A GRANDE BATALHA ACONTECE NA NOSSA MENTE


Para os sábios deste mundo, a força de um homem é medida pelo corpo, pelos músculos, pela capacidade dele no levantamento de peso ou pela potência de seu soco (I Tm 4: 8; Jr 17: 5). Para nós cristãos, que temos o Espírito Santo (I Co 3: 16), a força do homem está na sua mente (I Co 2: 16; II Cr 32: 8a; Rm 8: 1). É nela que está a capacidade de raciocinar, pensar e decidir (Fp 3: 13- 15; I Co 13: 11; Zc 8: 17). A nossa mente, dirigida de forma humana, controlada pela sabedoria humana, nos enfraquece nessa batalha (Sl 94: 11; I Co 3: 20; I Co 8: 2). Porém, quando substituímos o conhecimento humano, a sabedoria humana, a forma humana de pensar, pela fé e presença de Jesus, a nossa mente é guiada por Cristo (Jo 14: 23; I Co 6: 15a; II Co 10: 3- 5). Então nos tornamos fortes (Rm 8: 10; Rm 5: 1- 5; I Jo 4: 4).

A batalha começa nos olhos
A porta desta batalha são os olhos (I Jo 2: 15- 16; Pv 27: 20; Ec 1: 8). É por eles que adquirimos as informações que são repassadas para a mente, iniciando-se assim, a batalha (II Sm. 11: 1-5; II Sm. 12: 1-18; II Sm 13: 1- 37; Mc 13: 37). Por isso, dizemos que os olhos são a porta da nossa alma (Mt. 6: 22- 23; Mt 5: 28- 29; Mt. 18: 9). Os nossos olhos estão voltados para o mundo nos fazendo cobiçar tudo que o venha a mexer com a nossa vaidade, com o nosso ego: riquezas, carros, dinheiro, beleza e aparência (Tg. 4: 1- 4; Mt. 16: 24- 26; Lc 12: 16- 20). Os olhos trazem armas que abastecem a nossa carne, na luta da carne com o Espírito, tornando-a forte e, consequentemente, nos afastando de Deus (Gl. 5: 16- 17; Mc. 14: 38; Rm. 8:1-8). Os olhos atraem o pecado para dentro de nós (I Co 10: 12; Tg 1: 13- 15; Pv 23: 31- 35; II Pd 2: 20- 22). O diabo atrai o homem e a mulher pelos olhos fazendo com que o desejo do pecado seja um laço em suas mentes (I Tm 6: 11; II Tm 2: 22; Pv 6: 12- 13; II Pd 2: 12- 14). O desejo do pecado acaba sendo realizado e, como consequência, morte na batalha da mente (Tg. 1: 13-15; Gn. 3: 6; II Co. 11: 3).

Estão de olho em nós
O diabo passou anos observando Eva (Gn 3: 1- 5; Is 14: 13- 14; Ez 28: 13- 15; Is 14: 12; Ap 12: 7- 9; I Pd 5: 8). Ele sabia que a fraqueza dela era os olhos (Gn 3: 6; Pv 24: 10; Pv 23: 31; Mt 5: 29). Da mesma forma ele nos observa (I Pd 5: 8) e conhece os nossos pontos fracos (Mc 14: 38; Is 14: 10; Jl 3: 10; I Jo 4: 4; Zc 12: 8; Jo 4: 20- 24). Não é só o diabo que nos observa; os nossos olhos são observados pelos homens, pelos anjos e pelos demônios, ou seja, há uma multidão nos observando para ver onde estão os nossos olhos; para quem ou para onde nós estamos olhando (Hb. 12: 1- 2; Sl 34: 5; Is. 45: 22). Os nossos olhos têm que ser olhos de fé, olhos espirituais (Ef 1: 18; II Co 5: 7; II Co 4: 18).

A batalha em nossa mente
É na nossa mente que surgem as dúvidas (Tg 1: 6), que entram as coisas que nos põem em dúvida a respeito de Deus e da Palavra (Mt 14: 31; Jr 32: 27; Lc 1: 37). É na nossa mente que decidimos se servimos a Deus ou ao mundo (I Rs 18: 21; Mt 6: 24; Jo 2: 15), ou se servimos no espírito ou na carne (Gl 5: 16- 17; Rm 7: 18- 19; Rm 8: 6). É na nossa mente que decidimos se somos santos ou profanos (Ez 44: 23), pois é nela que reside o poder de decisão (Dt 30: 15; Gn 2: 16- 17; Gn 3: 4- 19). É na nossa mente que o inimigo age, oprime, põe medo e nos acusa (Sl. 116: 3; Ap. 12: 10; Sl 1: 1- 2).Vemos como exemplo o que aconteceu com Paulo antes de entrar em batalha (Atos 7: 55- 58; Atos 8: 1; Atos 9: 1- 2). Ficou durante três dias cegos (Atos 9: 3- 9), com os olhos fechados para o mundo, para a carne e para o pecado (Fp 3: 8; I Tm 1: 12- 15. Paulo estava passando por um processo de purificação na sua mente (Fp 3: 7; Gl 1: 13- 16), ou seja, ele estava substituindo tudo o que era da lei (Atos 22: 1- 3), da carne (Rm 8: 1- 3) e do mundo na sua mente (Rm 12: 1- 2), pela mente de Cristo (I Co 2: 6- 16; II Co 4: 6- 7; Gl 2: 20). A mente de Paulo antes de conhecer a Jesus estava poluída (Atos 26: 9- 11; Lm 3: 22- 23; Rm 5: 20). Quantos estão com a mente poluída por coisas que não agradam a Deus? Coisas materiais como, ídolos, flores, rosas, mantos, sal grosso e outras tranqueiras? (I Tm 4: 1; Mt. 6: 25- 33; Cl. 3:1- 2). Somos tentados a todo momento (Mc 13: 37; Ef 4: 27; II Co 2: 11). Mas Cristo, na nossa mente, é o escape infalível (Jo 14: 15- 23; Rm 8: 10; Rm 10: 4). Para que derrotemos o inferno e os demônios na nossa mente (Hb 12: 15), é só substituir tudo que não presta, por tudo o que é bom (Mt 5: 38- 48; Rm 12: 19- 21). Ódio por amor (I Co 13: 1- 7), soberba por humildade (Pv 15: 33), inveja por simplicidade (Sl 19: 7), guerra por paz (Rm 12: 18; Hb 12: 14). Usando o perdão como arma (Mt 6: 14- 15) e substituindo o mal pelo bem (Fp 4: 8; Rm 12: 17; Amós 5: 14). Fazendo dessa maneira, um homem forte, mas de mente fraca vai sucumbir, mas um homem fisicamente fraco com a mente forte, vai encontrar vitória em Jesus Cristo (Pv 13: 7; Sl. 32: 6; Is. 43: 2).

A mente e a palavra de Deus
Nesta batalha, para vencer, temos que ocupar as nossas mentes, seus espaços vazios, com a Palavra de Deus, meditando nela (Sl 1: 1- 2; Sl 119: 105; Hb. 4: 12). Muitos ocupam os espaços vazios de suas mentes com novelas, filmes e muitas outras coisas que não edificam (I Co 6: 12; I Co 10: 22- 23; Jo 5: 19). Somente a Palavra de Deus concede vitória às nossas mentes (Jo 17: 17; Is 34: 16; II Co 13: 8). A Palavra de Deus é a arma mais importante nesta guerra (II Co 10: 3; Ef 6: 17; Lc 22: 36; Hb. 4: 12; Sl 149: 6). Temos que viver, exercitando, praticando, vivendo e obedecendo a Palavra de Deus (Tg. 1: 22-24; Jo 12: 47- 48; Jo 7: 16- 17; Ap 20: 15). Temos que viver, pregando a Palavra falando de Jesus o tempo todo e para todos (Mc 16: 15), pois a Palavra de Deus não é só para os Pregadores e para os Púlpitos (Atos 1: 8; Ef 1: 13; I Co 3: 16). Todos têm o dever de pregar, pois foram comissionados por Jesus para fazê-lo (II Tm. 4:1- 2; Atos 8: 3- 8; Atos 11: 19- 21). Cristo é a Palavra (I Jo 1: 1- 2; Jo 1: 1- 2; Ap 19: 11- 13). Tendo a mente ocupada pela Palavra, pregando, vivendo, exercitando, meditando na Palavra, é ter a mente ocupada por Cristo (I Co 2: 16; Gl. 2: 20; II Co 4: 6- 7).

A mente e a oração
Outra maneira de ter vitória na batalha da mente é ter uma vida de contínua oração (Lc 18: 1; I Ts. 5: 17; Atos 10: 1-4; Atos 12: 1-11). A vida de oração nos dá vitória, ocupando os espaços vazios da mente (Sl 119: 62; Pv 8: 17; Lc 24: 1a). Infelizmente são tão poucos os que vivem uma vida de oração que existem espaços vazios nas regiões celestes (Ez 22: 30; Dn 10: 1- 13; Mt 16: 18- 19). Espaços estes que podem ser ocupados por nós (Dn 6: 10; Sl 55: 17; Atos 10: 1- 4). Também devemos levar uma vida de intercessor, orando pelos outros, sendo mais um mecanismo de vitória nesta batalha (I Tm 2: 1- 5; Tg 5: 17- 18; I Rs 18: 41- 43). Com isto, não só nós ganhamos, os outros também ganham através das nossas orações (Tg 5: 14- 16; Ap. 5: 8; Ap 8: 1- 3). Todos os homens de oração são soldados de Cristo (Sl 110: 3), guerreiros que vivem as batalhas em sua mente e nas regiões Celestes (II Tm 2: 3- 4; Is 13: 2- 4; Jl 3: 9). Temos que seguir os exemplos Bíblicos (Jr 6: 16; I Sm 1: 1- 15; Lm 3: 29- 31). Um bom exemplo é o salmista, cuja força não estava no físico, mas na sua mente, pois seus olhos e pensamentos e orações estavam no Senhor (Sl. 121: 1; Sl 34: 5; Is 45: 22; Is 51: 1; Hb 12: 1- 2).


  • Pr. Ev. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

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