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João 14:6 | Jesus disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Envie um e-mail para o Pastor Sérgio Adicione esta página no seu Favoritos
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ATOS DOS APÓSTOLOS / CAP 6


A instituição dos diáconos

Leia os comentários seguindo a seqüência dos textos, conferindo versículos por versículos.

ATOS 6: 1 - Naqueles dias, crescendo muito o número dos discípulos, houve murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas na distribuição de alimentos.

Na igreja de Atos dos Apóstolos o que crescia era o número dos discípulos. Crescia o número dos seguidores, dos alunos; crescia o número dos que tinham o desejo de aprender (Mt. 10: 24- 25; Lc. 14: 26; Jõ. 8: 31 – 32). Na igreja primitiva a mensagem não era para atrair expectadores, curiosos, ou religiosos (Jo 4: 1- 24; Sl 101: 6; I Co 2: 1- 5). A Igreja primitiva estava enchendo e não inchando (Mt 13: 31- 33). Estava enchendo de imitadores, de pessoas que queriam ser parecidas com o Mestre (Atos 11: 19- 26; I Co 11: 1- 2 Ef. 5: 1; Mt. 5: 48; Lc. 6: 36). Pessoas comprometidas com Deus, com o Evangelho, com a Igreja (Mc 16: 15; Atos 1: 8; Atos 8: 1-5; Lc. 9:57-62).

A igreja já era uma realidade, já existia no mundo físico (Mt 16: 13- 19; Mt 18: 18- 20; Mt 28: 18- 20). O número dos discipulos só aumentava e a igreja crescia (Atos 2: 37- 41; Atos 4: - 4; Atos 6: 7). Não tem como crescer sem organização (I Co 14: 26- 33; I Co 11: 1- 20). Começou a crescer tem que organizar (I Co 14: 40; Is 28: 26; Is 48: 10; Jo 14: 26). Junto com o crescimento vem a necessidade do bom relacionamento (Mt 5: 13- 16; Rm 15: 1- 6; I Co 6: 1- 8) e do conhecimento da Palavra de Deus (II Pd 3: 18- 20; Js 1: 8; Sl 119: 11 e 105). Ouve murmuração na igreja; por quê? Por que eles estavam crescendo e precisavam se organizar (I Co 13: 11; I Co 14: 20; Pv 11: 14; Ex 18: 1- 27; Pv 12: 15). A igreja estava no inicio vivendo o primeiro amor (Atos 2: 44- 47; Atos 20: 1- 11; Ap 2: 4; Jr 6: 16). Era um coração e alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns (Atos 4: 32; Sl 133; I Jo 3: 16- 18; Sl 122: 1; Jo 15: 11- 17).

A igreja estava recebendo muitas doações, o amor estava falando mais alto no coração daqueles que tinham mais posse (Atos 4: 34- 36; Lc 10: 25- 37; Rm 13: 8). Os mais ricos eram a minoria, e os que não tinham nada ou quase nada eram a maioria (Jó 34: 18- 19; I Tm 6: 16- 19; Mt 6: 21). A s doações eram repartidas com aqueles que eram mais pobres (Dt 15: 9- 11; Pv 14: 21; Is 29: 18; Mt 11: 28- 30). Entre os mais pobres foram às viúvas dos gregos a sofrer com o mal que existe em permanecer na igreja, e tem o seu agir na humanidade. Que mal é esse? Acepção de pessoas (Atos 10: 34; Dt 10: 17- 18; Tg 2: 1- 9; Jó 32: 21; Jó 34: 18- 19; Rm 2: 11). Os hebreus eram a maioria na igreja e os gregos a minoria (Atos 2: 22). A liderança da igreja era dos hebreus (Atos 11: 1- 2; Atos 15: 1- 2), portanto os hebreus se sentiram no direito de controlar a distribuição das doações; e sem nenhuma organização eles faziam como queriam (I Co 14: 33 e 40). Os gregos estavam se sentindo desprestigiados, desprezados nas distribuições de alimentos (Dt 10: 16- 19; Dt 15: 7- 11). Eis aqui os problemas do crescimento: Grupos, facções, panelinhas, preconceitos e até o racismo, e tudo isto está presente em nossas igrejas nos dias de hoje (I Co. 1: 10 - 13; I Co. 3: 1- 5; Tg 2: 1- 4; Jo 7: 24; I Sm 16: 1- 7).

Existe a panelinha dos chegados da mulher do Pastor, a panelinha da líder das senhoras, da líder do círculo de oração, do líder do grupo de louvor, do líder da mocidade. Existe panelinha de todos os tipos na igreja (Ez. 24: 3- 4; II Co. 3:1-3). Os que não fazem parte das panelas começam a sofrer com o desprezo (I Co. 1: 10 - 13; I Co. 11: 17 - 19; I Co 15: 33; Gl. 5: 13 – 17; Ef 5: 15- 17; I Ts 4: 3ª; I Pd 1: 16). É natural que haja grupos na igreja, mas o que não pode haver são as divisões. É natural que haja diferenças, mas para que a obra cresça as diferenças tem que ficar do lado de fora. Na igreja de Deus não pode haver preferências ou acepção de pessoas (I Sm. 16: 1- 7; Dt. 10: 17; Jó 32: 21; Tiago 2: 8- 9). A igreja no inicio era formada só por judeus convertidos e não havia gentios. Os gregos mencionados no texto eram judeus de cultura grega (Helenistas) que se converteram nos primeiros dias da igreja (Atos 2: 37- 41; Atos 4: 4; Jo 7: 37- 39; Ap 22: 17).

ATOS 6: 2: Então os doze, convocando os discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus, e sirvamos as mesas.

Em meio de todo aquele mover havia perseguições, pressões e ameaças, mas mesmo assim o numero dos discípulos aumentava cada vez mais (Atos 6: 7; Mc 1: 14- 17; Gn 1: 1- 28; Ez 1- 10; Lc 5: 4b). Aquela igreja funcionava com pregações nos Templos, de casa em casa (Atos 2: 46- 47) e com discipulados (Atos 5: 42; II Tm 4: 1- 4). A igreja só crescia (Atos 2: 37- 41; Atos 4: 4), mas com o crescimento começou a aparecer os problemas (I Co 1: 10; I Co 14: 33 e 40; Ec 1: 18). Os apóstolos foram chamados para resolver o assunto (Ef 4: 7: 16; I Rs 3: 1- 28; Ap 1: 4- 6; Mt 5: 6). A igreja no inicio tinha visão diferente da igreja de hoje (Ap 2: 4; Jr 6: 16; Dt 4: 30). Os apóstolos estavam envolvidos em relacionamento intimo e profundo com o Senhor (Mc 14: 32- 34; Mt 17: 1; Lc 18: 1; Jr 33: 3; I Co 2: 9; Jr 29: 11- 13). Jesus tinha subido ao céu, mas não podemos esquecer, ele é Deus (Lc 23: 23- 43; Mt 1: 18- 23; Is 7: 13- 14; Is 9: 1- 6). Jesus fez promessa aos apóstolos (Mt 16: 13- 19; Mt 18: 18- 20; Jo 14: 13- 14), e o seu Espírito era quem estava no controle da igreja (Atos 5: 32; Atos 10: 9- 29; Atos 13: 1- 4; Atos 16: 1- 7; Atos 15: 1- 29; II Co 3: 17). É o Espírito Santo quem faz a ligação entre a igreja e Jesus (Jo 14: 15- 26; Jo 15: 1- 27; Jo 16: 7- 17), e é Jesus quem faz a ligação entre a igreja e Deus (Rm 5: 1- 11; Ef 2: 11- 22; Jo 14: 6; Hb 10: 19- 23; I Tm 2: 1- 5). Por esta razão não era razoável que eles deixassem a Palavra de Deus e a oração para servir a mesa (II Cr 29: 11; Jo 21: 15- 17; I Co 12: 12- 31; Rm 12: 1- 8).

Não tem como se relacionar com o Espírito de Jesus, com Jesus, com Deus, servindo a mesa (Lc 10: 38- 42; II Cr 29: 11). Com o Espírito Santo, com Jesus e com Deus não tem outros meios para se relacionar, se não pela Palavra e a oração (Atos 6: 4; Lc 18: 1). Você que serve a mesa, você que fica na porta nos dias de culto, você que cuida das crianças, que faz faxina na igreja; você precisa dar uma parada! Você precisa tirar um tempo pra ouvir a Palavra (Rm 10: 17). Ler a Palavra (Sl 119: 11 e 105; Sl 1: 1- 3; Js 1: 8; Ez 3: 1- 2), e orar um pouco mais (Sl 55: 17; Dn 6: 1- 10; I Ts 5: 17; Mc 14: 32- 38). Vigiai! (Mc 14: 32-38; Mt 16: 20- 23; 14: Ef 4: 27; I Pd 5: 8). Ditado popular: Saco vazio não para de pé (Mc 14: 32- 38; Ef 5: 18- 20; Atos 4: 18- 31; Pv 13: 7).

É preciso distinguir o que é central do periférico na vida da igreja. Os apóstolos entenderam que não poderiam abandonar o mais importante na vida da igreja: O ensino da Palavra (Dn 12: 3; Is 52: 7; Sl. 1: 1- 3; Sl. 119: 11 e105; Js 1: 7- 8), e a Oração (Lc. 18: 1; I Ts. 5: 17; Atos 16: 9- 13; Sl 109: 4; Sl 55: 17). Eles não podiam abandonar o canal que os ligava a Jesus para resolver problemas secundários (periféricos) (Rm 8: 18- 27; II Co 3: 6- 8; Jo 6: 63). Aqueles que têm o chamado para dirigir a igreja, ou qualquer cargo de liderança, tem que saber discernir (Jo 12: 1- 3; I Co. 2: 15; I Co 14: 33 e 40),o que é central e o que é periférico, o que tem mais importância e o tem menos importância? (Jr 15: 19). Quantos têm o chamado para uma posição de autoridade através da Palavra e a Oração (Ef 1: 3; Mc 14: 1- 9; Mt 26: 6- 13; Ef 2: 1- 6; Cl 2: 1- 3; I Co 1: 18- 24), e tem menosprezados para fazer trabalhos de menos importância para a vida espiritual da igreja (Lc 17: 5- 10; Mt 23: 23). Estão negligenciando aquilo que é central para fazer aquilo que é periférico (Is 29: 13; Lc 10: 40- 41; Mt 6: 25- 33). Por isso às vezes, a igreja não cresce (Pv. 18:9; Jr. 48: 10ª). Isto nos trás preocupação, pois são tantos trabalhos periféricos na igreja, que o que é central acaba sendo desprezados (Gn 25: 24- 34; Hb 12: 16- 17). Para organizar eventos, festas, datas toda a igreja se ocupa, mas para o trabalho de ensino da Palavra e da oração, poucos aparecem, poucos procuram se envolver (Lc 14: 15- 20; Ec. 9: 14 - 18; Pv 1: 7; Isaias 5: 24; Mt. 21: 12- 13).  

Existem muitos lideres e muitos crentes que estão envolvidos em um monte de coisas na igreja que tem pouco tempo dedicado no gerar no espírito (novo nascimento) (Jo 3: 1- 8; Jo 4: 23- 23); na oração (Atos 2: 37; Sl 51: 10- 17; Ez 36: 25- 27; II Co 3: 3; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13), na meditação da Palavra (Sl 1: 1- 3; Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17). Os apóstolos entenderam muito bem que havia necessidade de se ter alguém para servir a mesa (I Co. 12: 27- 31; Pv 11: 14; Ex 18: 1- 27). Central é aquilo que está no coração de Deus, central é o que é gerado para crescer, salvar e edificar vidas (I Co 3: 10- 17; Ef 2: 11- 22) é este o objetivo da igreja (Ef 4: 7- 16; Is 55: 1- 3; Ap.22: 17- 45).

A Palavra e a oração é a porta estreita que Deus deixou para que a igreja se aproximasse dele (Mt 7: 14; Hb 12: 14). A igreja hoje pegou a porta larga, se distanciou de Deus (Mt 7: 13; Jr 2: 12- 13; Is 30: 1- 2). É mais fácil ler um livro do que ler a Bíblia (Ec 12: 12; Js 1: 8; Is 34: 16; Jo 5: 39; Mt 22: 29). É mais fácil passar uma hora na frente da televisão do que passar uma hora com o joelho no chão (Gl 5: 16- 17; Mc 14: 38; Sl 101: 6; Jo 3: 1- 8; Jo 4: 23- 14; I Co 2: 15). A igreja tem deixado de ser igreja para ser uma organização social, clube, organizações políticas. É tudo menos igreja (Jr. 14: 1- 3; Jr 2: 12- 13; Mt. 21: 12- 13). Os apóstolos se relacionavam com Deus pela Palavra e pela oração, e o Espírito Santo os ensinava o que deveriam fazer (I Sm 10: 6- 7; Is 28: 26; Is 48: 17; Is 54: 13; Jo 14: 26). O homem era só o vaso (II Tm 2: 14- 21; II Co 4: 3- 7; Ex 16: 33; Jo 6: 30- 35; Gl 3: 20). O Espírito Santo era quem estava no controle da igreja (Atos 1: 8; Atos 5: 32; Atos 4: 13- 14; Atos 15: 28- 29), hoje não é mais assim (Ap 2: 4; Jr 6: 16). Hoje todos nós sabemos que a igreja aqui no Brasil é controlada por homens (Jr 17: 5- 6; Gl 1: 10- 12). Titulo no Brasil se compra. Tem apóstolo no Brasil que nunca teve uma experiência com o Espírito de Jesus (II Co 11: 13- 15; I Jo 2: 18- 20; I Jo 4: 1).

ATOS 6: 3 – Escolhei irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. 

Ouve reclamação: Os apóstolos ouviram a reclamação e trataram de resolver o problema, não acusaram, não agrediram e não amaldiçoaram a ninguém. Ouviram, analisaram, e agiram de bom censo (Jr 3: 15; Jo 21: 15-17; Rm 13: 8).  Disse os apóstolos: Escolhei irmãos, dentre vós, sete homens. Por que sete homens? Um responsável para cada dia da semana para os serviços periféricos (I Co 14: 33 e 40; Nm 28: 24; Rm 10: 4; Mt 12: 1- 8; I Co 6: 20).

Não foram qualquer um, os escolhidos; estes homens tinham que ser homens de boa reputação (Mt 5: 13- 16; Ef 5: 11). O que era boa reputação na visão da igreja primitiva? O cuidado com a sua família. A responsabilidade com a esposa e os filhos (I Tm 3: 1- 5; Ef 5: 25- 31; Ef 6: 4; Pv 22: 6). Bom testemunho entre os parentes, visinhos, no local de trabalho e com os amigos (I Tm 3: 7; Ef 5: 9). O bom testemunho dentro da igreja (Mt 5: 21- 26; Sl 101: 6; I Co 5: 9- 11; Ef 5: 7), e a experiência com o poder de Deus era fundamental para assumir cargo na igreja (I Tm 3: 6). Por isso os sete tinham que ser cheios do Espírito Santo (Cl 1: 9- 10; Sl 23: 1- 5; Ef 5: 14- 18). Veja que os apóstolos não desprezaram os trabalhos periféricos; pelo contrário eles consideraram os serviços periféricos. Ou seja, os trabalhos como distribuir doações, porteiros, faxineiros, cantina, servir a mesa, um importante negócio; tão importante que o obreiro chamado para ser o responsável para administrar estes trabalhos tinha que ser homens cheios do Espírito Santo e sabedoria (II Pd 3: 15- 18; Cl 2: 1- 3; I Co 1: 18- 24; I Co 1- 5). Por que cheio do Espírito Santo e sabedoria; se o homem que é cheio do Espírito Santo já é cheio de sabedoria? Nem todos que são cheio do Espírito Santo, são cheio de sabedoria (Atos (Atos 4: 18- 31). Sabedoria para o trabalho da igreja vem do Espírito Santo (Tg 1: 5- 7; Hb 11: 6; Jr 33: 3; I Co 2: 9). Nem todos têm, pois a sabedoria mencionada no texto é um dom (I Co 12: 1- 7; Tg 3: 13- 17; Dn 5: 14; I Rs 3: 12- 28). Veja que os apóstolos falam de uma sabedoria divina, pois eles mesmos eram homens desprovidos da sabedoria do mundo (Ef 4: 7- 11; Atos 4: 12; I Co 1: 18- 24; Cl 2: 1- 3).

ATOS 6: 4 – Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

Eles eram doze e podiam ter assumido o controle da igreja e dividido as responsabilidades entre si. E por que eles não fizeram? Primeiro por que eles não eram egoístas (Rm 12: 16; Jo 3: 30; I Co 1: 10- 17; I Co 3: 1- 11). A obra, e a igreja não era deles (Mt 16: 13: 18; Jo 21: 15- 17; Jr 3: 15). Segundo: Eles tinham sabedoria e conhecimento da Palavra (Pv 18: 1; Pv 11: 14; Ex 18: 1- 27; Dt 1: 1- 15) Terceiro: Eles já tinham encontrado o que eles procuravam (Mt 13: 44- 46). Quarto: Eles receberam uma ordem, e tinham uma missão a cumprir (Atos 5: 17- 20; Mc 16: 15; Atos 1: 8; Atos 10: 1- 47; Atos 11: 1- 18; Atos 15: 7- 29). Se a obra e a igreja não era deles; o que eles eram na obra? (Is 45: 5- 7). Eles eram os responsáveis em transmitir a vontade e o desejo de Jesus para sua igreja (Is 52: 7- 8; Mt 23: 34; Sl 126: 5-6).

Podemos dizer que cada um deles era um canal por qual passava a vontade e o desejo de Jesus para sua igreja (Atos 18: 1- 10; Jo 14: 23; I Co 6: 19- 20; Ef 2: 11- 22). E como eles iriam entender isto? Através da oração (Atos 10: 9- 29). A oração é falar com Deus; é se abrir com Deus (Mt 11: 28- 30; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13; I Co 2: 9), sentir o Espírito Santo intercedendo com gemidos inexprimíveis em nosso favor mesmo quando não sabemos como pedir (Rm 8: 18- 26). É através da oração que recebemos do Espírito Santo a mensagem mais pura e genuína (Jo 14: 26; Is 28: 26; Is 48: 17; Is 54: 13). O Espírito Santo é aquele liga o crente a Jesus (Ef 1: 13; Jo 16: 7- 14; Jo 15: 1- 27). Quem tem o ministério da Palavra seja na pregação ou no ensino, na palavra da sabedoria e ou na ciência só tem que se preocupar em orar e estudar a palavra (I Co 12: 1- 8; Ec 12: 10- 12). Era isto que os apóstolos faziam (Ap 2: 4; Jr 6: 16). Se o dirigente for ficar só orando e estudando a palavra quem vai cuidar dos outros ministérios que está dento da igreja? A igreja não pode ser dirigida por um homem só (Pv 18: 1; Ec 4: 9- 12; Lc 10: 1), A igreja é um corpo que tem uma cabeça (Cl 1: 9- 19) e muitos membros (I Co 12: 12- 14), mas cada membro ocupa uma função no corpo (I Co 12: 15- 31; Ef 4: 7- 14; Rm 12: 1- 8; I Co 14: 33 e 40). Antes de a igreja sair para a rua e ganhar multidões (Atos 2: 37- 41; Atos 4: 4) eles formaram o conselho e escolheram a diretoria (Atos 1: 11- 26; Pv 11: 14; Ex 18: 1- 27).

ATOS 6:5 – Este parecer contentou a toda a multidão. Eles elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; também a Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito da Antioquia.

Não havia divisão; era um coração e uma alma (Atos 4: 32). Os dois figos podres já tinham sido tirados do cesto (Jr 24: 2; Atos 5: 1- 11). Não havia ganância, inveja e vaidade (Atos 2: 44- 47). Este parecer contentou a toda a multidão (Sl 133; Is 35: 1- 6; Atos 8: 1- 7). A igreja escolheu os diáconos (I Tm. 3: 1-10; I Co. 5: 11- 12). Foram escolhidos pela igreja aqueles que destacavam dos outros (I Co 11: 17- 19; Jo 4: 23- 24; Sl 101: 6). Para servir mesa não basta ter boa intenção, não basta ser gente boa, amigo ou parente do pastor, têm que ter parâmetros. Os diáconos deveriam ter um caráter reconhecido pela reputação (Mt 5: 13- 16; Atos 22: 10- 13). Deveriam ser cheio do Espírito Santo (Ef. 5: 18- 20; Lc. 6: 45; Atos 4: 8: 12; Fp 2: 9- 11). Eles permitiram que a igreja escolhesse os diáconos para dirigir o trabalho social da igreja (Zc 4: 1- 6; Atos 15: 14- 28; Atos 13: 1- 4; Atos 5: 32). Foi democrático na coletividade deixando a igreja escolher (II Co 3: 17; I Co 10: 23; I Co 6: 12); e teocráticos no ministrar (II Cr 29: 11; Ap 1: 4- 6; Dn 12: 3; Is 52: 7). Os apóstolos foram justos e fizeram justiça com os gregos (Mt 5: 6; Dt 10: 16- 19; Dt 15: 11). Devemos observar pelo nome: A maioria dos diáconos escolhidos era judeus da cultura grega (helenistas).

Estevão foi o primeiro a ser escolhido. O que a igreja viu nele para que ele fosse o primeiro a ser escolhido? (Jo 15: 16; Mt 10: 32; Atos 7: 56- 60). Estevão era um diácono, mas não comparado a muitos diáconos que vemos hoje (Atos 1: 8; Atos 6: 8). Estevão era homem cheio de fé, não se abalava (Sl 125: 1; Sl 91: 1), acreditava sempre, não duvidava estava firme na sua fé (Atos 6: 9- 15; Atos 7: 1- 57; Atos 2: 22- 34; Sl 110: 1; Mt 22: 41- 45; I Co 15: 58; Ed 10: 4). Estevão não tinha uma pequena fé, não tinha pouca fé, ele era cheio de fé (Hb 11: 6; II Co 5: 7). Um homem cheio de fé pode ser facilmente um homem cheio do Espírito Santo. Estevão era cheio de fé e cheio do Espírito Santo e fazia sinais e prodígios (I Co 12: 1- 10; Mc 16: 15- 18; Atos 6: 8). Filipe foi o segundo, e era homem cheio de fé e do Espírito Santo (Atos 8: 1- 13; Atos 8: 26- 40; Atos 21: 1- 9). Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas não se tem informação sobre suas vidas. Acredita que eles foram espalhados por outras cidades fugindo da grande perseguição que a igreja sofreu no inicio (Atos 8: 1; Atos 9: 1- 2; Atos 12: 1- 2).

Nicolau era um pagão convertido, um discípulo natural de Antioquia, apartou-se do grupo, e se rebelou contra Deus. Criou sua própria doutrina (Ap 2: 1- 6 e 12- 15). Aqueles que dividem igrejas, que levantam grupinhos e criam seus próprios ministérios e suas próprias doutrinas, são discipulos de Nicolau (Pv 6: 12- 18; I Jo 2: 18- 19; Fp 3: 18- 19; II Co 11: 13- 15; I Jo 4: 1).

ATOS 6: 6 – Apresentaram estes homens aos apóstolos. Estes, orando, lhes impuseram as mãos.

A igreja escolheu os diáconos e os levou a presença dos apóstolos para que pela imposição de mãos, eles recebessem a autoridade para exercer o diaconato. Diácono era, e é, um cargo muito importante no trabalho da igreja local (Fp 1: 1- 2; I Tm 3: 1- 9). Irmão se você recebeu o diaconato por imposição de mãos na igreja de Jesus Cristo, não menospreze isso (Pv 18: 9; Jr 48: 10ª; Gl 6: 7). O que você recebe na igreja, você recebe de Jesus (Atos 6: 8- 15; Atos 7: 1- 56; Mt 10: 32). Como você vai alcançar o ministério da igreja (Ef 4: 7- 16), se você despreza o chamado (Zc 4: 10ª; Mt 25: 14- 29). O ministério começa no diaconato (Atos 6: 5- 6; Atos 8: 1- 13; Atos 8: 26- 40; Atos 13: 1- 4; Atos 21: 1- 8; I Tm 4: 11- 14; II Tm 4: 1- 5) e pelo Espírito Santo (Jo 16: 7- 14; Jo 15: 16- 27). Todos os ministérios começam pelo Espírito Santo ((Atos 2: 37- 39; Ef 4: 7- 14; I Co 12: 1- 11). Jesus começou seu ministério pelo Espírito Santo (Lc 4: 1- 21; Atos 10: 34- 38). Jesus disse: Ide e fazei discipulos (Mt 28: 19). Você começa aonde você esta (Mc 15: 16; Atos 1: 8) e termina aonde Deus quiser (Jr 33: 3; I Co 2: 9; Sl 27: 14).

É importante saber a imposição de mãos faz parte das doutrinas de Cristo (Hb. 6:1-2; Mc. 16: 15-18; Tg. 5: 13-15). A imposição de mãos era, e é usada para transferir poder e autoridade (Atos 9:1-17; Atos 13:1-4; Atos 26:1-18; II Co. 3:5). A transferência do Espírito, do poder e da unção por imposição de mãos foi usada pelo Senhor. Em ocasiões especiais Deus usou este sistema. Veja: Moisés (Dt. 34:1-9). A imposição de mãos também era, e é usada, para ungir os que são ordenados para os ministérios (Atos 13:1-4; Atos 21: 1- 8; I Tm, 4: 12-14; II Tm. 4:1-5). Também é usada pela igreja como sinal de autoridade e poder para liberar cura, libertação e milagres (Mc. 16: 15-18; Atos 28:1-9; Mt 19: 13- 15; Mc 5: 23). A imposição de mãos é tão importante que a palavra recomenda aos presbíteros que não imponham as mãos precipitadamente sobre ninguém (I Tm 5: 22; Ef 4: 27; I Pd 5: 8; Jó 4: 15).

ATOS 6: 7 – De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.

A Palavra Deus crescia, ou seja, ganhava corpo (I Co 12: 12- 14; Atos 2: 37- 41; Atos 4: 1- 4). Invadia as casas (Atos 2: 46- 47; Atos 5: 42) e já estava ficando pronta para ganhar o mundo (Mq 4: 1- 2; Atos 8: 1; Atos 1: 8). O texto diz que multiplicava rapidamente o número dos discipulos (Mt 13: 31- 32; Atos 6: 1; Lc 14: 15- 23). Podemos entender que neste momento em que vivia a igreja no inicio, ela já ultrapassava os dez mil discípulos (Is 60: 22; Ez 37: 1- 10; Is 13: 1- 4; Sl 110: 1- 3; Jl 3: 9- 10). Por que discipulos, e não membros? A igreja de Cristo forma discípulo, ela foi levantada com este objetivo (Atos 11: 26; I Co 11: 1; Mt 10: 22- 24; Lc 10: 23- 24; Sl 25: 14; Pv 9: 10). Os discipulos de Cristo passam a fazer parte do seu corpo; sendo assim membros deste corpo glorioso (I Co 12: 13- 27). A igreja de Cristo (Cl 1: 15- 19; Jo 3: 27- 29; II Co 11: 3). Muitos sacerdotes aceitavam a fé (Hc 1: 14- 15; Is 43: 13). A rede está lançada à pesca é maravilhosa (Ez 47: 1- 10). Deus apanha em grande quantidade de peixes que por natureza são pequenos (Lc 5: 1- 7), mas não deixa também de pescar com fartura os grandes peixes (Jo 21: 1- 11; Mt 4: 19; Mt 13: 47- 48; Tg 5: 20; Pv 11: 30).

Na instituição do Diaconato resultou no crescimento da igreja. O crescimento numérico é fundamental, mas o objetivo final é a Glória (II Tm 4: 7- 8; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9). A presença de Cristo não pode ser comparada ou trocada por nada (Jo 14: 23; Lc 24: 13- 32; Atos 18: 9- 10). Na corrida pela quantidade (Jl 3: 14ª; Jr 23: 1- 2), os homens estão tirando a Glória de Deus (Is 29: 13). Substituindo o precioso pelo vil (Jr. 15: 19; Jr 2: 12- 13). A igreja de Atos dos Apóstolos crescia sem abandonar o precioso: A Palavra (Atos 1: 16; Atos 2: 14- 16; Atos 13: 12- 13; Atos 4: 8- 12), a oração (Atos 1: 14; Atos 4: 24- 31; Atos 12: 1- 12), a fé (Atos 6: 8; Hb 11: 6; II Co 5: 7, a boa conduta (I Tm 3: 1- 13; Ef 4: 17- 32; Cl 3: 1- 13), o amor (Atos 4: 32- 36; Lc 10: 25- 37; I Jo 3: 16- 18; Rm 13: 8; I Co 13: 1- 11), e a mensagem da cruz (I Co. 1: 18- 19; Cl 2: 8- 14; Is 53: 1- 12; Pv 14: 12; Jo 14: 6).

Estevão é levado ao Sinédrio

ATOS 6: 8 - E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.

O ESPÍRITO SANTO concedeu a Estevão poder para realizar prodígios e grandes sinais entre o povo e lhe deu grande sabedoria para pregar o evangelho de tal maneira, que seus oponentes não podiam contestar os seus argumentos (Atos 6: 10; I Sm 10: 6- 7; Ex 4: 15; I Lc 21.15). Estevão não era vazio de fé, não tinha pouca fé. O texto diz que ele era cheio de fé (Mt 17: 14- 20; Mc 4: 40; Lc 17: 5- 6). O que Deus quer do crente é que ele seja cheio de fé (I Sm 17: 34- 51; Hb 11: 6; II Co 7; II Co 4: 18). Cheio de fé, para que? Para produzir riquezas, bens materiais? (Mt 6: 25- 33; I Tm 6: 3- 10). A fé mencionada no texto é para produzir o poder para fazer a obra (Tg 2: 14- 19; Atos 1: 8; Mc 16: 15- 18). A fé que você tem esta produzindo o que? (Mt 23: 1; Fp 3: 18- 19; Cl 3: 1- 3; II Co 5: 17). Deus está atrás de pessoas que querem ter um compromisso com a sua obra (Jo 3: 1- 8; Sl 101: 6; Jo 4: 23- 24; I Co 2: 9- 15).

Os diáconos escolhidos; foram escolhidos para fazer a obra de Deus (Jo 15: 16; Sl 1: 1- 3; Sl 92: 12- 14; Jó 14: 7- 9). A fé de Estevão gerou o poder; poder que lhe permitia fazer prodígios e grandes sinais entre o povo (Jl 2: 28- 30ª; I Sm 10: 6- 7; Sl 89: 19; Ed 10: 4; Atos 18: 9- 10). Os grandes sinais e prodígios mencionados no texto são sinais que só Deus, ou alguém enviado por Deus pode fazer (I Rs 18: 1- 39; Tg 5: 17- 18; I Rs 17: 1; I Rs 18: 41). O texto não esta falando destas besteiras que temos visto nas igrejas (I Jo 2: 18- 20; Ef 4: 1- 14). Sinais como dente de ouro, sopro ou jogar paletó nas pessoas (II Co 11: 14- 15; I Jo 4: 6; II Ts 2: 7- 12). Prodígios e sinais que Estevão fazia é coisa do passado (Ap 2: 4; Jr 6: 16; Ap 3: 20). Veja de que sinais e prodígios a Bíblia esta falando (Mt 11: 1- 5; Atos 10: 32- 42; Atos 5: 12- 16; Atos 8: 1- 7; Atos 3: 1- 11). Estevão era demais, além ser cheio do Espírito Santo e de sabedoria (Atos 6: 10) ele fazia sinais e prodígios. Satanás queria parar Estevão e sua estratégia já estava armada (Jr 11: 18- 19; Sl 119: 61; Sl 141: 9; Atos 4: 16).

ATOS 6: 9 – E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertos, e dos cirineus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estevão

Estevão estava cheio do Espírito Santo (Atos 6: 3- 5; Ef 5: 18), semelhante aos apostos, ele não podia se calar (Atos 18: 9- 10; Lc 19: 40). A missão dele era e mesma dos apóstolos (Mt 10: 1- 8; Lc 10: 1- 9), uma ordem do Senhor Jesus ardia em seu coração (Mc 16: 15; Atos 5: 20). Satanás sabia disso (I Pd 5: 8), e preparou uma armadilha para Estevão (Sl 140: 5; Sl 66: 11; Rm 8: 28; Atos 7: 56). Quantas vezes você já caiu nesta armadilha? Que armadilha? Ficar disputando a Palavra do Senhor (II Tm 2: 14; Pv 17: 14; Pv 20: 3; Mt 7: 6; Mt 5: 37; Ef 4: 27; Mt 7: 24- 17). O objetivo deles eram pegar Estevão pela Palavra (Mt 22: 15; Jr 11: 18- 19; Sl 91: 3ª). Eles buscavam encontrar alguma coisa na pregação de Estevão que o colocasse contra a lei (Rm 10: 4). Eles fizeram da mesma maneira com o Senhor Jesus (Mc 12: 13- 17; Jo 15: 20- 21). Parece que havia muitas sinagogas em Jerusalém (Mt 10: 17). O texto fala de um grupo frequentador da sinagoga dos libertos, cirineus e alexandrinos e dos que eram da Cilícia e da Ásia. Claramente se tratava de uma sinagoga de judeus gregos. 

ATOS 6: 10 - E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.

Inspirado pelo Espírito Santo, cheio de fé e sabedoria (Atos 6: 3; Dn 5: 14; Lc 10: 17- 24; Atos 7: 56), Estevão falou com tanto poder de persuasão que seus adversários foram incapazes de contradizê-lo (Atos 7: 51: 57); ficaram sem nenhum argumento (Lc 21: 15; Lc 12: 12; I Co 1: 27; I Co 2: 6). A obra é do Espírito Santo (Ap 22: 17; Atos 15: 28- 29; Atos 13: 1- 4; Atos 5: 32). Estevão estava sendo movido por uma força sobrenatural (Atos 6: 8). O Espírito o Lembrava das escrituras (Atos 7: 1- 2) e dentro da própria escritura, o usava, para mostrar que Jesus era Cristo anunciado pelos profetas (Atos 7: 37- 52; I Co 10: 1- 4; I Pd 2: 1- 6). Estevão era conhecedor das escrituras (Sl 119: 11 e 105).

Conhecer as escrituras é dever de todos os crentes (Js 1: 8; Jo 17: 17; Jo 7: 16- 17). Ler a Bíblia inteira uma vez na vida deveria ser o objetivo de todos os crentes (II Tm 3: 10- 17; II Pd 1: 16- 21; Mt 13: 44- 46). A Palavra de Deus não é para disputa (debate) (II Tm 2: 14; Pv 17: 14; Pv 20: 3; II Tm 4: 1- 5). É preciso ler a Bíblia: Pois se você for colocado em situação semelhante a esta, em que o Espírito Santo colocou Estevão (Amós 4: 12; Os 6: 3; Atos 17: 15- 34), como ele vai lembrá-lo, se você não a lê? (Mt 22: 29; Os 4: 6). O Espírito Santo só vai lembrar aquilo que você lê (Jo 14: 26; Is 28: 26; Is 48: 17; Is 54: 13). O Espírito Santo escolheu Estevão porque ele comia as escrituras (Ez 3: 1- 2). Quer ser escolhido Pelo Senhor para pregar a Palavra de Deus? (Ef 4: 7- 8). Coma a Palavra de Deus de dia e de noite (Sl 1: 1- 2; Jo 6: 60- 68; Sl 122: 1).

ATOS 6: 11 - Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.

Estevão estava disputando com religiosos e não cristãos (Tg 3: 13- 16; Mt 23: 1- 7; Tg 1: 22- 27; Dt 10: 18). Um cristão jamais agiria desta maneira. Se você acha normal pagar suborno, ou receber suborno, você não é um cristão (Ef 5: 6- 12; Dt 10: 16- 17; Tg 2: 1- 4). Esta disputa entre Estevão e os religiosos era uma batalha espiritual (Atos 7: 51- 60; Lc 23: 33- 34; II Co 4: 3- 4; Ef 6: 10- 12). O inimigo se levantava contra a igreja (Atos 9: 1- 4; Atos 8: 1; Atos 12: 1- 2), Estevão era o alvo (Atos 7: 57- 58) e Paulo também (Atos 7: 56; Atos 22: 1- 20; Atos 8: 1; Atos 9: 1- 16; Atos 26: 1- 18; Is 43: 13). Satanás sabia o quão importante Estevão seria para o crescimento da igreja (Sl 126: 5- 6; Is 52: 7). Ele era cheio de fé (Atos 6: 3- 5; Mt 17: 14- 20; Mt 21: 18- 21). A fé é uma proteção que Deus (Ef 6: 10- 16) deu ao crente (Ef 2: 8; II Ts 3: 1- 2). Se Satanás roubar a sua fé (Jo 10: 10ª), você está desprotegido (Hb 11: 6; Mt 14: 22- 31; II Co 5: 7). Estevão tinha fé em quantidade, ele era cheio de fé. Isto significa que Estevão, também tinha o dom da fé (I Co 12: 1: 9ª). A fé de Estevão iria produzir uma grande obra (Jo 14: 12; Atos 8: 1- 13 e 26- 40; Atos 21: 1- 8).

Deus na sua onisciência, sua onipotência e sua onipresença poderia resolver a batalha à hora que quisesse (Mt 26: 47- 53; II Rs 6: 8- 17). E porque ele não resolveu? Por três motivos. Primeiro: Sua Palavra (Mt 26: 54; Nm 23: 19). Segundo: A sua justiça (Rm 3: 21- 25; Sl 48: 10; Sl 50: 6; Sl 71: 19; Jr 9: 23- 24; Mt 5- 6). Principalmente com Satanás (Ap 12: 10; Zc 3: 1- 4; Rm 5: 12- 21; Is 53: 1- 12; Jo 3: 16). Nesta batalha Deus aposta nos seus (Jó 1: 1- 22; Lc 22: 31- 33; Jo 21: 15- 19; Mt 16: 13- 18). Terceiro: O livre arbítrio que Deus deu aos homens e aos anjos (Dt 30: 15; Gn 2: 16- 17). Como Satanás e os demônios eram milícias celestiais (anjos) (Ap 12: 1- 4), Deus iguala a batalha, enviando os seus anjos para guerrear nas regiões celeste (Dn 10: 1- 13; Hb 1: 14; Sl 34: 5- 7; Sl 91: 1- 11; Gn 28: 10- 17; Jo 1: 35- 51; Atos 5: 17- 20; Atos 12: 3- 11). Estevão era cheio do Espírito Santo. Seja você também um crente cheio do Espírito Santo (Ef 5: 18- 20; Sl 23: 1- 5; Sl 104: 15- 16; Ec 9: 7- 8). Um homem cheio do Espírito faz o que outro homem não consegue fazer (I Sm 10: 6- 7; Atos 6: 3- 8; Atos 8: 1- 16; I Sm 16: 1- 13; I Sm 17: 1- 51) vai onde outro homem não consegue ir (Atos 8: 26- 40) entra onde nenhum outro homem consegue entrar (Sl 18: 28- 29) e fala o que qualquer outro homem não consegue falar (Lc 21: 15; Mc 13: 11). Como eles não puderam resistir a Palavra, a sabedoria e ao Espírito Santo (Atos 6: 10); o que eles fizeram? Usaram a arma do inimigo, mentiram (Jo 8: 44). Disseram que Estevão estava blasfemando contra Moisés e contra Deus. A lei, Deus entregou a Moisés (Jo 1: 1- 17; Ef 2: 1-9; Jo 3: 16). Estevão estava pregando Cristo. O fim da lei é Cristo (Rm 10: 4; Hb 7: 1- 28; Ap 1: 4- 6; I Pd 2: 1- 9). Isto para os judeus é blasfêmia e para Satanás e seus demônios é um terror (Ap 1: 17- 18; Fp 2: 9- 11; Mc 16: 15- 17; Atos 18: 9- 10; Lc 19: 40).

ATOS 6: 12 - E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho.

Quem excitou o povo, não foi gente de fora; ímpio... Os escribas eram os estudiosos da Palavra e os anciões eram os mais experientes (Jó 12: 12). É ai que mora o perigo (Jr 17: 5- 6; Jr 10: 23). Perigo de que? Tempo de igreja e conhecimento humano de Deus (Jr 17: 9; Pv 14: 12), caminho preferido por Satanás (Ef 4: 27; I Pd 5: 8; Mt 16: 20- 23). Como assim, não estou entendendo? Velho crente dificilmente aceita ser doutrinado por um novo crente (Atos 4: 5- 13; Is 43: 13). Crente que lê muitos livros, que faz cursos, faz faculdade teológica dificilmente aceita ser ensinado por um pequenino que não tenha muito conhecimento de livros, que não fez cursos e nem faculdade teológica (I Co 1: 19- 29; Lc 10: 17- 24; Jo 9: 39).

Onde estava o conhecimento dos escribas? Onde estava a experiência dos anciões? De posse de Satanás (Fp 3: 18- 29; Mt 23: 1- 7; Jo 8: 44). O conhecimento humano baseado em livros e faculdades e a experiência de anos de igreja, em tempo de batalha de nada servem (Ec 12: 11- 12; Jó 28: 8- 13; Dn 2: 1- 22; Dn 5: 1- 29; Jr 33: 3; I Co 2: 9). A experiência só é forte nesta batalha se ela tiver vinculada à Palavra genuína de Deus (Ef 6: 10- 17; Jó 38: 1- 41; Mt 6: 25- 33; Is 45: 5- 7). Esta fusão (Sl 119: 11; Pv 9: 10; Js 1: 8) trás a experiência pessoal com o Espírito Santo (Jo 14: 26; Jo 16: 7- 14; Rm 11: 33- 36). A experiência pessoal com o Espírito Santo trás a vida que se encontra nas escrituras sagradas (Jo 6: 63; I Co 3: 6- 8; Ef 2: 1-22; Jo 14: 6- 26). Toda experiência dos anciões e todo conhecimento dos escribas, serviu de armas para Satanás jogar o povo contra o homem de Deus que estava pregando o Evangelho de Cristo (Mt 23: 8- 35; Lc 23: 1- 23; Jo 15: 18- 21).

ATOS 6: 13 - E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;

Os apóstolos estavam em meios, à alegria (Atos 5: 41; Mt 5: 10; I Pd 4: 12- 17), os últimos acontecimentos (Atos 2: 1- 4; Atos 5: 19- 20), o poder (Atos 3: 1- 9; Atos 5: 1- 16) e a perseguição (Atos 4: 1; Atos 5: 17- 18). Deste da morte, ressurreição e ascensão de Cristo todas as pessoas que por vontade própria que decidia ser seguidor de Cristo e pregador do Evangelho (boas novas do Reino), vivia no vale da sombra da morte (Mt 23: 33- 37; Atos 12: 1- 12; Sl 23: 1- 1- 4; Sl 91: 11; Sl 126: 5- 6; Is 52: 7). Se você decidiu ser seguidor de Cristo e pregador de boas novas, você vai viver batalha (Mt 10: 32- 34; II Tm 3: 10- 12). Prepare-se! Você vai ser atacado, vai sofrer, vai ser injuriado, caluniado (Mt 5: 11- 12); Jesus falou (Jo 16: 33; Mt 10: 32- 34; Jo 15: 18- 19; Jo 17: 1- 17; Jo 7: 16- 17). Os apóstolos neste momento estavam recebendo certo refrigério (Nm 10: 33; Mt 28: 18- 20; Ex 33: 14; Atos 18: 9- 10; Jr 20: 11). E neste momento de pausa na batalha, os apóstolos pararam para organizar a igreja e escolherem os diáconos (Atos 6: 1- 3). E Satanás estava atacando quem? Satanás estava impedido por Deus de atacar os apóstolos (Lc 4: 1- 13; Jo 15: 16- 21; Mc 16: 15- 17), mas a igreja não é só os apóstolos; ela é um corpo com muitos membros (I Co 12: 12- 14; Ef 4: 25- 32; Rm 6: 19- 22; I Pd 1: 16). Satanás e seus demônios não descansam; os diáconos passaram a ser o alvo (I Pd 5: 8). Estevão é o primeiro soldado cair na batalha que se trava entre a igreja e o inferno (Mt 16: 13- 18; II Tm 2: 1- 3; Sl 110: 1- 3; Jl 3: 9- 10; Ef 6: 10- 17; Sl 119: 11 e 105; Sl 1: 1- 3; Atos 6: 4). Prenderam Estevão, o arrebataram e levaram ao conselho (Atos 6: 8- 12). Satanás foi no alvo, no coração judaísmo. As falsas testemunhas diziam que Estevão blasfemava contra o templo e a lei (Pv 6: 16- 19; Pv 14: 5; Jo 8: 44). O Templo era o lugar da manifestação da glória de Deus, e a lei. A lei, os mandamentos de Deus para os Hebreus. O judaísmo esta firmado em três pilares. A circuncisão, a lei, e o templo. CIRCUNCISÃO: O pacto de Deus com Abraão (Jo 7: 14- 22; Gn 17: 1- 14). TEMPLO: Lugar da manifestação da glória de Deus (II Cr 5: 1- 14; Atos 7: 48; II Co 6: 16; Ef 2: 1- 20; Jo 4: 1- 24; Ef 5: 18- 20). LEI: Os mandamentos do Senhor entregue a Moisés no Sinai (Ex 20: 1- 20; Hb 7: 14- 28; Pv 9: 10; I Co 6: 18- 20). Portanto quaisquer que pregasse contra o templo e contra a lei blasfemavam, e, portanto era condenado a morte (Ex 22: 16- 28; Atos 21: 1- 31; Atos 13: 13- 28; Ap 1: 17- 18).

ATOS 6: 14 - Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus, o nazareno, hã de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.

Eles ouviram dizer. Quem disse? É preciso saber quem disse. Eles não estavam preocupados com isso. As coisas de Deus são feito na luz. Quer saber se obra é de Deus? Passe ela pela luz da Palavra. Não foi isto que Jesus disse. Devemos detalhar a ação de Satanás no caso. Jesus disse: Derribai este templo, e em três dias o levantarei (Jo 2: 19). Deturpando a Palavra: O Agir da serpente (II Co 11: 3; II Rs 18: 1- 4; I Co 10: 14- 21); colocando duvida na Palavra (Gn 3: 1; Tg 1: 8; Pv 14: 12; Jr 17: 9). A marca que o identifica: A mentira (Gn 3: 2- 5; I Rs 13: 1- 9; Gl 1: 6- 8; I Rs 13: 10- 18; Jo 8: 44; I Rs 13: 19- 24; I Pd 5: 8; Jo 10: 10). Jesus estava falando do seu corpo (Jo 2: 21- 22; Nm 21: 4- 9; Jo 3: 14- 16; Sl 34: 5; Hb 12: 1- 2; Hb 11: 6), só que no momento eles não entenderam (Jo 2: 20; Sl 78: 1- 2; Mt 13: 10- 17; Is 6: 1- 11; Mt 23: 37- 39; Mt 24: 15- 22; Dn 9: 1- 16). Mas Satanás entendeu muito bem. Lembra: Ele andava rondando a igreja (Mt 4: 1- 10; Lc 4: 1- 13); Mt 16: 20- 23; Mc 3: 20- 23; Lc 10: 17- 18; Lc 22: 1- 6; Jo 13: 21- 27; Lc 22: 31- 32; Atos 5: 1- 3; Ef 4: 27; I Pd 5: 8). Eles deram ouvido a Satanás, e só fizeram aquilo que já estava em seus corações (Atos 7: 51- 53; Mt 23: 34- 36; Jo 8: 44). Vocês sabem como vai terminar esta História? (Atos 7: 54- 58; Atos 8: 1; Atos 9: 1- 14; Atos 26: 1- 18). Eles ouviram dizer que Jesus, o nazareno, ou seja, eles ouviram dizer que Jesus, aquele, o filho de José o filho do carpinteiro de Nazaré (Mt 2: 19- 23; Mt 13: 53- 57; Is 53: 1- 2). Eles estavam falando de Jesus homem. Esqueceram que Jesus homem também é Deus (Ap 14: 14; I Tm 2: 1- 5; Hb 2: 1- 18; Hb 7: 1- 28; Ap 1: 6- 8; I Pd 2: 1- 10).

Eles diziam que Jesus iria destruir o templo. Jesus não veio destruir o templo, e sim reconstruir o templo que estava caído (Atos 15: 1- 16; I Rs 12: 1- 19; Am 8: 11- 12; Mt 4: 12- 16; Is 9: 1- 4; Mt 11: 25- 30). Jesus não habita em templo feito por mãos de homem (Atos 7: 48). É em você que ele quer habitar (I Co 6: 19; II Co 6: 15- 16). É você, quem ele quer reconstruir (Rm 10: 8- 13; Jo 3: 16). Você está disposto a deixá-lo fazer morada em seu coração? (Ap 3: 20). Existe um milagre te esperando (Jr 33: 3; I Co 3: 9; II Co 5: 7). Coloque a tua vida no altar (Jó 14: 7- 9; Pv 24: 16; I Jo 2: 1- 2; Pv 9: 10; Ef 5: 14; Cl 3: 1- 3).

ATOS 6: 15 - Então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.

Estevão estava revestido da luz (Jo 8: 12; Sl 36: 9; Jo 7: 37- 38; Jo 4: 14), brilhava com um anjo (Mt 5: 14- 16). A presença celestial se confirmava em Estevão (Mt 17: 1- 2; Ap 1: 9- 15). A presença de Jesus se manifesta no homem (Jo 14: 23; Lc 24: 13- 32; Gl 2: 20), no céu (Atos 7: 56; Sl 110: 1- 3; Is 13: 1- 4), na terra (Dn 3: 1- 25; Mt 18: 18- 20; Mt 28: 18- 20; Atos 18: 9- 10), e embaixo da terra (Ap 1: 17- 18; I Co 15: 55). Por isso Ele é O SENHOR NO CÉU, NA TERRA, E EMBAIXO DA TERRA (Fp 2: 5- 11; Sl 34: 5; Hb 12: 1- 2).

Pr. Ev. Sérgio Lopes VOLTAR PARA O MERGULHANDO NA PALAVRA

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