e Elias não tiveram que passar pela morte, e nem onde eles se encontram. Por que eu não posso responder com a certeza (Dt. 29: 29), mas posso sim dar o meu parecer, ou seja, o que eu penso e o que eu acho.

    Da mesma forma que eu entendo que o ladrão na cruz recebeu de Jesus a garantia que naquele mesmo dia estaria com Ele no paraíso (Lc. 23: 26-43; Jr. 23: 23,24); assim também creio que Enoque e Elias estão descansando no seio do Todo Poderoso (Lc. 16: 19-22; Is. 40: 9-11). A respeito do porque eles não tiveram que passar pela morte, também entendo que é pela vontade de Deus. Deus faz o que Ele quer a hora que quer, e Ele não precisa dar satisfação a ninguém (Is. 45: 11,12; Is: 43: 13; Is. 45: 5-7).

    Jesus morreu e ressuscitou. Ele venceu a morte (Rm. 6: 9; Mt. 12: 38-40; Ap. 1: 17,18; Hb. 2: 1-15). Jesus destruiu a morte na cruz (II Tm. 1: 10; Hb. 2: 8-15). A morte foi destruída por Jesus quando levou sobre Si todos os nossos pecados (I Co. 15: 55,56; Is. 53: 1-11; Cl. 2: 13-15; Rm. 6: 23). A morte e o inferno estão nas mãos do Senhor Jesus Cristo (Ap. 1: 17,18; Jo. 10: 10; Jo. 11: 25,26). Não tema a morte e nem o inferno, eu vou lhe mostrar á quem você deve temer (Lc. 12: 4- 8; Pv. 9: 10). Só existem duas maneiras de recebermos das mãos de Cristo a chave da vitória e o passaporte para a eternidade:                                                                             

    Primeiro: Enfrentar este último inimigo. Se Cristo não vier durante o nosso tempo de vida, vamos ter que enfrentar, não vai ter outro jeito (I Ts 4: 13-16; Sl. 90: 10; Ec. 12: 1- 7; Hb. 9: 27).

    Segundo: É estar vivo no dia da sua vinda (I Ts 4: 17; I Ts. 4: 13-18). Quando chegar a hora, vamos ter que enfrentar, não tem jeito. Temos que enfrentar sem medo (Dn. 12: 13; Hb. 2: 1-15; Ts. 4: 13-16; Jó. 19: 23- 27). A nossa recompensa esta do outro lado, esperando. Dn. 12: 1,2; I Pd. 1: 3,4; II Tm. 4: 8; Mt. 25: 31-34; Jo. 14: 1-4; Is. 33: 15-17. Em um fechar e abrir de olhos (I Co. 15: 52) você poderá dizer (I Co. 15: 57; Is. 25: 6-9; Jó. 42: 5) sou um bem- aventurado (Ap.7: 9; Ap. 19: 1-9; Ap. 21: 1-4).

    I CORÍNTIOS 15: 27Pois todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

    Todas as coisas estão debaixo dos pés de Jesus Cristo, ele está no controle do mundo físico e espiritual, Jesus Cristo reina no mundo físico e no mundo espiritual (Fp. 2: 9-11; I Co 8: 6; Is 45: 21-23; Sl 34: 5). Quando a palavra diz todas as coisas, o apóstolo Paulo explica direitinho, exceto aquele que lhe sujeitou todas as coisas (Deus) (Mt. 28: 18; Mt. 11: 27; Jo. 10: 16-18; Cl. 1: 15-18). O Pai; o Todo Poderoso, o Dono de tudo (Is. 45: 5-7; Ex. 3: 1-14). O Pai não está sujeito a o Filho (I Co. 11: 3; Fp. 2: 5-11; Is. 53: 1-10; Mc. 14: 32-36). Você pode perguntar: Como Jesus é Rei do mundo físico e do mundo espiritual se o pecado, Satanás e a morte continuam reinando? (Hb. 2:7, 8; Ec. 3: 1). Eles estão reinando, mas debaixo de outro reinado (Ap. 1: 17,18; Hb. 2: 8). O reinado de Cristo está no controle de todos os outros reinos (Ap. 19: 11-16; Dn. 7: 14; Dn. 2: 44; Sl. 103: 19). Satanás e a morte continuam agindo, mas com a permissão do Senhor (Ap. 1: 17,18; Sl. 116: 15; Atos 7: 54- 60); Veja também: (Lc. 22: 31,32; II Co. 12: 1-9; I Jo. 5: 18,19). O pecado continua agindo com a permissão do Homem (Rm. 6: 12-14; Tg. 1: 13-15; Mt. 6: 22,23).      

    I CORÍNTIOS 15: 28E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja em tudo em todos.

    Quando chegar o tempo de findar todas as coisas (I T s.4: 13-17; II Ts. 2: 1-8; Is. 14: 7-18; Ap. 20: 11-16); então o Filho, o Fiel aquele que não se dobrou (Lc 4: 1-12), o Vencedor (Lc 11: 14-22), o Senhor dos senhores o Rei dos reis (Ap 19: 11-16). Jesus Cristo entregará tudo para o controle do Dono de tudo (I Co. 15: 24,25; Ap. 19: 1-6; Ap. 21: 1-4).

    I CORÍNTIOS 15: 29 e 30 - De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressurgem? Por que se batizam eles então pelos mortos? Porque estamos nós também a toda hora em perigo?

    O batismo pelos mortos era uma prática religiosa na época da igreja primitiva, baseados no conhecimento que eles tinham do fato de que Jesus quando esteve por três dias no ventre da Terra, foi pregar aos mortos. Jesus foi pregar para aqueles que morreram sem conhecer a salvação (I Pd. 3: 18-20; I Pd. 4: 6). Veja: Paulo fala de um batismo que ele não participava, por isso fala: “De outra maneira, que farão os que batizam pelos mortos”. Este batismo não foi ensinado por Jesus, e nem serviu como doutrina para a igreja
    Apostólica. Era uma prática, mas não doutrina Bíblica, usada por heréticos que andavam as margens do cristianismo (Jo. 12: 44-49; Jo. 7: 16,17; Atos 15: 1-29). A igreja que usa este batismo hoje são os Mórmons (I Co. 15: 33; II Co. 11: 2,3). Paulo faz esta pergunta: “Se não há ressurreição dos mortos então porque os religiosos usam esta prática”? “Se os mortos não ressuscitam porque se batizam eles pelos mortos”? E ele ainda continua perguntando: “Porque estamos nós também toda hora em perigo”? O que Paulo está dizendo: “é que todo esforço, todo trabalho, todas as dificuldades, todas as perdas, todas as renuncias e todos os riscos que a pregação do evangelho traz não vale nada, se os mortos não ressuscitam” (Fp. 3: 1-11; I Co. 15: 32,33; Fp. 2: 14-16; I Co. 9: 19-27). Hoje temos todas as facilidades, temos toda liberdade para pregar, evangelizar e fazer a obra; e porque não fazemos? Não corremos risco de morte, não estamos toda hora em perigo (II Co. 11: 16-27; Rm. 8: 35-39). Porque tanta dificuldade para se dispor? Porque tanta falta de coragem, tanto desanimo?(Ef 4: 27; I Pd 5: 8).

    No tempo de Paulo o evangelho não era conhecido, o cristianismo era uma nova religião a morte era o maior desafio, o território era o do inimigo (I Jo. 5: 19; Mt. 2: 13-18; Atos 6: 8-15; Atos 7: 54-60; Atos 8: 1-3; Atos 12: 1-3). Hoje a nossa luta é diferente, hoje o território é a nossa mente, é em nossa mente que se trava as maiores batalhas (Tg. 4: 1; I Pd. 2: 11; Gl. 5: 16,17). É em nossa mente que corremos os riscos e estamos constantemente em perigo. Também é em nossa mente que vamos aprender (Rm 12: 1,2; Jo. 14: 26) a Resistir (Rm 12: 11,12; Tg 4: 4- 8ª; I Pd 5: 9), a Confiar (Hb. 10: 21-23), e vencer a batalha (II Co. 10: 4,5; Fp. 4: 7, 8; Cl. 3: 1,2). É em nossa mente que esta o medo, a vergonha e falta de coragem para enfrentar este desafio (Mt. 10: 26-33; Atos 6: 8-15; Atos 7: 1-56). Não podemos nos calar (Atos 18: 9-10; Lc 19: 40). Temos que pregar a Cristo em tempo e fora de tempo (Atos 1: 8; II Tm. 4: 1,2; Mc. 16: 15; Atos 8: 1- 4). Antes os apóstolos tiveram que invadir e conquistar todos os territórios do inimigo para que o evangelho chegasse até nós (Mt. 16: 18, 19; Lc. 10: 1-21; Atos 1: 8; Atos 8: 1-8; I Co. 1: 26-29). Hoje o inimigo é que tem invadido o nosso território (nossa mente) para impedir que o evangelho chegue aos becos e valados (necessitados) (Lc. 14: 21- 23; Lc. 10: 25-37; Mc. 16: 15).
    Veja nosso estudo: “As riquezas do ide” e no tema batalha espiritual “A grande batalha acontece na nossa mente” e a “Grande batalha nas regiões celestiais”.

    I CORÍNTIOS 15: 31Eu vos declaro que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor.

    Paulo cada dia matava o seu ego, suas vontades e desejos. Paulo a cada dia renunciava os seus prazeres. Paulo a cada dia morria um pouco gloriando nos irmãos no trabalho, na obra na edificação daquela igreja. Se os mortos não ressuscitam porque tanto desgaste? Por que tanto trabalho? Por que tanta perda de energia? Porque se doar, se envolver com tanto amor na obra? Se não há ressurreição, se os mortos não vão ressurgir como vou colher os frutos? (Pv. 11: 30). Não vai haver fruto algum! (Is. 3: 10; Is. 32: 1-18; I Co. 15: 33). Como receber a recompensa se não vai haver ressurreição? (Ap. 3: 11,12; Ap. 2: 25-29; Ap. 22: 12,13).

    I CORÍNTIOS 15: 32Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso, se os mortos não são ressuscitados? Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.

    Paulo lutou em Éfeso com feras (homens maus) (Atos 19: 23-40; II Co. 1: 8-10; II Co. 7: 2-6). Porque razão Paulo enfrentou as feras, se os mortos não vão ressurgir? Para Paulo se realmente não há ressurreição dos mortos tudo o que estamos fazendo é perda de tempo, estamos deixando de aproveitar o mundo a carne a vida. Estamos deixando parentes, amigos e a família, estamos em perigo o tempo todo, para que? Para nada? Se não há ressurreição dos mortos, comamos e bebamos e depois morremos. Sim: tudo acaba aqui (Ec. 2: 23-25; Pv. 14: 32b; Jó. 14: 7-9).

    I CORÍNTIOS 15: 33Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.

    Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes (II Co. 11: 3). Não aceite doutrinas que tenha como objetivo levar você a questionar a palavra de Deus (Jo. 19: 19-22; Ml. 3: 6; Mt. 24: 35; Jo. 7: 16,17). Evite as más companhia, evite os heréticos (Mt 10: 16). O apóstolo Paulo estava usando sua experiência e dificuldade que teve na pregação do evangelho, para explicar dentro da Palavra de Deus, tudo que envolve a ressurreição de Cristo e dos mortos. Porque o apóstolo Paulo teve que usar o seu conhecimento, a sua própria vida para ensinar esta igreja? Porque um grupo de falsos apóstolos, apóstolos enviados por Satanás semearam esta doutrina na igreja (II Co. 11: 13-15; I Tm. 4: 1; Lv. 10: 1). Estes falsos apóstolos pregavam que os mortos não ressuscitavam. Se os mortos não ressuscitavam então Cristo também não havia ressuscitado (I Co. 15: 16-18; Jó. 19: 1-25; I Co. 15: 19). Satanás sempre tem um objetivo (Gn. 3: 1- 23; Hb. 3: 10-12; Ef 4: 27). Qual o objetivo de Satanás com as falsas doutrinas, com as doutrinas que vão levar você a questionar a palavra de Deus? (Jr. 2: 13; Is. 32: 6; Sl. 1: 1-3; Sl. 119: 11,105).

    I CORÍNTIOS 15: 34 Voltai à sobriedade, e não pequeis; pois algum ainda não tem conhecimento de Deus – digo-o para vergonha vossa.

    Veja o que Paulo está falando: Sai do erro, sai da ilusão da mentira e do engano, seja sóbrio (Ef. 5: 11-15; I Ts. 5: 6-8; I Pd. 1: 13; I Pd. 4: 7; I Pd. 5: 8), e não pequeis; de qual pecado Paulo está falando aqui? (Jo. 20: 24-29; Hb. 3: 1-12; II Co. 5: 7). Paulo continua: pois alguns ainda não têm conhecimento disso: Disso o que? Do assunto ressurreição (I Co I Co 15: 13-14 e 29-30). No tempo de Paulo eram alguns, em nosso tempo é a grande maioria (Os. 4: 6a). Paulo ainda diz: “Mais para vergonha vossa, para vergonha daqueles que ensinam”; estes que ensinam são os grandes responsáveis por tantas doutrinas estranhas, por tantas seitas e religiões que não levarão os seus seguidores a lugar algum, ou melhor, levarão sim! (Lc. 11: 37-46,52). Levarão muitos; que junto com eles vão passar a eternidade no inferno (I Co. 3: 10-17; Lc. 12: 47,48; Atos 20: 28-30; Mt. 24: 4,5 e 25; II Tm. 4: 1-5).

    I CORÍNTIOS 15: 35Mas alguém dirá: Como ressurgirão os mortos? E com que corpo virão?

    Mas alguém dirá: Como ressurgirão os mortos? E com que corpo ressurgirão? Esta é a pergunta que muitos fazem. A respeito de perguntas eu penso que quem faz muitas perguntas a respeito das coisas de Deus é incrédulo. A Bíblia, a Palavra de Deus é para crer no que está escrito (Jo. 7: 16,17; Sl. 119: 11). Se você ficar perguntando muito, toda vez você vai receber uma interpretação diferente. Se tiver alguma dúvida pergunte ao Espírito Santo (Jo. 14: 26; Is 34: 16; Is 48: 17; Is 54: 13). Se você perguntar ao Espírito Santo, ele vai usar o homem para te ensinar (Lc 4: 18; Ef 4: 7-16), mas te ensinar de forma correta (Jo. 16: 7-15; Jo.15: 26).

    Vamos ver o que diz a bíblia sobre o assunto aqui mencionado (Jó 19: 23-27; Jo. 20: 24-29; Fp. 3: 20,21; I Co. 13: 11,12; I Co. 15: 53,54). Quem ensina e esclarece as duvidas é o Espírito Santo (Jo. 14: 26; Is. 34: 16; IS. 48: 17). Você pode perguntar: Então eu não posso perguntar e aprender com os mestres, com aqueles que ensinam? Sim, e deve (Dn. 12: 3, Ec. 12: 9-11). Mas, se você crer e praticar o que está escrito na sua Bíblia, você vai aprender com os homens (Ec. 12: 12-13), você vai ter o conhecimento dos homens, mas o principal conhecimento; é o conhecimento vindo do alto (Tg. 1: 5-8; IRs. 3: 1-13) esse vai estar guardado dentro do seu coração e ninguém vai poder tirar (II Co. 3: 3-8; Is. 48: 17; Jo. 14: 26; II Co. 4: 6,7; Mt. 13: 44- 46).

    I CORÍNTIOS 15: 36 e 37Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de qualquer outra semente.

    Paulo falou duro com a igreja, muitos irmãos desta igreja eram agricultores, pessoas acostumadas no campo, pessoas com conhecimento em sementes e grãos. O ser duro na palavra não significa ser grosso ou ignorante. Às vezes é necessário ser mais enérgico e repreender (Hb. 12: 5-13; Lc. 3: 7-9; Pv. 23: 13,14; Jo. 6: 60-68). Pelo fato de grande parte dos irmãos desta igreja ter conhecimento de sementes e de grãos, Paulo usou o trigo como simbologia, semelhante ao que fez Jesus (Jo. 12: 24).

    O apóstolo Paulo está falando do fim de um ciclo, e do inicio de outro. Para que a semente venha a brotar e com ela nascer o fruto, esta semente precisa morrer primeiro. A semente morre, mas da própria semente é que vai surgir outros grãos e como conseqüência outro corpo que vai gerar outras sementes. O que Paulo esta dizendo é que ninguém pode ganhar um novo corpo revestido coberto de glória, sem que primeiro este corpo venha a morrer (Jo. 12: 24,25; II Co. 5: 1-4; Fp. 3: 20,21; I Co. 15: 53,54). Jesus é a semente que caiu na terra e morreu, morreu para que dele, através de sua vida ressurreta possa gerar (I Pd. 1: 16-23) muitos frutos para a vida eterna (Jo. 11: 25,26; Jo. 7: 37; Ap. 22: 17; Is. 55: 1-3 Dn. 2: 1-35).

    I CORÍNTIO 15: 38Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.

    Deus da o corpo como ele quer. Eu não estou nem um pouco preocupado com que tipo de corpo eu vou passar para a eternidade; estou com o objetivo sim, de passar a eternidade com Cristo e com o corpo que ele quiser me dar (Ap. 2: 17). Cada semente tem o seu próprio corpo. A semente da vida humana tem um corpo (I Co. 15: 39,40). A semente da vida eterna é o mesmo corpo (I Ts. 4: 13-17; Ap. 20: 11-15; Jó. 19: 23-27; I Co. 15: 51,52), mas transformados, livre do pó revestido de incorruptibilidades (Mt. 17: 1-4; Jo. 20: 24- 29; I Co. 15: 51-54; II Co. 5: 1-4; Fp. 3: 20,21). Frutos gerados de uma só semente (Gn. 3: 1-15; I Pd. 1: 23; Jo. 15: 1- 5; Mt. 13: 31,32).

    I CORÍNTIOS 15: 39 – Nem toda carne é a mesma: uma é a carne dos homens, outra a dos animais, outras as das aves e outra a dos peixes.

    O apóstolo Paulo está ensinando à igreja de Corinto a diferenciar o que é terreno e o que é celeste, o que é físico e o que espiritual. O apóstolo Paulo faz a comparação usando os homens os animais, as aves e o peixe, mostrando que cada um tem um corpo, mas um é diferente do outro. Entender a transformação é muito importante (II Pd 3: 15-18). A transformação começa aqui (Rm. 12: 1-2). Antes de conhecer Jesus, como era a nossa vida? Ef 2: 1- 3. Não éramos como animais irracionais? (Ec. 3: 18-20; Tg. 3: 13-15). Aquilo que fazíamos e que hoje nos envergonhamos não era o que nos dava mais prazer? (Ez. 20: 40-43; I Pd. 1: 13,14; Ef. 4: 1,2; Ef. 5: 11,12; II Co. 5: 17).

    I CORÍNTIOS 15: 40E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.

    Há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outro é a outra a dos terrestres, ou seja, existe o corpo espiritual e o corpo físico, uma é a glória espiritual e a outra a glória do físico. Qual você está buscando? A glória do espiritual (I Co. 2: 6-15; II Co. 3: 3-8; Rm. 8: 1 e 9-11); ou á do físico (I Tm. 6: 3-10; Mt. 23: 1-7; I Pd. 1: 24).

    I CORÍNTIOS 15: 41Uma é a glória do sol, outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; uma estrela difere em glória de outra estrela.

    Compreender á quem devemos dar honra (Mt. 22: 15-21), ou quem é digno de mais glória (Ap. 4: 1-11) é fundamental para uma vida espiritual saudável (Atos 12: 21- 23). Veja o que o apóstolo Paulo diz: Uma é a glória do Sol. O Sol aqui é Jesus (Ml. 4: 1,2; Mt. 17: 1,2; Ap. 1: 16; Sl. 84: 7-11). Aquele que tem a Luz (Jo. 8: 12; Ec. 11: 7; Mt. 4: 12-16). O Sol ilumina tudo, ele alcança a todos tem luz própria (Atos 9: 1-22).  A Lua tem a sua glória, mas a luz da Lua vem do Sol, ou seja, a glória da Lua vem do Sol. A Lua aqui pode ser uma simbologia da igreja de Cristo (Ap. 12: 1). Jesus é Sol que ilumina a igreja (Is. 60: 1-8; Ml. 4: 2; Is. 2: 5; Mt. 16: 18,19; Is. 58: 1-12). As estrelas não têm luz própria, a luz das estrelas vem do Sol, a glória das estrelas vem do Sol. As estrelas aqui representam os crentes, representa aqueles que têm ministérios (Ap. 2: 1), mas também aqueles que não têm (Gn. 15: 1-5; Atos 2: 37-47).

    A luz do crente vem de Cristo (Jo. 1: 9-13), a glória do crente vem de Cristo (Is. 9: 2 - 7; Jõ. 15: 1- 5; II Co. 4: 6,7). Cada estrela se difere uma da outra, cada crente se difere um do outro I Co. 12: 14- 20; I Sm. 16: 1- 13.

    Cada um recebe de Deus a glória que merece (Jo. 4: 23,24; Rm. 9: 15-33; Rm. 1: 18-28; Atos At. 12: 21-23; Atos 16: 31).

    I CORÍNTIOS 15: 42Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em incorrupção.

    Não tem jeito, tudo que é humano tudo que é físico corruptível vai ficar aqui (I Tm. 6: 7; Jó 1: 21). Tudo que é velho não entrara na glória. A mudança será necessária (I Co. 15: 53,54). Esta mudança começa antes da ultima barreira cair (a morte) (Ec 12: 1-7). Esta mudança começa aqui com a experiência do novo nascimento (Jo. 3: 1-3), com a necessidade de ser nova criatura (II Co. 5: 17). Morte para o mundo, para a carne e para o pecado (Cl. 3: 1-3). Nova vida (Ez. 37: 1-10). Quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade (Cl. 3: 5-15; I Co. 15: 53,54), então passaremos a adorar a Deus não no velho homem, mas sim no novo (Jo. 4: 23,24). Quando isto acontecer, estaremos semeando com corpo corruptível (Rm. 7: 22-24; Ec. 12: 7a; Ec. 3: 18-20), mas para ressuscitarmos com um novo corpo incorruptível, livre do pó, glorificado, pronto para entrar na glória (Mt. 17: 1. 2; I Co. 15: 53,54; II Co. 9: 6; Gl. 6: 7,8; II Co. 5: 1-7; Fp. 3: 20,21).

    I CORÍNTIOS 15: 43Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza,

    Você pode viver a sua vida toda sendo desprezado, você pode ter sido desprezado desde pequeno. Você pode ter passado a sua vida toda sendo humilhado, rejeitado e ignorado, quando Jesus lhe ressuscitar você vai ressuscitar com um corpo glorificado (Fp. 3: 20,21). Você vai ser exaltado pelo Senhor; não se preocupe (Lc. 16: 19-25; Is. 49: 15,16). Paulo continua: “semeia em fraqueza, ressuscita-se em poder”, ou seja, para você experimentar o poder de Deus, você vai ter que semear em fraqueza; Como assim? Abaixar o ego, diminuir a força humana (Jr. 17: 5,6 e 9), depender do SENHOR e não da sua carne (Jr. 17: 7,8; II Co. 12: 1-10; Fp. 4: 10-13; Jl. 3: 9,10).

    I CORÍNTIO 15: 44Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.

    Porque Paulo fala semear corpo animal? Porque o homem é um animal, mas um animal racional. Há corpo animal e corpo espiritual você escolhe: Você quer viver para sempre como um animal (Rm 5: 12; Ec. 3: 18-20; Rm. 8: 5-8) ou, quer viver como um homem espiritual? (Rm 5: 18-21; I Co. 2: 15; Jo. 4: 23,24). A mudança do corpo, a transformação começa aqui (Rm. 12: 1,2; I Co. 6: 20). O homem velho não vai passar a eternidade com Cristo (Mt 22: 1-13; Is. 35: 8; Jl. 3: 17; Ap. 21: 9-27; Rm. 8: 1; II Co. 5: 17).

    I CORÍNTIOS 15: 45Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente; o último Adão, espírito vivificante.

    Veja o que Paulo diz: “O primeiro homem Adão foi feito alma vivente”. (alma vivente, vida gerada na alma) (Gn. 2: 7). Todos que vivem na natureza velha, que não aceitam mudanças, outros que estão a muitos anos no evangelho e nada acontece (Jo. 3: 1-12) estão permanecendo na natureza adâmica (Rm. 5: 12), sem vida em espírito (Ef. 2: 1). Não é esta intenção de Deus para seus filhos (Jo. 5: 19-21; Jo. 7: 16,17; Jo. 6: 63). O segundo homem foi feito espírito vivificante (vida gerada no espírito, e pelo Espírito Santo) (Lc. 1: 26-35). Jesus viveu em espírito, andou em espírito (I Tm. 3: 16) e tinha a plenitude do Espírito Santo (Lc. 4: 14-18; Jo. 3: 28-34; Cl. 1: 15-19). Jesus não chamou você para viver uma vida gerada na Alma, vivendo apenas do sopro de vida (Gn. 2: 7), mas sim para viver uma vida gerada no espírito, vivendo pelo sopro que veio do céu (Jo. 20: 19-22; Atos 1: 4,5; Atos 2: 1-3; Ez. 37: 1-10). Veja nosso estudo: “Batismo no Espírito Santo, selo, batismo com poder ou batismo da igreja”.

    I CORÍNTIOS 15: 46Mas não é o primeiro o espiritual, senão o animal, e depois o espiritual.

    Não é o primeiro espiritual, senão o animal, e depois o espiritual, ou seja, para surgir o espiritual precisou findar o ciclo do primeiro (animal) (Rm. 5: 12-21; I Co. 15: 45). Para começar um novo ciclo em sua vida, um ciclo de vida em espírito, andando e vivendo com Jesus Cristo, sendo guiado pelo Espírito Santo, será necessário que finde em sua vida toda natureza Adâmica, será preciso que você faça morrer toda a natureza pecaminosa do velho homem (II Co. 5: 17; Cl. 3: 5-10; Ef. 4: 17-24).

    I CORÍNTIOS 15: 47O primeiro homem, sendo da terra, é terreno, o segundo homem é do céu.

    Veja: o primeiro homem é terreno. Adão por causa do pecado teve a sua vida limitada (Gn. 3: 1-19). Jesus por vencer o pecado se tornou a esperança de eternidade para toda a humanidade (Fp. 2: 5-11; Atos 4: 1-12). Se você permanecer na natureza do velho homem sua vida vai estar limitada pelos olhos carnais (I Jo 2: 15-17; Mt 6: 23). Seus olhos estarão limitados aos bens financeiros, aos interesses materiais (Gn. 3: 1-6; Lc 4: 5-7). Cristo só vai servir para satisfazer os seus desejos no que diz respeito a coisas terrenas mais nada (I Co. 15: 19; I Tm. 6: 3-10; Ml. 3: 6-10; Mt. 6: 19- 21 e 24). Mas se você passar aqui na terra pela transformação do homem carnal, humano interesseiro e religioso para um homem espiritual, verdadeiro adorador (Jo. 4: 23,24) e testemunha de Cristo (Atos 1: 8) você não vai estar limitado, você vai nesta terra alcançar o poder de Deus e por fim a eternidade (Mt. 19: 16-29; Cl. 3: 1-4; Jo. 14: 15- 23; Jo. 12: 26).

    I CORÍNTIOS 15: 48Qual o terreno, tais são os terrenos; e qual celestial, tais também os celestiais.

    Não seja como Adão desobediente e profano, profano porque fez pouco caso das ordens e das promessas do Senhor (Gn. 2: 4-17; Gn. 3: 1-12); Todos aqueles que andam e vive no velho homem vivem da natureza do primeiro homem, são semelhantes ao primeiro homem (Adão) (Gn 2: 7; Gn 3: 1-10; Hb. 12: 16). Deus não nos chamou para ser semelhante ao primeiro homem, mas sim semelhante ao segundo (I Co. 15: 45,46; I Co. 2: 14-16). JESUS CRISTO: Jesus não rejeitou a ordem do Pai, não foi negligente e nem fez pouco caso das ordens do Pai (Lc. 4: 1-12), mas foi obediente em tudo (Fp. 2: 5-8), por isso foi recompensado (Fp. 2: 9-11; Hb. 1: 1-13; Atos 7: 8-56; Ex. 15: 6; Dn. 2: 1-35).  Se obedecermos a Deus e a Sua Palavra, seremos como o segundo homem, seremos semelhantes ao segundo homem (Cristo) (II Co. 3: 18), trazendo a imagem celestial e não a terrena (Atos 11: 20-26; Gl. 2: 20; Gl. 6: 17; I Co. 11: 1).

    I CORÍNTIOS 15: 49E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

    Antes de aceitar Cristo nós éramos a imagem do terreno do homem carnal, e não entendíamos as coisas de Deus (Jo. 3: 1-12 I Co. 2: 14). Vivíamos uma vida de pecado, longe de Deus, éramos rebeldes e desobedientes (Ef. 2: 1-3). Agora na fé não é justo que continuemos na mesma natureza (I Co. 2: 9-16; Jo. 4: 23,24; Hb. 12: 6).  A mudança de ciclo tem que acontecer em nossa vida (I Co. 5: 17; Cl. 3: 3-17; Ef. 4: 17-32). A mudança de ciclo da nossa vida carnal para a vida espiritual (I Co. 15: 44; Jo. 3: 1-12 é em vida (Rm. 12: 1,2; II Co. 3: 18; I Co. 6: 20). Mudança de ciclo simboliza mudança da vida terrena para a vida celestial (Jo. 12: 24-25). Assim como trouxemos a imagem do terreno (Adão) (Ef. 2: 1-3), assim traremos a imagem do celestial (Cristo) (I Co. 13: 10-12; II Co. 3: 18; II Co. 5: 1-4; Fp. 3: 20,21). O desafio contra a morte começa aqui, para surgir um novo homem é preciso que o homem velho passe pela morte (Jo. 3: 1-3; Rm. 6: 1-11; Cl. 3: 1-10; Ef. 4: 17-30; II Co. 5: 17).

    I CORÍNTIOS 15: 50E agora digo isso, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdam a incorrupção.

    Não tem como, alguém que vive nos desejos da carne passar a eternidade com Cristo (Rm. 8: 1-17). A carne e o sangue não podem herdar o Reino do Céu; é preciso renunciar (Gl. 1: 15,16; Lc. 14: 25-33). Aquilo que é humano, aquilo que é físico corruptível não pode entrar na glória, para entrar na glória tem que haver mudança do físico para o espiritual (I Co. 2: 15; I Co. 3: 1; Gl. 5: 16-24; Gl. 6: 1-8). O físico o corruptível vai ficar aqui, não vai passar para o outro lado (eternidade) (Ec. 12: 1-7a; Mt. 6: 19-21; I Tm. 6: 3-7; Cl. 3: 1-4).

    I CORÍNTIOS 15: 51Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados,

    Veja: Aqui o apóstolo Paulo traz a de revelação um mistério, ou seja, o que Paulo esta revelando para eles era mistério, era algo que eles não tinham conhecimento. Para nós hoje não é mais mistério, pois já temos esta mesma revelação e outras, pois temos a Bíblia (I Ts. 4: 13-17; IS. 34: 16). Para os crentes da época era uma revelação, era algo que eles ainda não tinham conhecimento. Neste mesmo texto vamos encontrar outras revelações da qual a igreja de Corinto não tinha conhecimento (Sl. 119: 105).      

    Primeiro mistério revelado: Nem todos dormirão; pela primeira vez o crente desta igreja fica sabendo que ele não morre, mas dorme em Cristo (I Ts. 4: 13,14; Dn. 12:1, 2 e 13). O crente quando morre entra em estado de sono (Mt. 9: 18- 24; Sl. 13: 3; Jr. 51: 39). O crente quando morre esta descansando no Senhor, quando passar o tempo do sono e do descanso o Senhor o levantará (Jo. 3: 13-16; I Ts. 4: 15,16; Lc. 16: 19-25).                                                                                                                                                

    Segundo mistério revelado a igreja de Corinto: Nem todos dormirão isto significa que quando chegar a o Grande Dia, o dia em que Jesus virá buscar a igreja os crentes que estiverem vivos não precisarão passar por este sono de descanso (I Ts. 4: 16,17; Is. 25: 6-9).                                   

    Terceiro mistério revelado aos coríntios: Os que estiverem vivos terão os seus corpos transformados revestido de incorruptibilidades livre do pó (I Co. 15: 50 e 53; II Co. 5: 1-4; Fp. 3: 20,21; II Co. 3: 18; I Co. 13: 11,12; Mt. 17: 1,2).

    I CORÍNTIOS 15: 52num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

    Aqueles que dormirem em Cristo terão apenas uma noite de sono. Uma noite sem sonho sem pesadelos, ou qualquer tipo de perturbação espiritual (Hb. 4: 9). É um fechar e um abrir de olhos, deitar a noite e acordar em um dia claro, onde o SENHOR será a sua luz (Ap. 21: 23; Ap. 22: 5; II Pd. 3: 8; Sl. 90: 1-4). Um ótimo dia para uma Grande festa (Is. 25:6-9; Ap. 19: 1-9; Jó. 19: 25-27; Is. 33: 15-24). Aqueles que dormirem em Cristo, ao soar da ultima trombeta (II Ts. 4: 13-16). Antes que a última trombeta venha a tocar, outras seis trombetas tocarão (Ap. 8: 1-6). Ao ouvir o toque da ultima trombeta, os crentes em Cristo Jesus ressurgirão em um corpo incorruptível (I Co. 15: 53,54). Isto indica que haverá uma mudança no corpo, o crente vai dormir com um corpo corruptível (Ec. 12: 7), e vai acordar com mesmo corpo, mas incorruptível, livre do pó, incorruptível coberto com a glória do Senhor (Mt: 17: 1-2; Jó. 19: 25-27, Jó. 42: 5; II Co. 3: 18; Fp. 3: 20,21). Os que estiverem vivos serão transformados (transfigurados) (Mt. 17: 1,2; I Ts. 4: 17), revestidos de incorruptibilidades, cobertos da glória do Senhor (I Co. 15: 50,53; II Co. 3: 18; I Co. 13: 11,12; Rm. 8: 18; I Co. 2: 9).

    I CORÍNTIOS 15: 53Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto o que é mortal se revista da imortalidade.

    Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade. Não tem como: o corpo que temos é carne, é sangue é pó (Gn. 3: 1-19; Ec. 12: 1-7). A carne e sangue não podem adentrar ao Céu (Sl. 90: 1-3). Será necessária uma nova veste, uma transformação (Mt. 17: 1,2). O corruptível vai ter que se revestir da incorruptibilidade, o que é mortal que se desfaz, que se corrompe terá que se revestir da imortalidade, que não se corrompe que não se desfaz (Mt. 22: 23-32; I Jo. 3: 2; I Co. 13: 11,12; Mt. 6: 19,20; Jo. 4:23,24). Exemplos de filhos de Deus com o corpo revestido de incorruptibilidades, cobertos com a glória do Senhor (Ex. 34: 29-35; Mt. 17: 1,2; Jo. 20: 24- 29; Atos 12: 6-11; Atos 6: 8-15; Mt. 22: 23-32).

    I CORÍNTIOS 15: 54E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi à morte na vitória.

    Somente depois que isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a Palavra que está escrita: “Tragada foi à morte na vitória”. Não há como vencer a morte com este corpo, este corpo não foi criado para morrer (Gn. 2: 15-17; Ez. 18: 32). O pecado a desobediência do homem contaminou o corpo (Gn. 3: 1-12; Rm. 5: 12) fazendo com que a morte tivesse acesso a ele (Gn. 3: 17-19). O corpo corrompido pelo pecado terá que passar pela morte (Ec. 12: 1-7). Portanto, para se revestir do prêmio da vitória incorruptível de Cristo na cruz do calvário o crente terá que passar pela morte (Fp. 3: 20,21; I Co. 13: 12; Rm. 7: 14-24; I Co. 15: 57). O primeiro tempo da batalha do crente contra a morte: O crente que vencer o mundo (Tg 4: 4-5), a carne (Gl 5: 16-25) e o pecado (Rm 6: 12-14) sai vencedor (Cl 3: 1-4; I J 1- 17; I Co 15: 57).

    I CORÍNTIOS 15: 55Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?

    Esta pergunta nós só vamos poder fazer para a morte no final da batalha, naquele grande dia (I Ts. 4: 13-17) Somente naquele dia quando levantarmos vivos, vitoriosos revestido de incorruptibilidade poderemos perguntar: “Onde está ó morte o seu aguilhão? Onde está ó morte atua vitória”? Poderemos até dizer para a morte: “Olhe eu aqui vivo: vitorioso vivo para sempre”. (Jó. 19: 25-27; Is. 25: 6-9; Is. 33: 15-17; Jó. 42: 5).

    I CORÍNTIOS 15: 56Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

    O sofrimento a dor que a morte traz, está baseada na força que ela tem, e a força dela vem do pecado (Rm. 7: 7-9; Tg. 1: 14,15). O pecado é o responsável por todos os prejuízos que a morte nos traz (Tg. 1: 13- 15; Gn. 3: 1-19). Adão foi o grande responsável por ter dado esta força a morte (Rm. 5: 12). A força do pecado é a Lei. Como assim irmão, me explique? Como eu sei que estou pecando, se eu não soubesse que aquilo que estou fazendo é pecado? Como vou saber que o que estou fazendo é pecado, se eu não sei nem o que é pecado. Se a Lei não me dissesse que aquilo que eu estou fazendo é pecado, eu não saberia o que é pecado e o que não é pecado. Eu só sei o que é pecado através da Lei (Rm. 7:7-24; Rm. 2: 11-16; I Co. 3: 3). O que entendemos; a morte só tem força por causa do pecado e o pecado só tem força por causa da Lei (Rm. 7: 9; Rm. 4: 15; Rm. 5: 13; Rm. 8: 2). A lei dos homens também veio de Deus (Rm. 13: 1-3; IS. 45: 5-7). Veja a semelhança: Como alguém que comete um crime sabe que cometeu tal crime se a lei não disser que o ato cometido é crime. A lei diz é crime! Então houve um crime. Qual o resultado? A pena. Adão cometeu um crime contra a ordem de Deus (Gn. 2: 16,17). Qual o resultado? A pena (Gn. 3: 17-19; Ec 12: 1-7).

    I CORÍNTIOS 15: 57 – Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

    Temos que dar graças a Deus por Jesus Cristo muitas e muitas, e muitas vezes. Primeiro: por causa da obediência de Cristo (Fp. 2: 5-11; Lc. 4: 1-12). Segundo: porque Cristo me livrou da Lei (Gl. 3: 1-14; Ef. 2: 1-9; Rm. 10: 4). Terceiro: porque Cristo pagou o preço do meu pecado com o Seu próprio sangue (Cl. 2: 13-15; I Co. 1: 18-24). Quarto: porque Jesus Cristo nos deu vitória sobre a morte, levando e cravando os nossos pecados na cruz (Is. 53: 1-11; I Co. 1: 18-24; Rm. 8: 1- 10; Rm. 7: 9-25). Graças a Deus por (Jo. 3: 16). Graças a Deus por (Rm. 8: 1,2). Graças a Deus por (Jo. 10: 14- 18). Graças a Deus por (Ap. 1: 17,18); Graças a Deus por (Jo. 6: 37-40).

    I CORÍNTIOS 15: 58Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundante na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.

    Portanto meus irmãos não acreditem nas mentiras dos falsos pastores (Atos 20: 28-30), dos falsos apóstolos (II Co. 11: 13-15), dos falsos profetas (I Jo. 4: 1), dos falsos mestres (II Pd. 2: 1-3). Creia no que está escrito na sua Bíblia (Sl. 119: 11,105). Jesus morreu, ressuscitou está vivo (Jo. 20: 1-9; Atos 1: 1-11). Está nos esperando, para que venhamos passar a eternidade com Ele (Jo. 14: 1- 3; Atos 7: 54-56; Ap. 3: 20-22). Não deixe de crer no que está escrito na sua Bíblia, pois ela é a Palavra de Deus, não deixe de continuar firme na fé, na igreja, no trabalho, na obra e na divulgação do evangelho, sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão. Quando a última barreira que te separa da eternidade cair, há uma recompensa te esperando (Dn. 12: 13; I Ts. 4: 13-16; Ap. 19: 1-9; Ap. 21: 1-7; Ap. 22: 1-12; I Co. 15: 57). Visite mergulhando na palavra capítulo por capítulo.  Veja nossos comentários.  I Coríntios capítulo 7 “O casamento” e I Coríntios capítulo 11 “O uso do véu na igreja Corinto”.  Mergulhe na palavra capitulo por capitulo Hc. 3: 2.



  • Pr. Ev. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

  • I Coríntios - Capítulo 16

     

    As coletas para os crentes de Jerusalém

    I CORÍNTIOS 16: 1 Ora, quanto à coleta para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.

    O assunto aqui tratado fala das coletas para os crentes, os santos que estavam em Jerusalém (Atos 11: 27-29). Ofertar na igreja é importante, e o crente não deve ficar com o coração endurecido na hora de ofertar (II CO. 9: 5-7). Deus não precisa da sua oferta, mas a obra de Deus sim. A oferta do crente para a igreja é muito importante. A oferta serve para aqueles que administram a igreja pagarem o aluguel, caso a igreja não possua o próprio templo, pagar todas as contas da igreja como: luz, água, telefone, salário do pastor, programas de rádio, televisão, trabalhos pela internet, manter missionário no campo e também crescer abrindo novas congregações e não se esquecendo das obras sociais, por isso você meu irmão e minha irmã não deixe o diabo endurecer o seu coração na hora de ofertar (Lc. 21: 1-4; II Co. 9: 5-11).

    O apóstolo Paulo fala das coletas para os santos, os santos aqui é mais direcionado aos irmãos, apóstolos e discipulos da igreja de Jerusalém (Atos 11: 29-30; I Co. 16: 3; Atos 15: 1-4). Esta determinação do apóstolo Paulo não era especifica para esta igreja, mas sim uma ordem para todas as igrejas evangélicas. Você pode perguntar: por quê? Simples, por que fazer coleta para ajudar os necessitados é dever da igreja, é um ato de amor, portanto é mandamento, e mandamento não se questiona, cumpri-se (Mt. 22: 34-40; Lc. 10: 25-37. I Jo. 3: 16-19).

    I CORÍNTIOS 16: 2 No primeiro dia da semana cada um de vós ponha a parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam coletas quando eu chegar.

    Primeiro dia da semana. Para Paulo a coleta, o momento de ofertar e ajudar os irmãos necessitados de outras igrejas tinha dia específico domingo. Domingo é o primeiro dia da semana (Mc 16: 1,2). Domingo dia de cultuar, ofertar e adorar ao Senhor (Mt. 28: 1-9; Jo. 20: 1 e 19-21; Lc. 24: 1-5). O apóstolo Paulo não estipula a quantia (IICO. 9: 7), ou seja, para o apóstolo Paulo por ser oferta especial para ajudar os irmãos de outras igrejas, Paulo pede aos irmãos que contribua com o máximo que puder (II Co. 9: 5,6). Ele explica conforme a prosperidade de cada um; conforme o lucro o ganho a renda de cada um.

    O apóstolo Paulo pede à igreja que não faça coleta quando ele chegar. Paulo ia pregar ensinar, testemunhar se alegrar e participar dos cultos com os irmãos (Atos 19: 21), mas no dia da chegada ele não iria querer nem ouvir falar em dinheiro. Pensamento diferente de muitos que temos em nosso meio, que só pensam em dinheiro, só pregam por dinheiro, se não pagar não pregam, ou se não tirar uma oferta especial no culto para eles, sem chance não vão; preferem ficar em casa vendo televisão, mas pregar de graça nem pensar (Mt. 10: 1-8; I Tm. 6: 9,10; Is. 1: 23).

    I CORÍNTIO 16: 3E, quando tiver chegado, enviarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém.

    Observamos que o apóstolo Paulo fala das coletas para os santos (I Co. 16: 1). Paulo fala de enviar a coleta para Jerusalém, para os santos da igreja de Jerusalém. Por este texto entendo que o costume de se enviar parte das ofertas e dos dízimos arrecadados pelas congregações para a igreja sede não é algo de agora, da igreja de hoje, é antigo, era um bom costume, era feito pelas igrejas primitivas, e deve continuar sendo feito pelas igrejas de hoje (Jr. 6: 16; Is. 30: 21). Os irmãos da igreja de Jerusalém necessitavam dessas ofertas (Atos 11: 19-30). A maioria dos irmãos que estavam à frente da igreja de Jerusalém tinham deixado tudo (Mt. 4: 18-22; Atos 4: 32-37). Deixaram tudo para se dedicar integralmente na obra (Mt. 19: 16-27; Lc. 14: 25,26). A igreja de Jerusalém era a sede. A diretoria, o pastor responsável (Mt. 16: 13-19; Jo. 21: 15-18), os escolhidos chamados e nomeados pelo Senhor Jesus estavam lá (Mt. 16: 13-19; Jo. 15: 1- 16; Jo. 21: 15-18; Atos 1: 15-26). Todas as dúvidas, todas as questões doutrinarias, tudo era resolvido em Jerusalém (Atos 15: 1-28).  

    Aprendemos mais ainda, Paulo fala que quando ele chegar ele iria enviar as ofertas para Jerusalém com os irmãos aprovados pela igreja, ou seja, aqueles que seriam responsáveis por transportar as ofertas teriam que ter a aprovação do corpo, do ministério da igreja (Pv 11: 14), ou seja, não seria qualquer um que iria transportar as ofertas da igreja. A oferta recolhida pela igreja, os bens pertencente à igreja não devem ser administrado por qualquer um (Sl. 101: 6,7). Vamos ver um texto muito interessante: Judas era ladrão Jõ. 12: 1 – 6. Por que Jesus sabendo antes, pois Jesus sabia tudo (Jo. 16: 28-30); sabia que Judas era ladrão e mesmo assim o escolheu? (Mt. 10: 1-4). Deixo a palavra de Deus lhe responder (Atos 1: 15,16; Mt. 27: 1-10; Zc. 11: 12,13; Sl. 41: 9; Rm. 9: 13-21; II Tm. 2: 19-21).

    I CORÍNTIOS 16: 4Se valer a pena que eu também vá, irão comigo.

    Paulo ainda manifesta a sua intenção de ir a Jerusalém, mas se valer a pena; para o apóstolo Paulo valer a pena era ganhar alma (I Co. 9: 16-27; Pv. 11: 30; Sl. 126: 6). Lucro para Paulo era ajuntar frutos para a vida eterna (Dn. 12: 3). Paulo continua: nesse caso diz ele; então irei e os irmãos nomeados pela igreja para transportar a oferta irão comigo (II Co. 8: 1- 19; Ec. 4: 9,12).
    Pedidos pessoais

    I CORÍNTIOS 16: 5 Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (Pois tenho de passar pela Macedônia).

    O apóstolo Paulo avisa a igreja de Corinto que só iria para lá após passar pela Macedônia. Aparentemente o assunto aqui relatado esta relacionado com (Atos 19: 21,22). Observando Atos (16: 1-34; I Co. 16: 10), agora podemos entender porque Paulo teve que passar pela Macedônia (Mc. 16: 15; Atos 1: 8). A Macedônia estava no coração de Paulo (Atos 16: 1-10). Há muitos na Macedônia esperando que passemos por lá (Lc. 14: 15-23; Lc. 10: 25-37; Lc. 14: 12-14).

    I CORÍNTIOS 16: 6Bem pode ser que fique convosco, e passe também o inverno, para que me encaminheis para onde quer que eu vá.

    O apóstolo Paulo não da à certeza de que ficaria em Corinto. O homem de Deus sabe que a sua vida esta nas mãos de Deus (I Co. 16: 7). O amanhã do homem de Deus pertence a Deus (Tg. 4: 13 – 15). A vontade de Paulo de ir a Corinto e de permanecer em Corinto até o inverno era grande, mas ele estava vivendo uma experiência nas mãos de Deus (Atos 16: 6,7); por isso ele foi cuidadoso (Pv. 13: 16).

    Veja a humildade e sabedoria de Paulo, ele era o fundador desta igreja (I Co. 9: 2; Atos 18: 1-11; II Co. 3: 3-5), mas era missionário (Atos 13:1-4; I Co. 1: 10-17), e missionário não é pastor (I Co. 7: 24; I Co. 1: 17). Lugar de missionário é no campo (Lc. 10: 1-9) por isso, Paulo se coloca a disposição da igreja para ir onde os líderes o enviar (Rm. 10: 11-15; Sl. 126: 5 e 6; Is. 6: 8).

    I CORÍNTIOS 16: 7Não vos quero agora ver de passagem, mas espero ficar convosco algum tempo, se o Senhor permitir.

    O desejo de Paulo de permanecer por um tempo naquela igreja era grande. O apostolo não queria apenas passar em Corinto, mas ele queria ficar um tempo se alegrando com os irmãos (Sl 122: 1; Sl 133). A igreja de Corinto fazia parte da vida de Paulo (I Co. 9: 2; At. 18: 1- 11; II Co. 3: 3). Paulo sabia que acima dele tinha alguém e este alguém era quem decidia o seu destino (Atos 9: 1-16), não só o destino de Paulo, mas de todos aqueles que são guiados pelo Espírito Santo (Jo. 3: 1-8; Atos 8: 1-40; Jo. 3: 6-8; Jo. 4: 23,24; I Co. 2: 15,16). Você sabe que acima de você existe alguém? (Ez. 34: 31; Jo. 10: 14; Is. 45: 5-7).

    I CORÍNTIOS 16: 8Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecoste,

    Paulo avisa a igreja que iria ficar em Éfeso até o dia de pentecoste (Atos 19: 1-8), ou seja, até o dia da festa da colheita (Dt. 16: 9; Ex. 23: 16). O povo pentecostal vem do dia de Pentecoste (Atos 2: 1-4). Dia de Pentecoste é o dia da colheita. A igreja pentecostal está aqui para colher (Jo. 4: 35-38; Mt. 21: 33,34). Colher o que? Os frutos que estão maduros (Atos 2: 37-47; Atos 4: 32-36). Os frutos são os perdidos e não as riquezas, o dinheiro dos perdidos (Pv. 11: 30; Dn. 12: 3; Mt. 13: 1-8).

    I CORÍNTIOS 16: 9 – porque uma porta grande e eficaz se me abriu, e há muitos adversários.

    O apóstolo Paulo não perdia oportunidade, veja: uma porta grande e eficaz lhe abriu (Atos 16: 1- 10), e havia muitos adversários (Atos. 16: 1-39). Vamos ver qual foi à visão de Paulo. Primeiro ele viu que a porta era grande. Segundo ele viu que a porta era eficaz. Terceiro ele viu que os adversários eram muitos. O homem de Deus tem que ter visão e objetivo. A igreja de Deus é para crescer (Mt. 13: 31,32; Ez. 47: 1-10; Lc. 5: 1-10; Dt. 28: 1-13). Os ministérios as congregações não devem ficar estaguinada (parada), as igreja as congregações os ministérios não podem perder a oportunidade, tem que crescer e abrir muitas portas (Mt. 24: 1-14). Não tem moleza, os adversários são muitos (Sl. 91: 7,8). Abrir portas pregar o evangelho testemunhar Jesus atrai animosidade, perseguição e lutas (II Tm. 3: 12; II Tm. 2: 1-9; II Co. 1: 3-10; Tg. 4: 7).

    Observamos que Paulo fala de muitos adversários. Adversários é aquele que joga contra. Quando Deus lhe abrir uma porta é bom você saber, que tem muitos que vão jogar contra, e se a porta for como esta que Deus abriu para Paulo grande e eficaz, saiba que os adversários serão muitos (Mt. 28: 18-20; Jr. 20: 11; Is. 58: 1,12).

    I CORÍNTIOS 16: 10E, se Timóteo for, vede que estejais sem temor convosco, pois trabalha na obra do Senhor, como eu também.

    Aparentemente esta igreja e Timóteo não se davam muito bem, pois Paulo recomenda a esta que o receba bem (I Co 4: 17). Paulo procurou passar para aquela igreja a importância que Timóteo tinha para ele e para a obra do Senhor (Fp. 2: 19-30). Timóteo era discípulo de Paulo, foi Paulo quem o ganhou para Jesus (I Tm 1: 1-2). Tudo que Timóteo sabia a respeito da fé em Cristo Jesus ele tinha aprendido com Paulo (II Tm 3: 10). Como assim a fé; não é a palavra de Deus? Não a palavra de Deus as escrituras Timóteo conhecia de berço (II Tm 3: 14-17). Timóteo conhecia, mas não seguia (II Tm 1: 1-5), Até o dia que Deus usou o apóstolo Paulo para alcançá-lo (Atos 16: 1-3). Timóteo era ungido (I Tm 4: 15), ele era novo teve a alegria do primeiro amor (Atos 16: 1-5). É, mas logo chegou ás lutas, ai parece que ele temeu, Timóteo ficou meio tímido, precisou de uma imposição de mãos do apóstolo Paulo para se despertar (II Tm 1: 6-8).

    Timóteo tinha chamado era um grande evangelista (II Tm 4: 1-5). Talvez ele tivesse a fama de pregador duro nas palavras (II Tm. 4: 1,2). Os irmãos da igreja de Corinto deveriam gostar das histórias; talvez eles gostassem de palavras que edificavam o conhecimento teológico? (II Tm 4: 3-4). Talvez eles gostassem de palavras que contasse as histórias dos patriarcas, dos reis e dos profetas, ensinos do velho testamento? (Jo. 6: 60- 68; Lc. 4: 14- 19; Jo. 7: 16,17). Não é assim que estamos vivendo hoje? Doutrinas, ensinos de santidade, de salvação mensagem da cruz ninguém gosta de ouvir (Ez. 3: 1-7). Palavras que fala da prosperidade dos homens do velho testamento, palavras que servem para agradar o nosso ego a maioria gosta de ouvir. Por isso vemos cultos de doutrinas sem ninguém, aulas dominicais vazia, mas quando fazemos campanha de prosperidade ai à igreja alcança lotação máxima (Mt. 6: 19-21 e 24; I Tm. 6: 3-10; Lc. 16: 19-25; Lc. 12: 13-21).

    I CORÍNTIOS 16: 11Portanto ninguém o despreze. Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos.

    Paulo sabia das dificuldades que esta grande porta iria lhe trazer por isto Paulo fala da importância de Timóteo. Paulo pede aos líderes da igreja para não deixar Timóteo de fora desta grande obra. Paulo pede aos líderes desta igreja para não desprezá-lo e enviá-lo em paz. Paulo esta pedindo à igreja que trate Timóteo como o grande evangelista que ele era (II Tm. 4: 1-5; Fp. 2: 19-30), e que o honre como um homem de Deus (Rm. 13: 7; I Tm. 5: 17). Honrar Timóteo era isto que Paulo esperava deles, honrar os homens de Deus é dever de todos aqueles que ocupam cargos de liderança. É dever de todos os crentes (Rm. 13: 7; Sl. 15: 1-4; Rm. 12: 10; Pv. 25: 27; Lc. 14: 10,11).

    I CORÍNTIO 16: 12Acerca do irmão Apolo, roguei-lhe muito que fosse com os irmãos ter convosco. Na verdade, não teve vontade ir agora, mas irá quando lhe ofereça boa ocasião.

    Apolo era um viajante, pregador itinerante, Apolo ficou conhecido e teve a sua participação na Palavra de Deus porque ouviu falar de Jesus e creu (Rm. 10: 17). Apolo ouviu falar de Jesus por alguns dos discípulos que escaparam da grande perseguição de Saulo contra a igreja Atos (11: 19-21; Atos 8: 1-4). Apolo creu mesmo sem entender nada, era fervoroso no espírito. Apolo sabia muito das escrituras, mas sabia pouco sobre o reino de Deus (Atos 18: 24-26). Apolo não só creu, como também saiu pregando Jesus (Atos 18: 24,25). Pregar Jesus é para todos (Mc. 16: 15; II Tm. 4: 2). Para pregar Jesus não precisam de teologia, cursos e livros, a única coisa necessária é a Fé, fé no nome de Jesus (Lc. 9: 49-50; Mc. 16: 15-18). Apolo só conhecia o VT e o batismo de João. Quando ele ouviu falar de Jesus ele viu que a única coisa que lhe faltava era crer neste nome (Hb. 11: 6; Is. 53: 1; II Co. 5: 7; Atos 16: 31).

    I CORÍNTIOS 16: 13Vigiai; estai firmes na fé; portai-vos varonilmente; fortalecei-vos.

    Vigiai: estai firmes na fé: a fé é algo que enfraquece desfalece e se perde (Lc. 22: 31,32; Ef. 6: 10-12; I Pd. 5: 8). A decepção a falta de paciência nas lutas, nas provas, os prazeres do mundo, tudo isto pode roubar a fé do crente (Mt. 13: 5,6 e 20,21; Mt. 13: 7,22). Sem levar em consideração o grande adversário (Ef. 4: 24; I Pd. 5: 8; Tg. 4: 7). “Portai-vos varonilmente” varonil vem de varão, portanto portai-vos como um verdadeiro varão como um verdadeiro homem de Deus. Fortalecei-vos em quem? No Senhor e na força do Seu poder (Ef. 6: 10: Sl. 105: 4; I Co. 12: 9; Fp. 4: 13).

    I CORÍNTIOS 16: 14Fazei todas as vossas obras com amor.

    Fazei todas as vossas obras com amor. A obra de Deus não é medida pela quantidade de pessoas, prosperidade financeira, poder e manifestações sobrenaturais; a obra de Deus é medida pelo o amor (I Co. Cap. 13; Rm. 13: 8 e 9; I Jo. 3: 16-18; Lc. 10: 25-37; Mt. 22: 34-40).

    I CORÍNTIOS 16: 15 Agora vos rogo irmãos – sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos santos.

    O apóstolo Paulo está falando de uma família que foi uma das primeiras a se converter nesta região: Acaia, região onde ficava a cidade de Corinto. Paulo fala que esta família tem se dedicado ao ministério dos santos. Aqui no caso entendemos que esta família era muito generosa para com aqueles que ocupavam ministério na igreja (Hb. 6: 10; Mt. 10: 40-42). Podemos tirar outro entendimento: está família se dedicava a obra e ao ministério que Deus lhes havia entregado. Infelizmente muitos pastores estão sozinhos na frente da obra. A mulher não quer nada, os filhos muito menos ainda; o bom é que toda família se envolva na obra e no ministério (Js. 24: 14 e 15; Pv. 22: 6; Pv. 9: 1).

    I CORÍNTIOS 16: 16que também vos sujeiteis a estes e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha.

    O apóstolo Paulo recomenda a esta igreja que ela trate com honra Estéfanas e sua família, não só estes, mas todos aqueles que estavam juntos e o auxiliavam na obra (Hb. 13: 17; Rm. 13: 1-5; I Pd. 2: 12-17).

    I CORÍNTIOS 16: 17Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, e de Fortunato e de Acaico, porque estes supriram o que da vossa parte me faltava.

    Paulo se alegra com a vinda de alguns irmãos, irmãos importantes, companheiros de missões que também faziam parte da equipe de Paulo. Alguns deste citado por Paulo também ajudavam financeiramente. O importante é ver a alegria do apóstolo Paulo. Esta alegria deve nos contagiar, devemos ter alegria quando alguns irmãos vêm até a nossa casa nos visitar, orar conosco e falar de Jesus (Sl. 133; Atos 21: 17; Pv. 17: 17).

    I CORÍNTIOS 16: 18 Pois recrearam o meu espírito assim como o vosso. Reconhecei aos tais.

    Paulo fala da importância desses irmãos no trabalho na obra e para a sua vida espiritual. Aqueles irmãos completaram o gozo o prazer à satisfação que Paulo sentia quando estava de passagem pela igreja que ficava em Corinto, por isso Paulo recomenda aos irmãos de Corinto que os receba bem, que de a eles a devida honra (Rm. 13: 7; I Tm. 5: 17; I Pd. 2: 17).

    Saudações finais

    I CORÍNTIOS 16: 19As igrejas as Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em sua casa.

    As igrejas da Ásia, uma boa parte delas foi fundada pelos apóstolos Paulo e Barnabé em suas viagens missionárias (Atos 11: 19-26; Atos 15: 36-41), outras foram fundadas por outros irmãos desconhecidos que não tiveram os seus nomes relacionados, entre os demais, mas foram muito importantes na divulgação do evangelho (Atos 1: 8; Atos 8: 1-4; Is. 52: 6-10).

    I CORÍNTIOS 16: 20Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.

    Os irmãos por carta demonstravam a suas alegrias e prazer de estarem em contato com outras partes do corpo universal de Cristo (igreja). Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo (Beijo santo no rosto) (Rm. 16: 16; I Ts. 5: 26; I Pd. 5: 14; Mc. 14: 43-45).

    I CORÍNTIOS 16: 21Esta saudação é do meu próprio punho, Paulo.

    A saudação de Paulo foi escrita por ele mesmo, agora porque Paulo revela que está saudação foi escrita por ele mesmo? Por que Paulo não tinha costume de escrever as suas cartas, Paulo ditava as cartas e outra pessoa escrevia Rm 16: 1-22; (dava-se o nome a essas pessoas que escreviam as cartas, que outros ditavam de amanuense, que quer dizer: escriba, copista). As saudações era a sua assinatura (II Ts. 3: 17; Cl. 4: 18).

    I CORÍNTIOS 16: 22Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema! Maranata.

    Veja o que Paulo diz: “Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo seja um anátema! Uma afirmação igual a amaldiçoado. Paulo não está sendo radical Jõ. 3: 14 – 19. Paulo completa: Maranata. Este foi um suspiro da alma e um clamor do espírito: Ora vem Senhor Jesus. Jd. 10 – 15. Maranata significa: Ora vem Senhor Jesus (I Ts. 4: 13-17; Mt. 24: 29-31; Dn. 7: 9,10; Ap. 20: 11-15; Lc. 10: 19 e 20).

    I CORÍNTIOS 16: 23A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco.

    Veja que Paulo deseja que a graça do Senhor Jesus Cristo esteja com os irmãos. A graça aqui não é uma simples palavra de emoção ou até uma palavra sincera ao termino do culto, a graça aqui é o desfrute, o entendimento a prática a experiência que a vida de Cristo derramada abundantemente em nossa vida traz.        A graça não está nas minhas forças (II Co. 12: 1-10) no meu conhecimento na minha sabedoria ou na minha riqueza (Jr. 9: 23 e 24). Para finalizar, muito menos nas minhas obras (Ef. 2: 1-9).

    I CORINTIOS 16: 24O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus. Amém.

    Paulo encerra a carta desejando a igreja tudo que Deus doou a ele e a nós completamente de graça. O que Deus nos doou de graça? O Seu grande amor. (Jo. 3: 16; Rm. 5: 5 – 8). Que possamos de tudo que está escrito nesta carta e que nos foi ensinado pelo Espírito Santo (Jo. 14: 26), praticar tudo, mas se não conseguirmos praticar tudo, que possamos praticar o que esta relacionada nesses últimos versículos (I Co. Capítulo 13; Rm. 13: 8; I Jo. 3: 16 18; I Co. 16: 13). O nosso objetivo ao estudar e comentar esta carta não é levar a você o conhecimento teológico ou o conhecimento da história deste povo, mas sim fazer com que você possa compreender e entender melhor a palavra de Deus. Estes ensinos e comentários têm como objetivos fazer com que você venha extrair da palavra de Deus a VIDA que esta escondida por traz da letra (Jo. 6: 63; II Co. 3: 3- 8; Ap. 22: 17).




  • Pr. Ev. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

  • Table of Contents