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João 14:6 | Jesus disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Envie um e-mail para o Pastor Sérgio Adicione esta página no seu Favoritos
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BATISMO NO ESPÍRITO SANTO: Selo, Batismo com poder ou Batismo da igreja? (ICO. 12: 12- 14)
O SELO


Na segunda carta aos coríntios, Paulo fala do selo. Selo é simbólico, simboliza a marca de Deus no crente (Jo 6:27). O selo era usado pelos antigos como marca que identificava a família de proprietários de escravos, proprietários de ovelhas ou outros animais e foi usado pelo Senhor para marcar você (Jo. 6:26-27; Ef 2:11-22; Ez. 34:31; Jo. 10:14-18). O selo também era usado para firmar e selar compromisso (Dn. 12:1-9; Mt. 27:62-66) e servia também como garantia em algumas negociações (Gn. 38:11-18). O selo aqui é o Espírito Santo (Ef 1: 13).

O Espírito Santo é uma marca que nos identifica, como crentes, como sendo propriedade do Senhor (Sl. 139:7). A presença do Espírito Santo na vida do crente é uma marca invisível aos olhos humano (mundo físico I Co 2: 9), mas visível no mundo espiritual (II Co 4:18; Lc 17:20-21). Quando alguém aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, já no ato do seu testemunho de fé (Rm. 10: 8- 10), ele recebe o Espírito Santo (Atos 2:37-39; Ef. 1:3-13) e passa a ser propriedade peculiar de Deus (Ex. 19:1-6; I Pd. 2:1-10; Dt. 26:16-19; Dt. 7:6-9). O crente é selado, marcado e tem o Espírito Santo, fazendo morada em seu coração (II Co. 3:3; Ez 36: 26- 27; Rm. 5:1-5; I Co. 6:19-20), passa a fazer parte da vida íntima deste novo crente, (Ef. 4:17-30; Ef 2:1-22, Tg 4:4-5). Com isso, o Espírito Santo passa ensiná-lo (Jo. 14:26; Is. 48:17; Is. 54:13), conduzindo seus passos (Sl 139: 1- 7; Atos 16:1-10; Rm. 8:14; Sl. 143:10) e intercedendo a seu favor quando necessário (Rm. 8:26-27).

O Espírito Santo limpa e tira toda a escória, a sujeira e todas as obras das trevas do novo crente (Lc. 11:14-22; Is. 4:1-6) completando a transformação do velho para o novo homem (Jo. 3:1-5; Gn. 1:1-3; Mc. 2:21-22; II Co. 5:17; II Co. 4:4-7; II Co. 3:3-8). Contudo, o crente, tendo o Espírito Santo fazendo parte da sua vida íntima, necessariamente precisa conhecê-Lo. Ele é uma pessoa (Is. 40:13-14; Jz. 13:24-25; Jz. 14:1-6; I Sm. 19:12-24), e por ser uma pessoa ele fala (II Sm. 23:1-2; Mc. 13:11; Jó. 33:14-16; Atos 16:1-10), tem sentimentos (Mt. 12:22-32), sente ciúmes (Tg. 4:4-5), tristeza (Ef. 4:27-30), se irrita (Mq. 2:7) e se afasta (I Ts. 5:19; Lm. 1:16). Não ignore isto.

O Espírito Santo está no comando da igreja (Atos 15:1-28), é ele quem separa os crentes para os Ministérios (Atos 13:1-4; Ef. 4:7-16), e os capacita para fazerem a obra (Lc. 4:19; II Co. 3:5-8; I Co. 2:1-5; Atos 1:8; I Co. 12:1-11). Na época de Paulo, o Espírito Santo era a garantia - penhor - de que ele pertencia a Deus (Ef 1: 13- 14; II Co 1:22) e tinha a Sua autoridade para pregar e ensinar sobre Jesus (Ap. 1:4-6; Atos 26:1-18). O Espírito Santo é a garantia que Jesus Cristo comprou você com o Seu sangue (Ap. 5:1-10; Mt. 27:1-6; I Co. 7:23; I Co. 6:20). Como assim? Antes você não pertencia a Deus (I Pd. 2:10; Rm. 5:12; Ef. 2:1-9; Cl. 2:4-17), agora você pode dizer para o Diabo: “Eu pertenço a Deus! Antes eu era a sua morada (Mt. 12: 43,44; Ef. 2:1-3), agora sou morada do Espírito do Deus vivo” (I Co. 6:19-20; II Co. 6:14-17; Ef. 2:11-22). Glória a Deus

O Senhor marcou a sua igreja (Ef. 1:13-14; Ef. 4:30), firmou e selou um compromisso com ela (Jo. 14:1-3; Atos 1:6-11; I Ts 4:13-17; Hb 6:13-20), e deu como garantia o Espírito Santo (Jo. 14:15-18; Jo. 16:7-14; Atos 1:4-5; Atos 2:1-4). O corpo é de Cristo, e os membros também o são (I Co 12:27; I Co 10:15-17; I Co 12:12-13).
BATISMO NAS ÁGUAS


Qual a diferença do selo com o batismo no Espírito Santo? A palavra batismo significa mergulhar, emergir. A Bíblia fala de dois batismos: um do céu - no Espírito (Jo. 16:7; Lc. 24:46-49; Atos 1:4-5; Atos 2:1-4; Atos 2:14-33) e outro dos homens - nas águas (Mt. 21:23-25; I J. 5:7-8; Jo. 3:1-5; I Jo. 5:7-8; Atos 8:26-39). São os batismos no Espírito Santo e de João respectivamente (Mt. 21:25; Atos. 18: 24,25; Rm. 6:1-6). No caso de João Batista, embora as profecias anunciassem a sua vinda no espírito de Elias (virtudes de Elias) (Ml. 4:1-6; Ml. 3:1-2; Mt. 17:1-12; Lc. 1:5-17; Mt. 11:12-14); todo processo de seu nascimento foi humano e terreno (Lc. 1:5-25; Jo. 3:24- 31; Mt. 11:1-11), ou seja, o batismo feito por João era o batismo dos homens, mencionado por Jesus (Mt. 21:25; Lc. 3: 1-3; Jo. 3:25-31; Lc. 3:1-16; I Jo. 5:8; Mt. 3:1-15). O batismo de João é testemunho visível de fé e arrependimento do homem (Atos 8:26-38; Atos 22:1-16; Atos 9:1-18), portanto, o batismo dos homens é o batismo para o arrependimento (Lc. 3:1-9; Atos 2:37-38; Atos 8:26-39).

O batismo por imersão é o mergulho do velho homem na água (Atos 8:26-38; Atos 1:10-47), a rejeição do homem pela sua natureza velha (II Co 5:17; Lc. 3:1-8), simbolizando seu sepultamento pela morte de Cristo (Rm. 6:3; IS. 53:1-11; Is. 1:18-19; Is. 43:25; II Co. 5:17), e o surgimento de um novo homem (Rm 6:1-7) pela ressurreição de Cristo. (Rm. 6:5; Jo. 3:1-3; Gl. 2:20). É o fim do velho e o início do novo (Jo. 12:24-25). É o surgimento de uma nova criatura (Cl. 2:12-13; I Pd. 3:21; II Co. 5:17). Por que na hora de se passar pelas águas é necessário que se faça a confissão de arrependimento? Para perdão dos pecados. Como ter os pecados perdoados se não há arrependimento? O batismo nas águas simboliza o que já aconteceu no coração arrependido (Sl 34: 18; Sl 51: 10- 17; Lc 3: 1- 10), pois o arrependimento vem primeiro que o batismo nas águas (Atos 10: 1- 9; Atos 8: 26- 39).A confissão pública é necessária para o testemunho (Atos 2:38; Mt 3: 1- 6). É importante saber que, a presença do Espírito Santo na vida do crente (Ef. 1:13-14; Jo. 14:15-17), o batismo nas águas (Atos 8:26-38; Rm. 6:1-6) e a justificação pelo sangue de Jesus (Rm. 5:1-9; Ap. 5:1-9; Rm. 10:4-13; Rm. 8:33), são os que dão testemunho na terra da presença de Deus no crente (Mt 3:13-15; Rm. 6:1-6; Atos 2:38), e estes concordam entre si (I Jo. 5:8; Jo 3: 3- 12; Ef. 4:1-5).

Batismo nas águas faz parte das doutrinas de Cristo (Mt. 3:13-15; Mt. 28:18-20; Mc. 16:15-16; Ef. 4:1-5; Lc. 3:1-4; Hb. 6:1-2; Mc. 16:1-2; Mt. 28:18-19). Em algumas passagens de Atos dos Apóstolos, onde houve o mover do Espírito Santo, podemos ver quão importante foi o batismo nas águas (Atos 8:14-16; Atos 19:1-5; Atos 2:1- 38). Algumas passagens quebram os entendimentos quando dizem que o novo convertido, para se batizar, precisa disso ou daquilo; que precisa fazer cursos, cursos estes de muitos anos, induzindo este novo convertido até a desistir (Atos 8:26-39; Atos 10:1-47). Com isso, muitos desses crentes acabam se desviando e sendo arrebanhados por seitas que usam Palavra de Deus para enganar o homem (I Tm. 4:1-3; Mt. 7:15; I Pd. 5:8). Para se batizar, o novo convertido só precisa de duas coisas: crer (Mc. 16:15 e 16; Atos 8:26-38) e se arrepender (Atos 2:37-38; Lc. 3:1-3). A fé e o arrependimento trás a conversão (Atos 3: 19; Atos 2: 37) e isto é pessoal Atos 2: 38; é um particular entre o novo convertido e Deus (Jr. 17:9; Pv. 21:2; I Sm. 16:1-7; II Co. 3:3-8).
Os fariseus não aceitavam o batismo de João (Mt. 21:23-25; Mt. 3:1-9; Jo. 8:31-39). Paulo era fariseu (Fp. 3:1-5; Atos 26:1-5) e recebeu o Espírito Santo antes de passar pelas águas (Atos 9:17-18; Atos 22:1-16). Você pode dizer: “Mas era Paulo, e Deus tinha planos com ele”. Sim! Mas houve outros casos: a casa de Cornélio (Atos 10:1-48). O novo convertido já recebe no momento de sua conversão e aceitação da fé (Rm. 10: 8- 10), o Espírito Santo (Ef. 1:13; Atos 2:37-39; Atos 10:44-47). Impedir o novo convertido de se batizar nas águas, ou prolongar o tempo do batismo, é coisa do homem e não de Deus (Atos 8:26-38; Lc. 11:52; Cl. 2:22-23; Atos 11:1-17; Atos 10:47-48).

O batismo nas águas é uma ordem de Deus e não um pedido (Jo. 3:1-5; Mc. 16:15-16; I Jõ 5:8). Não obstante é uma decisão única e pessoal (Atos 8:26-38; I Jo. 5: 8). O restante da caminhada do novo convertido é com o Espírito Santo (Atos 8:39; Ef. 1:13; Jo. 17:12; Jo. 18:1-9; Jo. 14:15-26; Jo. 16:7-15; II Co. 3:3). Para Deus a alma é mais importante (Lc. 23:26-43; Atos 8:26-38; Pv. 11:30) que as regras (Mt. 23:23). Pedro dava muita importância às regras (Atos 10:1-16; Gl. 2:1-14). Fazer a vontade de Deus é o dever (Atos 10:17-29; I Sm. 15:22; Ec. 12:12-14).

BATISMO COM PODER

 
Nos primeiros anos da igreja, no início de seu ministério, houve um mover muito grande do Espírito Santo; todos os crentes foram cheios (Atos 2:1-4). Deus estava sacudindo Jerusalém com a chuva - a Chuva do Espírito (IRs. 18: 41; Atos 4: 8- 31). A promessa de Deus eram duas chuvas (Jl 2:23-29). A primeira, denominada Temporã (Atos 2:1-4), ocorrida em Jerusalém (Atos 2:1-4), e a segunda, tardia, chamada Serôdia (Atos 10:1-47; Os 6:1-3). Onde houve o mover do Espírito Santo, na época, todos se encheram, e não apenas alguns (Atos 8:14-17; Atos 10:1-44; Atos 19:1-7). Era necessário, não havia tempo para ensinar, era o início da obra, o Evangelho tinha que ser espalhado, tinha que ultrapassar as fronteiras (Atos 8:1-8; Atos 10:1-47; Jo. 14:12-14). A igreja precisava do poder (Atos 1:8; Mc. 16:15-18). OEspírito Santo movia multidão, era tempo de fartura (Jl 2: 19), tempo de colheita (Jo 4: 31- 38; Jl 3: 13), todos os dias multidões aceitava a Cristo e iam se agregando a este grande exército (Ez 37: 1- 10), que estava sendo formado (Is 13: 1- 4, Jl 3: 9- 11; Sl 110: 1- 3), e sendo preparado para invadir o inferno (Mt 16: 13- 18; Atos 1: 8; Mc 16: 15).À medida que a igreja crescia a promessa se estendia para aqueles que iam sendo acrescentado ao corpo (Atos 4: 1- 35; Atos 6: 1- 7; Atos 9: 1- 18; Atos 22: 1- 16; Atos 11: 1- 17; Ef 1: 13).

O derramar foi um evento tão sobrenatural, algo tão grande que mexeu com a natureza. Quando o dedo de Deus tocou na Terra (Lc. 11:14-20; Lc. 4:14-18), a natureza estremeceu (Ag. 2:5-9; Mt. 27:32-54). O derramar do Espírito Santo provocou um barulho semelhante a um vento impetuoso; o sopro que veio do céu (Ez. 37:1-9; Jo. 20:19-22; Atos 2:1-2). A presença do Espírito Santo encheu a igreja (Atos 2:1-2; Ez. 43:1-5) e a vida de todos aqueles irmãos (Atos 2:3-4; Jl. 2:28-29).

A presença do Espírito Santo na vida dos apóstolos foi tão forte e sobrenatural, que por onde eles passavam havia um grande mover do Espírito Santo e sinais de poder (Atos 5:1-16; Atos 3:1-10). A necessidade do uso das mãos e o fato de que em nenhuma destas duas manifestações se falou em derramar do Espírito Santo, entendemos que estes eventos (Atos 8:14-19; Atos 19:1-7) foram diferentes dos acontecidos em Jerusalém (Atos 2:1-4; Atos 2:14-21; Atos 4:1-31; Jl. 2:28-32) e na casa de Cornélio (Atos 10:1-45). O Espírito Santo se movia de um lado para outro, ele estava procurando novos crentes para encher (I Sm. 19:12-24; Atos 4:1-31; Atos 8:14-17; Atos 10:1-46; Atos 19:1-7).

A igreja precisava de ensino (Atos 18:24-28; Gl. 1:6-12; I Co. 11:1-3; I Co. 3:1-6; Atos 6:1-4; II Pd. 3:15-18), precisava de um apóstolo (Atos 9:1-18; Atos 26:1-18; Rm. 1:1; Rm. 11:13; Gl. 1:11-15). Os apóstolos eram o templo, o tabernáculo (II Co. 5:1; II Pd. 1:12-14) que transportavam o Espírito Santo (I Co. 6:19; II Co. 6:11-16; Ef. 2:17-21). A imposição de mãos dos apóstolos confirmava o Espírito Santo na vida dos novos crentes que iam se ajuntando a igreja (Gn. 1:2-3; Atos 8:14-20; Atos 19:1-7). Os apóstolos estavam revestidos de poder e perguntavam aos novos crentes: “Em que foste batizado”? Eles respondiam: “No batismo de João”. Os apóstolos impunham as mãos e diziam: “Receba o Espírito Santo”; e eles recebiam (Atos 8:15-17).

Entre estes (Atos 19:1-5) havia alguns que eram batizados no batismo de João (Atos 19:1-3), e outros que não (Atos 19:4-5); eram os novos convertidos (Atos 19:7). E, ouvindo eles que era necessário passar pelo batismo nas águas (Atos 19:4), foi o que fizeram (Atos 19:5). Logo após, receberam a confirmação do Espírito Santo pela imposição de mãos do apóstolo (Atos 19:6-7). O Espírito que estava sobre os apóstolos encheu aqueles novos crentes, eles impunham as mãos e os novos crentes iam ficando cheios. Foi isto que ocorreu. Pense: Se o batismo no Espírito Santo (Atos 1: 4-5; Atos 11: 15- 16), e o derramar do Espírito Santo (Atos 2: 1- 4) tem o mesmo significado, ou seja, é a mesma coisa (Atos 10: 44- 45). Então cada vez que alguém se converte e vem para Cristo, para que ele venha a ser batizado com o Espírito Santo é necessário que o Espírito Santo seja derramado novamente (Ez 37: 1- 10; I Co 14: 20; I Co 13: 11). 

Só para informação - o Batismo, em nome do Senhor Jesus (Atos 19:1-5), é o mesmo batismo de João (Atos 2:1-38 e 10:44-48; I Co 1:11-15; Mt. 28:18-19; Rm. 6:3-8). Veja em: Atos 9:1-18; 22:1-16. É importante saber também que a imposição de mãos faz parte das doutrinas de Cristo (Hb. 6:1-3; Mc. 16:15-18; Tg. 5:13-15) e era usada para transferir poder e autoridade (Atos 9:1-17; 13:1-4; 26:1-18; II Co. 3:5). A transferência do Espírito, do poder e da unção foram usados pelo Senhor. Em ocasiões especiais Deus usou este sistema. Veja em: Moisés (Dt. 34:1-9; Nm. 11:1-26); Elias (II Rs 2:1-15). A imposição de mãos também era, e é usada, para ungir os que são ordenados para os ministérios (Atos 13:1-4; I Tm, 4:12-14; II Tm. 4:1-5). Também é usada pela igreja como sinal de autoridade e poder para liberar cura, libertação e milagres (Mc. 16:15-18; Atos 28:1-9). A imposição de mãos é tão importante que a palavra recomenda aos presbíteros não imponham as mãos precipitadamente sobre qualquer um (I Tm 5:22).

Na casa de Cornélio, Pedro foi enviado não para impor as mãos, mas para entregar a mensagem desta nova vida (Atos 5:17-20; 10:1-47; Zc. 14:8-9; Fl. 2:9-11; Sl. 126:5-6). Pedro era homem de confiança de Jesus (Mt. 17:1-9; Lc. 22:31-34 e 54-62; Sl. 101:6; Jo. 4:23-24). Ele assumiu a liderança da igreja de Jerusalém logo após o derramar do Espírito Santo (Atos 2:14-33). Pedro tinha uma comunhão profunda com o Espírito Santo (Atos 10:9-20; 15:1-28) e foi o escolhido por Jesus para ministrar na casa de Cornélio (Jo 21:15-17) os cumprimentos das promessas do Senhor (Mt. 16:13-19; Jo. 15:16; Jo. 21:15-17). A igreja de Jerusalém e a igreja que se iniciaria na casa de Cornélio eram uma só (Atos 15: 7- 8; Gl 2: 1- 9; Rm. 12:5; I Co. 12:12-14; Ef. 4:1-6).

Assim como o corpo (I Co. 12:27) está ligado à cabeça (Cl. 1:15-18), a igreja gentílica está ligada à igreja de Jerusalém (Jo. 4:1-22; Lc. 1:26-38 e 67-79; Lc. 2:25-38; Mq. 4:1-7; Rm. 11:1-32; Hb. 12:22-24). Pedro foi o pastor escolhido por Jesus para pastorear a igreja no seu início (Mt. 16:13-19; Jo. 21:15-17). Por que na casa de Cornélio não houve necessidade de imposição de mãos? Porque para a casa de Cornélio Deus tinha outros planos (Mt 12:12-21; Gl. 3: 8-14; Ez. 36:25-28; II Co. 3:3; Rm. 2:14-15). Onde houve o derramar Espírito Santo não houve necessidade de imposição de mãos (Atos 2:1-4; 4:1-31; 10:1-45). E na casa de Cornélio houve um derramamento (Atos 11: 1- 16), promessa de Deus para os gentios (Atos 10:1-45). Vale ressaltar que ninguém pode provocar o batismo do céu ou derramar do Espírito Santo por imposição de mãos porque ninguém tem poder para isto. O Espírito Santo, que é Deus, é dado por Ele mesmo, pelas Suas mãos e vem do alto, de cima, sem nenhuma participação física do homem. Todas as vezes que se cumpriram promessas de batismo no Espírito Santo não houve participação do homem, pois todas vieram do céu, de Deus.

Jesus: promessas (Is. 11:1-2; Is. 61:1-2) e cumprimento (Mt. 3:13-17). Jerusalém: promessas (Ez 39:29) e cumprimento (Atos 2:1-4 e 4:1-31). Gentios: promessas (Jl 2:28-29; Mt. 12:18-21; Gl. 3:6-8 e 13,14) cumprimento (Atos 10:1-45; Atos 11: 1- 16; Ez. 37:1-10; Mt. 13:16-17). O derramar em Jerusalém alcançou, e alcança todos os judeus que aceitarem a Cristo (I Co. 9:20; Rm. 9:1-33). O derramar na casa de Cornélio também alcançou, e alcança todos os gentios que aceitarem a Cristo (Rm. 11:1-17; I Co. 12:12-14; Atos 2:37-39). A casa de Cornélio simboliza o derramar do Espírito Santo a todos os gentios, conforme a promessa, e não somente o poder (Mt. 12:18-21; Atos 15:1-14; 2:37-39 e 11:1-18; I Co. 12:12-14; Gl. 3:1-8 e 13-14; Mt. 4:12-16).

Hoje o Espírito Santo é o mesmo (Jo. 14:15-16), Jesus é o mesmo (Hb. 13:8), a igreja é a mesma (Ef. 4:1-6), a necessidades é a mesma (Jr. 33:3) e o poder é o mesmo (Ml. 3:6; Atos 1:8). A igreja continua precisando do poder (Sl. 105:4; Lc. 18:1), porém a forma de alcançá-lo é outra (I Cr 16: 11; Mt. 13:52; Lc. 17:20-21; I Co. 2:9). Temos o que os irmãos primitivos não tiveram (Atos 8:1-3; Atos 12:1-2): tempo para aprender (II Co 6:1-3). Temos o conhecimento, o ensino, a Palavra e o Novo Testamento; portanto, agora, não adianta o crente ficar esperando Deus o encher do Espírito Santo ou usar algum irmão com imposição de mãos para que isto aconteça porque não vai acontecer. Deus não vai derramar o Espírito Santo de novo, pois Ele já foi derramado (Atos 2:1-21 e 10: 1- 45). Ele já está em nosso meio (Jo. 14:15-16; Jo. 16:7; Atos 2:1-4; Atos 14:1-47), já está na igreja (Is. 55:6; I Co. 12:12-14; Ef. 1:13-14 e 4:1-5; Jo. 14:26; II Co. 3:3-8). A mensagem agora é outra (Ef. 5:18-20; Is. 55:6; Hb. 12:14; I Pd. 2:1-5; Hb. 13:8).

Todos os crentes em Jesus têm o Espírito Santo (Ef. 1:13). É direito e dever do crente desfrutar de todas as Suas virtudes (Atos 2:37-39 e 10:1-45). O poder é uma delas (Mq. 3:8; Lc. 4:1-14; Rm. 15:18-19; Atos 1:8). O poder nada mais é do que se encher do Espírito Santo, que já está derramado na igreja (I Cr 16:11). Vale ressaltar que Cornélio e sua família foram os primeiros gentios a receberem o Espírito Santo (Atos 10:1-47). Através da casa de Cornélio todos os gentios tornaram-se participantes do Espírito Santo conforme a promessa (Atos 15:1-15; 11:1-18 e 2:37-39; Jo. 10:15-16; Mt. 4:12-16 e 12:18-21; I Co. 12:12-14;). Que promessa? Promessa de Deus a Abraão, seu servo (Gl. 3:1-8 e 13-14; Rm 4:1-17; Ez 37:1-10; Gn 12:1-3).
BATISMO DA IGREJA


Batismo no Espírito Santo significa imergir, mergulhar no derramar do Espírito Santo. É o batismo vindo do céu (Jl. 2:23-32; Atos 2:14-33; 1:4-5 e 2:1-2; Jo. 16:7; Lc. 24:36-49; I Jo. 5:7). Deus mergulhou a igreja nas águas do Espírito Santo (Ez. 47:1-9; Ez. 37:1-10), por isso é que Ele não vai mais ser derramado novamente (Atos 2:16-21; Ez. 36:25-27). Como já foi dito, o batismo de João depende da vontade do homem, é uma decisão única e pessoal. Já o batismo do céu, que vem do alto, não depende do homem, depende única e exclusivamente de Deus (Atos 2: 1-2, 14-33 e 10: 44-45; Jo. 16:7; I Jo. 5:7). O batismo no Espírito Santo é o batismo de um corpo e de todos os seus membros (Atos 2:1-4; I Co. 12:12-14 e 27; Ef. 4:1-5). Cumprimento da promessa de Jesus para sua igreja (Jo. 14:14-16; Jo. 16:7; Atos 1:4-5). Cumprimento da profecia de Joel (Jl. 2:28-32; Atos 2:16-21). Cumprimento da promessa de Deus a Abraão, seu servo (Gl 3:1-29; Gn 12:1-3; Gn 18:16-18). Cumprimento da Palavra viva de Deus para todos aqueles que se convertem, quer judeus, quer gregos, servos, livres, macho, fêmea, ou seja, todos (Gl. 3:27-29; Atos 2:37-39; Pv. 1:20-23; Is. 32:11-15; Is. 44:1-3; Ez. 39:29; Zc. 12:10; Nm. 23:29).

Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestiste de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo não há livre; não há macho não há fêmea; não há acepção de pessoas, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, herdeiros conforme a promessa (Gl. 3:27-29; Gl. 3:8-14). Assim como o corpo é um, e tem muitos membros e todos os membros, sendo muitos formam um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo e, a todos nós, foi dado de beber de um só Espírito (I Co 12:12-13).

Veja que em Gl. 3:27-29 Paulo fala da importância do batismo no nome do Senhor Jesus Cristo (batismo para o arrependimento), para que o crente possa ser participante do corpo e herdeiro da promessa (Atos 2:37-38; Gl 3:8-14; Jo. 3:1-5). O contexto é a salvação individual e o recebimento do Espírito Santo. Já em I Co 12:12-13, o contexto é o corpo de Cristo. Paulo fala aos coríntios: “Todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo”. Obviamente o corpo não é formado cada vez que alguém se converte e recebe o Espírito. Isto aqui não aconteceu quando os da igreja de Corinto se converteram e foram selados com o Espírito Santo (Ef. 1:13), mas foi o que ocorreu em Jerusalém (Ez 39:29; Atos 2:1-4) e na casa de Cornélio (Jl 2:28-29; Atos 10:1-47), quando o corpo foi formado, e a igreja em Corinto ainda nem existia (Atos 2:1-4; Mq 4: 1- 2; Atos 2: 39).

Os eventos ocorridos em Jerusalém (Atos 2:1-4) e na casa de Cornélio (Atos 10:1-45) foram únicos e são válidos para todos que foram salvos depois (Atos 2: 16- 21), por isto Paulo cita no texto: judeus e gregos, servos e livres, ou seja, todos (Gl 3:1-14). Pense no Exército: ele foi formado em um determinado dia (Ez 37:1-10) e a partir deste dia cada soldado é acrescentado ao “corpo” do exército, sem que o exército seja formado outra vez (I Co 14-27). Pense no batismo no Espírito Santo como um evento único já ocorrido, veja que as profecias sobre o derramar do Espírito Santo só aconteceram no Velho Testamento (Pv. 1:23; Is. 32:11-15; Is. 44:1-3; Ez. 39:29; Jl. 2:28-29; Zc. 12:10) e teve o seu cumprimento no Novo Testamento (Atos 2:1-4 e 10:1-45) No Novo, o assunto mencionado está no passado (Atos 2:16-17; Jl. 2:28-29). Se você não faz parte deste corpo, ainda está em tempo de fazer (Rm 10:4-13). Se você não se alistou neste exército, ainda está em tempo de se alistar (Is. 13:1-4; Sl. 110:1-3).

Batismo no Espírito Santo é o batismo da igreja (Atos 1:4-5; Atos 2:1-4; Atos 11: 1- 16; Atos 10: 1- 45), pertencente à igreja (I Co. 12:12-14). Já aconteceu; por isto todos foram cheio do Espírito Santo e não apenas alguns (Atos 2:1-4; Atos 10:1-47; Jl. 2:28-29; Atos 2: 17,18; Mt. 16:18-19; Ef. 4:1-6). Se você faz parte da igreja de Cristo mergulhe fundo no derramar do Espírito Santo, nas águas do Espírito Santo (Ez. 47:1-5). Encha-se do Espírito Santo (Ef. 5:18; Sl. 23:1-5). Imergir é mergulhar nas águas do rio do Espírito, mergulhar é tomar posse de tudo que o Espírito Santo tem a oferecer (II Co 3:3; Ef. 2: 1-22; Rm. 8:11-18; I Co 2:9-15; Jo. 4:23-24; Pv. 13:7).

O ministério de Jesus começou logo após o batismo (Lc. 4:1-19) e o ministério da igreja começou logo após o derramar do Espírito Santo (Atos 2:4-47; Atos 4:1-31; Atos 5:1-9; Atos 6:1-8; Atos 12:1-24). A igreja é a continuidade da obra de Cristo na Terra, por isto ela é o corpo (Cl. 1:24; I Co. 12:27; Rm. 12:1-5; Ef. 1:15-23). Se a cabeça (Cl 1:15-18) é batizada, o corpo também é (Lc. 3:21-22; Cl. 1:18-19). Se o corpo é batizado certamente seus membros também o são (I Co. 12:12-14; Gl. 3:27-29; Atos 2:1-4; Jl. 2:19-32; Atos 2:1-21; Ez. 37:1-10; II Co. 3:3-8). Não tem como separar a cabeça do corpo (Cl. 1:15-19). Não tem como separar o corpo dos membros (I Co. 12:12-14; Gl. 3:26-29).

Por que falam batismo de poder? A Bíblia não fala nada sobre batismo de poder. Jesus fala batismo no Espírito Santo (Atos 1:4-5). O que eu entendo é que o poder faz parte do Espírito Santo e não ao contrário. Jesus disse aos discípulos: “Vós sereis batizados no Espírito Santo (Atos 1:4-5); e quando isto acontecer vós sereis revestidos de poder (Lc. 24:46-49), e sereis minhas testemunhas” (Atos 1:8; Ap. 22:17; Atos 3:1-11; Atos 5:1-16; Atos 8:1-8; Rm. 15:18-19). O crente para entrar no reino de Deus, segundo Jesus, tem que nascer da água e do Espírito (Jo. 3:1-5), ou seja, nascimento da água é passar pelo batismo de João (Lc 3:1-3; Mt 3:13-15; Rm. 6:1-11; Atos 8:26-38), e o nascimento do Espírito é passar pelo batismo no Espírito Santo (I Co 12:12-14; Atos 1:4-5; Atos. 2:1-4; Atos 4:1-31; Atos 10:1-47; Jl. 2:23-32).

O batismo no Espírito Santo não pode ser privilégio só para alguns, e sim para toda igreja (I Co. 12:12-14). Se não for assim; segundo os entendidos, só alguns privilegiados com o batismo de poder entrarão no reino de Deus (Jo. 3:1-5); os demais ficarão de fora (Lc. 11:52; Jó. 34:12-19; Dt. 10:17-18; Lc. 17:20-21). Se entendermos desta maneira o crente vai ter que buscar o batismo do Espírito Santo até o último momento da sua vida se não quiser ficar de fora do reino de Deus (Jo. 3:16; Rm. 5:1-11; Rm. 8:14-17). Por que o novo crente, logo após aceitar a fé e entrar para este caminho, já começa a ter revelações de Deus; palavras que vem de encontro, sonhos proféticos e visões? Porque o reino de Deus já esta dentro dele (Lc. 17:20-21; Jl. 2:28-29; Atos 2:14-18; II Co. 4:18; I Co. 2:9-15).

Tratamos o derramar do Espírito Santo como batismo de poder devido aos acontecimentos no dia de pentecoste, pois neste dia, todos foram cheios e revestidos de poder, conforme as promessas do Senhor Jesus (Lc. 24:46-49; Atos 1:4; Atos 1:6-8; Atos 2:1-12). Segundo o meu entendimento, o poder faz parte da natureza do Espírito Santo (Lc. 4:14-19; Atos 10:34-38; Atos 1:8). Veja em (Rm. 15:18-19; I Co. 2:1-5; I Co. 12:1-11; Lc. 4:14; Mq. 3: 8). O batismo do céu é o cumprimento da promessa do Senhor Jesus (Atos 1:4-5; Atos 2:1-4). O Batismo do céu é a presença permanente do Espírito Santo na igreja (Ez. 39:29) e na vida daqueles que vão fazendo parte do corpo (Jo. 14:15-16; Jo. 10:16; I Co. 12:12-14). O SELO (Ef. 1:13-14; Ef. 4:30; Jo. 6:27), e o PODER (Atos 1:8; Rm 15:18-19), completam o ministério glorioso do Espírito Santo (I Co. 3:3-8; Ez. 36:25-27; Jo. 16:7-14; Ez. 37:1-10).

Por que João Batista fala batismo com fogo? (Lc. 3:16). Porque o fogo foi um sinal visível deste acontecimento (Atos 2:1-3). Assim como a pomba foi um sinal visível do batismo de Jesus (Lc. 3:21-22). E também porque fogo queima a escória (Pv. 25:4), a palha (Lc. 3:16-17; Jr. 23:23-29); purifica a prata e prova o ouro (Zc. 13:9; Is. 48:10-11; I Co. 3:10-17). O fogo é poderoso, simboliza justiça, força e “agressividade”, marcas da igreja de Cristo. Marcas de uma igreja poderosa (Atos 1:8; Lc. 24:46-49), de quem está em guerra (Mt. 16:13-19; Gn. 32:22-31; Ez. 37:1-10; Is. 13:1-4), de quem tem a promessa (Gn. 32:1-12; Gn. 22:1-18; Gn. 28:10-16; Gn. 32:1-13 e 21-30; Gl. 3:13-14; I Co. 13:12; II Co. 3:3-18). Alguém pode usar o texto em que João se refere ao batismo em que vinha batizando o povo nas águas e o batismo com o Espírito Santo e com fogo que, no futuro, Jesus batizaria o seu povo (Lc. 3:15-16), para questionar o fato de eu entender que o fogo simboliza apenas um sinal visível deste acontecimento e não o entendimento pentecostal que fala do batismo com Espírito Santo e com fogo como coisas distintas. Para esta linha de entendimento a pomba em Jesus simboliza o selo, a marca da presença, batismo para toda igreja (I Co. 10:1-4; Ef. 4:1-6). Já o fogo simboliza o batismo com poder só para alguns escolhidos. Se entendermos desta maneira então Jesus foi batizado com o Espírito Santo e com a pomba (Lc 3:21-22). Em Jesus o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea (visível), como uma pomba (Lc 3:21-22), e junto com o Espírito Santo veio o poder e não apenas a presença (Lc. 4:1-19).

Sobre a igreja em Jerusalém o Espírito Santo foi em forma visível, línguas repartidas como de fogo, que pousaram sobre cada um deles (Atos 2:1-3). Pousou em todos e não apenas em alguns (Atos 2:4; Is. 32:15-19). Se línguas de fogo representam batismo com poder, a igreja em Jerusalém só recebeu o poder; e a presença? Não foi só o poder, havia quase cento e vinte pessoas no lugar (Atos 1:15). Os primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos nos fazem entender que só Pedro e alguns discípulos estavam realmente revestidos com o poder (Atos 3:1-8; Atos 5:1-12; Atos 6:1-18; Atos 8:1-7). Por que todos aqueles que estavam naquele lugar reunidos com Pedro não são mencionados pelo escritor fazendo sinais e prodígios, se o fogo caiu sobre todos? (Atos 2:1-3). Por que a casa de Cornélio não é mencionada pelo escritor fazendo sinais e prodígios? (Atos 10:1-47). É como hoje, não mudou nada (Hb. 13:8; I Co. 12:1-27). Todos são batizados em um só Espírito, a todos foi dado de beber de um só Espírito (I Co. 12:13), mas nem todos são revestidos de poder. Batismo no Espírito Santo (Atos 1: 4-5; Atos 11: 15- 16), e o derramar do Espírito Santo (Atos 2: 1- 4) tem o mesmo significado, ou seja, são a mesma coisa (Atos 10: 44- 45).

Existem crentes que se encheram do Espírito Santo, falaram em línguas e continuam falando. Segundo eles, foram batizados. O que aconteceu em suas vidas? Nada. Continuam como membros de bancos (Nm. 11:16-25). Já outros, não passaram por esta experiência e tem uma vida de oração, de jejum, comem a palavra, pregam a palavra, expulsam demônios e curam os enfermos (Mc. 16:15-18). Na igreja de Deus, igreja cujo Espírito Santo foi derramado (Ez. 39:29; Jo. 14:15-16; Atos 2:1-4), tem os que tem poder e os que não tem, os que falam em línguas e os que não falam, tem os que buscam a Deus e os que não buscam. A igreja de Deus é formada pelos fortes e pelos fracos, pelos adultos e pelas crianças. Todos são membros de um só corpo, todos formam um só corpo, todos foram batizados em um só Espírito, a todos foi dado de beber de um só Espírito (I Co. 12:12-14; Ef 11- 22; Ef 4: 1- 5).

O batismo no Espírito Santo foi para toda a igreja (Ez. 39:29; Nm. 11:16-25). O poder não (Nm. 11:25-26; II Cr. 16:1-11). O batismo trouxe o poder (Atos 1:8), mas também trouxe a presença (I Co. 3:16; Hb. 3:1-6; II Co. 6:16). A presença para sempre (Jo. 14:15-16; Is. 32:15-17; Atos 2:4; Atos 8:26-40; Jo. 14:26; Jo. 16:7-15). Tanto o selo como o poder, fazem parte do ministério glorioso do Espírito Santo (II Co. 3:3-8; Ez. 36:25-27; Jr. 31:31-34). O Espírito Santo não é somente selo ou poder, pomba ou fogo, é muito mais do que isto, Ele é Deus (Jo. 4:23-24 I Co. 6:19 e 20; II Co. 6:11-16); é Onipresente - está em todo lugar (Sl. 139:7-14; Jr. 23:23-24); é Onipotente - o Todo Poderoso (Lc. 11:14-20; I Co. 4:20; Lc. 17:20-21; Sl. 8:3; Gn. 1:1-3; Ex. 8:16-19; Ex. 31:1-18; Ez. 36:25-27; I Co. 3:3); é Onisciente - ciente do todo, a todo tempo, tem todo conhecimento (Jó. 40:1-2; Is. 40:13-14).

O Batismo no Espírito Santo em Jesus, e na igreja em Jerusalém, são semelhantes, diferindo apenas na simbologia. Jesus recebeu o Espírito Santo em forma corpórea, visível - a pomba. O que desceu sobre Jesus não foi uma inspiração, ou só poder, como muitos dizem ser. O que desceu sobre Jesus foi uma pessoa, que veio de cima, do alto (Is. 42:1-9; Is. 11:1-2; Is. 61:1-5). A igreja em Jerusalém recebeu o Espírito Santo em uma forma visível (fogo). Junto com o Espírito Santo alguns deles foram agraciados com o poder (Atos 3:1-16; Atos 5:1-16; Atos 6:1-8; Atos 8:1-8; Nm. 11:16-25,26), mas outros não (Nm. 11:16-25; Atos 2:1-8). O sopro que veio do céu (Jo. 20:21-22; Atos 2:1-2), o fogo que pousou sobre cada um deles (Atos 2:3), não foi somente selo ou poder, vento ou fogo; foi muito mais que isto. O que pousou sobre a igreja em Jerusalém foi o líder que veio de cima (Jo. 14:15-26; Atos 2:1-2; Ex 3: 1- 3). O Espírito Santo veio preparar um grande exército para a “guerra” (Mt. 16:13-19; Ez. 37:1-10; Is. 13:1-34; Atos 5:1-16; Atos 8:1-8 e 26-40). E também preparar a noiva para encontrar com o seu noivo (Jo. 14:1-3; I Ts. 4:1-17; Jo. 3:25-29; Ap. 22:17; II Co. 11: 1,2; Ap. 19:1-9).

Os dois eventos que acontecem na vida do homem que se converte a Cristo (Rm, 10:4-13) - selo e poder - estão dentro de um só batismo (Ef. 4:1-5): o batismo da igreja (I Co. 12:12-13; Jo. 14:15-17; Jo. 16:5-7; Atos 1:4-5; Ez. 39:29; Atos 2:1-4; Pv. 1:23; Jo. 14:26; Atos 2:14-18; Jl. 2:23-29; Is. 32:15-17; Mt. 16:13-19; I Co. 10:1-4). Jesus não mencionou nada sobre batismo com fogo, mas sim batismo com o Espírito Santo (Atos. 1:4-5). O batismo com Espírito Santo trouxe vida para a igreja (Ez. 37:1-10; Ap. 22:17; Jo. 7:37-39; Jo. 6:63; II Co. 3:3-8; Ez. 36:25-27; Pv. 1:23; Jo. 14:15-26).

O poder é um revestimento para o crente fazer a obra e não que seja o batismo. Batismo é imergir, imergir é mergulhar e não revestir (Atos 1:4-5; Jo. 14:15-16; Lc. 24:48-49; Atos 1:8; Atos 3:1-16; Atos 5:1-16; Rm. 15:18-19; I Co. 2:1-5). O poder pertence ao Espírito Santo e não ao contrário (Lc. 4:14; Rm. 15:18-19). Quando alguém se converte (Rm 10:4-13) passa a fazer parte do Exército de Deus (Ez. 37:1-10; Is. 13:1-4) passa a ser um soldado de Cristo (II Tm. 2:1-4; II Co. 10:3-4). Um novo crente, uma nova criatura (II Co. 5:17) é selado (Ef. 1:13), e recebe a marca de Deus (Jo. 6:27; I Pd. 2:1-10; Ef. 2:1-9). O poder é diferente, o crente só o alcança quando busca (II Cr. 16:1-11; Sl. 105:4; Ef. 6:10-12; Ef. 5:18-19). Buscar com quem e onde? Com o próprio Espírito Santo, que já mora dentro dele (Lc. 17:20-21; Jl. 2:28-29; I Co. 2:9-15; Jo. 14:15-26; I Co. 6:19; II Co. 6:11-18; Ef. 2:11-22). Muito perto, e ao mesmo tempo tão distante (Is. 29:13; Jo. 4:23-24; I Co. 2:9-15; Hb. 11:6).

O Espírito Santo é uma pessoa e com esta pessoa está o poder (I Co. 12:1-11; I Co. 14:1 e 12-13). Para o crente receber o poder é preciso que ele se encha da pessoa do Espírito Santo (Ef. 5:14-18; Sl. 23:1-5). Crente vazio não alcança o poder (I Ts. 5:17; Lc. 18:1-8; Atos. 16:16-26). Há dois tipos de crente que passam a vida inteira dentro da igreja e não conseguem desfrutar do poder. Os crentes que não buscam e por isso são vazios. Se quiserem ser cheios terão que buscar (Jr. 33:3; Jr. 29:11-13; II Cr. 16:11). E os que estão muito cheios. Estes se quiserem se encher novamente do Espírito Santo vão ter que se esvaziar. Como assim? Para o Espírito Santo entrar, alguém tem que sair. (Jo. 3:30). Esvaziar do quê, quem deve sair? Seu ego. Não há como se encher do Espírito Santo, quando se está cheio de soberba, vaidade e da letra do conhecimento humano de Deus (Is. 29:13-14; II Co 3:6).

No início da igreja, no começo do seu ministério, por causa das necessidades, não havia tempo para ensinar. A igreja precisava ultrapassar as fronteiras, ganhar o mundo e para isto ela precisava do poder (Lc. 24:46-49; Atos 1:8; Mc 16:15-16). O Espírito Santo, agora junto à igreja e em sua direção (Atos 6:1-7; Atos 13:1-4; Atos 15:6-28), neste seu início do ministério terreno, começou usando os apóstolos para encher todos novos convertidos que iam se ajuntando à igreja (Atos 8:14-17; Atos 19:1-7; I Sm. 19:12-24). Por isso não vemos nas cartas dos apóstolos nada mencionando a respeito de batismo com poder ou batismo com fogo; vemos sim, batismo nas águas (Rm. 6:1-6; I Co. 1:13-17; I Pd. 3:21; Gl. 3:26-29; Lc. 24:46-47), e também herdeiros da promessa (Atos 2:37-39; Gl. 3:5-6 e 13-14). Na época a igreja de Jerusalém era formada só por judeus convertidos, e eles não confirmavam o Espírito Santo em nenhum crente que não tivesse passado pelo batismo de João (Lc. 24:46-47; Mc. 16:15-16).

Também não se relacionavam com os gentios (Atos 10:9-16; Atos 17-47; Gl. 2:1-13). Não existe na Bíblia nada que nos indique que o selo simboliza o batismo. O selo aparece como marca (Jo. 6:26-27), marca da presença, marca da promessa (Ef. 1:13), marca para o dia da redenção (Ef. 4:27-30). Firmar e selar compromisso. Fechar negócio e encerrar a conversa (selar o livro) (Ap. 5:1; Dn. 12:4; Et. 8:8). O selo aparece como garantia em alguma negociação (Gn. 38:11-18) ou a garantia da herança eterna (Ef. 1:14; I Co. 1:22). Mas como batismo não. Batismo com o Espírito Santo é o batismo da igreja (I Co. 12:12-13; Jo. 14:15-16; Jo. 16:5-7; Atos 1:4-5; Ez. 39:29; Atos 2:1-4; Pv. 1:23; Is. 44:1-4; Atos 2:14-18; Jl. 2:28-29; I Co. 12:12-14; Ef. 4:1-6). Deus mergulhou a igreja nas águas do rio do Espírito (Is. 44:1-3). Batismo com o Espírito é imergir, mergulhar e desfrutar da vida que flui do trono de Deus e do Cordeiro (Ap. 22:1; Ez. 47:1-9; Ez. 37:1-10; Jo. 14:15-23; Jo. 7:37-39; Ap. 22:17). O derramar no Espírito Santo tem como objetivo atingir toda igreja (Jl. 3:28-29; 2:14-18). O batismo em Jerusalém (Atos 2:1-4; Atos 4:1-31), e na casa de Cornélio (Atos 10:1-45) representam o batismo de muitos, de um corpo universal e todos os seus membros (a igreja) (I Co. 12:12-14; Gl. 3:13-29).

O batismo no Espírito Santo representa o mergulho de muitos nas águas do rio do Espírito. O Espírito Santo foi derramado como chuva (Jl. 23-29; Ez. 36:25-27), e hoje corre como um rio, o rio do Espírito (Ap. 22:1; Ez. 47:1-9; Ez. 37:1-10). Quanto mais o crente se enche do Espírito Santo, mais ele tem da Sua natureza (Lc. 6:45; II Co. 3:3-8; Atos 4:8-13; Jo. 15:26-27). Ninguém consegue ter a plenitude do Espírito Santo (Jo. 3:23-34; Cl. 1:15-19), mas ser cheio dele é possível, necessário e imprescindível (Ef. 5:18-21; Sl. 105:4; Is. 55:6; I Co. 2:9; Jr. 33:3; Jr. 29:11-13). Observação: o falar em línguas estranhas é o transbordar do Espírito Santo no espírito do crente (Sl. 23:1-5). O crente fica tão cheio que não consegue se controlar (I Co. 14:6-17; I Co. 14:26-28; I Co. 14:32-33 e 38-40). O novo convertido se envolve com o trabalho da igreja, começa a viver o primeiro amor, passa a buscar a Deus, se enche do Espírito Santo, e começa a falar em línguas estranhas, não consegue se controlar e o seu espírito e transborda (Sl. 23:1-5). Aí todos dizem: “foi batizado no Espírito Santo” (I Co. 14:20; I Co. 13:11; Os 4: 6ª).

Existem crentes que antes oravam e cantavam em línguas, hoje não oram nem em línguas e nem com entendimento, e agora não louvam nem em línguas e nem com entendimento. Eram cheios do Espírito Santo, hoje estão vazios. Eram vasos que transbordavam, agora são vasos secos (Ap. 2:4; Jó. 14:7-9; II Co. 4:6-7; Rm. 12:1-2). No que diz respeito ao Espírito Santo o crente pode ser cheio ou vazio, nem cheio nem vazio, meio cheio, meio vazio. Como assim? Tem aqueles que tudo que começam, terminam, mas também temos aqueles que começam e nunca terminam.

Começam uma campanha de oração e não termina; começam uma campanha de jejum e não terminam. Decidem buscar a Deus na madrugada, mas não perseveram. Começam a ler a Bíblia, mas logo desanimam. Uma semana vão à aula dominical, noutra não vão; um dia vão ao círculo de oração, noutro não; um dia vai ao culto de doutrina, noutro não. Não vou nem falar daqueles que só vão aos cultos aos domingos. Deste jeito não tem como ser cheio do Espírito Santo (Mt. 25:1-13; Jl. 3:18; Jl. 2:23-32; Is. 41:18). Entra de vez no rio (Sl. 46:4; Ap. 22:1). Ficar só molhando a ponta dos dedos não dá; se não mergulhar no rio para se banhar não tem como ser cheio do Espírito Santo (Ez. 47:1-9; Jo. 7:37-39; Ez. 37:1-10). Você pode perguntar; o que devo fazer para desfrutar do poder do Espírito Santo? Mergulhar, imergir, se encher do Espírito Santo (Ez. 47:1-5; Ef. 5:18-21). Como assim? Negociando com Ele. Não estou entendendo. Buscando (Sl. 105:4; Jr. 29:11-13), clamando (Jr. 33:3; Sl. 86:3-4), pedindo (Lc. 11:5-13; Ed. 8:23; Mt. 21:22), mergulhando no rio da vida (Is. 12:3; Jo. 7:37-39; Is. 55:1; Ap. 22:17).

Pedir em nome de Jesus não falha (Jo. 14:12-14; Jo. 16:24; Fp. 2:9-11). Viva uma vida de Adoração (Jo. 4:23-24). Louvai, louvai, louvai e louvai muito (Sl. 9:1-3; Sl. 119:1 e 64; Sl. 22:22). Hinos de adoração são melhores ainda (Ef. 5:18-19; Sl. 98:1-5; Sl. 96:8-9; II Cr. 7:1-6; I Cr. 16:1-34). Muita oração (Lc. 18:1; I Ts. 5:17) e na madrugada melhor ainda (Pv. 8:17; Jó. 8:5-7; Pv. 13:7). Muito jejum (Ed. 8:23; Mc. 2:18-22; Mt. 17:14-21), com sabedoria (109:24). Muita leitura da Palavra (Sl. 1:1-2; Sl. 119:11 e 105; Is. 34:16), com muita fome (Am. 8:11; Lc. 4:1-4). Muita fé em Jesus (Rm. 5:1-2; Mc. 16:15-18). Com muita obediência à Sua Palavra (Jo. 7:16-17; Jo. 14:24; Mt. 24:35). Evangelize, fale de Jesus, pregue a Palavra em tempo e fora de tempo (II Tm. 4:1-2; Mc. 16:15; Mt. 28:18-20; Rm. 1:16-17). Muito se fala em avivamento, mas avivamento só acontece quando um ou vários grupos de irmãos decidem buscar a Deus com conhecimento e sabedoria (I Co. 2:9; Jr. 33:3; Jr. 29:11-13; Lc. 10:17-24; I Co. 1:26-27; Pv. 13:7). Se você fizer desta forma, você vai se encher do Espírito Santo; vai transbordar e vai experimentar o verdadeiro poder de Deus como nunca na sua vida (Jo. 3:1-8; Mt. 7:24; Lc. 17:20-21; Mt. 13:44-46 e 52). Mergulhe na Palavra, capítulo por capítulo (Hc. 3:2; IRs. 18:41).

Pr. Ev. Sérgio Lopes

 


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