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João 14:6 | Jesus disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Envie um e-mail para o Pastor Sérgio Adicione esta página no seu Favoritos
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ATOS DOS APÓSTOLOS / CAP 7

Leia os comentários seguindo a seqüência dos textos, conferindo versículos por versículos.

ESTEVÃO, O PRIMEIRO MÁRTIR

ATOS 7: 1 – E disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim?

Aqueles que disputavam com Estevão (Atos 6: 8- 9) não suportaram a Palavra, o poder e o Espírito Santo (Atos 6: 10; II Sm 23: 2; Lc 21: 15), subornaram algumas pessoas para mentir (Pv 6: 16- 19; Jo 8: 44) e assim ter de que acusá-lo (Atos 6: 11; Ap 12: 10; Zc 3: 1; I Jo 2: 1- 2; Zc 3: 2- 5; Sl 34: 5). Diante desta acusação Deus mostra a sua glória (Atos 7: 56; Sl 110: 1- 3; Is 13: 1- 4). Então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo (Atos 6: 15; Mt 17: 1- 2; Mt 5: 13- 16; I Co 11: 1). O que eles fizeram foi terrível de mais! (Atos 7: 51- 52; Mt 5: 21- 22; Ex 20: 13). A violência contra Estevão era mais uma das revelações de Jesus que se cumpria entre eles (Mt 24: 35; Mt 23: 34- 36; Atos 5: 28; Jo 15: 20- 21). Aqueles que disputavam com Estevão não viram Deus, não viram que Estevão era um enviado de Deus. Estevão era uma bênção de Deus, não só para eles, mas também para seus familiares (Mt 21: 33- 37; Jo 3: 16; Atos 16: 31). Estevão era uma benção para igreja de Deus e para os israelitas, mas eles não enxergaram (II Co 4: 3- 4; Is 6: 9- 10; Jo 9: 39; Ap 3: 20). Olharam com olhar de incredulidade (Is 53: 1- 2; Is 29: 13), e o viram como uma ameaça a sua religião (Atos 6: 12- 14; Atos 4: 16- 17; Jo 11: 48; Jr 11: 18- 19).

Há várias maneiras de ver a obra de Deus:

Você pode olhar com olhar de incredulidade (Mt. 13: 54 - 58; Mc. 6: 1 -6; II Co 4: 3- 4; Jo 9: 39).
Você pode olhar com olhar de religiosidade (Mc. 10: 17 - 22; Mt. 23: 1- 7; Ez 33: 32; Am 6: 4- 6).
 E você pode olhar com olhar de interesse (Ez 33: 30- 31; Mq 3: 11; Am 2: 6; Tg 2: 1- 4; I Tm 6: 3- 10; I Co 10: 24).
Você pode olhar com olhar de fé (Hb. 11: 1- 2; II Co 5: 7; Rm 1: 16- 17; Rm 5: 1- 11).

Quantos que se sentem ameaçados quando Deus levanta um pequenino no poder da Palavra com sinais e prodígios. Estes logo imaginam: Este veio para dividir a igreja, promover rebelião, criar a sua própria igreja e levar meus membros (I Co 3: 18- 20; I Co 1: 27- 29; Lc 10: 21; Jr 9: 23- 24; Pv 13: 7). Com este tipo de pensamento eles tomam algumas atitudes: Começam a tesourar, a impedir o pequenino de fazer a obra (Jr 11: 18- 19; Mt 23: 37). Ou seja, começam agir como os sacerdotes e religiosos da época (Atos 7: 51; Is 29: 13). E assim da mesma forma que eles atiraram pedras e mataram Estevão, estes passam a atirar pedras até matar espiritualmente o pequenino que Deus levantou (Mt. 23: 29- 35; Mt. 11: 12; Mt. 21: 33- 40). E disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim? Ele queria que Estevão concordasse com a mentira? (Jo 8: 44). Estevão sabia o que estava falando. Estevão era conhecedor da Palavra (Sl 119: 11; Sl 1: 1- 3; Ez 3: 1- 2). Estevão era cheio do Espírito Santo (Atos 6: 3- 5; I Sm 10: 6- 7; Ef 5: 18). A obra do Espírito Santo é apontar para Jesus (Jo 14: 26; Jo 16: 17- 14: Jo 15: 26: 27). As profecias, o Velho Testamento, o Novo Testamento; a Palavra é a revelação de Jesus (Jo 5: 39; II Pd 1: 16- 21II Pd 3: 15- 15; Jo 15: 1- 5).   

ATOS 7: 2 – E ele disse: Varões irmãos e pais; ouvi. O Deus de glória apareceu a nosso Pai Abraão, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã,

Estevão usa como base os escritos de Moisés (Atos 15: 1- 21), o Pentateuco para apresentar diante da nação de Israel que Jesus é o Cristo, o Messias que eles tanto esperavam (Dt 18: 15- 20; Jo 5: 39- 46). Temos o mesmo objetivo de Estevão, mostrar ao leitor que Jesus Cristo é a Palavra viva de Deus (Ap 19: 11- 13; Jo 1: 1; Hb 1: 1- 2; Jo 7: 16- 17) que está presente desde o primeiro livro de Moisés até o ultimo livro da Bíblia (Ap 1: 8; Ap 22: 20). Estevão começa a sua mensagem por Abraão. Abraão representa promessa. A nossa mensagem começa pela promessa (Gn 12: 3; Gl 3: 16; Jo 3: 16). Quando Deus pensou em Abraão, ele pensou em mim, em você, em nós (Gl 3: 8- 14; Gl 4: 21- 28; Gl 3: 16; Jo 3: 16; Rm 8: 1- 17). Não foi Abraão quem escolheu Deus; Deus escolheu Abraão (Gn 12: 1).

Não foi você que escolheu Jesus (Rm 10: 8- 13); foi Jesus quem te escolheu (Jo 15: 16; Dt 32: 9- 11; Sl 91: 1- 4). Por que eles tratavam Abraão como pai?  Porque os hebreus foram gerados de Abraão (Gn 12: 2; Nm 23: 22- 24; Nm 24: 5- 9). Abraão é pai da nação de Israel (Jo 8: 33- 39). Abraão também é o pai da fé para os gentios (Gl 3: 9; Gn 15: 1- 5; Gn 17: 1- 5; Gn 22: 18; Gl 3: 10- 16; Jo 3: 16). Abraão gerou Isaque (Gn 21: 1- 3), Isaque gerou Jacó (Gn 25: 19- 34), e Jacó gerou os doze (Gn 29: 28- 35; Gn 30: 1- 26). Estes são os Patriarcas (Atos 7: 8; Gn 46: 1- 3; Gn 32: 22- 28). Os doze geraram as doze tribos de Israel (Nm 36: 1- 7; Jr 31: 1; Ap 7: 1- 4; Tg 1: 1). A tribo de Judá, uma das tribos de Israel foi à escolhida para que dela viesse o Messias, o ungido de Deus (Gn 49: 8- 11; Mt 21: 1- 5; Ap 19: 11- 13). Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador (Ap 5: 1- 6; Ap 3: 1; Is 11: 1- 2; Ap 1: 17- 18). Abraão habitou na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã (Gn 11: 28- 31). Antes de você mudar de lugar peça a Deus a direção a seguir (Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13; I Rs 13: 1- 26; II Co 11: 3). Abraão prosperou na terra por que ele foi para o lugar que Deus mandou (Gn 12: 1- 5; Ap 2: 11; Jo 14: 23; Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17).

ATOS 7: 3 e 4 – E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu te mostrar.  Então saiu da terra dos caldeus e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para está terra em que habitais agora.

Deus escolheu Abraão, mas Abraão não foi escolhido por acaso. Abraão foi herdeiro da benção que Sem recebeu de seu pai Noé (Gn 9: 26). Noé recebeu de Deus a benção (Gn 6: 8). Noé conhecia Deus, andava com Deus (Gn 6: 9). Noé nasceu já recebendo a profecia (Gn 5: 1- 29; Gn 3: 17). A terra se corrompeu (Gn 6: 1- 7; Gn 4: 1- 10), mas Noé não se corrompeu. Noé temia ao Senhor (Pv 9: 10; Os 6: 3), era homem justo e reto (Ez 14: 12- 20) e permaneceu firme na sua fé (Hb 11: 7; II Pd 2: 1- 5; II Co 5: 7; Hb 11: 6). Noé veio da linhagem de Sete (Gn 4: 25- 26; Gn 5: 1- 30; Gn 6: 10; Gn 9: 20- 27; Gn 10: 21- 32; Gn 11: 10- 27; Gn 12: 1- 7; Gl 3: 9- 16; Gl 4: 21- 31; Jo 8: 31- 36; Jo 3: 16; Cl 1: 9- 20; Lc 3: 23- 38; Lc 12: 32). Noé gerou Sem (Gn 6: 9- 10). Abraão veio da linhagem de Sem (Gn 11: 7- 26) e aprendeu a temer o Senhor desde pequeno (Gn 9: 20- 23; Ex 20: 12; Ef 6: 1- 3; Pv 22: 6; Dt 6: 20- 24; Pv 9: 10). Ele sabia da existência de Deus (Gn 14: 18- 20; Hb 7: 1- 3). Andava com Deus, mas não o conhecia (Gn 17: 1; Gn 11: 27- 31; Gn 9: 20- 26). Abrão ouviu uma voz, mas não viu ninguém (Gn 12: 1). Esta voz pode vir de qualquer lugar, coisas, ou pessoas (Jó 33: 16- 17; Nm 22: 22- 31). De onde veio a voz que Abraão ouviu? Ninguém sabe. Deus fala de varias maneiras (Jó 33: 14; I Rs 19: 1- 12). Deus fala através do espírito em sonhos e visões (Jó 33: 15; Atos 10: 9- 20; Mt 1: 18- 20). Deus fala através de pessoas (Pv 1: 20; I Pd 1: 3- 12; Mt 21: 12- 16), de um livro (Ec 12: 10- 12; Dn 12: 13); fala através da televisão, do radio e da internet (Sl 19: 1- 6; Amós 3: 8). Deus fala de qualquer lugar, coisas, ou pessoas para fazer o homem ouvir a sua Palavra, que esta nas escrituras (Is 8: 20; Sl 119: 89). Abraão creu e obedeceu (Rm 4: 1- 3). Como é bom crer e obedecer a Deus (Gn 12: 7; Gn 13: 14- 1- 6; Gn 15: 1 – 21; Gn 17: 1; Sl 32: 1- 2; Gn 17: 2- 7; Gn 17: 15- 16; Gn 18: 1- 10; Gn 21: 1- 2; Gn 22: 1- 18; Gl 3: 9- 16). Deus disse: Sai da tua terra e Abraão saiu. Não existe segredo, já está revelado (Dt 29: 29; Atos 16: 31; Jo 3: 16).
Só há um caminho (Jo 14: 6). Só há uma porta (Jo 10: 9). Só há um mediador (I Tm 2:1- 5). O que você esta esperando? Aceite o Senhor Jesus Cristo agora e tome posse da benção (Atos 4: 8- 12; Rm 10: 8- 13; Atos 16: 31; Fp 2: 9- 11). Jesus Cristo é a benção (Gn 3: 14- 15; Cl 1: 9- 20; Rm 5: 12- 21; I Co 15: 44- 50; Jo 3: 1- 8; Jo 4: 14- 24; Sl 101: 6; Pv 13: 7). Abraão só habitou na terra prometida após a morte de seu pai. Abrão era apegado à família. Deus o mandou sair da terra, da casa do seu pai, e do meio da sua parentela (Gn 12: 1), ele levou o sobrinho Ló (Gn 12: 4). Ló, Deus se livrou no meio do caminho (Gn 13: 7- 11). A promessa de Deus só começou a se realizar após Abraão se apartar de Ló (Gn 13: 14- 18). A promessa só vai começar acontecer na sua vida quando você se apartar de Ló. Qual é o Ló, que você precisa se apartar? (Lc 14: 33; Mc 10: 17- 22; Sl 37: 5)

ATOS 7: 5 - E não lhe deu nela herança, nem ainda um espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria posse dela e, depois dele a sua descendência, não tendo ele filho.

Abraão saiu confiando somente na Palavra que ele ouviu. Abraão saiu da sua terra, da casa do seu pai, e do meio de sua parentela, em cima de uma promessa (Gn 12: 1; I Co 2: 9; Dn 2: 22; Sl 36: 9; Jo 5: 39; Jo 7: 37- 38; Jo 8: 12). Deus prometeu fazer dele uma grande nação (Gn 12: 2- 3; Nm 23: 19- 24). Mas como fazer dele uma grande nação se a sua mulher Sarai era estéril? (Gn 11: 29- 30; Gn 17: 15- 17; Jr 32: 27; Lc 1: 37). Como ser uma grande nação se ele não possuía terra alguma? Como entender que nele seriam benditas todas as famílias da terra, se ele não tinha herdeiro? Abraão foi justificado diante de Deus pela sua fé (Gn 15: 1- 6; Rm 4: 3- 20; Hb 11: 1- 6; II Co 5: 7). O primeiro passo importante que Abraão deu diante de Deus, foi sair da terra (Lc 14: 25- 33; Lc 18: 18- 23; I Tm 6: 3- 10). Abraão ouviu, creu e obedeceu (Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17). A mulher era estéril, e ele não perguntou nada a Deus (Gn 12: 7; Gl 3: 8- 16). Ele creu mesmo sabendo que a mulher não lhe poderia dar-lhe um filho (Gn 11: 29- 30; I Sm 1: 1- 28; I Sm 2: 1- 5; Jr 33: 3; I Co 2: 9). Por qual caminho Deus o levaria a ser uma benção a todas as famílias da terra? (Gn 15: 1- 6; Gn 18: 1- 14; Gn 21: 1- 3; Gn 22: 1- 13; Jo 1: 1- 36; Is 53: 1- 7; Lc 23: 26- 48; Rm 5: 12- 21; Jo 3: 16; Rm 10: 8- 13; Atos 16: 31). Ele só tinha a promessa (Gn 12: 3- 4; Nm 23: 19). No decorrer da caminhada algumas promessas iriam se realizar (Is 43: 13). Como assim algumas? Algumas promessas ele só iria enxergar pelos olhos da fé (Hb 11: 1- 7). O filho gerado da mulher estéril aconteceu (Gn 15: 1- 4; Gn 17: 15- 19; Gn 18: 1- 16; Gn 21: 1- 3). As terras onde ele iria habitar e criar sua família Deus também entregou (Gn 25: 8- 15), mas não lhe deu posse (Gn 26: 1- 6). A grande nação (Ex 12: 37- 38; Ex 13: 17- 22; Nm 22: 1- 3; Nm 23: 19- 24; Nm 24: 5- 9), a qual todas as famílias da terra seriam abençoadas através de sua fé (Gn 15: 5; Gl 3: 9- 16) e isto ele também não viu com seus olhos carnais (Hb 11: 8- 13; Gn 15: 5- 5; Gn 25: 8; Ec 12: 1- 7).  

ATOS 7: 6 – E falou Deus assim: Que sua descendência seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão, e a maltratariam Por quatrocentos anos.

Estava tudo determinado: Os descendentes iriam peregrinar em terras estranhas (Gn 15: 13; Nm 23: 19; Is 43: 13). A família herdeira da promessa (Gn 25: 24- 34; Hb 12: 16- 17) de alguma maneira iria ter que sair de suas terras (Gn 41: 38- 57; Gn 42: 1- 3; Gn 45: 1- 28). A grande nação seria formada no Egito (Gn 46: 1- 7; Os 11: 1; Ap 12: 1- 6; Mt 2: 1- 15; Jo 12: 22- 32; I Co 1: 18; Ap 1: 17- 18; Atos 4: 1- 4; Ez 37: 1- 10; Sl 110: 1- 3). Seriam escravos, seriam maltratados e tudo isto por um tempo determinado (Ex 2: 23- 25; Ne 9: 9; Mt 5: 10- 12; I Pd 4: 12- 17; Jr 29: 11- 13; Jr 33: 3; I Co 2: 9). A mesma coisa aconteceu com você (Is 48: 10- 17; Jo 14: 26; Jo 6: 63; II Co 3: 6- 8). Antes você era escravo do pecado (Rm 5: 12; Rm 6: 1- 14), maltratado pelo sistema e peregrino no mundo (Ef 2: 1- 9; Ef 1: 3- 10; Fp 2: 5- 11). Mas tudo isto tinha um tempo determinado (Ec 3: 1; Ne. 9: 10- 12; Is 49: 13- 17; Atos 16: 31). Deus enviou Moisés para libertar o povo do Egito (Ex 3: 1- 10; Dt 18: 5; Atos 3: 22- 23; Mt 21: 33- 44; Mt 3: 1- 12) e enviou Jesus para libertar você do mundo (Is 53: 1- 12; Jo 3: 16; Jo 8: 31- 36; Is 19: 20).

ATOS 7: 7 – E eu julgarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus. E, depois disto, sairão e me servirão neste lugar.

Por que Deus endureceu o coração do Faraó? (Ex 4: 21; Rm 9: 15- 18). Para mostrar a sua glória (Ex 3: 19- 20), mas também para julgar a nação que escravizou o seu povo (Ex 11: 1- 6). Eles tinham que saber; aquele povo que por quatrocentos anos os serviu como escravo (Atos 7: 6; Gn 15: 13- 14; Ex 12: 37- 41), que foi humilhado e maltratado (Ex 1: 8- 12; Mt 5: 10- 12; I Pd 4: 12- 16) servia ao Deus verdadeiro (Ex 3: 1- 15; Ex 6: 1- 8). O povo só foi escravizado após a morte de José e o fim da sua geração (Ex 1: 5- 14). A razão das pragas (Ex 7: 19- 21; Ex 8: 1- 6; Ex 9: 1- 26; Ex 10: 1- 23; Ex 12: 29) e o endurecimento de Faraó e sua perseguição sobre o povo (Ex 14: 1- 31) foi o juízo de Deus, que já estava decretado (Ex 14: 1- 4). Antes dos hebreus servirem a Deus no lugar desejado, na terra prometida (Ex 3: 7- 8; Js 1- 3; Js 3: 1- 7; Js 6: 1- 7; Js 8: 1- 30; Js 10: 1- 42; Js 12: 1- 24; Js 13: 1- 33), eles teriam que passar pelas provas (Ex 15: 23- 25; Ex 16: 1- 4; Ex 17: 1- 7; Ex 19: 1- 6; Ex 32: 1- 22). Podemos comparar a nação de Israel (Lv 20: 1- 23; I Pd 1: 16; Hb 12: 14- 15) com a Igreja invisível de Cristo (I Co 12: 12- 14; Cl 1: 9- 18), com a nossa igreja local (congregação) (Ap 2: 1, 8, 12, 18; Ap 3: 1, 7, 14; I Co 1: 2; Rm 1: 1-7; Gl 1: 1- 2) ou com a nossa vida (II Co 6: 16; I Co 6: 18- 20; Ef 2: 11- 22). Assim como ouve conseqüência para o Egito por ter escravizado o povo de Deus (Sl 105: 5- 15; Ex 14: 1- 28). Há conseqüência para todos aqueles que se levantam contra a igreja de Cristo (Mt 23: 33- 38; Gl 6: 7), contra a congregação local (Ap 3: 7- 8), ou contra um escolhido do Senhor (Gn 12: 10- 20; Gn 20: 1- 18; I Sm 24: 1- 10; I Sm 26: 1- 9; I Sm 1: 1- 16)

ATOS 7: 8 – E deu-lhe o pacto da circuncisão; e, assim, gerou a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque, a Jacó, e Jacó aos doze patriarcas.

Podemos dizer que pactos podem significar um concerto, um trato ou um acordo. Lá no início; os homens começaram a se multiplicar e se corromperam (Gn 6: 1- 5; Gn 3: 17; Gn 4: 1- - 8; Jo 8: 44; Ap 12: 1- 4; Mt 16: 13- 18; Lc 10: 17- 19). Deus procurava verdadeiros adoradores (Gn 6: 8- 9; Jo 4: 23- 24; Jo 3: 1- 8). Deus estava atrás de homens que não se corrompiam (Sl 101: 6; I Pd 1: 16). A maldade era tamanha que Deus resolveu destruir a humanidade (Gn 6: 6- 7; Lm 3: 19- 23; Gn 3: 14- 15; Rm 5: 12- 21; Ap 1: 17- 18). Entre todos aqueles homens havia um que achou graças aos olhos de Deus (Gn 6: 8; Pv 9: 10). Deus resolveu destruir aquilo que ele mesmo construiu (Gn 1: 26- 27; Ex 32: 7- 14; Ez 22: 30), mas preservou Noé e sua família (Gn 7: 1- 7; Mt 11: 28- 30; Rm 10: 8- 13; Atos 16- 31; Lc 12: 32). Noé fazia parte do plano, era homem justo, e reto em suas gerações. Noé andava com Deus (Gn 6: 9; Gn 5: 22- 30; Gn 17: 1). Não houve nenhum homem mais justo e mais reto que ele em suas gerações (Gn 6: 9; Ez 14: 12- 20; II Pd 2: 1- 5). Alem do projeto, do plano de Deus com Noé e sua família; Deus tinha um projeto, um plano com toda humanidade (Jo 3: 14- 17; Rm 5: 12- 21; I Tm 1: 15; I Co 1: 18- 24; I Co 2: 1- 5; I Jo 3: 8). Deus não podia destruir o homem (Gn 3: 1- 15; Nm 23: 19; Ap 1: 17- 18; Lc 4: 23- 38). Com Noé Deus estabeleceu o pacto com toda humanidade (Gn 6: 18; Gn 9: 8-9; Gn 12: 1- 7; Gn 17: 1- 7; Gl 3: 15- 16; Mt 12: 9- 21; Gl 3: 9- 14). Com Abraão Deus fez o pacto da circuncisão para os hebreus (Jo 7: 21- 22; Gn 21: 1- 4) e a promessa aos gentios (Gn 15: 1- 5; Gn 17: 1- 7; Gn 22: 1- 18; Gl 4: 21- 18; Gl 3: 3: 9- 14; Jo 3: 16).

A casa de Abraão se tornou uma grande nação (Gn 12: 1- 2; Gn 15: 1- 16; Gn 46: 1- 3; Nm 23: 19- 24; Nm 24: 6- 9) e circuncisão os separavam de outros povos (Js 5: 1- 2; Lv 20: 23- 24). A circuncisão é uma marca especifica da religião judaica. (Gn 17: 9- 14 e 23- 27; Gn 21: 1- 4). A lei e a circuncisão são para os judeus aquilo que os identifica como povo de Deus. Circuncisão é o selo da justiça de Deus, em testemunho a fé de Abraão (Rm 4: 11- 13; Gl 3: 9- 14; Ef 1: 13; Rm 2: 14- 15; II Co 3: 3). Por estas questões havia muitas polemicas entre os religiosos e os discipulos de Cristo (Atos 6: 8- 10; Lc 21: 15; II Sm 23: 2). Os religiosos da época se gloriavam no templo, na lei e na circuncisão, mas desprezavam o amor, misericórdia e a fé (Atos 7: 51- 52; Mt 23: 16- 24). Eles viviam das aparências (Mt 23: 1- 7; Mt 6: 1- 5; Rm 2: 17- 29). A circuncisão era obrigatória na religião (Atos 15: 1- 5; Atos 16: 1- 3; Gl 2: 1- 5; II Co 3: 3- 17; Gl 5: 1- 5; Tg 2: 10- 12; Rm 7: 1- 4; Gl 6: 2). Quantos que estão em nosso meio que se gloria de serem circuncidados na carne (Dt 10: 12- 16; Gl 4: 28- 30; Lc 10: 17- 24; I Co 1: 25- 29; Jr 9: 23- 24; Pv 13: 7). Quantos que vivem de aparência, que mostram sua fé através da sua religiosidade e que fazem de tudo para aparecerem e serem vistos pelos homens (Mt 6: 5; Lc 18: 9- 14). Para nós seguidores do Evangelho de Cristo, Deus já deu um sinal (Mt 16: 1- 4; Jn 1: 1- 17; Mt 12: 38- 40; Ap 1: 17- 18), já fez conosco um pacto (Ef 1: 13; I Co 6: 18- 20; Ef 2: 11- 22; II Co 6: 16). Nós, não vivemos de aparências (Rm 2: 17- 29; I Sm 16: 1- 7; Jo 7: 24).

A obra de Deus em nossa vida é interna (Rm 2: 14- 15). A marca de Deus em nossa vida está em nosso coração (II Co 3: 3). Circuncisão é no espírito (Jo 4: 23- 28; Jo 3: 1- 8; I Co 2: 15). Estevão narra a história de Jacó e seus filhos, do povo cativo no Egito e de Moisés, com o objetivo de mostrar para eles que o mesmo Jesus que eles rejeitaram e crucificaram foi quem deu a Lei a Moisés no Monte Sinai (Jo 1: 17). Para serem gerados eles tiveram que descer (Atos 7: 15; Gn 46: 1- 3) tiveram que ser escravizados (Ex. 6: 1-5; Gn 15: 17- 18; Gn 15: 1- 16). Isto deixa para nós um entendimento “para conhecer o poder de Deus precisamos descer (Jo 3: 30; Fp 2: 5- 7)”. Para conhecer O Jesus Libertador precisamos produzir arrependimento (Mt 3: 8- 12; Jo 8: 31- 36; Mt 10: 24- 25; Rm 6: 16- 22), ou seja, precisamos reconhecer que somos dependentes de Cristo (Jo 15: 1- 5; Sl 51: 10- 17; Atos 2: 37- 39).

ATOS 7: 9- Os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele.

 A nação de Israel nasceu na casa de Abraão (Gn 12: 1- 2; Gn 15: 1- 6; Gn 17: 1- 8). Abraão é pai dos hebreus (Jo 8: 39; Atos 6: 1; Mt 3: 9; Gl 3: 9 - 14). Abraão gerou Isaque (Gn 21: 1- 4; Gl 4: 21- 28), Isaque gerou Jacó (Gn 25: 19- 34; Is 44: 1- 3; Ez 39: 29; Atos 2: 1- 4; Atos 2: 37- 39; Atos 10: 9- 47; Atos 11: 1- 17; I Co 12: 1- 13), Jacó gerou os doze (Gn 46: 1- 22). Está é a casa dos patriarcas que desceu ao Egito (Gn 46: 25- 27). José não era o primogênito (Gn 46: 8) e não era o mais novo (Gn 46: 19). José era o filho da amada (Gn 29: 9- 35; Gn 30: 1- 24; Gn 35: 1- 19). O mais preferido de Jacó (Gn 37: 3). A preferência de Jacó por José causava inveja em seus irmãos (Gn 37: 4; Tg 3: 13- 16). Entre os filhos de Jacó; José era o mais intimo do Senhor (Sl 101: 6; Jo 4: 23- 24; I Co 2: 15). José andava com Deus (Gn 39: 1- 2; Gn 41- 44), E de Deus ele recebia revelações (Gn 37: 5; Nm 12: 6; Am 3: 7; Jó 33: 14- 15). Os sonhos, as revelações e as profecias de José incomodavam seus irmãos (Gn 37: 6- 11; Hb 12: 14- 15; Jr 17: 9). A presença de Deus nesta família era algo tremendo. Deus estava movendo a família na direção do concerto estabelecido com Abraão (Gn 15: 12- 21; Is 43: 13; Rm 11: 33- 36). Os irmãos de José cheio de inveja e enfurecidos o venderam (Gl 4: 29; I Co 3: 1- 3; I Co 11: 17- 19) e cumpriram assim o plano que já estava estabelecido por Deus (Gn 37: 12- 28; Atos 7: 6- 7; Os 11: 1; Mt 2: 1- 15; Gn 18: 17- 18; Jo 3: 16).

ATOS 7: 10 – E livrou-o de todas as suas tribulações e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.

José estava dentro dos projetos de Deus (Gn 37: 1- 10; Gn 46: 4- 31). Deus iria formar a sua grande nação em terras estranhas (Gn 46: 1- 3; Gn 15: 13). Qual o motivo que Deus teria para formar a sua grande nação em terras estranhas? Vários. Primeiro: Deus é o dono de tudo e todas as terras são suas (Atos 17: 24- 26; Gn 10: 32; Gn 11: 7- 8). Segundo: Para mostrar o seu poder, a sua força e sua glória a todas as nações (Dt 26: 18- 19; Ex 3: 19- 20; Sl 47: 8; Is 54: 1- 3; Gl 3: 16; Sl 110: 1- 3; I Co 15: 21- 25; Atos 7: 56; Rm 15: 18- 19; Atos 1: 8; Mc 16: 15). Terceiro: Deus tem um lugar onde são depositadas todas as injustiças cometidas pelos homens, e quando este lugar alcança a medida determinada por Deus ele trasborda (Ap 16: 1; Gn 6: 1- 13; Gn 18: 17- 20). Quando o cálice de Deus transborda a sua justiça passa a operar (Gn 18: 21- 25; Gn 18: 23- 33; Gn 19: 1- 23; Sl 36: 6; Sl 48: 10; Dt 32: 36- 39; Is 43: 13). Os amorreus ocupavam a terra (Gn 15: 17- 21), mas a medida das suas injustiças ainda não tinha se enchido diante de Deus (Ap 22: 11ª; Jr 22: 13; Rm 1: 18). A família de Abraão, a nação de Israel permaneceu, quatrocentos e trintas anos no Egito esperando a justiça de Deus (Ex 3: 1- 8; Jr 9: 23- 24; Ap 22: 11b), contra os amorreus (Gn 15: 13- 16; Ex 3: 9; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13). Deus era com José; E os livrou de todas as suas tribulações (Gn 39: 1- 23; Gn 40: 1- 23). Se Deus é com você ele vai te livrar de todas as suas tribulações (I Co 10: 13; Mt 5: 10- 12; I Pd 4: 12- 16; II Tm 3: 10- 12). Deus deu a José graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa (Gn 41: 1- 44). José andava com Deus. Se você andar com Deus, Deus vai te dar graça e sabedoria diante dos homens (Tg 1: 2- 6; I Rs 3: 1- 12; I Co 2: 9; Jr 33: 3).

ATOS 7: 11 – Sobreveio então a todo país do Egito e de Canaã fome e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos.

O sonho de Faraó interpretado por José estava acontecendo (Gn 41: 1- 57; Dn 2: 21- 22; Sl 36: 7- 9). O sonho de Faraó que foi interpretado por José, foi determinado por Deus (Jó 33: 14- 15; Gn 20: 1- 17; Dn 2: 1- 48; Dn 4: 1- 32; Dn 5: 1- 30). Deus tinha falado a Abraão: (Gn 18: 17; Is 41: 8; Jo 15: 15; Lc 10: 17- 24; I Co 2: 9; Jr 33: 3). A família seria peregrina em terra estranha (Atos 7: 6). O tempo passou, e a família de Jacó era só luta (Gn 47: 7- 9; Gn 32: 22- 31; Gn 33: 18- 20; Gn 34: 1- 30; Gn 35: 1- 15; Is 48: 10; II Tm 4: 6- 8). A vida de Judá foi a mais complicada (Os 6: 4; Gn 38: 1- 30; Gn 49: 8- 10; Hb 7: 1- 14; Ap 5: 1- 5). Jacó ainda chorava a morte do filho (José) (Gn 37: 1- 35; Gn 42: 37- 38) quando veio à grande fome sobre a terra (Gn 41: 54- 57). A necessidade, a falta de alimento obrigou Jacó e a família a descer ao Egito, Como falou Deus ao servo Abraão (Gn 18: 17; Gn 15: 13; Gn 12: 10). Não tenha medo da fome (Sl 37: 25; Dt 8: 1- 3; Sl 1: 1- 3; Lc 4: 1- 4; Ef 6: 10- 17). Não tenha medo das tribulações (Atos 14: 21- 22; II Co 8: 1- 2; Pv 13: 7), das perseguições (II Tm 3: 10- 12; Mt 5: 10- 12; I Pd 4: 12- 16), das aflições (Ex 3: 7; Nm 9: 9; Ex 14: 15- 22; Is 12: 6; Ed 10: 4). Deus está no controle (Jr 32: 17; Lc 1: 37; Ap 1: 17- 18), sempre esteve no controle (Is 40: 18- 24), e sempre estará no controle (Is 45: 5- 7; Rm 11: 33- 36). Deus move a vida do homem, muda a sua história e faz com que as coisas aconteçam conforme seus planos (Rm 8: 28; Jó 42: 2; Pv 16: 3).

ATOS 7: 12 – Mas, tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez.

Jacó estava debaixo da promessa era homem muito rico, possuía muitas terras e tinha muitas riquezas (Gn 31: 1- 18; Gn 13: 1- 2; Gn 33: 1- 20; Jó 34: 16- 19). Deus iria cumprir o que havia prometido a Abraão (Gn 15: 1- 5; Gn 26: 4; Gl 3: 9- 14; Gn 21: 1- 12; Gl 4: 28; Gl 3: 16; Jo 3: 16). Toda aquelas terras seriam da família (Gn 15: 17- 21; Gn 12: 7; Gn 26: 1- 3), uma grande nação iria possuir aquela terra (Gn 12: 1- 2; Nm 23: 19- 23; Jr 20: 11), mas para isso acontecer o tempo dos amorreus teria que se cumprir; e Deus os tirar da terra (Gn 15: 13- 16; Ap 16: 1; Gn 18: 17- 21). Não havia alimento. Não havia trigo, não havia nada (Gn 12: 10; Gn 15: 13- 15; Jó 5: 17- 26). Jacó tinha riqueza, ouro, prata e dinheiro, mas não tinha comida (Gn 41: 54- 57; Atos 7: 11; Atos 11: 27- 30; II Co 8: 1- 24). O Egito tinha fartura, no Egito havia alimento em abundância (Ex 16: 1- 3; Nm 11: 1- 5). Não havia outra saída para Jacó e sua família. O Egito era o destino deles (Gn 37: 1- 28; Gn 41: 57; Gn 46: 1- 3; Ex 12: 37- 41). O Egito não é um bom lugar para se ir (Gn 26: 1- 2; Is 30: 1- 2; Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17). O Egito não é um bom lugar para se retornar (Gn 12: 10- 17). A família de Jacó teve que descer ao Egito para matar a sua fome (Jó 42: 2; Is 43: 13). Deus permitiu que seu servo e sua família descessem ao Egito até que chegasse o tempo da promessa (Gn 46: 1- 3). Jacó teve que descer ao Egito para crescer (Gn 46: 4- 7; Nm 23: 21- 24). Jacó quando entrou no Egito a sua família era de apenas setenta almas (Gn 46: 8- 26), e saiu de lá uma grande nação (Ex 12: 37- 38), um grande exército do Senhor (Ex 12: 40- 41; Ez 37: 1- 10; Is 13: 1- 14; Sl 110: 1- 3). Para crescer, você vai ter que descer (Jo 3: 30; II Pd 3: 15- 18; Fp 2: 5- 11).  

ATOS 7: 13 – E, na segunda vez, foi José conhecido por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó.

Tudo estava acontecendo conforme Deus queria (Is 43: 13; Jó 42: 2). O sonho de José era o sonho de Deus (Nm 12: 6; Jó 33: 14- 15; Nm 22: 19; Gn 50: 14- 18; Gn 37: 1- 8). José era diferente de seus irmãos (Sl 101: 6; Jo 4: 23- 24).  José foi observando os maus testemunhos que alguns de seus irmãos davam (Gn 37: 1- 2; Gn 30: 1- 13; Lv 20: 23- 24; Gn 35: 1- 5; Os 6: 4; Mt 5: 13- 16). Os irmãos de José não se importavam com a história de seu pai (Ez 33: 31- 32; Pv 9: 10).  Eles não temiam ao Senhor (Gn 34: 1- 31; Gn 12: 1- 7; Gn 28: 10- 19; Jo 1: 35- 51; Jo 8: 12; Gl 3: 9- 16; Jo 3: 16). Alguns netos também andaram por maus caminhos (Pv 14: 12; Gn 38: 1- 10).  José preferiu outro caminho (Jr 29: 11- 13; Jr 33: 3; I Co 2: 9; Pv 8: 17: Sl 55: 17). José creu na história (Jo 11: 40; Atos 16: 31). José ficava aos pés de seu pai ouvindo as histórias de fé que Jacó lhe contava (Gn 37: 3 e 11; Dt 11: 18- 19). Jacó falava para José de seu avô Isaque (Gn 22: 1- 24; Gn 24: 1- 67; Gn 26: 1- 35; Gn 27: 1- 41), seu tataravô e patriarca da família Abraão (Gn 12: 1- 3; Gn 15: 1- 21; Gn 17: 1- 9; Gn 18: 1- 33; Gn 22: 13; Is 53: 1- 7; 35- 51; Gn 28: 10: 14; Gl 16; Jo 3: 16). Jacó contava da promessa de Deus para com casa de Abraão (Gn 17: 1- 9), promessa que passou para ele (Gn 27: 6- 29; Gn 28: 1- 14; Gn 25: 24- 34; Hb 12: 12- 17). Jacó contou a José de sua experiência pessoal com o Senhor (Gn 32: 1- 31). Tudo isto despertava dentro de José uma fé muito grande (Rm 10: 17; Sl 119: 11; Sl 1: 1- 3). José decidiu não seguir o mesmo caminho de seus irmãos (Pv 14: 12; I Co 15: 33; I Co 5: 7- 12), ele decidiu andar com o Senhor (Gn 39: 1- 5; Gn 40: 1- 23; Gn 41: 1- 44). E durante a caminhada de José com o Senhor, os sonhos proféticos foram a acontecendo (Is 43: 13; Jó 42: 2- 5). Os irmãos de José tinham que se dobrar diante dele, Deus falou (Gn 37: 1- 8 Gn 42: 1- 38). E pela segunda vez os seus irmãos tiveram que se dobrar (Gn 43: 1- 34; Gn 37: 1- 21 e 29). José estava preparando uma surpresa para eles (Gn 44: 1- 10). E Deus uma surpresa maior ainda (Gn 45: 1- 28; Gn 46: 1- 3; Ex 12: 37- 38).  

ATOS 7: 14 – E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas.

Isto é muito grande; é tremendo de mais (Sl 139: 1- 18; Sl 77: 13; Rm 11: 33- 36; Is 40: 18- 31). Quão grande amor Deus amou esta família (Ex 4: 22; Jr 31: 1- 3; Os 11: 1- 4; Ct 8: 6- 7). Quando Deus escolheu amar está família, ele me amou, amou você, e nos amou (Is 53: 1- 12; Jo 3: 16; Hb 7: 14- 27; Ap 5: 1- 5; Gn 49: 8- 10; Sl 110: 1- 2; Atos 7: 56; I Co 15: 25; Rm 16: 20). Pense: A alegria de Jacó (Gn 37: 1- 35; Sl 30: 5).  Ao mesmo tempo ficou sabendo que José o seu filho amado não estava morto, mas bem vivo e governador na única nação a qual havia fartura (Gn 45: 1- 26). Deus reserva ótimas surpresas para aqueles que o ama (Jo 14: 23; I Co 2: 9). Tudo estava acontecendo de acordo que Deus tinha planejado (Nm 23: 19; Is 43: 13). Deus falou a Abraão que a família iria sair da terra e isto estava preste a acontecer (Gn 41: 38- 57). Plano de Deus (Jó 42: 1- 2). José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas (Nm 23: 19; Mt 24: 35; Gn 15: 13- 16; Is 49: 15- 16; Ex 2: 23- 25).

ATOS 7: 15 – Jacó desceu ao Egito e morreu, ele e nossos pais;

Jacó terminou a sua vida no Egito (Gn 49: 1- 33). Jacó tinha promessa, tinha terra, tinha dinheiro e tinha riqueza (Gn 30: 37- 43; Gn 31: 1- 18), mas morreu em terras estranhas (Gn 15: 13- 16; Gn 46: 1- 4; Ex 12: 37- 40). A fé de Abraão (Rm 4: 1- 3; Gn 15: 1- 6), de Isaque, que Jacó herdou (Gn 31: 22- 42) não estava somente nas promessas que Deus fez aos hebreus (Gn 18: 17- 18; Gn 22: 1- 18; Is 53: 1- 12; Rm 5: 12- 21; Gl 3: 16; Gl 4: 28; Gl 3: 10- 14). A fé herdada por esta família é à fé que nos alcançou (Gl 3: 9; Lc 3: 8). A fé que nos alcançou é a fé que aponta para a eternidade (Hb 11: 13- 16; II Co 5: 7; II Co 4: 18; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9). Jacó pode ter se importado, lamentado de morrer no Egito (Is 40: 26- 31; Sl 27: 14; Sl 84: 7), mas ele sabia que a promessa de Deus ia alem das terras de Canaã (Gn 28: 10- 14; Jo 1: 35- 51; Jo 3: 16). Deus tinha feito uma promessa para a serpente, e esta promessa, foi muito antes de Abraão, Isaque e Jacó (Gn 3: 14- 15; Jo 8: 54- 58; Jo 17: 5; Lc 10: 17- 18; Ap 12: 7- 9; Gn 1: 1- 26; Gn 11: 7). Está promessa para se cumprir ela precisava trilhar por um caminho de fé (Hb 11: 1- 3; Rm 4: 13- 20). No inicio o homem não se importou com Deus, deu ouvido a diabo e se corrompeu (Gn 6: 1- 7; Ef 4: 27; I Pd 5: 8). No inicio o texto não fala de fé, mas Noé achou graça diante do Senhor (Gn 5: 28- 29; Gn 6: 8; Sl 101: 6; Jo 4: 23- 24). Noé de alguma maneira agradou o Senhor (Hb 11: 6- 7). A fé de Noé se estendeu até Abraão (Hb 11: 8-10) e contaminou a família toda (Hb 11: 17- 21; Gn 49: 1- 33; Is 44: 1- 3; Atos 2: 1- 39; Gl 3: 9- 14). A fé de Abraão que alcançou a sua família foi à fé que nos alcançou (Gl 3: 9; Atos 16: 31; Atos 4: 12; Fp 2: 9- 11).  Jacó e seus filhos morreram no Egito, não terminaram a suas vidas nas terras prometidas, mas deixaram o caminho para que nós venhamos a alcançar (Jo 14: 6; Rm 5- 21; Ef 2: 11- 12; Gl 3: 10- 14). Portanto, irmãos, tendo a ousadia para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne (Hb 10: 19- 20; Jo 3: 16; I Tm 2: 1- 8; Rm 10: 8- 13; Atos 4: 12; Fp 2: 9- 11).

ATOS 7: 16 – E foram transportados para Siquém e depositados na sepultura que Abraão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Hamor, pai de Siquém.

Jacó, seus filhos, seus netos e todos que desceram com ele morreram no Egito (Gn 46: 1- 27) e não passaram pela escravidão (Ex 1: 6- 14; Os 11: 1; Jr 31: 3; Hb 12: 5- 6). Quando os hebreus saíram do Egito levaram consigo os restos mortais de José (Ex 13: 17- 19; Js 24: 29- 32; Gn 48: 21). Os patriarcas mencionados no texto são os filhos de Jacó (Ex 1: 1- 4; Gn 49: 1- 27) e os dois de José (Gn 48: 1- 5; Gn 46: 27) que foram agregados aos filhos de Jacó (Gn 48: 8- 20). Na divisão das terras eles receberam a parte do pai (José). Parte que foi dividida entre os dois (Js 16: 1- 4; Nm 34: 13- 24). Completando assim as doze tribos de Israel (Gn 49: 28; Gn 48: 11- 20; Sl 74: 2; Sl 122: 1- 4; Jr 31: 1- 3; Jr 51: 19- 20; Jr 20: 11). Todos foram sepultados nas terras que Abraão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Hamor, pai de Siquém (Gn 23: 1- 20; Gn 25: 8- 10). Jacó não permaneceu no Egito (Gn 47: 1- 9 e 27- 28); morreu no Egito (Gn 49: 29- 33), mas não foi sepultado no Egito (Gn 50: 1- 13; Gn 47: 1- 31). Nenhuns dos filhos de Jacó ficaram no Egito (Ex 12: 51; Jó 14: 7- 9; Pv 24: 16; Jo 17: 12; Jo 18: 1- 9; Jo 10: 15- 18)

ATOS 7: 17 – Aproximando-se, porém, o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito;

Qual foi o sinal que indicava que estava se aproximando o tempo da promessa? (Ec 3: 1). O crescimento do povo (Ex 1: 7; Atos 2: 14- 41; Atos 4: 1-4; Atos 6: 7). O crescimento das religiões, o crescimento dos evangélicos (Jl 3: 13- 14; Jo 4: 31- 35; Mt 9: 37- 38). A procura por Deus (Amós 8: 11; Is 44: 1- 3; Atos 2: 1- 4; I Co 12: 1- 14); uma igreja em cada esquina (Mt 24: 14; Mq 4: 1- 2; Atos 2: 5- 11; Ez 37: 1- 10). O povo esta crescendo e se multiplicando (Mt 24: 32- 33; Ap 3: 20; Ap 22: 12). Estes sinais estão dizendo alguma coisa (Jo 14: 18; Mt 24: 29- 31; I Ts 4: 13- 17; Mt 24: 37- 42; Ap 19: 1- 9). Deus estava dizendo que estava se aproximando o tempo do povo sair do Egito e alcançar a terra que Ele tinha prometido a Abraão (Gn 15: 1- 15; Gn 12: 1- 2). Deus está dizendo: “Está chegando o momento de a igreja sair do Egito (Is 30: 1- 2)”. Como assim não estou entendendo? O tempo de a igreja entrar na terra prometida se aproxima (Jo 14: 1- 2; Dn 12: 1- 4; Ap 22: 20). A igreja que vai encontrar com Jesus nas nuvens é uma igreja santa (Lv 20: 7 e 23- 24; I Pd 1: 16; I Pd 2: 1- 10; Ef 2: 1- 18; Gl 3: 9- 16; Gl 2: 28; Gn 15: 1- 5; Gn 22: 1- 18; Is 53: 1- 12; Rm 5: 12- 21; Jo 3: 16), pura (Jó 1: 1; Jó 8: 5- 6; Pv 8: 17), imaculada (Ef 5: 26- 27; II Co 11: 2; I Co 6: 18- 20; II Co 6: 16; Ef 2: 19- 20; Pv 9: 10). Como ser uma igreja santa se alimentando do mundo? (Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17; Jo 15: 18- 19). Como ser pura alimentando-se com a palavra misturada? (II Co 4: 1- 2; Jr 23: 23- 30). Só a Palavra de Deus pura e genuína é capaz de santificar (Hb 4: 12; Hb 1: 1- 2; Jo 7: 16- 17; Jo 6: 63; II Co 3: 6; Co 2: 1- 9; Ap 3: 20). Como ser imaculada se estamos introduzindo dento da igreja o mundo? (Tg 4: 4- 5; Ez 33: 31; I Tm 6: 3- 10; Ez 44: 23; Mt 6: 24). O tempo da promessa de Deus, para fazer dos hebreus uma grande nação (Gn 46: 1- 3) estava próximo, faltava só quatrocentos anos (Gn 15: 13). Você pode até pensar: Quatrocentos anos é muito tempo! Amados, não ignoreis uma coisa: um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, é como um dia (Sl 90: 1- 4; II Pd 3: 1- 8; Ef 5: 14; II Pd 3: 15- 18). Lembra: Estamos no terceiro milênio (Ex. 19: 10-11; Os. 6:1-2; I Ts. 4: 13-17; Jo. 2:1ª; Ap. 19:1-9).

ATOS 7: 18 - Até que se levantou outro rei, que não conhecia a José.

Quando Israel estava a quatrocentos anos da promessa de ser uma grande nação e possuir as suas próprias terras (Gn 15: 17- 21; Ex 3: 7- 8; Dt 8: 1- 9; Ez 3: 3; Sl 119: 11; Sl 1: 1- 3) começou o tratar de Deus com eles (Os 11: 1; Jr 31: 3; Hb 12: 5- 6). A conquista da terra prometida passava por uma conquista de fé (Hb 11: 6- 27; II Co 5: 7; II Co 4: 18) no verdadeiro Deus (Ex 2: 23- 25; Lc 22: 31- 32; Is 48: 10; Lc 22: 54- 62; Jo 21: 15- 17; Sl 107: 1- 7). O Deus dos patriarcas (Ex 3: 1- 6; Mt 22: 32; Gn 17: 1; Gn 26: 1- 3; Gn 28: 110- 14; Gl 3: 9- 16; Gn 3: 14- 15; Rm 5: 12- 21; Is 53: 1- 12; Jo 3: 16). Levantou se um tirano para governar sobre eles (Is 30: 1- 3; Jr 23: 1; Ez 34: 1- 8; Jr 3: 15). José tinha morrido e a sua geração também (Ex 1: 6; Sl 90: 9- 10; Ec 12: 1- 7; Lc 12: 13- 19). Este rei não conhecia José (Ex 1: 7- 8) e nem o seu Deus, e isto para os hebreus foi terrível (Ex 1: 9- 14). Começou o sofrimento do povo de Deus (Is 44: 1- 8; Ex 1: 12; Is 61: 22; Ex 12: 37- 38), confirmando tudo que Deus tinha falado ao seu servo Abraão (Gn 15: 13; Atos 7: 6; Atos 14: 1- 22; I Pd 4: 12- 17; II Tm 3: 10- 12).

ATOS 7: 19 – Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, ao ponto de fazê-los enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem.

Isto que aconteceu com os hebreus durante o tempo que eles tiveram cativos no Egito pode acontecer com qualquer um de nós (Dn 2: 21- 22; I Sm 2: 6- 8; I Co 10: 12). Morreu o rei que conhecia José e o seu Deus (Ec 12: 1- 7; Rm 12: 1; I Co 15: 55- 57; Rm 5: 13- 21). Levantou-se outro que não conhecia José e nem o seu Deus (Ex 1: 8; Ex 3: 1- 6). De repente as coisas mudam: Muda-se o nosso chefe, nosso líder, nosso governo, ou nosso pastor (Sl 34: 5; Hb 12: 1- 2; Sl 110: 1; Atos 7: 56). A mudança de um desses líderes; podem trazer muitas tribulações para nós cristãos (II Tm 3: 10- 12; Atos 14: 21- 22). Se um tirano tomar o governo, a lideranças de nossas vidas ou de nossas igrejas, vamos sofrer, assim como sofreu os hebreus (I Pd 4: 12- 16; Mt 5: 10- 12). Este rei usou de astucia com a linhagem (Ex 1: 9- 11; Ef 6: 10- 11; Ef 4: 27). Havias pessoas de outros povos que também viviam no Egito (Ex 12: 37- 38; Nm 11: 4- 6; Lv 20: 23- 24; I Co 10: 1- 10; Nm 14: 1- 27; Fp 2: 14), mas o rei resolveu oprimir o povo de Deus (Gn 15: 13; Atos 7: 6). Os hebreus se multiplicavam muito rápido (Ex 1: 7; Mt 13: 31- 32; Ex 12: 37- 38; Gn 1: 28). Quanto mais o rei afligia o povo, mais o povo se multiplicava (Ex 1: 12; Gn 15: 1- 5; Gl 3: 9- 16; Atos 2: 14- 41; Atos 4: 1- 4: Atos 6: 7; Is 60: 22).

A promessa de Deus para Jacó já começava a se cumprir (Gn 46: 1- 3; Nm 23: 19- 24; Nm 24: 8- 9; Nm 21: 1- 3; Nm 22: 1- 4; Nm 34: 15; Dt 3: 1- 3; Js 6: 1- 2; Js 8: 1- 23; Js 10: 1- 14; Js 11: 1- 8; Js 12: 1- 24; Jr 20: 11). O rei ordenou as parteiras hebréias para que matassem todos os bebes que nascessem meninos, mas as que nascessem meninas poderiam viver. De onde veio está idéia? No reino espiritual já era conhecido (Gn 15: 13): Um libertador iria vir (Atos 7: 20- 35). Os quatrocentos anos de escravidão dos hebreus tinham chegado ao fim (Gn 15: 16; Ex 34: 10- 11; Nm 21: 1- 25; Gn 6: 1- 13; Gn 18: 17- 20; Ap 16: 1). Se já era conhecido no mundo espiritual, então Satanás sabia? (Jó 1: 6- 10; Ap 12: 10; Lc 22: 31- 33; I Pd 5: 8; Lc 22: 54- 62). Ele não sabia quem era o libertador, mas sabia que uma das crianças a nascer no Egito seria um ungido de Deus (Ex 1: 15- 16; I Sm 2: 10; Sl 105: 26- 38; Sl 77: 13- 20). Por isso Satanás colocou a idéia na cabeça do rei (Jo 8: 44). Como ele fez isso? Alertando o rei: O perigo de o povo crescer e se tornar uma nação poderosa (Ex 1: 10; Gn 46: 1- 3; Nm 23: 19; Mt 24: 35).

ATOS 7: 20 – Nesse tempo, nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai.

 Moisés foi um escolhido por Deus para fazer esta obra. A história, a vida de Moisés é muito semelhante à vida de Jesus (Hb 3: 1- 6; Ef 2: 11- 22; Gl 9: 1- 14). O próprio Moisés profetizou isto (Dt 18: 15- 18; Atos 3: 12- 24; II Pd 1: 16- 21; II Pd 3: 15- 18). Moisés era o libertador dos hebreus (Ex 1: 1- 22; Ex 2: 1- 10; Ex 2: 11- 25; Ex 3: 1- 10). Jesus é o libertador de toda humanidade (Mt 2: 1- 18; Jo 1: 17; Dt 18: 15- 19; Atos 3: 14- 23; Jo 8: 31- 36; Rm 5: 12- 21; Jo 3: 16). O tempo de Deus é o tempo que a promessa começa a acontecer (Ec 3: 1; Ex 2: 11- 25; Gn 3: 1- 10; Gn 15: 13- 16; Gn 6: 1- 13; Gn 18: 17- 20; Ap 16: 1). Deus tinha dito que o povo seria escravizado por quatrocentos anos (Gn 15: 13; Atos 7: 6; Sl 39: 12; Gn 47: 8- 9; Hb 6: 11- 13; I Pd 2: 11; Gl 5: 16- 17; Jo 4: 23- 24; Jo 3: 11- 12; Jo 17: 6- 9; Jo 15: 18- 19). O que é revelado por Deus permanece vivo no mundo espiritual (Mt 24: 35; Is 55: 11; Nm 23: 19). Mas existe o segredo; e segredo, Deus não revela (Dt 29: 29; II Co 12: 1- 4; Mt 11: 25- 27). O segredo, só é revelado quando as promessas de Deus começam a acontecer (Jo 13: 7; Sl 25: 14; Pv 9- 10). Quando Deus não revela, o mundo espiritual também fica sem conhecer (Atos 1: 6- 7; Mt 24: 36- 44; Mt 20: 17- 23). Se você não revelar com a sua boca o que está em seu pensamento (Tg 3: 1- 6; Pv 18: 21), ninguém, além de Deus, de Jesus e do Espírito Santo fica sabendo (Sl 139: 1- 17; Jr 23: 23- 24; Rm 11: 33- 36; Mt 6: 5- 8; Is 65: 24). Deus disse que o povo seria peregrino em terras estranhas por quatrocentos anos, e que nesse período eles seriam maltratados e escravizados (Atos 7: 6; Gn 15: 13). Ele também revelou que iria tirar o povo das terras estranhas e da escravidão (Gn 15: 16). Mas Deus não revelou como ele iria os tirar (Jr 32: 27; Lc 1: 37; Is 45: 5- 7), e quem Ele iria usar para fazer esta obra (I Rs 19: 1- 18; Sl 101: 6). Deus revelou o tempo da aflição e escravidão do povo (Gn 15: 13; Ex 2: 23- 25; Ne 9: 9), mas o povo que os iria escravizar, o nome do ungido (Sl 77: 20; Sl 105: 26) e nem quais os meios ele iria usar para tirar o povo (Ne 9: 10; Sl 89: 13; Pv 18: 10), isto ele não revelou (Gn 15: 14- 16; Ap 16: 1; Gn 6: 1- 13; Gn 18: 17- 21).

Por que Deus não revelou tudo a Abraão, sendo que Abraão era seu amigo (Tg 2: 23; Rm 4: 1- 3); Ele mesmo pergunta: Ocultarei eu a Abraão o que faço? (Gn 18: 17). Batalha espiritual (Dn 10: 1- 13). Se Deus revelar tudo, Satanás também fica sabendo e com facilidade vai atrapalhar a obra de Deus (Ef 4: 27; Sl 106: 1- 23; Ex 32: 1- 14; Hb 3: 1- 2). Se Deus revelasse a Abraão o nome, a tribo, e a família do libertador, Satanás também iria ficar sabendo (I Pd 5: 8; Jó 1: 6- 10) e não teria dificuldade nenhuma em impedir a obra. Por que Deus não revelou o nome do nosso GRANDE LIBERTADOR? Satanás iria se beneficiar disso (Ap 12: 1- 4; Mt 2:1- 5 e 16- 18; Mt 2: 7- 12). Satanás conhece as escrituras (Lc 14: 1- 13). Deus revelou que haveria um novo nome (Is 62: 1- 2; Ex 15: 1- 3; Jr 20: 11), mas não revelou o nome (Atos 4: 12; Fp 2: 9- 11). Deus revelou a cidade onde nasceria o nosso GRANDE LIBERTADOR (Mt 2: 6; Mq 5: 2; Cl 1: 9- 15; Gn 1: 26; Gn 11: 7; Gn 3: 14- 15; Gn 15- 1- 5; Gl 3: 9- 16; Jo 3: 16). Revelou a tribo (Gn 49: 8- 10; Is 11: 11; Ap 5: 1- 5; Hb 7: 1- 14; Ap 5: 1- 5), mas não revelou a família (Mt 2: 13- 14; Mc 6: 1- 3), o tempo e nem a hora (Dt 29: 29; Gl 4: 10). Os judeus esperavam o Messias por aqueles tempos (Mt 2: 5). As profecias davam a entender isso (Dn 7: 1- 14; Dn 9: 15- 25; Mt 23: 34- 39; Mt 21: 33- 39; Is 61: 1- 2; Lc 4: 14- 21; Ap 1: 17- 18; I Co 15: 22- 25; Sl 110: 1; Atos 7: 56). Ao contrario de Jesus (Is 53: 1- 2; II Co 4: 18; II Co 5: 7; Lc 24: 13- 32; Ap 3: 20), Moisés era muito formoso. Moisés foi criado até adolescência na casa do pai (Ex 2: 1-10), Jesus foi criado com os pais até a idade adulta (Lc 2: 1- 52; Jo 1: 35- 36; Gn 22: 1- 13; Ap 5: 1- 6; Is 11: 1- 2; Ap 3: 1; Gn 28: 1- 14; Jo 1: 37- 51; Gl 4: 28; Gn 15: 1- 5; Gl 3: 9- 16; Jo 3: 16).

ATOS 7: 21 – E, sendo enjeitado, tomou-o a filha de Faraó e o criou como seu filho.

Moisés era um escolhido de Deus. Não podemos afirmar com certeza, mas provavelmente ele antes de iniciar o seu ministério recebeu a revelação da promessa (Atos 7: 25; Nm 12: 1- 8). Assim como aconteceu com os patriarcas e outros profetas (Sl 77: 1- 8; Is 44: 1- 2ª; Jr 1: 4- 5; Gl 1: 9- 15). Todo o caminhar de Moisés desde a sua formação no ventre até a sua morte (Dt 34: 1- 9; I Sm 10: 1- 7) esteve sob o controle de Deus (Ex 2: 1- 2; Gn 49: 5; Gn 34: 25- 31; Ex 2: 3- 12; Atos 7: 23- 25; Ex 2: 13- 22; Ex 3: 1- 12). Havia uma ordem para matar todas as crianças (Ex 1: 15- 16; Mt 2: 1- 8 e 16- 18). Moisés fazia parte dos planos de Deus (Ex 1: 17- 19; Ex 2: 4- 9 e 23- 25; Mt 2: 19- 23; Jo 1: 35- 46; Mt 11: 28- 30).

ATOS 7: 22 – E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras.

Moisés não foi criado com os hebreus, até o quarenta anos ele viveu e estudou a cultura dos egípcios, Moisés foi criado até a adolescência com a sua própria mãe (Ex 2: 1- 9). Quando Moisés já era menino e tinha idade para adquirir conhecimento, foi levado ao palácio para ser educado na corte egípcia como um príncipe (Ex 2: 10). Sendo criado pela família real; Moisés foi instruído em todo conhecimento dos egípcios. Durante todos estes anos Moisés ficou longe da fé, da adoração, da intimidade com o Deus de seus pais (Ex 3: 6- 7). Moisés estava envolvido com a cultura egípcia. Era bem instruído, e no meio dos egípcios tinha boas palavras e obras (Ex 4: 1- 16). Moisés tinha uma vida muito ocupada, festas, viagens, cursos, pesquisas e faculdades. Talvez ele nem pensasse em Deus; não tinha tempo para isso (Ef 5: 14- 16). Tudo tem o seu tempo determinado (Ec 3: 1). No tempo de Deus as coisas acontecem (Is 43: 13). Ninguém consegue fugir dos projetos de Deus (Jr 23: 23- 24; Sl 139: 1- 7; Jó 42: 1- 2).

ATOS 7: 23 – E, quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel.

Moisés tinha uma vida sossegada na mais alta corte egípcia. Moisés veio da linhagem de Levi (Ex 2: 1- 2). Para a tribo de Levi estava reservado o sacerdócio temporário (Hb 7: 1- 11; Lv 8: 1- 30; Gn 49: 5-6; Gn 34: 25- 31; Ex 2: 1- 12; Gn 35: 1- 7), mas o sacerdócio eterno estava reservado para a tribo de Judá (Hb 7: 12- 28; Rm 5: 12- 21; Gn 3: 14- 15; Gn 15: 5; Gn 28: 10- 14; Gl 3: 9- 16; Gn 28:15- 19; Mt 4: 12- 16; Jo 8: 12; Jo 3: 16). Da linhagem de Levi viria o grande libertador dos hebreus; Moisés era o libertador dos hebreus (Ex 3: 1- 17). Moisés estava tranqüilo, sossegado, nem lembrava mais da promessa que Deus tinha para a sua vida (Ex 2: 10; Sl 44: 20- 21; Is 49: 16; Sl 77: 1- 8; Gn 15: 1- 5; Gn 26: 1- 3; Gn 28: 10- 14; Gn 49: 8- 10; Ap 5: 1- 5; II Sm 2: 1- 7; Hb 7: 1- 14; Sl 110: 1- 2). Tinha acabado de completar quarenta anos, veio-lhe ao coração (Pv 16: 9; Pv 21: 1- 2; Ez 36: 26- 27; Lc 24: 13- 32; Ap 3: 20; II Co 3: 3) ir visitar seus irmãos (Sl 122: 1; Sl 133; Atos 7: 37; Atos 3: 22- 23; Dt 18: 15- 19; Jo 7: 16- 17). Quarenta é muito usado na Bíblia como tempo de ensinamento (; Nm 11: 1- 6; Ex 16: 35; Dt 8: 1- 3; Jo 6: 31- 32; Jo 3: 16), para dar significado ao tempo de receber algo de Deus, Ministério (Lc. 4: 1- 15; Mt 7: 24- 27; Atos 16: 31), tempo de receber mandamento (Dt. 9: 1 – 10), tempo para receber ordem e autoridade de Deus (Ex 24: 14- 18; I Rs. 19: 7- 8). Não foi diferente com os Apóstolos e discípulos, por quarenta dias Jesus após a ressurreição ficou com eles preparando-os para o ministério, ensinando-os sobre os mandamentos do Reino, preparando-os para receber a ordem, autoridade e o poder que viria sobre eles (Atos 1: 3- 8; Atos 2: 1- 4; I Co 12: 1- 13).

ATOS 7: 24 – E, vendo maltratado um deles, o defendeu e vingou o ofendido, matando o egípcio.

 Desde a adolescência Moisés não teve mais contado com o seu povo, o povo hebreu (Ex 2: 1- 10; Atos 7: 23). Moisés por viver na corte, criado no palácio como filho do rei, pensava ser recebido pelos seus irmãos como uma pessoa importante (Is 55: 8; Jr 17: 9; Pv 16: 9). Moisés era importante, mas o seu tempo ainda não havia chegado (Ec 3: 1; Pv 16: 9; Rm 8: 28). A importância que ele tinha, não era a que ele esperava (Ex 2: 14; Rm 9: 18- 19; Is 43: 13). Deus tinha outros planos com Moisés (Jr 29: 11; Sl 105: 26- 42; Sl 77: 1- 8; Gn 22: 1- 18; Gn 26: 1- 4; Gn 28: 11- 14; Gl 3: 9- 16; Jo 3: 16). Antes de Deus cumprir a promessa que ele fez a Abraão (Gn 22: 1- 13; Is 53: 1- 7; Jo 1: 35- 36; Ap 5: 1- 6; Is 11: 1- 2; Ap 3: 1), Isaque (Gn 26: 1- 4; Gl 4: 28; Gl 3: 9- 14; Ef 1: 13) e Jacó (Gn 28: 10- 14; Jo 1: 37- 51; Lc 4: 21; Gn 35: 8- 11; Dn 2: 44; Ap 19: 11- 16), Deus precisaria trabalhar o vaso que seria usado nesta obra (Rm 9: 21; II Tm 2: 20- 21; II Co 4: 7). Moisés era o vaso a ser trabalhado (Is 48: 10; Ex 2: 15; I Rs 19: 1- 4). Moisés tinha passado muito tempo com os egípcios, tinha adquirido conhecimento, costumes e vícios que precisavam ser tirado de sua vida ((Lv 20: 23- 24; Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17). Deus queria Moisés do jeito dele (Lv 20: 7; I Pd 1: 16; I Pd 2: 1- 10). Antes de chegar o ministério, o cumprimento da promessa, o vaso tem que ser trabalhado (Lc 22: 31- 32; 54-, 62; Jo 21: 15- 17; Atos 2: 14- 41; Atos 4: 1- 4; Atos 6: 1- 7). As coisas que acontecem em sua vida, tribulações (Atos 14: 21- 22), perseguições (II Tm 3: 10- 12; Mt 5: 10- 12; I Pd 4: 12- 16), tentações (I Co 10: 13; Tg 1: 13- 15) e aflições (Jo 16: 33; Jo 15: 18- 21; Fp 2: 9- 11) são provas (II Co 12: 1- 10; Fp 4: 10- 13; II Tm 4: 6- 8). É Deus te preparando para grandes obras (Jo 14: 12; Rm 15: 15- 18; I Co 2: 1- 5 I Co 1: 18- 24; Cl 2: 1- 3).

Deus começou preparar Moisés dentro da cultura egípcia (Ex 2: 1- 10; Atos 7: 23). Moisés precisava ter acesso a lugares que seus irmãos escravizados não teriam. Teria conhecer coisas que seus irmãos escravizados não iriam conhecer (Jó 28: 1- 3; Jó 29: 1- 3). Moisés não sabia, mas no palácio era Deus quem estava com ele (Nm 12: 1- 8; Is 48: 17). Os hebreus não sabiam, mas eles estavam no Egito aprendendo com Deus (Is 48: 10; Os 11: 1; Jr 31: 1- 3; Hb 12: 5- 7). Estava chegando o tempo de os hebreus deixarem o Egito (Ec 3: 1; Is 49: 15- 16).

O tempo da promessa de Deus para os hebreus se aproximava (Atos 7: 17; Ex 3: 7- 9; Jr 33: 3; Sl 55: 17; Dn 6: 1- 10; Lc 18: 1; I Ts 5: 17). Moisés precisava ser preparado, era ele o libertador do povo (Atos 7: 35; Dt 18: 15- 19; Atos 3: 22- 23; Atos 7: 37; Jo 8: 31- 36; Atos 16: 31). Tinha chegado à hora de Moisés dar adeus a boa vida que ele vivia na corte egípcia (Ex 2: 15; Ed 10: 34). O sangue de Levi corria na veia de Moisés (Gn 34: 25- 31; Gn 49: 5; Ex 2: 11- 12). Deu tudo diferente do que ele pensava (Is 55: 8; I Co 8: 2; Pv 16: 9). Logo que chegou, Moisés viu um egípcio maltratando um hebreu e se lembrou da promessa (Atos 7: 25). E pensou: Chegou a minha hora; é a promessa de Deus acontecendo. Não era a promessa de Deus ainda. Era o começo do tratar de Deus com ele. A promessa estava á quarenta anos no futuro (Ex 2: 15- 25; Atos 7: 30). Já tinha se passado trezentos e sessenta anos de escravidão dos hebreus (Gn 15: 13; Atos 7: 6). Os hebreus estavam a oitenta anos da realização da promessa que Deus fez a Abraão (Gn 15: 1- 7; Ex 3: 1- 8). Cento e vinte anos desde o nascimento de Moisés (Ex 2: 1- 10) até os limites das terras prometidas (Dt 34: 1- 4; Ex 2: 1- 10; Atos 7: 20- 23; Ex 2: 11- 22; Ex 7: 1- 7; Atos 7: 30; Ex 3: 1- 21; Ex 12: 37- 40; Atos 7: 35- 36; Ex 16: 35; Jo 6: 31- 33; Jo 3: 16). Este foi o tempo de vida de Moisés (Dt 34: 5- 7; Gn 6: 1- 3; Sl 90: 8- 10; Ec 12: 1- 7; Rm 5: 12- 21; Ap 1: 18- 19).

ATOS 7: 25 – E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhe havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam.

Moisés tinha a promessa, sabia da promessa (Js 21: 45; Nm 23: 19) e confiava em quem fez a promessa (Dt 7: 9; Hb 10: 23; II Tm 2: 13; I Jo 2: 1- 2; Jó 14: 7- 9; Pv 24: 16). Tem crente que tem a promessa e não sabe ainda (Jo 13: 7; Dt 29- 29; Jo 14: 26). Têm outros que pensam que tem a promessa e na verdade não tem promessa alguma (Mt 23: 1- 7; Jr 20: 1- 6; Jr 23: 1- 11; Jr 28: 1- 17). Moisés tinha a promessa, mas entendeu o tempo errado (Ec 8: 5- 6; Atos 7: 23- 24). O tempo era o tempo de Deus e não o dele (Is 43: 13; Jó 42: 1- 2; Pv 15: 23). Deus é o dono do tempo (Is 60: 22; Ex 12: 37- 38). Moisés estava agindo no tempo errado, mas o tempo errado de Moisés era o tempo certo de Deus (Jr 29: 11; Sl 105: 26- 44; Gn 15: 1- 21). Como assim não estou entendendo? O erro de tempo no pensamento de Moisés deu inicio o tempo de Deus começar o seu tratar com ele (Is 55: 8- 9; Ex 2: 15- 22; Mc 10: 6- 8; Gn 2: 18- 20; I Tm 3: 1- 4 e 12).  Ou seja, tudo que deu errado com Moisés era tudo que Deus queria que acontecesse (Rm 8: 28; Atos 7: 11: 14; Gn 37: 1- 34; Gn 41: 1- 43; Gn 42: 1- 3; Gn 45: 1- 9; Gn 46: 1- 4). Quando Moisés acabou de matar o egípcio ele deve ter pensado: Agora eles vão me levantar no braço, me eleger como seu líder, e juntos vamos formar um grande exército e lutar contra o faraó. Vamos sair daqui conforme prometeu o nosso Deus a nossos pais (Gn 15: 1- 16; Gn 26: 1- 4; Gn 28: 10- 14).

ATOS 7: 26 – E, no dia seguinte, pelejando eles, foi por eles visto e quis levá-los à paz, dizendo: Varões, sois irmãos; porque vos agraveis um ao outro?

Moisés matou o egípcio (Atos 7: 24; Ex 20: 13), escondeu o corpo (Ex 2: 11- 12; Mt 10: 26; Sl 69: 5; Lm 3: 39), e achou que os hebreus gostaram (Ex 2: 13- 14; Atos 7: 35- 36). Ele pensava que os hebreus iriam achar que foi uma coisa boa o que ele fez (Jo 8: 44; Gn 4: 1- 10; Jo 10: 10; Rm 5: 12- 21; I Jo 3: 8; I Jo 2: 1- 2; Jo 3: 16). Moisés acreditava que eles estavam esperando um líder (Atos 7: 25; Ne 9: 27; Gn 15: 13- 16; Ex 2: 23- 24; Ex 3: 7- 8; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13). Já tinha passado muito tempo da época de José. Trezentos e sessenta anos tinha se passado (Atos 7: 23 e 30; Ex 3: 1- 2). Poucos entre os hebreus mantinham acesas, a luz da esperança da promessa que Deus tinha feito aos pais (Ex 6: 1- 9; Gn 15: 17- 21; Gn 26: 1-3; Gn 28: 10- 13), Abraão, Isaque e Jacó (Gn 50: 22- 25; Js 24: 29- 32). E os que ainda esperavam na promessa, sabiam que o tempo de Deus os libertar ainda estava longe (Gn 15: 13; Atos 7: 23- 30). Moisés era o libertador dos hebreus (Atos 7: 35- 36), e ele sabia disso (Atos 7: 25), mas estava agindo no tempo errado (Ec 8: 6; Ec 3: 1). Moisés quis antecipar a promessa (Amós 4: 12; Lc 14: 28- 32). O povo precisava de um libertador, mas ainda não tinha chegado o tempo de clamar (Ex 2: 15 e 23). Moisés estava na sua sabedoria, ele estava agindo no seu conhecimento (I Co 8: 2; I Co 1: 19; Jó 5: 12- 13). Moisés tinha passado boa parte da sua vida na corte egípcia (Ex 2: 1- 10). Ele conhecia muito da cultura, dos costumes dos egípcios (Ex 6: 12; I Co 15: 33; Is 30: 1- 2; Sl 1: 1- 3), mas conhecia pouco dos costumes, e da cultura dos hebreus (Ex 3: 4- 5; Lv 20: 7e 23- 24; I Pd 1: 16; I Pd 2: 1- 10; Ef 1: 13; Gl 3: 9- 14).

Os hebreus eram escravos, mas não foram abandonados pelo seu Deus (Ex 2: 23- 24; Gn 15: 13- 21; Gn 26: 1- 4; Gn 28: 10- 14).  Tempo de Deus tirar os hebreus da escravidão estava a quarenta anos no futuro (Atos 7: 23- 30; Ex 2: 23- 24; Ex 3: 7- 10), o mesmo tempo da promessa que Deus tinha para Moisés (Ex 3: 1- 2; Atos 7: 35- 36). A promessa de Deus aos pais Abraão, Isaque e Jacó iria passar por Moisés, mas no tempo de Deus (Is 55: 8- 9; Ec 8: 6- 7; Ex 2: 11- 14). Por ser criado com o rei e viver na corte Moisés acreditou no seu conhecimento (Ex 2: 15; Mt 10: 26; Lm 3: 39). Deus para mostrar a sua glória e seu poder sobre as nações endureceu o coração do Faraó (Ex 3: 19; Ex 5: 1- 2; Ex 7: 1- 4; Rm 9: 17- 25; Mt 14: 1- 6; Rm 12: 13- 18), e para mostrar a sua glória e seu poder para os hebreus levantou Moisés quarenta anos antes de completar os quatrocentos anos (Atos Atos 7: 23). Por que Deus levantou Moisés quarenta anos antes? Para prepará-lo para ser realmente o libertador que os hebreus esperavam (Atos 7: 30- 35; Ex 3: 1- 10; Sl 105: 26- 38; Ex 12: 37- 40). Moisés no seu conhecimento humano acreditava que seus cursos, seu conhecimento, sua obras; e por falar bem entre os egípcios (Atos 7: 22; Ec 12: 12; Ex 6: 12), o tornava apto para ensinar e corrigir os hebreus (Ex 2: 13- 14; I Co 8: 2). Moisés estava errado, como muitos estão (Pv 14: 12). Não esperam o tempo de Deus (Jr 29: 11; Jó 42: 1- 5; Atos 7: 23- 25; Ex 3: 2- 10). Recebem a promessa e já vão logo fazer cursos, frequentar faculdade (Ec 12: 12; Jo 14: 26; Is 48: 17; Is 54: 13; Atos 16: 31). Acreditando que assim estão aptos para sair e fazer a obra (Gl 1: 11- 12; Atos 9: 1- 18; Ec 3: 1). Depois as coisas não acontecem como se esperava vem o esfriamento, a insegurança (Ef 5: 18; I Jo 4: 18). E com o esfriamento e a insegurança vem a incredulidade (II Co 4: 3- 4; Jo 7: 16- 17; Mt 7: 24- 27).

ATOS 7: 27 – E o que ofendia o seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós?

Para fazer a obra de Deus não basta falar bem, fazer cursos e faculdade (Ec 12: 12; Gl 1: 11- 12; Rm 15: 18- 19; I Co 2: 1- 5). Moisés quis ajudar a obra de Deus, ele queria que as coisas acontecessem no tempo dele e do jeito dele (Pv 16: 9; Jó 42: 1- 2; Is43: 13). As coisas de Deus não acontecem assim (Is 45: 9- 11; Rm 11: 33- 36). As coisas de Deus acontecem no tempo de Deus (Is 60: 22; Ex 12: 37- 38; Gn 15: 1- 5; Gn 26: 1- 4; Gn 28: 10- 14; Gl 3: 9- 16; Jo 1: 35- 51), e do seu jeito (Gn 15: 13- 16; Ap 16: 1; Gn 6: 1- 13; Gn 18: 17- 20). E mesmo que o homem pense depois do fracasso; que as coisas não aconteceram no tempo de Deus; Deus e o dono do tempo (Atos 1: 6- 7; Is 38: 1- 8; Amós 8: 1- 9; Sl 104: 19- 24; Rm 1: 18- 20). As coisas sempre acontecem no tempo de Deus (Ec 3: 1; Js 10: 12- 13; Gn 15: 13- 16; Nm 23: 19; Is 55: 8- 11). Quantas portas que abriram e logo se fecharam? Quantos ministérios que surgiram e logo se afundaram? O que aconteceu? Muitos estavam fora do tempo de Deus (Jó 6: 11; Sl 4: 1; Sl 27: 14; Ap 3: 7- 8).

Estava dando tudo errado para Moisés (Jr 29: 11; I Co 2: 9), mas estava dando tudo certo para Deus (Is 43: 13; Jó 42: 2), do jeito que ele planejou (Rm 8: 28; Nm 12: 6- 8). Deus estava trabalhando na vida de Moisés (Is 48: 10; Atos 14: 22). Deus precisava tirar Moisés da corte, para ensiná-lo (Is 48: 17; Is 54: 13). Moisés viu dois hebreus e se sentiu com autoridade de Deus na função de corrigir (Atos 7: 22; Ex 2: 13; I Co 8: 2). Mas quem estava começando a ser corrido era ele (Jo 13: 7; Ex 2: 15- 22; Hb 12: 5- 7; Ex 3: 1- 10). Veja a pergunta: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? Moisés não tinha resposta para isso (Pv 14: 12). Faltou a autoridade (Jo 14: 26; Ex 4: 1- 4; Ex 14: 16). Moisés não tinha recebido autoridade de Deus para ser príncipe, juiz e libertador, mas foi induzido pelo próprio Deus a interferir nesta briga (Rm 8: 28; Is 48: 17). Ele precisava receber esta resposta (Atos 7: 28; Ex 2: 11- 12; Mt 10: 26; Ex 2: 13- 14). Moisés tinha uma longa caminhada pela frente (I Rs 19: 7). Elias tinha uma caminhada de quarenta dias (I Rs 19: 8), Moisés tinha duas caminhada de quarenta anos. Moisés tinha quarenta anos para aprender (Atos 7: 23; Ex 2: 15- 22), e mais quarenta anos para ensinar e conduzir o povo até os limites das terras prometidas (Atos 7: 30- 35; Gn 15: 1- 21; Dt 34: 1- 6; Is 43: 13).

ATOS 7: 28 – Queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio?

Moisés esperava outra resposta dos hebreus briguentos. Moisés esperava que os hebreus fossem lhe obedecer e se curvar diante dele. Ele esperava ser recebido como um líder (Atos 7: 25), mas foi recebido como um assassino de egípcios (Atos 7: 28; Ex 2: 1- 2; Gn 49: 1- 5; Ex 2: 11- 12; Gn 34: 25- 30; Ex 20: 14; I Jo 2: 1- 2; Mt 17: 1- 3; Jo 1: 17; II Rs 2: 1- 11; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9). Quando o hebreu lhe perguntou: Queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio? Deu um branco em Moisés (I Co 3: 19; I Co 8: 2; Jo 14: 26; Is 48: 17; Is 54: 13; Atos 16: 31). Ele deve ter pensado e perguntado para si: O que eu fiz; o que eu estou fazendo? E isto o tenha deixado traumatizado (Atos 7: 22; Ex 4: 1- 16) e ficando com medo; fugiu (Atos 7: 29). Se o hebreu mencionado neste texto não estava presente quando Moisés matou o egípcio (Ex 2: 11- 12), isto significava que uma grande multidão já sabia (Ex 2: 14; Mt 10: 26). E se multidão já sabia, então não iria demorar, para o Faraó ficar sabendo. O Faraó ficando sabendo ele iria ver Moisés como um perigo para seu governo e iria mandar matar- lo (Ex 2: 15). Moisés tinha que fugir (Ec 3: 1; Sl 139: 1- 7; Ex 33: 14).

ATOS 7: 29 – E a essa palavra fugiu Moisés, e esteve como estrangeiro na terra de Midiã, onde gerou dois filhos.

Para Moisés, ser o líder que foi; andar com Deus, como ele andou (Ex 24: 12- 18); ele precisou fugir. Ele precisava fugir da cultura, dos costumes, dos vícios que ele atraiu para sua vida, durante o tempo que viveu no palácio com os egípcios (Ex 6: 12; Ex 2: 10; Atos 7: 22- 23; Ex 2: 15; Is 30: 1- 2; Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17). Moisés tinha que fugir do sangue assassino que ainda corria em sua veia (Atos 7: 23- 24; Ex 2: 1- 2; Gn 34: 25- 31; Gn 49: 5; Ex 2: 11- 12).  Ele precisava fugir do conhecimento humano que ele tinha de Deus (Atos 7: 24- 25; Is 55: 8- 9; Jr 29: 11; Is 55: 10- 11; Jr 29: 12- 13). Moisés precisava conhecer verdadeiramente o Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Jacó (Ex 3: 1- 6; Gn 15: 1- 5; Gn 26: 1- 4; Gn 28: 10- 14). O Deus que se revelou a ele através dos ensinos que teve quando criança (Pv 22: 6; Dt 6: 20- 24) na casa dos seus pais biológicos (Ex 2: 1- 10). Moisés precisava construir família (Mc 10: 1- 8; Gn 2: 18- 24), trabalhar (Gn 3: 19; II Ts 10; Pv 6: 6; Ef 5: 14). Moisés precisava se sentir só, meditar (Ex 3: 1). Aprender a esperar o tempo de Deus (Ec 3: 1; Sl 40: 1; Sl 27: 14).

ATOS 7: 30 e 31– E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor, no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo de um sarçal. Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão. E, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida à voz do Senhor,

Moisés tinha temor de Deus (Pv 9: 10; Pv 14: 27; Lc 12: 4- 5; Ap 1: 17- 18). O anjo de Deus Já o acompanhava desde seu nascimento (Is 44: 1- 2; Sl 34: 4; Sl 91: 1- 11). Moisés não viu a face de Deus, viu o anjo enviado pelo Senhor (Ex 3: 3- 6; Ex 33: 13- 20; Gn 32: 22- 30; Jz 6: 11- 22; I Jo 4: 12). Moisés olhava para o fogo e via o anjo no meio do sarçal. (Ex 3: 1- 2).  O anjo, o fogo, a sarça, não era algo que Moisés construiu em suas emoções (Cl 2: 18; Hb 1: 13; Sl 110: 1; Hb 1: 14; Gn 32: 32: 22- 30; Gn 28: 10- 14; Gl 3: 9- 16; Hb 10: 19- 20; Jo 1: 36; Gn 22: 1- 13; Jo 1: 37- 51; Ap 5: 1- 6; Gn 22: 14- 18; Gl 4: 28; I Jo 2: 1- 2; Jo 3: 16). Moisés não forçou o pensamento, não fabricou em sua mente esta visão (Nm 12: 6- 8; I Rs 13: 1- 18; I Co 14: 33; I Rs 13: 19- 24; I Pd 5: 8; Jo 10: 10; Lc 9: 51- 56; Jo 17). Este anjo foi o anjo que os guiou durante a peregrinação no deserto (Atos 7: 35- 36; I Co 10: 1- 4; Cl 2: 4- 9; Cl 1: 9- 17; Mt 28: 18- 20; Lc 24: 13- 32; Ap 3: 20). A sarça não se consumia, e no meio da chama de fogo havia um anjo (Ex 3: 2; Sl 104: 1- 4; Is 10: 17; Ml 4: 1- 5; Mt 3: 1- 10; Lc 1: 13- 17; Mt 11: 12- 14). Moisés estava no deserto (Ex 3: 1). A vida de Moisés era um deserto. Moisés não tinha mais aquela boa vida, que ele tinha na corte egípcia (Ex 2: 15). Quarenta anos tinha se passado deste que ele matou o egípcio e fugiu (Atos 7: 23- 24; Ex 2: 11- 12; Jó 14: 7- 9; Pv 25: 16; Jó 42: 1- 2; Is 43: 13).

Fazia quarenta anos que Moisés tinha saído desesperado em busca da promessa e nada tinha acontecido. Ou melhor; tinha sim... Moisés casou, foi pai de dois filhos (Ex 2: 16- 22; Atos 7: 29), virou pastor de ovelhas (Ex 3: 1), aprendeu ter comunhão com o Senhor (Ex 3: 1). O Monte Horebe era um lugar de comunhão com o Senhor (Ex 17: 1- 6; Dt 1: 1- 6; I Rs 19: 1- 9; Dt 18: 15- 16; Jo 7: 16- 17; Dt 18: 17- 18; Jo 4: 19- 24). Moisés aprendeu com o Senhor (Dt 32: 10; Is 48: 17; Is 54: 13), com o sogro (Ex 18: 1- 27), e com o deserto (Atos 7: 35- 36; Sl 105: 26- 41; Nm 20: 14- 24; Dt 32: 48- 52; Dt 34: 1- 5). Quarenta anos se passaram (Atos 7: 30). Agora Moisés estava pronto para ser o grande libertador que os hebreus esperavam (Atos 7: 35). Moisés agora é um homem de oração (Ex 3: 1; Lc 18: 1; I Ts 5: 17; Sl 55: 17; Dn 6: 1- 10). O tempo de Deus libertar os hebreus se aproxima (Ex 2: 23- 24). O tempo da promessa feita a Abraão estava próximo (Gn 15: 1- 16). Moisés no deserto clamava pelo cumprimento da promessa para sua vida (Ex 3: 1; Ex 17: 1- 6; I Rs 19: 1- 9). Os hebreus no Egito clamavam por Deus (Ex 3: 7- 9). O rei que os castigava morreu (Ex 2: 23) e o povo clamou por libertação (Ex 2: 24). O Momento era de Deus, o tempo era de Deus (Ec 3: 1). Quando o tempo de Deus se encontra com o tempo do homem a obra é completa e não existe chance de dar errado (Jr 32: 27; Lc 1: 37). A promessa de Deus a Abraão (Gn 15: 17- 21), e a promessa de Deus a Moisés (Atos 7: 23- 25) se encontraram através do clamor (Ex 3: 1- 10; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13).

O anjo e a chama de fogo no sarçal chamaram atenção de Moisés (Nm 14: 21; Jo 11: 40; Atos 16: 31). Era algo que ele jamais tinha visto. Agora Moisés estava conhecendo verdadeiramente, o Deus dos hebreus (Ex 3: 6; Is 45: 5- 7; Sl 77: 13; Rm 11: 33- 36). O que Moisés estava vendo, ia alem do que ele jamais imaginou ver (I Co 2: 9; Is 64: 4; Sl 42: 5; Sl 37: 25). Moisés estava experimentando o sobrenatural de Deus (Is 60: 1; Ex 24: 15- 17; Ex 34: 29- 35). Moisés ficou maravilhado com a visão e se aproximou para ver de perto ((Amós 4: 12; Atos 17: 26- 27; Mt 28: 18- 20; Lc 24: 13- 32; Mt 18: 18- 20; Atos 18: 9- 10). Moisés ouviu a voz que veio de dentro do fogo, do meio da sarça; que lhe disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis- me aqui (Ex 3: 4; Nm 4: 35- 36). Moisés ouviu a voz de Deus do meio do fogo (Ex 19: 18- 20; Dt 4: 35- 36). O Fogo simboliza justiça. Deus se manifesta para fazer justiça (Gn 15: 13- 14; Atos 7: 6- 7). O fogo simboliza o tratar de Deus com o crente (Is 48: 10; Lc 49- 53; Lc 14: 25- 33). O fogo simboliza o poder da Palavra de Deus (Jr 23: 29; Nm 23: 19; Js 21: 45). Moisés precisava saber que tinha chegado o tempo da justiça de Deus no Egito (Sl 105: 26- 38; Ex 12: 37- 38). O fogo revelava que tinha chegado o tempo de prova para o povo hebreu (Ex 33: 1- 17; Ex 32: 1- 10; Dt 9: 1- 19; Dt 32: 9- 28; Sl 78: 1- 58). Tinha chegado tempo dos hebreus e todas as nações conhecer o poder da Palavra de Deus (Dt 8: 1- 3; Ex 16: 35; Amós 8: 11; Jo 6: 31- 33; Jo 3: 16.)

ATOS 7: 32 – dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar.

Até este momento, Moisés só tinha ouvido falar do Deus de seus pais, mas não o conhecia (Os 6: 3ª; Os 4: 6ª; II Pd 3: 15- 18; I Co 2: 1- 5; Ap 1: 17- 18). Moisés escutou a voz do Senhor (Ex 19: 5; Tg 1: 19- 20; Gn 2: 11- 12; 31; Ex 20: 13). É como se Deus dissesse a Moisés: Eu sou o Deus que você ouviu falar, o Deus dos seus pais (Ex 3: 6; Gn 32: 22- 31; Lc 18: 1- 7; Ex 2: 23- 24). O Deus que você ouviu falar quando criança (Ex 2: 1- 10; II Tm 3: 14- 15; Atos 16: 31). Quantas vezes, Moisés deve ter ouvido falar das experiências pessoais, que Abraão, Isaque e Jacó tiveram com Deus? (Gn 12: 1- 2; Gn 15: 1- 6; Gn 17: 1- 5; Gn 18: 1- 12; Gn 21: 1- 8; Gn 22: 1- 18; Gn 26: 1- 4; Gn 27: 6- 29; Gn 28: 10- 17; Gn 29: 1- 35; Gn 31: 1- 3; Gn 32: 22- 31; Gn 46: 1- 4).

Até aquele momento Moisés só tinha ouvido falar de Deus, mas agora os olhos dele contemplavam a glória de Deus (Jó 42: 5; Ex 24: 12- 18; Ex 34: 29- 35). É importante ensinarmos as Histórias de Abraão, Isaque e Jacó para os nossos filhos. Estas Histórias desenvolvem a fé no Deus verdadeiro (Pv 22: 6; Dt 6: 20- 24; Dt 6: 4; Sl 8: 2; Pv 23: 13). O Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o único e verdadeiro Deus (Ex 3: 13- 14; Jo 6: 48; Jo 8: 12; Jo 10: 9 e 11; Jo 11: 25; Jo 14: 6; Jo 15: 5; Ap 1: 8). Existem deuses (Is 44: 10- 20; Atos 12: 21- 23), mas Deus só existe um (Is 44: 1- 8; Is 46: 9; Is 45: 5- 7 e 22; Sl 34: 5; Hb 12: 1- 2). Israel e o Egito foram criados para manifestação da glória de Deus (Nm 14: 21; Sl 19: 1; I Cr 16: 24- 28), um para honra (Jr 31: 1- 3) e outro para a desonra (Rm 9: 17- 21). Veja este texto (Mq 4: 1- 2); veja também este (Is 30: 1- 2). Abraão é nosso espelho é dele que vem a nossa fé (Gl 3: 9- 14; Rm 4: 1- 20; Hb 11: 6- 14; Gn 47: 8- 9; Sl 119: 19; Jo 17: 13- 14; Jo 15: 19; II Tm 3: 10- 12). A promessa de Deus a Abraão nos alcançou (Gn 22: 1- 18; Jo 1: 35- 36; Is 53: 1- 7; Atos 8: 26- 32; Ap 5: 1- 6; Ap 3: 1- Is 11: 1- 2; Zc 4: 10). A promessa de Deus a Isaque; era a herança (Gn 26: 1- 5). Nós somos os herdeiros (Gl 4: 28; Gn 15: 1- 5; Gl 3: 15- 16; Gn 3: 14- 15; Lc 1: 26- 35; Is 9: 1- 6; Is 62: 1- 2; Fp 2: 9- 11; Jo 3: 16; Atos 16: 31).

E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar (I Cr 16: 30; Jó 26: 1- 11; Sl 2: 11; Fp 2: 5- 12). Moisés estava impressionado, e ao mesmo tempo apavorado. Era a primeira vez que Moisés tinha um contato pessoal com o Deus dos seus pais (Jó 42: 5). Tudo era desconhecido para ele. Moisés vinha de uma cultura egípcia que ele não tinha abandonado (Ex 3: 5). Moisés tinha passado seus últimos quarenta anos vivendo com o sogro no deserto (Atos 7: 23- 30; Ex 2: 11- 22), exercendo a atividade de pastor de ovelhas (Ex 3: 1; Sl 23: 1; Jo 10: 11). Podemos dizer que ele tinha acabado de vir do mundão (Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17; Lv 20: 7 e 23- 24; I Pd 1: 16; Hb 12: 14). Moisés ainda tinha muito que apreender com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (Os 6: 3; II Pd 3: 15- 18; Mt 28: 18- 20; Lc 24: 13- 32; Atos 18: 9- 10). Independente do tempo que temos de igreja e o cargo que ocupamos, temos muito que aprender com o nosso Deus (Jo 14: 26; Is 48: 17; Is 54: 13; Atos 16: 31). A promessa de Deus a Jacó era a grande nação de Israel (Gn 46: 1- 3; Gn 32: 22- 28; Rm 11: 1- 26; Mc 12: 29).

Os sinais entre o povo de Israel: Israel é considerado o “relógio escatológico de Deus” para o Arrebatamento e a segunda vinda de Cristo (I Ts 4: 13- 17; Ap 22: 12; Ap 19: 1- 9; II Co 11: 2). Israel não pode ser idolatrado (Fp. 2:9-11; Atos 4: 12); não pode servir como luz para iluminar os que estão em trevas (Jo. 8: 12; Sl 36: 9; Jo 7: 37- 38). A cultura e doutrina judaica não podem servir como base doutrinária para a igreja cristã evangélica (Rm. 10:4; Gl. 3:1-14; Atos 15: 1- 29), mas também Israel não pode ser ignorado (Dt. 8:1-18; Rm 11:1-26; Gn. 35:1-10; Is. 41:8-20). Israel é a nação escolhida de Deus (Gn 32: 22- 28; Gn 46: 1- 3; Gn. 35:6-11; Gn 28: 10- 19; Jo 8: 12; Jo 1: 36- 51). Jesus homem, era judeu (Hb. 7: 14; Lc. 2: 21-48; I Tm 2: 5). O céu é testemunha (Ap. 5:1-5). A Palavra, os testemunhos, as profecias (Mq. 4: 1,2) e a salvação vem dos judeus (Jo. 4: 21- 22). Jesus disse: “Olhai para a figueira” (Lc. 21: 29; Ct. 2: 13; Mt. 24:32).

Israel dentro do contexto relacionado com a igreja (Atos 8: 1- 3; Atos 9: 31; Atos 12: 1) é apenas uma congregação (Sl 22: 22; Rm 9: 1- 5; Nm 1: 1- 2; Lv 4: 13- 14; Gn 22: 1- 13; Is 53: 1- 12; Rm 5: 12- 21; II Co 5: 14). Israel é a primeira congregação da igreja (Ex 4: 21- 23; Nm 27: 12- 17; Ex 12: 37- 39; Lv 8: 1- 3- 4. Israel é uma congregação que não abandonou as leis e os costumes antigos (II Co 3: 7- 16; Hb 6: 13- 20; Hb 7: 1- 28). Israel é uma das vinhas pertencente ao pai de família (Is 27: 1- 3; Gl 6: 16; Jo 15: 1- 5; Os 14: 8). Vinha que o pai de família arrendou aos lavradores (Mt 21: 33; Lc 22: 29; Jo 14: 12). De tempo em tempo o pai de família enviou os seus servos para receber os seus frutos (Mt 21: 34; Mt 25: 14- 29; Mt 21: 22- 23; Mt 23: 37). O que os lavradores fizeram? Uns feriram e outros e outros mataram (Mt 21: 35- 36; I Rs 19: 1- 14; Atos 7: 51- 52). Por fim o pai de família enviou o seu filho amado e eles também o mataram (Mt 21: 37- 39; Dn 9: 1- 26 Mt 23: 38- 39). Israel é a congregação que se apartou da igreja (Mt 23: 37; Jr 2: 27; Dt 32: 15; Is 1: 1- 4). Israel rejeitou o líder (Cl 1: 18- 19), que Deus, o dono da igreja enviou (Lc 4: 14- 21; Jo 3: 17- 19; Jo 1: 1- 11; Rm 10: 1- 4). Israel se desviou, e por um tempo determinado se afastou do Deus de seus pais (Rm 11: 1- 26; Ap 14: 1; Gl 6: 16; Atos 5: 30- 31).

ATOS 7: 33 – Disse-lhe o Senhor: Tira as sandálias dos teus pés; o lugar em que estás é terra santa.

 Moisés se precipitou ao se aproximar da sarça (Pv 19: 2; Jó 6: 1- 3; Atos 19: 36; I Tm 5: 22). Moisés entrou em território que ele ainda não tinha entrado. Moisés mudou de dimensão sem o preparo adequado (Ez 44: 23; II Sm 6: 1- 7; I Cr 13: 8- 12; Lv 10: 1- 2; Lv 20: 7; I Pd 1: 16). A igreja de Cristo esta em outra dimensão e nesta dimensão (Jo 4: 23- 24; Jo 3: 1- 8; I Co 2: 15) só entra quem se santifica (Rm 6: 22; Hb 12: 14; I Ts 5: 23; Rm 6: 19; I Co 6: 18- 20; Ef 2: 1- 22). Não tem como ter contato com Deus na dimensão da religião (Mt 23: 1- 7), na dimensão da carne (Rm 8: 1- 8; Gl 5: 16- 17; Mc 14: 3; Tg 1: 13- 15). Não tem como ter contato com Deus na mesma dimensão que esta o mundo (Jo 17: 16; Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 1- 17; Mt 24: 35; Jo 7: 16- 17). Moisés tentou se aproximar de Deus com o entendimento que ele tinha no Egito e com o que ele tinha aprendido no deserto como pastor de ovelhas (Rm 12: 16; I Co 3: 18; I Co 8: 2; I Co 1: 9). Moisés tinha que ter o seu entendimento transformado (Rm 12: 1- 2; II Co 10: 3- 6; Jo 14: 23; Jo 7: 16- 17). O conhecimento de Deus é fundamental (Os 6: 3; Os 4: 6; II Pd 3: 18- 18). O temor do Senhor é o principio da sabedoria (Pv 9: 10; Jó 28: 28). Como receber as bênçãos, as promessas, adquirir o conhecimento verdadeiro de Deus; se nos aproximamos dele de qualquer jeito? (II Co 7: 1; II Sm 6: 1- 7; I Cr 13: 8- 12; Lv 10: 1- 2).

Moisés tentou se aproximar de Deus de qualquer jeito e não foi bem recebido (Ex 39: 1- 30; Sl 93: 5; Sl 29: 2). Teve que se afastar e despojar de tudo que não era santo (Tg 1: 19- 21; Ef 4: 22- 24). As sandálias de Moisés não eram santas (Ex 2: 11- 12; Gn 49: 5; Gn 34: 1- 31). As sandálias ligavam Moisés com este mundo (Ex 2: 1- 2; Ex 20: 13; Lc 9: 51- 56; Jo 3: 14- 16; Nm 21: 4- 9). Aquilo que nos liga a este mundo nos distancia de Deus (Tg 4: 4- 5; Jo 16: 33). Quanto mais longe deste mundo, mais próximo de Deus nós estamos (Ef 1: 3; I Pd 2: 4- 5; Jo 4: 23- 24).  Quanto mais próximo nós estamos deste mundo, mais longe de Deus estamos (Is 29: 13; Is 30: 1- 2; Jr 2: 12- 13). Para Moisés receber de Deus a missão a qual ele tanto tinha sonhado ele precisou se separar das sandálias (Ez 18: 31; I Co 5: 7). Se separe agora da sandália da incredulidade (Jo 20: 19- 29), e da sandália da religião. A religião é terrível e engana (II Pd 1: 1- 9); Jr 28: 1- 26; Mt 10: 34; Jr 8: 11- 12). A religião faz você ensinar aos outros e não ensinar a você mesmo (Rm 2: 17- 21; Ez 34: 1- 3; II Co 11: 13- 15). Ela faz você pregar aos outros e não move você a pregar dentro da sua própria casa (I Tm 3: 5; I Tm 5: 8). A religião leva você a falar de amor sem viver o verdadeiro amor (I Co 13: 1- 11; I Jo 3: 16- 19; Rm 13: 8). A religião faz você falar de fé sem crer em nada (Is 29: 13). A religião ensina você sobre Deus e o mantém distante dele (Mt 23: 1- 28; Hb 12: 12- 15; Ap 3: 20).

ATOS 7: 34 – Tenho visto atentamente a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus gemidos, e desci para livrá-los. Agora, vem, e enviar-te-ei ao Egito.

O que estava acontecendo no Egito não passava despercebido por Deus. Deus tudo vê (Gn 16: 13; Jó 34: 21; Sl 33: 18; Sl 34: 15; Sl 101: 6; Pv 15: 3; Mt 18: 18- 20; Mt 28: 18- 20; Atos 18: 9- 10). Deus esta em todo lugar (Jr 23: 23- 24; Sl 139: 1- 7; Rm 11: 33- 36). Deus é conhecedor de todas as coisas (Dn 2: 1- 22; Is 45: 5- 7). Deus estava acompanhando o sofrimento do povo no Egito (Ex 2: 23- 25; Ex 3: 7- 8; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13). Deus não se esqueceu da promessa que ele fez a seu amigo Abraão (Gn 18: 17; Tg 2: 23; Is 41: 8; Gn 2: 23- 25). Deus falou para Abraão quatrocentos anos (Gn 15: 13; Atos 7: 6). O povo ficou quatrocentos anos como escravos no Egito (Ex 12: 37- 41). Deus não é homem para minta, nem filho do homem para que se arrependa. Portanto tendo dito não o fará, ou tendo falado não realizará? (Nm 23: 19; Js 21: 45). Deus ouviu o gemido do povo, ou seja, o sofrimento era tanto que o povo não orava, gemia (Jó 3: 24). Gemido é baixo, é um sussurro (I Sm 1: 1- 15). O tempo foi longo e o sofrimento foi muito (Sl 31: 10; Sl 39: 7- 8). Eles pensavam que Deus não estava ouvindo, mas Deus estava ouvindo (Sl 94: 9; Pv 20: 12; Is 59: 1).

15 Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. 16 Vê nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente na minha presença (Is 49: 15- 16). Disse Deus: Eu desci para livrá-los. Se você não consegue orar, não tem mais força, faça como os hebreus (Jl 3: 10; Ed 10: 4; Atos 18: 9- 10; Fp 4: 13). Comece a gemer (Sl 5: 1; Sl 12: 5; Sl 39: 9). Deus ouviu os gemidos dos hebreus (Ex 6: 2- 5; Gn 15: 13- 21), e se moveu a favor deles (Sl 79: 11- 13; Ez 34: 31; Sl 23: 1; Jo 10: 11; Hb: 13: 20; I Pd 5: 1- 4; I Pd 2: 18- 24). Deus vai se mover em seu favor (Lc 12: 32; Jo 10: 16; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9). Moisés recebeu de Deus a missão: Seria ele o enviado de Deus para libertar os hebreus. Cresça na presença de Deus (II Pd 3: 15- 18; Js 1: 1- 8; Sl 1: 1- 3; Sl 119: 11- 105), e seja você o enviado ao Egito (mundo) para libertar os cativos. Como assim, que cativos? Os que estão cativos nas drogas, na bebida, na prostituição, no homossexualismo, no crime, na corrupção (Is 58: 11; Lc 14: 15- 23; Atos 1: 8; Mc 16: 15). Tem muitos cativos no Egito precisando de alguém que os leves a liberdade (Jo 8: 31- 36; Jo 14: 6; I Tm 2: 5; Hb 10: 19- 20; Jo 3: 16).

ATOS 7: 35 – A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe apareceu no sarçal.

Por que eles não aceitaram a liderança de Moisés quarenta anos antes? (Ex 2: 11- 14; Atos 7: 23- 29). Moisés estava sozinho, andando no seu próprio ego (Ex 2: 11- 12; Jo 3: 20; Jr 23: 24; Mt 10: 26). Moisés estava tentando fazer a obra de Deus seguindo o seu raciocínio (Jr 17: 5- 6; I Co 3: 20; I Co 1: 19), fortalecido no seu pensamento (Jr 17: 9; I Co 8: 2; I Co 3: 18- 19). Tinha uma profecia sobre a sua vida e ele sabia disso (Atos 7: 25; Amós 4: 12- 13; Is 45: 5- 7). Moisés acreditava no seu pensamento (Sl 94: 11; Sl 139: 1- 2). E o seu pensamento dizia: É o tempo, é à hora da promessa; então resolveu agir (Atos 7: 23- 24; Jr 29: 11- 29; Ex 3: 1; Sl 50: 23). Este é o pensamento de muitos (Is 55: 8; Pv 14: 12). Forçar a promessa a acontecer; é iniciar a obra sem a presença de Deus (Jo 15: 1- 5; Sl 18: 30- 36). A obra é de Deus. O tempo e à hora pertencem a Deus (Ec 3: 1; Jo 14: 26; Atos 10: 9- 20; Jo 21: 15- 17; Atos 10: 21- 44). A primeira vez que Moisés tentou libertar os hebreus ele não tinha autoridade, e não tinha o poder de Deus (Lc 14: 28- 32). Não podia dar certo (Ex 2: 11- 15). Sem a autoridade e sem o poder de Deus não iremos longe (Sl 139: 7; Atos 1: 8; Atos 8: 1- 8). Podemos começar a obra, mas o fracasso vai ser inevitável (Ef 6: 10- 12; Ef 4: 27; I Pd 5: 8).

Moisés saiu do Egito fugido, perseguido como um assassino (Ex 2: 11- 15; Ex 20: 13; Mt 5: 21- 26; Mt 6: 14- 15) e voltou como um príncipe, um verdadeiro homem de Deus (Ex 3: 1- 11; Tg 4: 6b- 10; Ex 4: 1- 8). Moisés volta ao Egito não mais sozinho, recebeu de Deus a autoridade (Ex 4: 1- 5; I Sm 10: 6- 7) e ganhou a companhia do Anjo (Sl 34: 5; Sl 91: 1- 11; Atos 12: 1- 11; Atos 5: 18- 20; Mc 16: 15). Ganhou a companhia daquele que faz os sinais e as maravilhas (Atos 7: 36; Ex 3: 11- 20). Para você fazer a obra de Deus, você tem que estar acompanhado daquele que faz sinais e maravilhas (I Co 10: 1- 4; Mc 16: 17- 18; Rm 15: 18- 19; Atos 3: 1- 15; Atos 14: 1- 15; Jo 3: 30; Mt 28: 18- 20). Quarenta anos antes, Moisés apareceu para libertar o povo, revestido da força do Egito (Ex 2: 10- 12; Is 30: 1- 2) por isso o povo não o reconheceu como príncipe e libertador (Ex 2: 13- 14). Revestido com as forças do Egito você nunca será reconhecido como um enviado do Senhor (Ef 5: 15- 17; Rm 13: 11- 12). Quarenta anos depois da primeira tentativa Moisés volta debaixo da presença de Deus, conduzido pelo anjo como príncipe e libertador dos hebreus (Ex 3: 7- 10; Atos 3: 22; Dt 18: 15- 18; Is 53: 1- 12; Jo 3: 1- 16).

ATOS 7: 36- Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por quarenta anos.

Foi Moisés quem conduziu povo para fora, fazendo prodígios e sinais (Sl 105: 26- 27; Ex 7: 7- 10 e 19- 21; Ex 8: 1- 6; Ex 8: 16- 17; 8: 20- 30; Ex 9: 1- 35; Ex 10: 1- 29; Ex 12: 29- 31). Fora de onde? Do Egito (Ex 14: 1- 31). Podemos interpretar o Egito como o mundo; um lugar que Deus reprova (Is 30: 1- 3; Tg 4: 4- 5; I Jo 5: 19). O mundo é lugar de idolatria (I Co 10: 7; II Co 5: 11- 18; Jo 1: 1- 12; Rm 10: 8- 13). Deus reprova idolatria (Is 44: 9- 20; Dt 32: 15- 17; Rm 1: 19- 28; Ef 5: 11- 13; Sl 36: 9; Sl 119: 11). O mundo é lugar de incredulidade (II Co 4: 3- 4; Mt 13: 54- 58; Mc). Deus reprova a incredulidade (Mc 16: 9- 14; Jo 20: 19- 29). O mundo é lugar de injustiça (Rm 1: 18; Ap 22: 11; I Co 13: 4- 6). Deus reprova injustiça (Dt 25: 13- 16; Lv 19: 15 e 35- 36) Egito foi o lugar de aflição para o povo hebreu (Ex 5: 6- 23; Jó 11: 14- 16; Ex 2: 24; Atos 16: 31; Ap 1: 17- 18). O mundo é lugar de aflição para o povo de Deus (Jo 16: 33; Jo 15: 18- 19; I Co 7: 29- 31; I Jo 2: 15- 17). Deus conduziu o povo para fora do Egito (Gn 15: 16; Ex 12: 37- 18). Deus conduziu o povo para fora da idolatria, da incredulidade da injustiça e da escravidão (Ex 3: 7- 17; Dt 8: 1- 10. A mão de Deus era com Moisés. O anjo era o braço forte de Deus ao lado de Moisés no Egito (Atos 7: 35; Ex 3: 1- 20; Ex 7: 19- 23; Ex 8: 1- 32; Ex 9: 1- 35; Ex 10: 1- 29; Ex 12: 29- 51). Deus te conduziu para fora da idolatria, da incredulidade, da injustiça e da escravidão. Quando isso? Quando te tirou lá do mundão (Dt 32: 9- 11; Rt 2: 12; Sl 91: 1).

Quando o povo saia do Egito Deus endureceu o coração do Faraó e mais uma vez ele lançou uma perseguição contra os hebreus (Ex 14: 1- 9). A primeira dificuldade: De um lado o deserto (Ex 13: 18- 20), do outro lado terras de guerreiros gigantes (Ex 13: 17) e atrás Faraó (Ex 14: 1- 9). Só sobrou como alternativa ir em frente (Ex 14: 15; Fp 3: 13- 14; Hb 12: 1- 2; Sl 34: 5). Só que na frente havia o mar. O Que fazer diante do mar? (Ex 14: 16- 22). As dificuldades é o mar (Na 1: 4- 7; Mq 7: 18- 19; Is 53: 1- 12; Jo 3: 16). O que fazer diante das dificuldades? (Atos 16: 9- 16; Jr 29: 11; Jr 33: 3; Sl 119: 164; Sl 55: 17). As dificuldades provam a nossa fé (Sl 27: 14; Sl 40: 1; Sl 55: 17; Dn 6: 1- 10; I Ts 5: 17; Lc 18: 1- 8). Pedro foi chamado para andar sobre as dificuldades (Mt 14: 22- 31; Atos 4: 1- 13; Atos 5: 17- 20; Atos 12: 1- 11). Ande você também sobre as dificuldades (Dn 6: 11- 22; Dn 3: 1- 25). A fé é a grande arma contra a dificuldade (II Co 5: 17; Hb 11: 6; Rm 4: 1- 3).

As lutas do crente não acabam quando as dificuldades passam (II Tm 3: 10- 12; I Pd 4: 12- 17; Mt 5: 10- 12). As lutas dos hebreus não acabaram quando eles passaram pelo mar, na verdade elas estavam apenas começando. A maior prova estava por vir. O deserto (Ex 14: 1- 11; Ex 32: 1- 14). Tem deserto que Deus nos conduz para entrar nele (Lc 4: 1; Dt 8: 2- 3; Jó 12: 14- 24). Agora também tem deserto que entramos por consequência de realizarmos nossos desejos e vontade (Mt 23: 37; Is 64: 9- 10; Mt 23: 38; Lm 3: 39). No mar ficou o exército de Faraó (Ex 14: 27- 28), e no deserto ficou esta geração de hebreus (Nm 13: 1- 33; Nm 14: 1- 30). Foram reprovados por causa da incredulidade que trouxeram do Egito (Nm 11: 1- 6; Ex 16: 35; Gn 15: 16).

Deserto é lugar de provação (Dt 8: 2; Lc 4: 1- 2). A provação serve para Deus verificar o nível da nossa fidelidade (Lc 4: 3- 4; Sl 1: 1- 3; Jo 6: 68). É na provação que aparece as ofertas (Lc 4: 5- 7), e as oportunidades para você negar (Lc 22: 31 e 33 e 54: 62; I Co 10: 13; Lc 22: 32). Moisés precisou da autoridade (Ex 4: 1- 5), do poder de Deus (Ex 3: 11- 14; Jo 6: 48; Jo 8: 12; Jo 10: 9 e 11; Jo 11: 25; Jo 14: 6; Jo 15: 5; I Co 1: 18- 24; I Co 2: 1- 5) e do anjo fazendo prodígios e sinais (Ex 23: 20- 21. Qual ensinamento? Não tem como fazer a obra de Deus sem a autoridade, o poder, e a presença de Cristo em nossa vida (Jo 15: 1- 5). A presença de Cristo na igreja se vê através do seu Espírito fazendo sinais e prodígios entre nós (Atos 1: 8; Rm 15: 18- 19; Jo 14: 26).

ATOS 7: 37 Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu, a eles ouvireis.

Moisés não era eloqüente (Ex 4: 10; Ex 6: 28- 30; Atos 7: 22; Ex 2: 10), não tinha o poder de convencer (Ex 4: 11- 16; Pv 25: 15; Tg 3: 1- 8; Pv 18: 21), mas foi um grande profeta de Deus (Dt 18: 15). Moisés se não foi o maior dos profetas, com certeza ele está entre os maiores (Jo 1: 17; Mt 17: 1- 3; Jr 15: 1). Moisés esta entre os mais íntimos do Senhor (Ex 33: 13- 23; Ex 32: 1- 14; Nm 12: 1- 6). Moisés testemunhou de Jesus (Jo 5: 44- 47). Por que Moisés ao falar de Jesus ele se coloca no mesmo nível de Jesus? (Dt 18: 15). Deus falou para Moisés que este profeta seria o grande profeta, semelhante a ele (Dt 18: 17- 19; Jo 7: 17- 18; Mt 7: 24- 27). Como entender isto? Moisés foi enviado como príncipe e libertador dos hebreus e Jesus foi enviado como príncipe e libertador de toda humanidade (Gn 3: 14- 15; Rm 5: 12- 21). Moisés veio para cumprir a promessa que Deus fez a Abraão (Gn 12: 1- 2; Gn 15: 1- 16; Gn 17: 6- 8), Isaque (Gn 26: 1- 3) e Jacó (Gn 46: 1- 3) em relação à nação de Israel (Gn 32: 22- 28; Gn 35: 8- 10; Ex 4: 18- 22; Dt 6: 1- 4). Jesus veio para cumprir a promessa que Deus fez a Abraão, Isaque e a Jacó em relação á todas as nações (Gn 17: 1- 6; Gn 22: 1- 18; Gn 26: 4; Gn 28: 10- 14; Mt 12: 9- 21; Atos 10: 28- 45; Gl 3: 9- 14; Atos 26: 1- 18). Moisés diz que aquele que não ouvir este profeta será exterminado (Atos 3: 22- 23; Dt 18: 19). Quem não ouvir a voz do Espírito Santo (Ap 22: 17), receber o Evangelho da salvação (Rm 1: 16- 17) e aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (Rm 10: 8- 13) já está determinado ao extermínio (Jo 3: 16- 19; I Tm 2: 5; Jo 14: 6; Atos 4: 12; Fp 2: 9- 11).

ATOS 7: 38 – Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais; o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar.

O texto esta falando de Moisés. As tabuas de pedra não são a lei de Moisés e sim a lei de Deus que foi dada a Moisés (Ex 31: 18). A lei dada a Moisés foi escrita no livro da lei (Ex 24: 1- 4) o qual foi abolida (Rm 10: 4; Gl 3: 1- 11; Atos 15: 1- 29; Atos 10: 1- 45; Gl 3: 12- 14). A lei de Deus continua (Rm 7: 22; II Co 3: 3; Mt 12: 35; I Pd 1: 16; I Co 6: 18- 20; Ef 2: 1- 22). Como Moisés poderia estar falando de Jesus? De Moisés até Jesus tinha entre mil e quarenta e mil e oitenta anos no futuro? Estevão estava trazendo à lembrança dos judeus, a profecia de Moisés ocorrida mil e quarenta e mil e oitenta anos antes (Dt 18: 15- 19), quando esteve entre à congregação no deserto. A congregação era o povo hebreu. Com o anjo que lhe falava no monte Sinai. Veja: Para Estevão era o anjo quem falava com Moisés e não o Senhor (Ex 23: 20- 21; Ex 3: 1- 4; Gn 32: 22- 30; Jz 6: 11- 22; Ex 33: 12- 20). Os pais mencionados por Estevão são as doze tribos que saíram do Egito (Gn 46: 1- 3; Ex 12: 37- 38; Nm 23: 19- 23; Nm 24: 5- 9). Moisés recebeu a lei no Sinai e a entregou aos hebreus (Ex 19: 1- 19; Ex 20: 1- 18; Hb 12: 18- 24; Hb 10: 19; Rm 3: 21- 25; Rm 5: 1- 9; Cl 1: 15- 20; Fp 2: 9- 11).

ATOS 7: 39 – Ao qual nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram, e em seu coração voltaram ao Egito.

O Egito era prazeroso para eles (Gl 5: 16- 17; Mc 14: 38; Is 30: 1- 2; Tg 4: 4- 5). Durante muitos anos eles viveram como escravos no Egito (Atos 7: 6; Gn 15: 13; Jo 8: 31- 36; Jo 17: 17; Jo 7: 16- 17), mas não foram privados da prosperidade dos egípcios (Ex 16: 1- 3; Nm 11: 4- 6; Jo 8: 32- 48 e 53- 56; I Co 11: 23- 25). A vida no deserto estava difícil (Ex 17: 3- 6; I Co 10: 3- 4; Jo 7: 37- 38; Jo 4: 1- 14). No deserto eles tinham que caminhar (Mq 2: 10ª; Dt 1: 19; Js 14: 6- 14), no Egito não (Ex 16: 3; Pv 6: 6; II Ts 3: 10- 11). No deserto faltava água (Ex 17: 1- 2; Amós 8: 11; Is 55: 1- 2; Mt 11: 28- 30), no Egito tinha água em abundancia (Gn 41: 1).  No Egito eles tinham carne, peixes, pepino, Mellão a alho, no deserto não (Ex 16: 3; Nm 11: 4- 5). No Egito eles não tinham que obedecer a Palavra de Deus (Ex 1: 6- 11; Dt 28: 15- 33). No deserto a ordem era obedecer (Dt 8: 1- 2; Dt 28: 1- 13; Dt 30: 1- 10; Lc 4: 1- 4). O mundo é prazeroso (Mt 13: 1- 7 e 22; Mt 6: 19- 22; Tg 14- 15; Sl 73: 1- 3; I Tm 6: 3- 10). No mundo você não é privado de nada (Ef 2: 1- 3; I Jo 5: 19; Jo 14: 27). A vida de crente é difícil (Jo 15: 18- 19; Jo 17: 14; II Tm 3: 10- 12). As dificuldades, a prova que a vida de crente traz, muitas vezes leva o crente pensar em voltar atrás (Sl 27: 14; 17; I Co 10: 13; Mt 10: 32- 33). Os hebreus rejeitaram, e em seu coração (Sl 78: 57) desejaram voltar ao Egito (Nm 11: 4- 5; Ex 16: 1- 3). 15 Engordando- se Jesurum, deu coices; engordou- se engrossou- se, cobriu-se de gordura e deixou a Deus que o fez, desprezando a Rocha da sua salvação (Dt 32: 15; Sl 61: 1- 2; Rm 9: 33; I Pd 2: 1- 8; Sl 95: 1).  Rejeitar no coração é recusar a graça de Deus dentro, no interior, no desejo (II Co 6: 1; Hb 10: 29; I Ts 4: 7- 8). No melhor entendimento: Desejar voltar atrás (II Pd 2: 20- 22; Is 30: 1- 3; Nm 11: 1- 5) é voltar ao mundo através do pensamento (Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17; Mt 16: 26).

ATOS 7: 40 – Disseram a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós. Quando a esse Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.

Moisés era o líder escolhido por Deus (Nm 12: 1- 11; Sl 105: 26; Jo 15: 16), ele era o porta voz de Deus (Ex 4: 8- 15; Jr 15: 19- 20) e Arão era o seu porta voz (Ex 4: 16; Ec 4: 9- 12). Foi muito difícil para Moisés guiar este povo durante a caminhada da congregação no deserto (Ex 15: 23- 24; Ex 17: 1- 3; Dt 18: 1- 8; Pv 11: 14). Arão não tinha autoridade de Deus, a autoridade estava com Moisés (Ex 4: 17). Arão era fraco e o povo murmurava. No Egito o povo gemia (Ex 2: 23- 24; Jó 3: 24; Sl 5: 1) no deserto o povo murmurava (I Co 10: 10; Nm 14: 26- 27; Ex 15: 24). O povo era mal acostumado e idolatra (I Co 10: 7; Ef 5: 5; I Sm 15: 12- 23). Os costumes, os vícios e a idolatria estavam enraizados na alma do povo. O povo precisava ser tratado, a fé precisava ser provada (Dt 8: 1- 3; Rm 10: 17; Mt 16: 35; Is 55: 11). Três meses tinha se passado desde que o povo tinha saído do Egito (Ex 19: 1) Deus vendo que o povo não tinha abandonado o Egito (Ex 16: 1- 3), ou seja, o Egito permanecia vivo no coração do povo (Atos 7: 39) chamou Moisés ao monte (Ex 19: 3). E deu a ele as palavras da vida, para que ele transmitisse estas palavras à congregação no deserto (Atos 7: 38; Ex 20: 1- 20; Rm 10: 4; Gl 3: 1- 16; Jo 1: 17). Para escrever estas palavras Moisés precisou ficar quarenta dias no monte (Dt 9: 9- 11; Ex 24: 18). Durante estes quarentas dias o povo se corrompeu e voltou seu coração ao Egito (Is 31: 1; Is 30: 1- 2; Nm 11: 4- 5). O povo estava acostumado com a escravidão precisava de um líder para guiá-los (Nm 27: 16- 18; Ef 4: 7- 14; Jo 14: 26). Moisés, ninguém sabia dele e Arão era um fraco (Ex 32: 1- 5). Os deuses do Egito que ainda permanecia no coração do povo começaram a se manifestar (Mt 10: 26; Hb 4: 12; Jr 23: 23-24).

ATOS 7: 41 –. Naqueles dias fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos.

Arão era homem experiente três anos mais velhos que Moisés (Ex 7: 7; Ec 4: 9- 12; Ex 4: 1- 14) e podia ter substituído muito bem Moisés e não aceitar a corrupção do povo, ainda que tivesse que pagar com a sua própria vida (Ez 44: 23; Ex 32: 1- 4; Lv 8: 1- 30; Dt 10: 1- 3; Jo 11: 25- 26; Mt 22: 31- 32).  Ele era a voz, o porta voz de Deus (Ex 4: 15- 16; Jr 15: 19- 20; Jr 11: 20; Ex 23: 20). A autoridade que Arão precisava, na ausência de Moisés ele tinha que ter (Ex 7: 1; Sl 105: 26- 27; Ex 4: 15- 16; Nm 12: 5- 6;) era uma questão de tomar posse (Ex 7: 10 e 20; Ex 12: 31; Pv 24: 10). Autoridade para se atravessar na vida de Moisés ele e Miriam tiveram (Nm 12: 1- 2; Mt 10: 26- 27; Jr 17: 9). Autoridade para se meter no que não era da sua conta isto ele tinha (Ex 12: 4- 11; Pv 26: 17; Sl 51: 17; Mt 3: 8). Ele deveria assumir o lugar de Moisés enquanto este estava no monte com o Senhor (Ex 32: 1; Ex 34: 1- 14; Ex 20: 1- 6; Lv 17: 7). O que Arão deveria fazer era guiar o povo no caminho certo (Ex 4: 14- 15; Nm 14: 1- 9; Dt 32: 1- 4; Jr 20: 11).

O povo o cercou e o pressionou e ele cedeu (Ex 32: 1- 2). Fizeram o bezerro (Is 44: 1- 13), e ofereceram sacrifícios a ídolos (Is 44: 14- 17) se alegraram nas obras das suas mãos (Is 44: 18- 20; Dt 32: 5- 17; I Co 10: 14- 21; II Co 6: 14- 17) e irritaram ao Senhor (Ez 16: 30; I Co 10: 8). Fica difícil imaginar Arão aceitando e participando de tudo isso (Ex 32: 3- 6; I Co 10: 7). Arão foi escolhido pelo Senhor (Ex 4: 14- 16; Ez 3: 1- 2; Sl 51: 15; Pv 10: 31; Lc 6: 45), ele não podia aceitar a pressão do povo (Ex 32: 7- 21; Is 44: 21; Gn 15: 17- 21; Is 49: 15- 16; Ex 2: 23- 24; Nm 23: 17; Js 21: 45). Ele podia recusar e não participar, mas preferiu seguir a voz do povo (Ex 32: 22- 24). A pressão do povo é muito forte e corrompe a mente. O povo entrega ofertas e os dízimos. O povo sustenta a igreja, o pastor, a família do pastor. Ceder é normal faz parte do sistema. Arão cedeu e veja o que aconteceu (Ex 32: 25- 34; I Co 10: 7- 8; Hb 10: 26- 31; Is 59: 1- 2; Ef 2: 1- 14; Is 53: 1- 12; Jo 3: 16).   

ATOS 7: 42 – Mas Deus se afastou, e os abandonou a que servissem aos corpos celestes, como está escrito nos livros dos profetas: Oferecestes-me vós vitimas e sacrifícios no deserto por quarentas anos, ó casa de Israel?

Os hebreus se rebelaram no deserto (Sl 78: 1- 17) fizeram imgem de um animal e se dobraram diante dela (Ex 32: 1- 6; Ex 20: Is 44: 9- 20; Rm 1: 18- 23). Qual foi o resultado desta rebelião? Rebelião gera rebelião (Lv 10: 1- 2; Lv 8: 1- 30; I Pd 4: 17). Durante a caminhada da congregação no deserto, outras rebeliões aconteceram (Nm 11: 1- 34; Nm 12: 1- 15; Nm 14: 1- 35; Nm 16: 1- 40; Nm 21: 4- 9; Jo 3: 14- 16; Nm 25: 1- 9). Deus se afastou, e os abandonou para que servissem a corpos celestes (Ez 8: 1- 16; Jó 25: 1- 5). O sol, a lua e as estrelas (Atos 7: 43; Gn 37: 1- 9; Nm 24: 17; Gn 49: 8- 10; Sl 110: 1; Ap 5: 1- 5; Ap 22: 16). Observe a mudança no raciocínio: Antes eles serviam o criador (Is 45: 5- 7; Gn 17: 1; Gn 22: 1- 12; Gn 26: 1- 25; Gn 28: 10- 19; Gn 32: 22- 30), agora eles estão servindo a criação (Gn 1: 16; Jó 38: 4- 7). A astrologia é um ramo do esoterismo oculto em uma arte de predizer o futuro pela posição dos corpos celestes. A sua origem passa pela Babilônia e a Grécia.  A astrologia induz a pessoas a consultarem e acreditarem em doutrinas formuladas em objetos mortos como astros e planetas, em lugar de crerem no Deus vivo (Ef 4: 27; I Pd 5: 18; Is 14: 12; Ap 12: 1- 4; Lc 10: 16- 19; Mc 16: 15- 17). Por isso ela traz eminente juízo de Deus para aqueles que a consulta. Os que praticam astrologia “14a serão como o restolho, e o fogo os queimará. Como está escritos nos livros dos profetas (Is 47: 13- 14; Is 34: 16; II Pd 1: 19- 21)”.

O Senhor os expôs ao sol, a lua, e a todo exército do céu a quais eles tinham adorado, e a quem tinham servido para queimarem, pois os seus corpos foram espalhados pela face da terra como esterco (Jr 8: 2). A astrologia por ser uma espécie de culto (Dt 4: 19) é uma pratica de adivinhação e adoração cria vínculo com ocultismo e quem a pratica também serve a demônios (I Co 10: 20). Muitos por seguir tradições antigas de uma religião que há muito se separou do Senhor (Rm 1: 18- 23; I Jo 2: 19) continuam a servir a criatura e não criador (Is 44: 9- 13; I Co 10: 14- 21; Dt 32: 15- 17). Corpos, sacrifícios e vitimas foi o que Israel ofereceu ao Senhor no deserto por quarenta anos (I Sm 15: 13- 23; Is 1: 10- 19). O povo de Israel quando saiu do Egito, se afastou do Criador, e o Criador os abandonou para que servissem ao exército do céu; o Criador não ordenou nada sobre holocausto e sacrifício. Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: 21 Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne. 22 Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. 23 Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem (Jr 7: 21- 23; Atos 15: 1- 29; Mt 11: 28- 30; II Co 3: 17).

ATOS 7: 43 – Antes tomaste o tabernáculo de Moloque e a estrela do vosso deus Renfã, figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além de Babilônia.

 Israel se rebelou contra o Senhor no deserto, andou por caminhos que era contrário a vontade de Deus (Ex 32: 7- 8; Sl 78: 1- 17; Pv 14: 12; Jr 17: 9). Voltaram a Egito em seus pensamentos (Atos 7: 39; Ex 16: 1- 3; Nm11: 5). Fizeram festas, ofereceram sacrifícios a outros deuses (Nm 25: 1- 2; I Co 10: 14- 21; Ex 32: 1- 8). Israel voltou ao Egito na adoração (I Cr 16: 26; Ex 20: 1- 5; Rm 1: 18- 23). O Egito tem muito a oferecer, mas o crente não tem nada a ganhar quando recorre ao Egito (Is 30: 1- 2; Is 31: 1; Tg 4: 4- 5).  21 Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro. 22 E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos.  23 Afasta de mim o barulho dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.  24 Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso. 25 Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? 26 Antes levastes a tenda de vosso Moloque, e a estátua das vossas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos (Amós 5: 21- 26). Israel saiu do Egito contaminado pelos ídolos e se afastou do Senhor ao se prostituir com as filhas de Moabe e com os seus deuses (Nm 25: 1- 9; Os 9: 10; Lv 20: 1- 3). Este povo era herança de Ló (Gn 19: 24- 38; Dt 2: 17- 21) povo proibido pelo Senhor (Dt 23: 3- 6; Nm 22: 1- 34; Gn 13: 7- 12; Gn 18: 17- 20). Os moabitas e os amonitas adoravam vários deuses e Moloque era um de seus deuses. Moloch ou Moloque, também conhecido como Malcã, conforme os textos bíblicos é o nome do deus aos quais os amonitas sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira (Lv 18: 21; II Rs 21: 1- 6). Moloque (aparência de meio boi e meio homem), entidade que se manifesta em centro espírita. Por permanecer esta pratica entre os reis de Judá Deus os leva cativos para a Babilônia (Jr 32: 1- 5; II Rs 20: 12- 18; II Rs 24: 1- 15).

ATOS 7: 44 – Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto.

 Estava entre a congregação no deserto, o tabernáculo do testemunho (Ex 25: 1- 9), mas eles preferiram o tabernáculo de Moloque o deus dos moabitas e amonitas (Lv 20: 7- 23- 24; Nm 25: 1- 9). Deus ordenou a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto (Ex 26: 15- 30; Ex 19: 1- 20; Ex 33: 9- 11; Ex 34: 1- 8). Dentro do tabernáculo do testemunho estava a arca (Ex 25: 10- 16; Ex 29: 44- 46; II Co 6: 11- 18). Quando a congregação se movia no deserto o tabernáculo se movimentava junto (Nm 9: 15- 16). Você é o tabernáculo (II Pd 1: 12- 13; II Co 5: 1; Jo 14: 1- 3; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9), a arca está dentro de você (Jo 14: 23; I Pd 3: 15; II Co 3: 3; Ap 3: 20). Quando você se movimenta a arca se movimenta junto (Mt 28: 18- 20; Atos 18: 9- 10; Gl 2: 20). Você é o tabernáculo do testemunho (Atos 1: 8; Mc 16: 15; Mt 10: 32- 33; Atos 7: 56; Sl 110: 1). É através de você que os que estão de fora vão ver a glória de Deus na pessoa de Jesus Cristo (Ap 1: 4- 6; I Pd 2: 1- 10; Ef 1: 3; I Co 11: 1). O tabernáculo foi feito segundo ao modelo de Deus. Você foi feito segundo ao modelo de Deus (Gn 1: 26; Rm 8: 18- 29; I Co 15: 45- 50; Rm 8: 1; Gl 5: 15- 16; Mc 14: 38; Jo 4: 23- 24:). Você foi planejado por Deus (Is 44: 1- 2; Jr 1: 5). Não foi você que escolheu ser de Deus, foi Deus que o escolheu para ser dele (Jo 15: 16; Dt 32: 9- 11; Ef 2: 1- 9). Portanto faça tudo conforme manda a sua Palavra (I Pd 1: 16; Hb 12: 14; Rm 6: 19- 22; I Ts 4: 3).

ATOS 7: 45 – O qual nossos pais, recebendo-o, também o levaram com Josué quando entraram na posse das nações que Deus lançou para fora da presença de nossos pais, até os dias de Davi,

O tabernáculo estava com a congregação no deserto. Josué e a congregação entraram para tomar posse das terras que Deus prometera a Abraão e sua casa (Gn 15: 17- 21; Gn 26: 1- 3; Gn 28: 10- 13). O tabernáculo estava com a congregação quando ela tomou posse das terras prometidas (Js 3: 1- 11; Jo 15: 1- 5; Jr 20: 11). Josué é um exemplo a ser seguido (Js 3: 7; Hb 13: 8; Atos 18: 9- 10). Homem sábio e com visão (Js 3: 5; Lv 20: 7; Hb 12: 14; I Pd 1: 16; I Co 2: 9- 15). Reconheceu de imediato o lugar onde se encontrava o poder de Deus (Ex 33: 9- 11; Ex 24: 12- 13; I Co 18: 24; I Co 2: 1- 5; Cl 2: 1- 3; Rm 1: 16- 17). Josué e Calebe entenderam literalmente o que Deus queria do povo (Nm 13: 1- 33; Nm 14: 1- 38; Mt 10: 32- 33). A atitude que Josué e Calebe tiveram é a atitude que Deus espera de todos aqueles que o serve (Jr 32: 27; Lc 1: 37; Atos 16: 9- 26; Hb 11: 6; II Co 5: 7). O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, é o grande Eu Sou, o Todo Poderoso (Ex 3: 13- 14; Jo 6: 48; Jo 8: 12; Jo 10: 9 e 11; Jo 11: 25; Jo 14: 6; Jo 15: 5; Ap 1: 8). Não tem ninguém maior que ele, não tem ninguém mais poderoso do que ele (Is 45: 5- 7; Is 44: 1- 8; Dt 32: 1- 4; I Pd 2: 1- 8; Rm 9: 33; Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17). Josué entendeu e confiou (Sl 125: 1; Sl 27: 1- 3; Sl 56: 4; Sl 71: 5; Dt 32: 1- 7). Por isso ele foi escolhido por Deus para substituir Moisés (Nm 27: 12- 23; Dt 34: 7- 9; Js 1: 1- 8; Js 24: 14- 33).

O povo tomou posse da terra (Js 12: 1- 24) e permaneceu na terra até os dias de Davi. Morreu Josué e o povo perdeu a direção, se apartaram do Senhor ((Jz 2: 14- 23; Jz 17: 1- 6) fizeram aliança com os inimigos e serviram a seus deuses (Jz 2: 7- 13; Hb 10: 26; Hb 12: 1- 8). Durante o tempo dos Juízes Eli era o sacerdote e o responsável pelo tabernáculo e a arca (I Sm 4: 10- 18). Como o povo está à vontade (Jz 17: 6). Eli era um sacerdote sem autoridade e moral (I Sm 2: 12- 25) a arca foi tirada de Israel (I Sm 4: 1- 21). Após a morte de Josué o povo ficou sem direção e a glória de Deus se foi (I Sm 4: 22; Mt 12: 31). Saul foi um rei escolhido pelo povo (I Sm 8: 1- 6; I Sm 10: 17- 25; Jr 17: 5- 6 e 9), e glória de Deus não estava nele (I Sm 8: 7- 8; Jo 15: 1- 5). Deus levantou Davi um rei cujo coração era segundo a sua vontade (Atos 13: 17- 22; I Sm 16: 7; Jo 7: 24). Davi tinha um coração parecido com o coração de Josué (Nm 14: 1- 9; I Sm 17: 20- 47) estava preparado para ser o líder que Deus queria para seu povo (I Sm 16: 8- 13; I Sm 10: 6- 7; Atos 1: 8).

ATOS 7: 46 que obteve graça diante de Deus. E pediu que pudesse achar tabernáculo para o Deus de Jacó.

Davi já andava com Deus, antes da unção (I Sm 17:17- 36; II Sm 7: 9). E por andar com Deus ele sabia que Israel precisaria ter a glória de Deus de volta (I Sm 5: 1- 12; I Sm 6: 1- 21; II Sm 8: 1). Davi amava Deus de todo o seu coração (Sl 116: 1; Sl 97: 10; Sl 119: 97; Sl 1: 1- 3. Davi estava envolvido com toda a sua alma e seu espírito na missão que ele tinha recebido: reinar sobre o povo de Judá e Israel (I Rs 2: 11; II Sm 2: 1- 4; II Sm 5: 1- 4; II Sm 7: 8). Davi tinha obtido graça diante Deus, ele era intimo de Deus e sabia que não poderia governar sem a presença de Deus (II Sm 16: 1- 13; Jo 5: 1- 5; Atos 18: 9- 10). Davi sabia da importância do tabernáculo (II Sm 7: 6; Ex 33: 9- 11). A manifestação da presença de Deus se dava no tabernáculo (Ex 33: 7- 8; Ex 34: 34- 35; II Co 3: 13- 18; II Pd 3: 15- 18; I Co 11: 1). Davi sentiu no coração o desejo de fazer um templo para o Deus de Jacó. Davi entendia que a manifestação da presença da glória de Deus dependia do tabernáculo (Ez 37: 27; Atos 15: 14- 16; Amós 9: 11; Jr 23: 5; Jr 33: 15; Zc 12: 8- 10; Atos 2: 1- 4; Ez 39: 29; Jl 2: 23- 28; Ap 5: 1- 5). Davi preparou tudo, o coração e a alma na construção de um templo onde ele poderia colocar a arca e adorar (II Sm 7: 1- 3; I Ts 5: 20- 21; II Sm 7: 4 -13; Jo 12: 34; Jr 23: 5; Jr 33: 15; Ez 34: 1- 23; Jo 10: 11; Amós 9: 11; Atos 2: 29- 36; Sl 110: 1; Atos 7: 56).

ATOS 7: 47 e 48 Mas foi Salomão quem lhe edificou casa. Mas o altíssimo não habita em templo feito por mãos de homens, como diz o profeta:

O querer pertence a nós, o realizar não. Eu posso fazer plano, projetar, mas a ultima palavra vem do Senhor (Pv 16: 1; Tg 4: 13- 15; Pv 14: 12). Davi era o rei, ele podia fazer o que quiser (Ec 8: 4; Pv 24: 21), mas sabia que acima dele estava o Rei dos reis (Ap 19: 16; Ap 17: 14; I Tm 6: 12- 15; Jo 15: 1- 5; Os 14: 8). Davi ouviu a voz de Deus e adorou (II Sm 7: 8- 29; I Cr 16: 29; Sl 96: 9). Conforme a Palavra do Senhor Davi não construiu o Templo, mas sim Salomão seu filho (I Rs 6: 1- 38). Davi sonhou em edificar a casa para Deus habitar (Sl 132: 1- 5) e Salomão seu filho foi quem realizou este sonho (I Rs 5: 1- 5; II Sm 7: 12- 16; Dn 2: 44; I Co 15: 25; Sl 110: 1; Rm 16: 20).

Deus não habita em templo feito por mãos de homens (Atos 17: 24; Mt 12: 1- 6; Mt 21: 12- 13; Mt 24: 1- 2). Deus é tremendo, é grande. É impossível de imaginar o tamanho, a grandeza e a aparência deste Deus (Is 40: 18- 28; Is 55: 8; Is 45: 5- 7). Como imaginar este Deus habitando em um templo onde possamos adora- Lo? Os teus caminhos, ó Deus, são santos. Que Deus é tão grande como o nosso Deus? (Sl 77: 13). Davi queria agradar a Deus, ele era um verdadeiro adorador (Sl 101: 6; Atos 13: 13- 22; Jo 4: 23- 24). Antes da descida do Espírito Santo (Is 32: 11- 15; Zc 12: 9- 10; Ez 39: 29; Atos 2: 1- 16; Jl 2: 13- 29), Deus não habitava nos homens (II Co 6: 11- 16; Ef 2: 11- 22; I Co 6: 18- 20). O Espírito Santo possuía o profeta (Jz 14: 1- 6; I Sm 10: 10- 12; Sl 139: 7) inspirava e depois saia (Nm 11: 1- 26; Ex 31: 1- 5; Sl 139: 7; Sl 51: 11). Deus jamais habitou em templo feito pelas mãos de homens (I Rs 8: 27; Jr 23: 23- 24; Rm 11: 33- 36; Is 40: 13- 14). 

O TEMPLO: O homem na verdade sempre quis ter um deus que ele próprio pudesse guiar e carregar (Is 44: 1- 20; Rm 1: 18- 23; I Co 10: 14- 21; II 6: 14- 17). Na verdade o homem sempre quis ter um deus que ele pudesse controlar (Ex 32: 1; Atos 7: 40; Jz 5: 85; Jr 16: 20). Quando o homem põe o seu interesse, o seu ego, o seu pensamento, e a sua maneira de ver de achar acima da Bíblia (Js 1: 8; Sl 119: 11 e 105; Sl 1: 1- 3); Deus não poderá fazer nada por ele (Jo 15: 5; Ap 19: 11- 13; Jo 1: 1; Hb 1: 1; Jo 7: 16- 17; Atos 16: 31). Mas quando ele deixa a Palavra de Deus dirigir a sua vida, ai ele vai obter a vitória (Lc 4: 1- 13; Ef 6: 10- 17; Lc 22: 35- 36). Eles queriam deuses (Atos 7: 40; Ex 32: 1). Depois queriam templos, lugar para eles verem e adorarem (Jo 4: 19- 24; Mt 24: 1- 2). Jesus não veio destruir o Templo, mas sim habitar no Templo (Jo 14: 23; Gl 2: 20; I Co 6: 18- 20). Eles não entenderam: A Glória de Deus não mais se manifestaria em Templos feitos por mãos de homens, mas o homem seria o lugar da manifestação da glória de Deus – O Templo seria o homem- (II Co. 6: 15- 16; Ef. 2: 1- 22; Hb. 3: 1- 6).

É duro de imaginar que muitos valorizam os templos feitos por mãos de homens mais do que o templo feito pelas mãos de Deus (Lc 16: 19- 25; Mt 25: 31- 45; Mt 23: 1- 7). Cuida-se, investe-se e aplicam-se mais nos templos feito pelos homens do que no próprio homem que foi feito para ser a morada de Deus em Espírito (Ef 2: 11- 22; I Co 6: 18- 20; II Co 6: 11- 16). De fato estão trocando o precioso pelo vil (Jr. 15: 19; Tg. 5: 20; Pv. 11: 30).

ATOS 7: 49 – O céu é o meu trono, e a terra estrados dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Senhor. Ou qual o lugar do meu repouso?

De que céu Deus esta falando? Deus não esta falando deste céu que está ao alcance dos nossos olhos, o firmamento, e nem das regiões celeste que também é um tipo de céu (Ef 6: 10- 12; Dn 10: 1- 13; Lc 22: 31- 32; I Pd 5: 8; Ef 4: 27). Segundo o que diz a Palavra de Deus só existem três céu (II Co 12: 1- 2; Sl 115: 16). Deus criou três céus, mas o primeiro é visível e está ao nosso alcance, ou seja, até aonde nossa visão humana pode alcançar e se chama Firmamento (Gn. 1: 7- 8; Sl 19: 1- 6; Jó 37: 5- 18). O primeiro céu, Deus fez para toda a humanidade, para crente ou não crente (Sl 150: 1- 6; Dt 10: 17-18; Rm 1: 18- 23). Todos têm acesso a este céu (Mt. 5: 44,45). Lógico que além do homem se beneficiar com este primeiro céu, Deus o fez para a sua glória e para que o homem, independente de raça, cor ou credo, O glorificasse e soubesse que existe um Criador que criou todas as coisas (Is. 42:8; Sl. 19:1; Nm 9: 6; Is 45: 5- 7).

O segundo é invisível e não está ao alcance de nossos olhos carnais, mas sim ao alcance de nossos olhos espirituais (Gn 28: 10- 17; Jo 1: 35- 51; Lc 24: 13- 32; Mt 28: 18- 20; Mt 18: 18- 20; Atos 18: 9- 10). As regiões celestes, mais conhecidas como o segundo céu, não podem ser vistas com olhos carnais (I Co 2: 9). É um céu onde se encontra tudo o que é Espiritual (Ef 3: 9,10), pois o Reino de Deus é Espiritual (Lc 22: 29; Lc. 17: 20,21; II Co 4: 18; II Co 5: 7). É também onde os anjos de Deus travam as batalhas Espirituais com Satanás e seus demônios (Ap. 12:7; Dn. 10:1-13), nos quais não podemos ver com olhos humanos (Jo. 13: 21- 27; I Pd 5: 8; Ef 4: 27). Nas regiões celestes é onde Satanás e seus demônios planejam as suas estratégias para derrubar os crentes (Jó 1: 6- 11; Ap 12: 10; Zc 3: 1- 7)e destruir igrejas inteiras (Zc 13: 7; Mt 26: 31). Mas também é o lugar onde os Anjos de Deus estão, a todo o momento, preparados para nos defender (Atos 5: 17- 20; Atos 12: 1- 12; Sl. 34:7- 8; Sl 91: 7- 11).

Neste texto Deus esta falando do céu lugar da sua morada. O terceiro céu, o Céu dos Céus é o lugar que Deus fez para a sua habitação, o lugar que Deus escolheu para colocar o seu Trono (Sl 11: 4; Is. 66:1; Is. 63: 14,15; Sl. 47: 8; Sl. 103: 19). Deus está assentado no seu trono (céu) descansando os seus pés sobre a terra (Is 66: 1; Jó 22: 12- 14). A Bíblia diz que Deus é Onipresente, e nós cremos (Sl 139: 1- 12). Ele enche toda a Terra e está em todo lugar (Jr 23: 23- 24), o Céu dos Céus é o lugar do seu repouso, lugar do seu descanso (Gn. 2:1-3; Hb. 4: 1-4). O texto mencionado esta dizendo que a posição em que Deus se encontra ele observa toda a Terra (Sl 102: 19) e continuamente olha os filhos dos homens (Dt 26: 15; Zc 2: 13; II Cr. 16: 9; Sl 101: 6; Jo 4: 23- 24). É um lugar que, nem com os olhos Espirituais podemos enxergar e nem com toda a nossa santidade e espiritualidade podemos entrar (Jó 4: 17- 19). Somente Deus, por Sua Soberana Vontade, pode nos fazer ver o Céu dos Céus – o paraíso (Ap.4: 1- 2; Is. 6:1-7; II Co. 12:1-9). O terceiro céu é um lugar que já está preparado para os verdadeiros adoradores (Jo 4: 23,24), espirituais e fiéis (Sl 101: 6), morarem (Jó 19: 23- 27; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9; 1: 6). Estes vivem com os olhos humanos vendo o primeiro céu (Gn 15: 1- 5; Gl 3: 16- 29), com a vida espiritual nas regiões celestes (Sl 34: 5; Cl 3: 1- 3; Rm 6: 1- 11), mas gemendo de vontade de ir para o paraíso (Fp. 1:15-23; Fp. 3:20 e 21; Hb. 11:13 - 16).

ATOS 7: 50 – Não fez a minha mão todas as coisas?

Deus fez todas as coisas (Ne 9: 6; Jr 51: 15; Gn 1: 1- 31). 1 Do Senhor é a terra e a sua plenitude. O mundo e todos os que nele habitam; 2, pois ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre as águas (Sl 24: 1- 10; Atos 17: 24- 30). 6 Pela Palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. 7 Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos. 8 Tema toda terra o Senhor; temam- no todos os moradores do mundo. 9 Pois ele falou, e tudo se fez; mandou e tudo logo apareceu (Sl 33: 6- 9; Rm 4: 17b; Jó 12: 7- 9). Ele não precisa de nada feito pelas mãos dos homens (Ex 4: 11; Sl 94: 8- 10). Deus fez o principio da criação (Cl 1: 12- 15; Ap 3: 14; Jo 17: 1- 5; Jo 1: 2; Jo 8: 58; Atos 7: 56; Gn 1: 26; Gn 11: 7), fez os anjos (Sl 148: 1- 5) e fez os homens (Gn 1: 26; Is 45: 5- 7). Deus fez o universo e tudo que nele há (Sl 33: 1- 9; Sl 119: 89; Jr 23: 9). Deus fez o céu a terra e o mar (Gn 1: 1- 10; Sl 104: 24- 33; Mt 8: 23- 27;). Deus fez o vento; fez o sol; a lua; a chuva; fez o dia e fez a noite, fez às horas, os minutos e os segundos (Sl 19: 1- 2; Sl 104: 19- 20- 19; Mt 16: 1- 4).

Deus não precisa de nada (Jó 38: 1- 6), nem do céu (II Cr 2: 1- 6; Ne 9: 6). Deus não precisa da sabedoria do homem para explicar a sua obra (Jó 15: 14- 16; Jó 25: 1- 6; Ec 12: 1- 7). 12 Quem mediu com a concha das mãos as águas, ou tomou a medida dos céus aos palmos? Quem recolheu numa medida o pó da terra, ou pesou os montes e os outeiros em balanças?  13 Quem guiou o Espírito do Senhor? E que conselheiro o ensinou?  14 Com quem tomou conselho, para que lhe desse entendimento, e lhe mostrasse o caminho certo, e lhe ensinasse sabedoria, e lhe fizesse notório o caminho do conhecimento? (Is 40: 12- 14; Rm 11: 33- 36; Sl 77: 13). Por que se desesperar? Por que não entregar e confiar? 14 Espera no Senhor; se forte, anima- te, e espera no Senhor (Sl 27: 14; Sl 125: 1; Is 40: 31; Sl 40: 1- 4). O povo de Israel durante a sua caminhada no deserto não confiou no Senhor (Ex 15: 23- 27; Ex 16: 1- 12; Ex 17: 1- 2; Ex 32: 1- 6; Atos 7: 37- 43; II Rs 20: 12- 18; II Rs 25: 1- 21). A incredulidade permaneceu no meio do povo (Mt 23: 32- 39; I Co 10: 1- 11). O tempo passou, mas o coração duro que saiu do Egito ainda permanecia no povo (Sl 78: 1- 61; I Sm 4: 1- 22; Jr 17: 9; Sl 34: 18; Sl 51: 17; Sl 78: 62- 72).

ATOS 7: 51 – Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resistis ao Espírito Santo, assim vós sois como vossos pais!

Pessoa de dura cerviz é uma pessoa obstinada, uma pessoa birrenta, inflexível, teimosa (Pv 29: 1; Gl 5: 16- 21; Gl 4: 29; Mc 14: 38; Jo 4: 23- 24; Jo 3: 1- 8; I Co 2: 9- 15; Rm 8: 1- 2). Quando Estevão estava referindo aos lideres de Israel nesta palavra, simplesmente estava falando que: Assim como os pais no passado não ouviram a Deus no deserto e rebelaram contra Moisés (Ex 15: 23- 24; Ex 16: 1- 2; Ex 17: 1- 2; Ex 32: 1- 25). Estes também não estavam ouvindo o que o Espírito Santo estava revelando naquela época (Hb 4: 7; Ap 3: 6; Ap 13: 9; Mt 7: 24- 27). Rebelaram-se, contra o Espírito Santo e rejeitaram Jesus (Hb 12: 16- 29; Hb 10: 26- 31; Mt 23: 33- 39). Desobedeceram ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó (Atos 3: 12- 15; Hb 4: 1- 11; I Co 10: 1- 12).

Aqueles homens nada sabiam sobre o Espírito Santo (I Co 8: 2; Mt 23: 1- 7; Tg 4: 6; I Pd 5: 1- 5), não se lembraram das Palavras do Senhor Jesus (Lc 4: 18- 21; Rm 8: 9b; Jo 14: 26). Não viram, e nem ouviram o Espírito Santo falando, pregando, ensinando e revelando (Atos 1: 8; Atos 6: 8- 10; Mc. 13: 11; João 15: 26). Odiaram a verdade amaram mais a mentira (Jo 8: 44; Jó 23: 13- 14; Jo 10: 10; Jo 8: 12). É triste, pois nos dias de hoje há muitos que preferem mentiras que a verdade, prefere palavras que agrada ao seu ego (II Tm. 4: 1 – 4; Jd 19; João 6: 60 -68). Palavras persuasivas de sabedoria humana (I Co. 2: 4; I Co 15: 33; I Co 5: 7- 11). O povo hoje quer ouvir palavras que os incentivem a buscar o materialismo (Gn 26: 1- 2; Mt. 6: 25- 33; Gn 26: 12; Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17); palavras que aponte o dinheiro as riquezas como objetivo maior do Evangelho (Ez 33: 31; I Tm. 6: 3- 10; Mt 6: 19- 24; Pv 28: 20; Pv 13: 7). O coração do povo endureceu no Egito (Nm 11: 1- 6; Ex 16: 35; Dt 8- 1- 3; Jo 6: 31- 35; Jo 8: 12; Jo 10: 9 e 11; Jo 11: 25; Jo 14: 6; Jo 15: 1; Ap 1: 8). Por isso Deus insistiu em dizer: 1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomaram conselho, mas não de mim, que se cobriram com uma cobertura, mas não do meu Espírito, para acrescentarem pecado a pecado! 2 Que descem ao Egito, sem me consultar para se fortificarem com a força de Faraó, e para se refugiarem na sombra do Egito (Is 30: 1- 2). Boa parte da igreja ainda permanece com o mesmo coração dos tempos do Egito (Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17; Jo 16: 33; Jo 15: 16- 21; Atos 4: 12; Fp 2: 9- 11).

ATOS 7: 52 – A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas.

Estevão lembra os ouvintes que os enviados de Deus nunca tiveram liberdade para profetizar a vinda do Justo (Mt 21: 33- 40). Os profetas eram perseguidos, sofriam com prisões, castigos terríveis. Muitos profetas morreram por que profetizaram a vinda de Jesus (Mt 23: 29- 39; Jo 8: 44; Mt 27: 1). A perseguição sofrida pelos profetas, os apóstolos e os discipulos tinha uma causa, um motivo (II Tm 3: 10- 12). A causa, o motivo; se chama Jesus (Jo 15: 16- 21). Jesus antes de sua vinda, já era perseguido (Mt 2: 1- 8 e 11- 18; Jr 31: 15;). Jesus foi prometido desde o inicio (Gn 3: 14- 15; Lc 1: 34- 35; I Jo 3: 8). A razão da existência da Bíblia, da Palavra de Deus é Jesus (Jo 1: 1- 3; Hb 1: 1- 3; Cl 1: 12- 1- 17; Cl 2: 1-3 Pv 3: 1- 22). A razão da promessa de Deus a Abraão é Jesus (Atos 3: 25; Gn 15: 1- 16; Rm 4: 1- 3). A razão de Israel existir se chama Jesus (Gn 32: 22- 28; Gn 49: 10; Mq 4: 1- II Rm 9: 1- 36; Rm 11: 1- 24). A razão das tribos, dos filhos de Jacó é Jesus (Lc 3: 23- 34; Gn 49: 8- 11; Ap 19: 11- 16; Mt 21: 2- 5; Ap 5: 1- 5). O Messias esperado, o Salvador da humanidade foi profetizado pelos Patriarcas. Abraão (Gn 22: 1- 8; Jo 8: 56), Isaque (Gn 26: 1- 4; Gl 4: 21- 28; Gl 3: 9- 14; Gn 22: 1- 18); Jacó (Gn 28: 10- 14). Os principais profetas falaram do Cristo, o nosso Salvador (Lc 10: 24; I Co 2: 9; I Co 1: 26- 31; Jo 9: 39; Jr 9: 23- 24).

Não tem como separar Jesus da Palavra. Jesus é o início, Jesus é o fim (Ap. 1:8; Lc 3: 23- 34; Gn 3: 1- 15; Rm 5: 12- 21; Jo 3: 16). Jesus é o começo de tudo (Cl. 1: 15-19; Jo. 1:1; Gn. 1: 26); Jesus é o começo da história de Israel (I Co. 10:1-4). Jesus é a Palavra viva de Deus (Jo. 1:1; Ap. 19: 11-13; Hb. 1:1-2). Jesus é a cabeça e o corpo da igreja (Cl. 1: 15-18; Ef. 5: 23-32; I Co. 12: 12). Jesus é razão da promessa (Gn. 3:1-15; Gl. 4: 21-31; Gl. 3:7-14; Jo. 14:1-3). A Palavra é o testemunho de Jesus (Ap. 19:5-10; II Pd. 1: 16-21; Dn. 3: 34-35; Atos 1:6-8; Ap. 14:6; Mt. 24:14). No Antigo Testamento: Dn. 2: 34-35; Dn. 4: 44-45; I Pd. 2:1-6; Ag. 2:7; Is. 11:1-6; Is. 25:1-9; Sf. 1:7, etc. No Novo Testamento: Mt. 24: 36-51; Mc. 13: 32-37; Lc. 14: 14; Lc. 17: 24; Lc. 21: 36; Jo. 14:1-3; Hb. 9: 28; Hb. 10: 37; Fp. 3: 20-21; I Co. 15: 51-57; I Ts. 4: 13-17; Atos 1: 11; Ap. 3: 11, etc.

Os judeus da época não conseguiam ver que, o Jesus filho de Maria e José, um simples carpinteiro de Nazaré (Mt 13: 53- 55; Mt 2: 19- 23; Lc 4: 14- 16) seria o Messias esperado (Is 6: 1- 11; II Co 4: 3- 4; Mt 23: 29- 39; Dn 9: 16- 17). Os hebreus esperavam o Messias forte e libertador (Sl 110: 2; Is 59: 20; Rm 11: 11- 26; Ap 14: 1). Eles esperavam um ungido de Deus da linhagem de Davi que iria os libertar do jugo romano (Rm 1: 1- 3; Jr 23: 5; Ez 34: 23; Zc 12: 8; Atos 15: 7- 17; Mt 21: 1- 9; Ap 5: 1- 5; Ap 22: 16). O tempo em que Jesus se revelou como o Messias ungido (Lc 4: 14- 21; Is 61: 1- 2) era um tempo de opressão (Lc 1: 67- 75; Is 53: 6). Os israelitas estavam sob o domínio romano e pagavam impostos altíssimos (Mt 17: 24- 27; Lc 19: 1- 8; Mt 9: 9- 12; Lc 13: 12- 13). Jesus contrariou a esperança deles (Is 53: 1- 2; Is 28: 16; Mt 21: 33- 43; I Pd 2: 1- 10; Rm 9: 25- 33; Atos 16: 31).

Eles não viram Jesus o rei guerreiro como esperavam (Is 53: 3; Lc 9: 51- 56; Jo 3: 16- 17), mas sim como alguém que ameaçava a liderança religiosa deles (Jo 11: 46- 48; Lc 10: 25- 37; Mt 12: 28- 31; Rm 13: 8; I Jo 3: 16- 18). Então usaram a estratégia satânica de dizer aos romanos que Jesus queria tomar o lugar de César (Jo 19: 1- 12; Lc 23: 1- 2). Na visão de Estevão eles eram traidores e homicidas (Mt 27: 1; Jo 11: 46- 53; Is 53- 7- 12; Jo 8: 31- 36). Traíram a família, traíram o sangue, traíram a casa de Abraão (Jo 8: 1- 39). Mataram o justo; o Messias profetizado desde o inicio pelos seus próprios irmãos (Atos 3: 22- 23; Dt 18: 15- 19), os profetas (Atos 3: 24; II Pd 1: 16- 21; Ef 2: 11- 20; Is 28: 16; I Co 3: 10- 11). Perseguiram e mataram Jesus, filho de José da tribo de Judá (Lc 3: 23- 33; Jo 8: 40- 44; Lc 23: 16- 34; Ap 12: 1- 5; Atos 1: 1- 9; Atos 7: 56; Sl 110: 1; I Co 15: 25- 26; I Ts 4: 13- 16; I Co 15: 55- 58; Ap 19: 1- 9; Ap 5: 1- 5). Deus através de uma nação (Gn 32: 22- 28; Gn 35: 8- 10; Gn 46: 1- 3; Ex 4: 1-22; Os 11: 1; Mt 2: 1- 15) e um só sacrifício (Hb 7: 11- 27; Hb 9: 11- 28; Hb 10: 1- 12; Sl 110: 1; I Co 15: 25; Jo 3: 16; Rm 16: 19- 20) abençoou todas as nações (Rm 11: 1- 17; Gn 28: 10- 14; Jo 1: 35- 51; Gl 3: 9- 16; Mq 4: 1- 2).

ATOS 7: 53 – Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes.

Estevão acusa o conselho de não obedecer à mesma lei que a congregação recebeu no deserto por ordenação do anjo (Ex 23: 20- 33; Ex 32: 1- 36; Nm 25: 1- 2). Os hebreus no tempo de Estevão receberam a lei, mas não guardaram (Ex 20: 13; Atos 7: 52; Atos 13: 12- 15; Jo 8: 1- 44; Mt 27: 1). A lei que você que você segue, respeita ou obedece, você recebeu de quem? Dos homens? (Gl 2: 1- 5; Rm 10: 4; Jr 17: 5- 6). Dos anjos? (Cl 2: 18; Hb 1: 13- 14; Atos 5: 17- 20; Mc 16: 15). Do Espírito Santo? (II Co 3: 3- 8; Jo 14: 26; Atos 13: 1- 4). Ou você não segue, respeita ou obedece nenhuma lei? (Pv 18: 1; Ec 4: 8- 9; Sl 68: 6). A lei do Espírito Santo é a lei de Cristo (Gl 6: 2; Lc 10: 25- 37; Rm 13: 8; Jo 3: 16- 18; Tg 2: 14- 17). Debaixo de qual jugo você está? Do jugo dos homens? (II Cr 10: 1- 11). Do jugo dos demônios? (Dt 32: 1- 17; II Co 6: 14- 17; I Co 10: 14- 21). Do jugo de Cristo? Disse Jesus: 28 Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descansos para vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Mt 11: 28- 30; II Jo 8: 31- 32; Co 3: 17; I Co 8: 9; Gl 5: 13; Mc 14: 38; Jo 4: 23- 24; Jo 3: 1- 8; Sl 101: 6).

A morte de Estevão

ATOS 7: 54 – E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações e rangiam os dentes contra ele.

O que estava havendo com eles? Por que eles ficaram tão furiosos? A verdade (Atos 7: 51- 53; Is 45: 19; Pv 8: 7; Zc 8: 16). Eles eram de fronte obstinada (Ez 2: 1- 7). Quem é de fronte obstinada não aceita a verdade (Sl 78: 5- 8; I Sm 15: 23; I Co 8: 10; I Co 10: 1; II Co 6: 14- 17). É soberbo (Is 2: 12; Sl 75: 4- 5; Sl 101: 4- 5; Lc 1: 46- 51) prefere permanecer no erro (Hb 3: 7- 10; Jr 14: 10; Hb 3: 12). Quem é de fronte obstinada se dobra diante de Satanás (Mt 27: 1; Jo 8: 44; Mt 23: 29- 35), mas não se dobra diante de Jesus (Fp 2: 9- 10; Atos 4: 12; Rm 9: 17- 33). O verdadeiro adorador (Jo 4: 23- 24; Jo 3: 1- 8; Rm 8: 1) está sempre prostrado diante de Jesus (Jo 14: 23; Rm 8: 2; I Co 6: 18- 20; Ef 2: 11- 22). Jesus está de pé (Atos 7: 56; Rm 16: 19- 20) e com os pés na cabeça de Satanás (Gn 3: 14- 15; Ap 1: 17- 18; Rm 5: 12- 21). O verdadeiro adorador se dobra diante da verdade (Jo 8: 31- 32; Jo 14: 6; Jo 8: 36) e passa por cima da mentira (Sl 1: 1- 3; Sl 119: 11 e 105; Mt 7: 24- 25). As palavras de Estevão despertavam animosidade nos ouvintes (Atos 6: 10- 11). A verdade desperta animosidade (Jo 6: 60; Atos 18: 9- 10). A verdade traz a tona, o que está oculto e escondido (Hb 4: 12; Hb 12: 15; Dn 2: 22). A verdade é luz que ilumina o espírito do homem (Jo 16: 13; Pv 20: 27; I Cr 28: 9). Se homem estiver em trevas ele não vem para a luz para que sua obra má não seja manifestada (Jo 3: 20; Ef 5: 11- 13). O que estava no controle do Sinédrio, era o mal (II Co 11: 14- 15; Jo 8: 39- 44). Eles ouviram a verdade, mas amaram a mentira. Retribuíram com ódio o amor que Deus tinha por eles (Os 11: 1- 4; Jr 31: 3; Ml 1: 1- 2; Rm 11: 25- 8). Deram ouvidos a Satanás e permaneceram nas trevas (Ef 4: 27; I Pd 5: 8; I Co 15: 33- 34).    

ATOS 7: 55- Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus.

Eles estavam nas trevas (Is 59: 1- 9; Sl 107: 10- 11; II Co 4: 3- 4), mas Estevão não (Mt 5: 14; Sl 36: 9; Jo 8: 12). Estevão estava cheio do Espírito Santo (Ef 5: 18; I Ts 5: 7; Sl 55: 17). Estevão estava cheio do Espírito da verdade (Jo 14: 15- 17; Jo 15: 26- 27; Jo 16: 7- 13; II Co 13: 8), cheio do poder de Deus (Atos 1: 8; I Sm 10: 6- 7; Sl 105: 4) para anunciar a Israel a sua transgressão (Mq 3: 8). Estevão no momento mais difícil da prova não olhou para trás (Lc. 9: 62; Nm 11: 1- 5; Gn 19: 24- 26), não olhou para o inimigo (Rm 12: 18- 21; Mt 5: 43- 48; I João 4: 4; Ef 6: 10- 12) e não olhou para a prova (Fp. 4: 13; II Tm 3: 10- 12; Is 48: 10). Ele olhou para cima, para onde está Jesus (Sl. 34: 5; Hb. 12: 1- 2; Cl 3: 1- 2). Estevão viu a glória de Deus (Lc 2: 30; Is 6: 1- 8; Hb 10: 1- 7; Sl 40: 1- 7; Rm 8: 1- 3; Jo 3: 16). Estevão viu a vida eterna (Jo 14: 6; Jo 11: 25- 26; I Tm 2: 5; Jó 19: 23- 27). Estevão viu Jesus vivo a direita de Deus, reinando (Atos 2: 34- 35; Lc 1: 26- 33; Dn 2: 44).  Observamos o texto: Jesus estava à direita de Deus. Pelo entendimento do texto, Deus e Jesus, são pessoas distintas uma da outra (Lc 20: 41- 43; Sl 101: 1; Mt 22: 42- 44; I Tm 3: 16; Jo 1: 14; I Jo 4: 9; Jo 3: 16). Temos muitas informações bíblicas que nos faz entender desta maneira (Cl 1: 12- 14; Ap 3: 14; Jo 17: 1- 5; Gn 1: 26; Mt 3: 14- 15; Fp 2: 5- 6; I Co 15: 19- 24; Hb 1: 1- 8; Sl 110: 1- 3; Ez 37: 1- 10; Is 13: 1- 4; 1- 3).

Para não corrermos riscos de má interpretação, vamos ter como base os Evangelhos do Senhor Jesus (Lc 4: 14- 19; 14: Mt 24: 14; Rm 2: 16; Rm 1: 16- 17; I Co 11: 1). O batismo de Jesus no Evangelho de Mateus (Mt 3: 14- 15; Mt 28: 18- 19). Jesus (Mt 3: 13); Espírito Santo (Mt 3: 16); Deus (Mt 3: 17). Outros textos que podem nos ajudar (Mt 17: 1- 5; Mt 21: 33- 39; Mt 23: 29- 39; Mt 26: 36- 42). Batismo de Jesus no Evangelho de Marcos: Jesus (Mc 1: 9); Espírito Santo (Mc 1: 10); Deus (Mc 11: 11). Outros textos para meditarmos neste assunto (Mc 12: 35- 37; Mc 14: 56- 62; Mc 15: 21- 34). Será que Jesus enganou os seus discipulos, e também nos enganou? (Mc 9: 2- 8; Mt 22: 29).

Jesus não engana ninguém (Jo 17: 17; Mc 14: 32- 36 e 53- 62; Mc 15: 25- 34). Batismo de Jesus no Evangelho de Lucas: Jesus (Lc 3: 21); Espírito Santo e Deus (Lc 3: 22).  Outros textos para nos ajudar (Lc 4: 1- 9; Lc 9: 28- 35; Lc 11: 5- 13; Lc 18: 18- 19; Jo 10: 30; Lc 20: 41-44; Lc 22: 39- 42). Evangelho de João (Jo 1: 1- 2; Gn 1: 26; Cl 1: 12- 15; Ap 1: 8). JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS (I Jo 4: 9; Jo 3: 13- 17; Lc 1: 26- 35; Jo 3: 31- 36; Jo 4: 1- 25; Jo 5: 1- 43; Jo 6: 29- 57; Jo 15- 5; Jo 7: 37; Jo 8: 12- 42; Jo 10: 1- 17; Jo 10: 1- 29; Jo 11: 1- 42; Jo 12: 20- 50; Jo 13: 31; Jo 14: 1- 24; Jo 15: 1- 26; Jo 16: 1- 28; Jo 17: 1- 25; Jo 7: 16- 17). Jesus disse: Eu e o Pai somos um (João 10: 30). Como explicar isso? A própria Palavra explica (I Jo 5: 8- 13; Rm 12: 5; Gl 3: 26-28; Ef 2: 11- 16; Ef 4: 1- 6; Ef 5: 31; Atos 16: 31). JESUS CRISTO é o primogênito da criação de Deus (I Co 8: 6; Cl 1: 12; Hb 1: 6; Dn 3: 1- 25- 14; Ap 3: 14; Jo 1: 1- 2; Jo 17: 1- 5; Gn 1: 26; Lc 10: 17- 18; Ap 12: 1- 4; Is 14: 5- 12; Ap 1: 8).

ATOS 7: 56- E disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.

Estevão olhou para cima para o firmamento, e o que ele viu? Estevão viu o firmamento aberto e o céu dos céus apareceu diante dos seus olhos (Ex 20: 22; I Rs 8: 27; Ne 9: 6). Estevão foi transportado para outra dimensão e viu a glória de Deus (Is 6: 1- 3; Ex 34: 40; I Co 5: 1; Jo 14: 1- 3; Ef 5: 18- 20). Vamos estar atento ao texto: Estevão viu a glória de Deus (Atos 7: 55; Ex 33: 18- 23; Ex 24: 12- 16ª; Ex 34: 29- 35; II Co 3: 7- 18) e o filho do homem em pé a mão direita de Deus (Sl 110: 1; Hb 4: 15- 16; Hb 10: 19- 22). A posição que Jesus ocupa a direita de Deus é posição de glória e de honra (Hb 2: 9; II Pd 1: 17; Hb 1: 1- 3). Estevão viu o Filho do homem, ou seja, ele viu Jesus filho de Maria, e de José um carpinteiro de Nazaré (Mt 13: 53- 55; Mt 2: 19- 23; Atos 2: 22- 36; Fp 2: 5- 11), glorificado (Mt 17: 1- 2; Ap 1: 9- 16; Is 43: 1- 2). Jesus Cristo estava em pé à mão direita de Deus (Atos 2: 34; I Jo 2: 1- 2; I Tm 2: 5; Jo 1: 35- 46; Gn 28: 10- 14; Jo 1: 47- 51; Jo 3: 16). Jesus se levantou do seu trono (Mt 22: 41- 44; I Co 15: 25- 26; Ap 1: 17- 18; Ap 19: 11- 16) para ver o primeiro homem a morrer por causa do seu Evangelho (Mt 24: 9- 14; Jo 16: 1- 2; Jo 12: 23- 25; Mt 10: 32- 33; Jo 21: 15- 19). Estevão não morreu em vão, ele foi abençoado (Sl 116: 15). Morrer por causa do evangelho deveria ser uma honra para qualquer crente, mas não é (Tg 2: 19; Tg 4: 4- 5; I Pd 1: 16; Hb 12: 14). É uma honra e um privilégio, só para os verdadeiros adoradores (Jo 14: 23; Jo 4: 23- 24; Jo 3: 8; Hb 1: 7; I Co 2: 15). 

ATOS 7: 57 – Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos e arremeteram unânimes contra ele.

Chega! Chega, não queremos mais ouvir! Quando a Palavra de Deus nos atinge, aponto de nos fazer sentir ódio e revolta, alguma coisa esta errada com a nossa vida espiritual (Sl 119: 105; Mt 8: 28- 29; Lc 8: 26- 28). A Palavra pregada por Estevão atingiu a área da adoração do povo hebreu (Atos 7: 2; Jo 8: 39; Gn 12: 7). Atingiu o lugar onde a fé é depositada (Is 29: 13; Ez 33: 31; I Tm 6: 3- 10; Rm 10: 10; Rm 5: 1- 5). Este lugar nos membros do Sinédrio estava vazio da fé em Deus e sua Palavra (Sl 119: 11), mas cheios da soberba (Is 14: 11- 12). Onde a soberba está presente, Satanás também está (Tg 4: 7- 8; I Pd 5: 5- 8; Ef 4: 27). Eles estavam possuídos pelo desejo de Satanás (Jo 8: 44; Nm 35: 16; Ex 20: 13), e não queriam ouvir a verdade (Hb 12: 6- 7). A verdade dói, machuca, mas produz cura, saúde, libertação e paz (Jr 5: 1; Pv 12: 17ª; Mq 3: 8; Atos 18: 9- 10) Quem aceita a verdade está fazendo um bem para si próprio (Mt 7: 24- 27; Gl 5: 16- 21; I Co 10: 9- 12). Rejeitar a verdade e para os tolos (Hb 12: 8; Hb 10: 26- 27). A verdade traz crescimento, experiência e vida (Pv 23: 23; Sl 4: 3; Jo 17: 17; Sl 119: 11 e 105). O primeiro sinal da soberba é a rejeição da verdade (Jr 28: 1- 17; Atos 18: 9- 10; Zc 8: 16; II Co 13: 8). Os humildes não rejeitam a verdade (II Sm 11: 1- 27; II Sm 12: 1- 13; Atos 13: 13- 22; Sl 51: 10- 17). Como você quer sentir a presença de Deus se você não se dobra diante de sua Palavra (Jo 14: 15- 23; Hb 12: 1- 2; Sl 34: 5; Jo 7: 16- 17). Alguns até se dobram, mas não diante de toda a Palavra (I Rs 18: 21; Mt 6: 24; Ap 3: 16- 18), mas somente diante daquelas que lhes convém (Ez 33: 31; Is 29: 13; I Co 13: 1- 5). Quando a Palavra atinge o ego; ai estes, como os hebreus, manifestam também as trevas ocultas no espírito (Hb 4: 12; Hb 12: 14- 15; Tg 3: 14- 16; Pv 10: 12; Rm 13: 8). Eles estavam unidos, no mesmo pensamento, no mesmo ideal, no mesmo objetivo, perseguir e matar todos aqueles que pregavam o Evangelho de Cristo (Atos 12: 1- 2; Jo 10: 10; Jo 14: 6).

ATOS 7: 58 – E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram os seus vestidos aos pés de um mancebo chamado Saulo.

Satanás trabalhou o coração daquele povo (Jr 17: 9; Pv 14: 12; I Pd 5: 8). A porta estava aberta (Sl 141: 3- 4; Pv 17: 19- 20; Pv 26: 14- 16). O caminho estava livre para Satanás assumir o controle do espírito de cada um deles (Jo 13: 1- 2; Ef 4: 27; Jo 13: 21- 27; Mt 26: 14- 16; Lc 22: 47- 48; Mt 27: 1- 5). 12 Vede irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo (Hb 3: 12). A incredulidade é a brecha (Nm 14: 11- 12; Dt 1: 19- 35; Sl 78: 1- 22). Eles não creram na Palavra de Deus (Js 1: 8), não creram no que estava escrito (Jo 5: 45- 47; Atos 15: 21; II Co 3: 15).  A incredulidade os levou ao extremo, a ponto de apedrejar o homem de Deus (Jo 8: 44; Jo 10: 10; Sl 37: 18). A mensagem do Evangelho não veio para destruir a lei (Atos 7: 53; Mt 5: 17- 18; Mt 22: 29), mas sim aperfeiçoar (Mt 22: 35- 40; Lc 10: 25- 37; Rm 13: 8). Jesus não veio destruir o templo (Jo 2: 13- 21), mas reconstruí-lo (Atos 15: 16- 17; Is 11: 10), não veio destruir promessa feita a Abraão (Gn 22: 1- 18), mas sim cumpri-la (Gl 3: 15- 24; Gn 3: 14- 16; Lc 1: 26- 32; Is 53: 1- 12; Rm 5: 12- 21; Jo 3: 16).

Eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, não suportaram a Palavra (Atos 6: 10; Lc 21: 14- 15; Lc 6: 45; Jo 14: 26; Pv 15: 1; Jo 6: 60- 68) e arremeteram unânimes contra ele. Eles cumpriram a lei? Não. Eles não pararam para meditar no que estava escrito na lei (Ex 20: 13; Mt 5: 21; Mt 19: 16- 18; Sl 1: 1- 3; Js 1: 8; I Co 15: 33; Sl 119: 11). Pegaram o homem de Deus levaram para fora da cidade e o apedrejaram (Jo 11: 1- 8; Lc 13: 34; Atos 14: 1- 19; II Co 11: 16- 25). Estevão não estava sozinho, Alguém estava de olho nele (Atos 7: 56; II Cr 16: 9ª; Sl 94: 9). Satanás tentou frustrar os projetos da igreja no seu inicio (Atos 12: 1- 17). Inspirou os seus servos e os levou a matar Estevão. Estevão junto com os apóstolos seria um dos maiores lideres da igreja primitiva (Atos 6: 1- 8). Deus não perde batalha (Is 45: 5- 7; Ex 3: 13- 17; Sl 105: 4- 38), a igreja não perde batalha (Mt 16: 13- 18; Mt 24: 4- 14; Is 55: 11; Mt 24: 35). Jesus estava de olho em Estevão, e já tinha um lugar reservado para Saulo (Jó 34: 21; Atos 22: 1- 20; Atos 8: 1; Atos 9: 1- 29; Atos 13: 1- 4; Atos 26: 1- 18).

ATOS 7: 59 – E apedrejaram a Estevão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. (Ec 12: 1- 7).

Apedrejaram Estevão (Mt 23: 37; Jo 11: 1- 8; Jo 15: 20- 21). Quantas vezes você já foi apedrejado? (Mt 18: 21- 22; Mt 6: 6- 12; Rm 12: 17- 21; Mt 7: 12- 14; Mt 5: 38- 48). Estevão foi apedrejado porque estava pregando a verdade (II Co 13: 8; Jo 4: 24; Jr 23: 28- 29).

Porque estava pregando a Palavra pura, e genuína (Atos 6: 10- 11; Atos 7: 17- 37; Mt 7: 24- 27; Mt 10: 32- 33; Atos 7: 56). A Palavra que estava com Estevão vinha do céu, era obra do Espírito Santo (Jo 15- 26; Jo 14: 26; Jo 16: 13- 14; Lc 21: 15). A mensagem de Estevão tinha um alvo, tinha um objetivo. E o objetivo, não era o dinheiro (Is 52: 3; Mq 3: 10- 11; I Tm 6: 3- 10; Amós 2: 6; Ec 5: 10; Ec 7: 12; I Rs 3: 1- 14; Tg 1: 5- 7; Is 55: 1- 3). O objetivo da mensagem de Estevão era o mesmo objetivo das mensagens de Paulo, Pedro, João, Tiago e Judas. Trazer a luz aos que estavam em trevas (Atos 2: 37- 39; Atos 1: 8; Jo 8: 12; I Co 2: 1- 5; Atos 26: 1- 8). Estevão procurou mostrar dentro da Palavra de Deus que Jesus era Cristo, o Messias esperado por eles (Atos 7: 51: - 52; Atos 2: 22- 36; Atos 3: 12- 15). Estevão no usou como base o seu conhecimento humano, ele usou a Palavra pura (Sl 119: 105; Jo 6: 63). Estevão narrou desde Abraão até Salomão, quando este edificou o templo (Atos 7: 1- 50). Eles acreditavam na importância do templo para relacionamento com Deus (Sl 138: 1- 2; Jr 7: 1- 4; Mt 12: 1- 6; Jo 14: 6; Hb 10: 19- 23). Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta (I Rs 8: 27; Sl 123: 1; Is 57: 15; Ef 2: 11- 22; I Co 6: 18- 20). 49 O céu e o meu trono e terra estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Senhor, ou qual o lugar de meu repouso? 50 Por ventura não fez minha mão estas todas as coisas?  (Atos 7: 48- 50; Dt 3: 24; Is 45: 5- 7; Rm 11: 33- 36).

Os Patriarcas não adoravam a Deus em templos (Gn 12: 1- 7; Gn 22: 1- 2; Gn 26: 1- 25; Gn 28: 10- 22; Jo 4: 20- 24). O plano, o projeto de adorar a Deus em templos, nasceu no coração de Davi (II Sm 7: 1- 2; Sl 27: 1- 4), e Davi contou com o apoio do profeta (II Sm 7: 3; I Ts 5: 20- 21; I Co 14: 29). Deus nunca pediu a construção de templo por Moisés. Deus não falou nada. Ele poderia ter ordenado quando estabeleceu a lei (Ex 20: 1- 21). Deus falou para Moisés da construção do tabernáculo (Ex 25: 1- 9; Hb 8: 1- 8; Ez 36: 22- 26; Ez 37: 26; Atos 15: 7- 16). Uma tenda especifica para transportar a arca (Ex 26: 1- 14; Ex 25: 10- 16; Hb 9: 11- 15; II Pd 1: 13; Jo 14: 23; Jo 3: 16). Deus não pediu para Davi a construção do templo (II Sm 7: 4- 7), mas atendeu um desejo de seu coração (II Sm 7: 8- 17; Atos 13: 21- 22; Sl 51: 17), permitindo que Salomão seu filho realizasse este sonho (I Rs 6: 1- 38). Davi diz ao próprio Deus ter ouvido dele o plano para construção do templo. Depois da revelação de Deus através do profeta, Davi entendeu qual era o plano de Deus com sua casa (II Sm 7: 18- 27). Estevão também entendeu e queria que aquele povo entendesse (Rm 1: 1- 3; Jr 23: 5; Ez 34: 23; Zc 12: 8; Atos 15: 7- 17; Mt 21: 1- 9; Ap 5: 1- 5; Ap 22: 16), mas eles não entenderam (Jo 9: 39; Is 43: 8; Is 6: 10- 11). Aqui podemos ver o que a inveja e o ódio pode fazer: O ódio tapa os ouvidos, o ódio cega e mata (Mt 10: 22. Lc 6: 22; Pv 15: 17; Is 42: 8. Eles mataram Estevão a pedradas (Mt 10: 28; Jo 16: 1- 2; Sl 116: 15). Quantos crentes estão sofrendo com as pedradas (Tg 3: 1- 13; II Co 10: 2- 4; II Tm 3: 10- 12). As pedradas não são atiradas por pessoas que estão longe, pois pedradas de longe não acerta, e se acertar não vai machucar. Mas as pedradas que machucam são as pedradas de pessoas que estão próximas (II Sm 15: 1- 37; II Sm 17: 1- 14; II Sm 18: 1- 18; Mt 10: 21ª e 36- 37; II Sm 19: 1- 9).

Estevão naquele momento coloca o seu espírito na mão do Senhor. Para muitos Alma e Espírito é a mesma coisa. É lógico que não, a Bíblia nos garante isto (Sl 119: 105; Is 34: 16; Js 1: 8). Veja: Maria com o raciocínio, ou seja, com sua mente exaltou ao Senhor (Lc 1: 46), com o seu espírito ela adorou (Lc 1: 47). Isaias com sua mente desejou o Senhor e com espírito ele buscou o Senhor (Is 26: 9; Rm 12: 11; Jo 4: 23- 24; Pv 8: 17; Sl 101: 6). A Palavra separa a alma do espírito (Hb. 4: 12; Jó 12: 7- 10; Is 26: 9; I Ts 5: 23). Jesus separa a alma do espírito (Hb 10: 19- 20; Jo 14: 6; I Tm 2: 5). Jesus a Palavra viva de Deus separa a alma do espírito (Ap 19: 11- 13; Jo 1: 1- 1- 3; Cl 1: 15- 19). Aquilo que é para o homem fazer Deus não vai fazer (Jo 11: 38- 39; Cl 3: 5- 8; Ef 4: 17- 29), quem vai ter que separar a carne do espírito, a razão da emoção, a vida da letra é você (Rm 8: 1- 13; Gl 5: 16- 17; Mc 14: 38).

Para entender o trabalhar de Deus em nossas vidas, precisamos saber de que somos formados (Gn 1: 26). Segundo a Palavra de Deus o homem é formado de Espírito, Alma e Corpo (Lc 1: 46- 47; Is 26: 9; Hb 4: 12; Jó 12: 7- 10). A Bíblia nos faz entender que somos um espírito, que temos uma alma e habitamos em um corpo (I Ts 5: 23). Eu entendo que só somos espírito se vivermos e andarmos no Espírito (Gl. 5: 25 e 26; Rm 8: 1- 2). Contudo, se não vivemos no Espírito, somos alma e corpo (I Co 15: 45- 48). Como assim? Quem comanda os seus membros? A sua mente. O que tem que controlar a sua mente é a vontade de Deus (Cl 3: 1; Sl 119: 11; Sl 1: 1- 3). Se a sua mente for dirigida pela Palavra de Deus (Sl 119: 105), o que vai acontecer? (I Co 2: 15- 16; Gl 2: 20). Seus membros andarão conforme a vontade de Deus (Js 1: 8). Se andarmos pelos nossos pensamentos nossos conhecimentos e nossa sabedoria, rejeitamos a ajuda do Espírito Santo (Jo 14: 26), de Deus (Is 48: 17) e também de Jesus (Rm 8: 1- 16; Jo 1: 1- 12; Rm 10: 8- 13). Sem Jesus o nosso espírito não tem vida (Rm 5: 12). Por quê? Porque só em Cristo Jesus ele é vivificado (Rm 5: 13- 21; Ef 2: 1- 6; Cl 3: 1- 3; II Co 5: 17).

A alma é a parte que temos que prestar conta a Deus (Gn 3: 8- 9; I Co 15: 45). É a alma que tem que ser salva (Rm 5: 12; Mt. 16:24-26; Lc. 21:5-19; Ez. 18:1-20). O que é a minha alma? Alma é a nossa mente. Onde se encontra a nossa capacidade de pensar, raciocinar. É na alma que esta os sentimentos como saudade, paixão, ciúmes e também a dor. Por aí já dá para imaginar o que o homem vai sentir no inferno (Lc. 16: 19-28; Sl. 16:9 - 10; Mt. 24:45-51; II Pd. 2:1-4; Dt. 32:22). Deus já decidiu: O espírito do homem que pertence a Deus volta para Deus, o corpo que pertence ao pó, para o pó voltará. Mas a alma pertence a você; é você quem decide para onde ela vai (Ec 12: 1*- 7). Céu ou inferno; a escolha é totalmente sua (Gn 2: 16- 17).  Não tem como a alma ficar neutra, ou ela faz a vontade da carne, ou ela faz a vontade do Espírito (Rm 7: 15- 23; Mt 6: 24ª), ou é guiada pela carne ou é guiada pelo Espírito de Deus (Gl 5: 18- 25; Rm 8: 13- 17). O crente que é guiado pelo Espírito de Deus é um crente que tem o seu espírito vivificado pela graça do Senhor (Rm 8: 14; Ef 2: 1- 5; Lc 1: 46- 47; Is 26: 9; Jo. 4: 23- 24; Jo. 3: 1- 8). Para salvar a nossa alma o melhor é ocupar a nossa mente buscando e pensando nas coisas de Deus (Cl. 3:1-3; Sl. 1:1-3; II Co. 10:3-5).

ATOS 7: 60 – E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor não lhes impute este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.

Estevão olhou para cima viu Jesus a mão direita de Deus (Atos 7: 56; Sl 33: 18; Sl 34: 15; Sl 101: 6; Mt 10: 32- 33) colocou-se de joelho e intercedeu por aqueles que o estava apedrejando (Rm 12: 14; Mt 39: 48; Jo 15: 13- 14). Antes de morrer Estevão deu o maior dos testemunhos da presença de Deus em seu coração (Ef. 5: 1; Lc. 23: 33- 34; Ef 6: 10- 12). Deus é amor (I Jo 4: 7- 8; Rm 13: 8; Lc 10: 25- 37) e onde Deus está o amor está presente (Rm 5: 5; Jo 14: 23; Jo 15: 5- 12). Estevão amou aqueles que o matavam até o ultimo minuto de sua vida (Ct 8: 7; Mt 24: 12; Ap 2: 4). Estevão mostrou que ele não só tinha o conhecimento histórico e teológico da Palavra de Deus, como tinha ela guardada em seu coração (Sl 119: 11; Mt 5: 39- 48; Rm 12: 17- 21). Perdoar foi que isto que Jesus ensinou (Mt 6: 7- 12; Cl 3: 13). Qual era a nossa condição diante de Deus? De quanto era a nossa divida? Deus perdoou os nossos pecados entregando o seu único filho em resgate de cada um de nós (Is 53: 1- 12; Rm 5: 12- 21; Jo 3: 16). E deu como garantia o seu Espírito (Ef 1: 13- 14; II Co 1: 21- 22; Rm 8: 26; Tg 4: 4- 5).

O que mais você quer de Deus? Qual o seu objetivo neste caminho? O que você recebeu de Deus até agora foi pouco? Jesus é pouco para você? Em sua opinião, Deus ainda deve alguma coisa para você (I Co 15: 33; Sl 104: 24- 30). Aqui ocorre um fato que ainda não havia ocorrido, até aqui os Apóstolos e discípulos eram presos açoitados, ameaçados e perseguidos, mas agora o sumo sacerdote os sacerdotes e todo aquele povo foram dominados totalmente por um espírito homicida (Satanás) (Jo 8: 44) começaram a matar (Jo 16: 1- 2; Atos 12: 1- 2). Os escolhidos de Deus nunca estão sozinhos (Atos 18: 9- 10; Mt 18: 18- 20). Eles sempre contam com a presença de Jesus (Mt 28: 18- 20), principalmente na hora de sua morte (Sl 116: 15; Atos 7: 56; Jo 16: 1- 2).

Disse-lhe Jesus: 25 Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá; 26E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crê tu isto? (Jo 11: 25 e 26; Ap 1: 17- 18; Fp 2: 9- 11).

 A lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta Palavra, nunca verão a alva. Isaias 8: 20.

Pr. Ev. Sérgio Lopes Voltar para o mergulhando

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