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João 14:6 | Jesus disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Envie um e-mail para o Pastor Sérgio Adicione esta página no seu Favoritos
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ATOS DOS APÓSTOLOS / CAP 4

Pedro e João perante o Sinédrio

ATOS 4: 1 e 2 – E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, perturbaram- se muito de que ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos.

A multidão ouvia atentamente o que Pedro dizia, mas os principais dos sacerdotes não, estes estavam incomodados por dentro (II Tm 4: 3), uma mistura de inveja e ódio dominava o coração deles (Jo 15: 19- 20; Mt 27: 17- 18; Atos 5: 17- 18). No Nome sobre todo o nome (Fp 2: 9- 11; Atos 4: 12), o mover do Espírito de Deus estava envolvendo a multidão (Atos 2: 37-3 9). As pregações do apóstolo Pedro estavam levando multidões a Cristo (Atos 2: 40- 41; Atos 4: 1- 4).

Cristo era pregado com ousadia, ELE era o centro da pregação (Atos 4: 18- 20; Atos 8: 1- 5). Só se falava deste Nome (Is 62: 1- 3; Is 9: 6- 7; Sl 8: 9; Sl 20: 5- 8). Quando Cristo é pregado com ousadia, quando não se fala de outro e quando Cristo é o centro da pregação, perturba cria animosidade cria inveja. Só a pregação centralizada em Cristo converte verdadeiramente (Atos 2: 22- 37) e trazem perseguições, lutas e aflições (Mt 7: 13- 14; II Tm. 3: 10 – 12; Jo 16: 33).

O Nome de Jesus traz perseguição, lutas e sofrimento (I Pd 4: 14- 15;), o nome de Jesus é a senha para você entrar nas regiões celestes (Mc 16: 17; Ef 6: 10- 12; I Co 2: 15), Este nome te leva à presença de Deus (Jo 14: 6; Hb 10: 19- 20; I Tm 2: 5), te leva a grandes batalhas (I Co 15: 31- 33; Fp 3: 17- 19; II Co 11: 13- 15). Um complô para matar Pedro estava sendo armado (Jr 11: 18- 23; Mt 23: 33- 39). Os servos de Satanás já estavam prontos para entrarem em ação (Mt 26: 3- 4; Jo 15: 18- 20). Uma reunião no inferno entre Satanás e os demônios discutia a estratégia para parar o mover do evangelho (Mt 16: 13- 18; Rm 1: 16- 17; Is 43: 13), e o crescimento da igreja (Atos 6: 1- 7; Atos 8: 1- 2; Atos 9: 1- 2; Atos 12: 1- 3). Qual era a estratégia?  A inveja dos sacerdotes (Atos 5: 17), a vaidade do capitão do templo (Jó 15: 31; Ec 6: 11) e a incredulidade dos saduceus (Mt 22: 23; Atos 23: 1- 8). O nome de Jesus e sua presença incomodam o inferno (Ap 1: 17- 18). Observação: Inveja, vaidade e incredulidade são armas que Satanás usa para destruir o próprio crente que delas faz o uso (Ef 4: 27; I Pd 5: 8). A alegria da multidão e do coxo, a presença ressurreta de Cristo pela pregação do apóstolo Pedro perturbava a mente dos sacerdotes, do capitão do templo e dos saduceus, que saíram do meio da multidão e se dirigiram na direção de Pedro e João (Mt 23: 33- 34; Jo 8: 44; Jo 3: 19).

ATOS 4: 3 – E lançaram mão deles e os encerraram na prisão até o dia seguinte, pois era já tarde.

Onde estavam os direitos dos apóstolos? Onde estava o direito de livre expressão, o direito de ir e vir, o direito de pregar de falar e ensinar? Eles não tinham estes direitos (I Jo 5: 19; Jo 17: 6- 16). Nós temos, e podemos falar de Jesus livremente (Mt 10: 32- 33; Jo 17: 18- 26). Os principais dos sacerdotes estavam preocupados com a religião judaica que naquele momento corria risco de ser engolida por uma nova religião (Atos 5: 34- 39). A posição que os sacerdotes ocupavam na religião (Mt 23: 1- 2), também corria risco (Jo 11: 46- 48). Aquele grupo formado pelos sacerdotes, os saduceus e mais o capitão da guarda agarraram os apóstolos Pedro e João e o lançaram na prisão até o dia seguinte (Mt 23: 34). Será que Pedro e João almoçaram, tomaram café da tarde jantaram naquele dia?  A obra que eles estavam fazendo os transportou para outra dimensão (Jo 4: 23- 4; Rm 8: 1; I Co 2: 15) e nesta dimensão o crente busca outro tipo de alimento (Lc 4: 1- 4; Atos 6: 1-4). Eles estavam se alimentando do Reino (Jo 18: 28- 36), o alimento deles vinha de cima (Jo 4: 31- 35). O alimento deles naquele dia não era o pão deste mundo (Jo 6: 32- 33), eles não estavam ali fazendo aquela obra com a cabeça no pão deste mundo (Mt 6: 31- 34), eles estavam se alimentando do pão vivo do céu (I Co 11: 23- 24). Eles não estavam sós se alimentando do pão vivo do céu, como estavam também alimentando a multidão com este mesmo pão (Jo 6: 26- 27; Atos 2: 37- 39); aprenderam com o Mestre (Mt 14: 13- 21; I Sm 21: 1- 6; Mt 11: 28- 30).

ATOS 4: 4 – Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creu, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.

Em quanto à elite sacerdotal (Atos 4: 5- 6) mantinha João e Pedro preso (Atos 4: 1- 3), lá fora, nas ruas de Jerusalém a multidão ainda impactada com as pregações de Pedro (Atos 3: 12- 26; Atos 2: 14- 21) se dobrava (Fp 2: 9- 11) aos pés da cruz (I Co 1: 18- 24; I Co 2: 1- 5). O Alimento que Pedro estava fornecendo para a multidão era o mais puro e genuíno, aqueles que se alimentavam, ficam sem alternativa: Se rendiam ao pão vivo que desceu do céu (Atos 8: 1- 8; Rm 14: 17). A multidão que se dobrava aos pés de Cristo só aumentava, de três mil Atos 2: 38- 41) foram para quase cinco mil (Atos 4: 1- 4). A igreja atual precisa repensar a sua visão a respeito da pregação do evangelho (Jr 6: 16; Ap 2: 4). Podemos ver nos primeiros dias da igreja que em duas pregações quase cinco mil pessoas se converteram (Sl 110: 1- 3; Ez 37: 1- 10; Is 13: 1- 4). Temos uma multidão de evangélicos, igrejas abarrotadas de crentes, temos cultos com mais de cinco mil pessoas. Será que esta multidão esta se alimentando do mais puro e genuíno pão vivo do céu? O problema dos sacerdotes e dos saduceus não era porque a multidão estava seguindo a Pedro e João, mas sim por causa das suas pregações (Atos 4: 18- 20; I Co 2: 1- 5; I Co 1: 18- 24). As pregações de Pedro estavam trazendo conversões verdadeiras (Atos 2: 37; I Co 4: 20). As pregações de Pedro eram acompanhadas de sinais e prodígios e estavam levando multidões a Cristo (Atos 3: 1- 6; Atos 5: 1- 16; Atos 1: 8; Mc 16: 15- 18). As pregações hoje estão levando multidões a Cristo ou esta levando multidões a religião? Há uma corrida atrás das multidões, estão pensando muito mais em quantidade; quando pensamos em quantidade não pensamos em qualidade, esta é a verdade (Atos 20: 28- 29; II PD. 2: 1 – 3; Rm. 16: 18; II Co. 2: 17; II Co 11: 13- 15). A qualidade faz a diferença, a qualidade é a luz que brilha (II Sm 23: 2- 4). A qualidade é os que dão os testemunhos, e os que dão os testemunhos são os que representam Cristo na Terra (Mt 5: 13- 16; Mt 10: 32; Gl 2: 20). Pensar em quantidade sem pensar em qualidade é mergulhar uma grande multidão na escuridão da religião (Mt 23: 1- 39; Is 29: 11- 13; Tg 1: 27; Tg 4: 4- 5).

A grande verdade é que o homem por dar crédito ao seu próprio ego e não a Palavra de Deus pensou em quantidade, mas não pensou em qualidade, vem através dos tempos buscando agradar as multidões e não a Deus, transformando esta multidão de evangélicos em uma nova religião: A religião dos evangélicos. (Amós 5: 21; Jr. 23: 10- 11; Jr. 7: 1 - 15; Jr. 8: 11). Como Jesus encontrará a multidão de evangélicos, no dia do Vale da Decisão? (Amós 5: 6- 20; Jl 3: 14). Multidão sem santidade, sem qualidade, no materialismo, sem o conhecimento espiritual de Deus, vivendo apenas do conhecimento humano, uma multidão que esteve bem perto  de Jesus, mas não conseguiu tocar Nele, porque esteve com os olhos voltados para o homem, idolatrou a criatura e não Criador, não desfrutou do poder porque seguiu doutrinas de homens, não acreditou na Palavra, Palavra que carregou embaixo do braço todos os dias de culto, deu mais crédito aos homens sem direção do que na Palavra de Deus, buscou o avivamento nas emoções, mas acabou encontrando a religião (Is 30: 1; Tg 5: 1- 2; Tg 2: 1- 4; Pv 13: 7).

ATOS 4: 5 e 6 – E aconteceu, no dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas, e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.

Provavelmente, estes mencionados no texto, nem dormiram a noite. A cúpula não via à hora de interrogar Pedro e João e fazê-los se calarem (Mc 13: 11). Estavam todos reunidos e tramavam a estratégia para calarem os apóstolos (Atos 18: 9- 10). O escritor da o nome dos traidores (Atos 2: 22- 23).

Quando falamos de traidores, falamos de gente do nosso meio; aqueles que andam lado a lado conosco. Exemplos: Família, irmãos (Atos 6: 8- 15; Atos 7: 1- 54). Eram todos judeus, de diferentes tribos, mas família, uns mais simples outros mais nobres, uns mais cultos outros menos, uns com mais conhecimento, outros mais leigos, mas era família (Lc 1: 5- 13 e 26- 36; Atos 3: 13- 22). Assim é a igreja (Sl 133; I Co 12: 12- 27). Nos primeiros anos da igreja, ela era formada por judeus e se reunia no templo (Atos 2: 46). Jesus ministrava no templo (Lc 4: 14- 21). Os rituais judaicos permaneceram por muitos anos na igreja de Jerusalém (Atos 10: 9- 28; Atos 15: 1- 9; Atos 16: 1- 3; Gl 2: 1- 14). Esta ligação que a igreja tinha no começo com o judaísmo deu aos líderes religiosos, as estratégias que eles precisavam para tentar intimidar Pedro e João (Atos 4: 13- 18). Como assim? No inicio, o Cristianismo era uma ramificação do judaísmo (Mq 4: 1- 2), segundo os judeus não convertidos, uma seita conhecida como Os do Caminho (Atos 24: 1- 14; Atos 19: 1- 9 e 20- 23). Das principais seitas que eram ligadas ao judaísmo os fariseus e os saduceus eram os que mantinham as lideranças do templo. Os membros mais influentes dos saduceus, mais o sumo sacerdote e a elite se reuniram no dia seguinte (Sl 83: 1- 3; Mt 26: 3; Lc 22: 47- 54; Atos 4: 1- 3).

ATOS 4: 7 – E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?

O Espírito Santo estava no comando, estava no controle (Atos 5: 30- 32; Atos 15: 28; Atos 13: 1- 4). Tudo estava acontecendo conforme o Senhor tinha planejado (Atos 3: 16). O Senhor falou aos apóstolos que eles seriam suas testemunhas (Jo 15: 26- 27). A obra do Espírito Santo através dos homens é os fazer testemunhar Jesus Cristo (Jo 14: 18- 26; Jo 16: 7- 14). Jesus disse aos apóstolos que a presença do Espírito Santo os revestiria do poder (Lc 24: 49) e eles seriam suas testemunhas (Atos 1: 8), começando por Jerusalém (Mq 4: 1- 2) e foi isso que aconteceu (Atos 2: 1- 5). O Espírito Santo logo após ser enviado usou o tabernáculo (Ef 2: 21- 22; I Co 6: 19- 20). Pedro era o tabernáculo a ser usado (Jo 21: 15- 17). Os apóstolos eram o templo (II Co. 5: 1; II Pd. 1: 12-14), eles transportavam o Espírito Santo (I Co. 6: 19; II Co. 6: 11-16; Ef. 2: 17-21). Pedro foi escolhido pelo o Senhor Jesus para ser o vaso (II Co 4: 4- 5) a dar inicio a esta que seria grande missão da igreja: testemunhar Jesus (Mt 16: 13- 19; Lc 4: 14- 19). A missão começou no cenáculo (Atos 1: 13- 14; Atos 2: 1- 4) e se estendeu pelas ruas de Jerusalém, alcançou Judéia, Samaria (Atos 2: 17- 41), certamente alcançaria os confins da terra (Atos 2: 6-11; Mt 24: 14). O plano de Deus era para Jerusalém, Judéia, Samaria e pára os confins da terra, mas também era para a elite (Atos 6: 7). Deus ama pobre e ama o rico, Deus ama o simples e ama o nobre, Deus ama o culto e ama o leigo. De repente Pedro e João se vêem no meio do cumprimento de umas das profecias do Senhor Jesus (Mc 13: 9- 11). A elite judaica seria os próximos a ouvir a mensagem desta nova vida (Atos 5: 20; Sl 126: 6; Atos 6: 7; Is 52: 7). Movidos pelo ego, por serem autoridades e ter o poder nas mãos, perguntam a Pedro: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?

ATOS 4: 8 e 9– Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel, visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado,

Eles queriam saber com que poder ou em nome de quem Pedro tinha realizado o milagre no coxo. Eles estavam interrogando Pedro e João acerca da cura e de um beneficio que Pedro e João realizaram a um homem enfermo (Atos 3: 3- 8). Mais uma vez Deus estava dando uma oportunidade a estes homens (Mt 23: 33- 34). Não havia amor de Deus no coração deles (Mt 23: 6- 7; Fp 3: 18- 19). A Palavra diz que o coxo era colocado todos os dias na porta do templo (Atos 3: 1- 2), eles conviviam com o coxo todos os dias, o templo era o lugar deles; era no templo que eles ministravam e discutiam sobre a lei e ensinavam sobre Moisés (Atos 15: 21). Quantas vezes o coxo pediu esmolas para esta camada superior da elite (Atos 4: 5- 6), e eles passaram de largo? Estes eram os líderes religiosos da época, que Jesus mencionou na parábola do bom samaritano (Lc 10: 25- 37). Agora estes mesmos homens, frios, sem sentimentos, sem o amor de Deus em seus corações (Rm 2: 17- 24) vem interrogar Pedro a respeito do poder e do nome de quem Pedro fez o milagre? (Sl 20: 5; Sl 22: 22- 23; Fp 2: 9- 11).

Aqui podemos ver os religiosos questionando a autoridade de Pedro. Os que ocupam cargos delegados, pessoas que não tem unção e não foram chamadas por Deus se fortalece na posição que ocupa (Jr 17: 5; Jr 9: 23- 24). Era proibido falar o nome de Jesus (Atos 4: 17). Ninguém podia pregar Cristo e fazer milagres em nome de Jesus sem a autorização da elite (Lc 11: 52). Este é o erro de muitos que ocupam cargos de liderança é acreditar que é a maior autoridade (Mt 28: 18; Jo 15: 1- 5; Jo 3: 30), e se Deus tiver que usar alguém vai usar a eles, esquecendo que Deus usa quem ELE quer (Is 43: 13) e na hora que quiser (Is 45: 5- 7). Como a elite estava enganada (I Co. 1: 26 -31; Lc 10: 21; I Sm 2: 6- 8).

Temos que respeitar as autoridades delegadas (Rm. 13: 1), mas também temos que lembrar que as autoridades delegadas não estão acima de Deus (Is 45: 5- 7; Gn 1: 1- 31), da Palavra de Deus (Js 1: 8; Sl 119: 11), do Espírito Santo (Jo 14: 26), e de Jesus (Jo 14: 6; Fp 2: 9- 11). Portanto quando a autoridade delegada, usar a sua autoridade, para nos querer impedir de pregar a Palavra, obedecer ao Espírito Santo, a Jesus e a Deus; aí com certeza não devemos obedecê-la (Atos 4: 18 – 20; Gl. 1: 10; Jo 6: 68).

Estes religiosos apontavam a salvação para a Lei, os Profetas, e os Patriarcas (Lc. 16: 16; Lc 11: 52), mas Pedro apontava a salvação para Cristo Jesus (Atos 4: 12; Mt 16: 15- 16; Fp. 2: 9 – 11). Não é diferente nos dias de hoje. Em muitas igrejas Jesus não é o centro do culto, não é centro da pregação (II Tm 4: 1- 4). A maioria das pregações que vemos nos cultos, na TV, nos rádios, é baseada no Antigo Testamento. Os profetas, e os patriarcas têm mais espaço nas pregações do que o grande Rei (Jr 2: 11- 12; Jo 4: 1- 14; Jo 7: 37- 38). Pedro estava cheio do Espírito Santo, completo (Mt. 16: 13- 14; Jo. 6: 60- 68), com o cálice transbordando, com a cabeça ungida com o óleo poderoso do Altíssimo (Sl 23: 1- 5). Pedro cheio do poder de Deus estava agora diante dos inimigos do Senhor (Ef 6: 10- 12), pronto para exaltar e engrandecer o grande REI (Ap 19: 11- 16; I Tm 6: 13- 16; Ap 17: 9- 14).

ATOS 4: 10 - Seja conhecidos de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.

A resposta de Pedro não era só para a elite, não era só para aqueles que fizeram a pergunta, a resposta de Pedro é para todos. Todos, não esta só se referindo àqueles que os estavam interrogando naquela manhã em Jerusalém, mas todos que tem acesso a esta Palavra (Jo 6: 63; II Co 3: 6). Ele diz: “Seja conhecido de todos e não de todos vocês”. Ele continua: “E seja também conhecido de todo povo de Israel”. Por que Israel? Porque Israel rejeitou o Cristo (Atos 3: 12- 14; Rm 11: 1- 15; Rm 9: 6- 24). É, como se Pedro perguntasse a eles: “Vocês querem saber o nome pelo qual eu realizei o milagre”? “Pois bem: Seja conhecido de todos vós e de toda nação de Israel, ele se chama Jesus”. Foi no nome de Jesus Cristo o nazareno que Pedro realizou o milagre (Mc 16: 15- 18; Mt 28: 18- 20; Atos 16: 9- 31; Atos 18: 9- 10).

Pedro faz questão de dizer à elite que Jesus Cristo é o nazareno, ou seja, era mesmo Jesus de Nazaré, filho de José e Maria, aquele que eles crucificaram por que tiveram inveja (Mt 27: 11- 18). Que O rejeitaram preferindo um homicida (Lc 23: 1- 25). Este mesmo Jesus, Deus ressuscitou dos mortos (Atos 2: 14- 24) e é no nome dele que o coxo ficou de pé, andou saltou e louvou a Deus (Atos 3: 1- 9). É no nome desse Jesus, filho de José e Maria, (Mt 13: 53- 55) o qual Deus ressuscitou dos mortos, e o fez Senhor e Cristo (Atos 2: 25- 36); que todos nós, podemos ficar de pé, andar, saltar e louvar a Deus. Pois esta é a vontade de Deus (Jo 3: 16; Ap 1: 17- 18). Se você está sofrendo por pregar Jesus (II Tm 3: 10- 12), se você só sabe falar de Jesus (Lc. 6: 45), se o centro da sua pregação é Jesus (Fp 2: 9- 11); não cale, não pare, continue (Atos 18: 9 e 10; Lc. 21: 15; Lc 22: 29). As perseguições, as lutas e as aflições que a pregação Cristocentrica traz deve ser motivo de alegria (Atos 5: 34- 41; Atos 13: 48- 52; Mt. 10: 32; Atos 7: 54- 56).

Se eu quiser, eu posso usar o nome de Deus para orar por cura, libertação ou interceder em favor de alguém? Não. O Nome de Jesus foi o nome dado por Deus (Is 62: 2; Lc 1: 26- 31; Sl 8: 1; Is 9: 1- 6), para que através deste nome o homem tivesse acesso a Ele (Jo 14: 13; Mt 18: 19- 20; Hb 10: 19- 20; Sl 118: 20- 26). Portanto nenhum outro nome na terra tem este poder (Mc 18: 1) e esta autoridade (Fp 2: 9- 11). Quando se usa o nome de Jesus, já se esta usando o nome de Deus (Mt 1: 18- 23; Is 9: 6; Sl 22: 22; Pv 9: 10). O nome de Jesus é nome a ser usado em qualquer ocasião ou circunstância, seja para cura, milagres, libertação ou intercessão (Mc 16: 15- 18; Atos 3: 16; I Co 2: 1- 5).   

ATOS 4: 11 – Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.

Com o apóstolo Pedro, nós temos muito que aprender. Primeiro: Todas as vezes que Deus colocou Pedro em situação de ter que pregar, ele fundamentou a pregação na Palavra de Deus (Atos 1: 15- 20; Atos 2: 14- 16; Atos 3: 12- 22). Segundo: Como só existia o Velho Testamento, os livros de Moisés e dos profetas estavam guardado em seu coração (Atos 3: 23- 24; Js 1: 8; Sl 119: 11 e 105; Is 34: 16). Terceiro: Ele buscou na Palavra de Deus e nas profecias inspiração para falar de Jesus (Atos 2: 15- 32; Atos 5: 32; II Tm 3: 14- 16). Quarto: ele era cheio do Espírito Santo (Atos 4: 8). Quinto: Ele era homem de oração (Atos 1: 13- 14; Atos 6: 1- 4). Sexto: A obra do Espírito Santo na vida de Pedro nos inspira a só falar do Senhor Jesus (Mc 16: 15; Jo 3: 16; Atos 4: 12- 20; Ap 22: 17; Jo 6: 68).

Quando se colocava uma construção no esquadro, a pedra angular era a principal pedra do alicerce, esta era a principal pedra da obra. Caso esta pedra não fosse colocada corretamente ou se ela não fosse de grande valor, lavrada sobre medida e extraída de partes profundas da rocha, toda a obra poderia ficar comprometida (I Rs 7: 10). O apóstolo Pedro que foi chamado por Jesus de pequena rocha, ou seja, pequena pedra extraída da rocha profunda. Era uma pedra pequena, mas preciosa (Jó 28: 1- 6), extraída da Rocha grande e perfeita (Is 54: 5- 13; Is 28: 16; Jo 21: 15- 17; Jo 6: 68; I Co 3: 10- 19). Esta pequena rocha agora se vê em meio a esta grande revelação do Senhor.

Disse Jesus: “Pois também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16: 18; Atos 1: 15- 16; Atos 2: 14- 36; Atos 3: 1- 16; Atos 4: 1- 20; Atos 5: 1- 32; Atos 6: 1- 4; Atos 10: 1- 45; Atos 11: 1- 15). É Pedro a pedra a qual a igreja esta edificada? O próprio Pedro responde a nossa pergunta (I Pd 2: 1- 6; Atos 2: 14- 21-). O apóstolo Pedro citado por Jesus como a pequena rocha estava agora diante dos principais lideres religiosos da época (Mc 13: 11; Mt 16: 13- 19) e aponta Jesus, filho de José e Maria, criado na região de Nazaré (Mt 2: 19- 23; Atos 2: 22; Mc 6: 1- 3;) como a principal pedra (Lc. 20: 9 - 18). A pedra que eles, os israelitas rejeitaram (I Pd 2: 7- 8; Atos 3: 12- 15; Mt 21: 42- 43). Jesus é a Pedra de esquina (Mc 12: 1- 10), a pedra angular, rejeita por eles (Sl 118: 20- 23). Jesus é a rocha onde a casa deva ser edificada (Mt 7: 24- 27), a pedra central onde qualquer edifício (Ef 2: 11- 22) que queira crescer na presença de Deus tem que ser edificado (I Co 3: 10- 13; Is 54: 11- 13; I Pd 2: 1- 10; Ef 2: 19- 20; Mt 21: 44).

ATOS 4: 12 – Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Segundo as próprias palavras do apóstolo Pedro, sempre que formos construir o nosso templo espiritual dedicado a Deus (Rm 12: 1- 2; I Co 6: 19- 20; Ef 2: 21- 22), só existe um nome debaixo do céu pelo qual nós podemos se livrar da lei (Rm 10: 4) ser salvo (Atos 2: 16- 21; Rm 10: 8- 13) e receber a promessa (Atos 2: 37- 39; Gl 3: 13- 14). A religião pode levantar tijolos e construir suas doutrinas (Is 29: 13), mas se ela não tiver o seu fundamento, a pedra de esquina, a pedra angular, a pedra que os edificadores rejeitaram (I Co 3: 10- 11; Is 28: 16; I Pd 2: 1- 8), ela vai estar edificada na areia (Mt 7: 24- 27). Os religiosos da época não queriam trocar as pequenas pedras, onde eles estavam edificados (Mt 3: 9; Jo 8: 39; Jo 5: 45; Mt 22: 41- 42) pela grande rocha (Jo 8: 58; Ex 3: 1- 6; Jo 5: 46; Atos 3: 22- 23; Mt 21: 44; Mt 22: 43- 45).

Vemos na história de Israel e na história de igreja, personagens importantes no Reino de Deus e na obra, devemos imitá-los, aprender com eles, ensinar sobre eles, mas devemos entender que nenhum deles deve ser comparado com Jesus, e a obra deles jamais deve ser comparada com a obra de Cristo (Jo 3: 16; Mt 16: 13- 17; Jo 6: 68). Quer povoar céu e esvaziar o inferno? Pregue Jesus em tempo e fora do tempo (II Tm 4: 1- 5), no templo ou fora do templo (Atos 3: 1- 12) para os simples (Atos 2: 37- 41), ou para a elite (Atos 4: 5- 7) não se cale (Atos 18: 9- 10), a obra do Espírito Santo é encher (Ef 5: 18; I Ts 5: 17- 23) os vasos (II Co 4: 6- 7; Jo 2: 1- 10)e matar sede do perdido (Jo 7: 37; Is 55: 1- 3; Ap 22: 17).

Onde o Espírito Santo está presente o centro da pregação é Jesus (Jo 16: 7- 14; Jo 15: 26- 27; Jo 14: 26). Pregar Jesus é os que O aceitam deve a fazer (Jo 4: 14- 30; Mt 32; Mc 16: 15). Pregar Jesus é a obra da igreja (Atos 1: 8; Ap 22: 17; Is 55: 1- 3). Quando você prega Jesus você esta apontando para o perdido o único caminho (Jo 14: 6; Atos 4: 12; Fp 2: 9- 11) Pregar Jesus é a missão dos pregadores (II Tm 4: 1- 5; I Co 2: 1- 5; Ec 12: 10- 11). Quando você prega Jesus você está mostrando a porta certa (Mt 7: 13- 14; Jo 10: 9; Sl 118: 20- 23). Quando você prega Jesus você está indicando o melhor advogado para o pecador (I Jo 2: 1- 2; Zc 3: 1- 7). Quando você prega Jesus você está mostrando ao homem, o único homem (I Tm 2: 5) capaz de fazer a paz entre Deus e os homens (Rm 5: 1- 11; Ef 2: 11- 19). Pregar Jesus é poder e sabedoria (I Co 1: 18- 24). Pregar Jesus é conhecimento de Deus (Cl 2: 1- 3; Is 11: 1- 9; Atos 16: 31).

ATOS 4: 13 – Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam, e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.

Entre os que estavam reunidos e interrogando Pedro e João alguém perguntou: Como estes homens podem ter tanta sabedoria? Aqueles homens tinham um segredo. Qual? O segredo é andar com Cristo (Cl 2: 1- 3; I Co 1: 24). Veja que alguém da elite conhecia Jesus, pois só alguém que conhecia Jesus poderia dizer que a sabedoria deles vinha de Jesus (Jo 15: 1- 5; I Co 12: 4- 6; Fp 2: 13). Eles ficaram impressionados com a ousadia de Pedro e João ele perguntavam: De onde vem esta ousadia?Eles sabiam que os apóstolos eram homens simples, pelo jeito de falar a maneira de se vestir denunciavam que eram galileus (Lc 22: 54- 59; Atos 2: 7), mas os sinais (Mc 16: 15- 17; Atos 3: 1- 8), a maneira de interpretar e explicar a Palavra de Deus denunciava que eles andavam com Cristo (Atos 11: 19- 26). A ousadia deles vinha do Espírito de Jesus (Atos 16: 5- 7; Jo 14: 26). O Espírito Santo dava aos apóstolos a mesma ousadia que dava a Cristo (Lc 4: 14- 21; Jo 14: 7- 14; I Sm 10: 6- 7).

Podemos observar: Para fazer grandes e maravilhosas pregações, pregações que levaram multidões a Cristo (Atos 2: 37- 41; Atos 4: 1- 4), Pedro não precisou fazer nenhuma faculdade de Teologia (Ec 12: 11- 12). Para Deus usá-lo, ele não precisou ser um homem culto letrado; a única exigência foi andar com Jesus (Mt 10: 1- 25ª). Pedro aprendeu com Jesus, ele andou com Jesus (Mt 17: 1). Pedro era uma jóia rara (Mt 16: 13- 17; Jo 6: 60- 68), mas era uma pedra bruta (Jr 16: 16), extraída da Rocha profunda (Jó 28: 1- 6) que precisava ser trabalhada (Is 48: 10). Pedro era impulsivo, arrogante e autoconfiante (Lc 22: 33; Jr 17: 5), era explosivo (Jo 18: 10- 11) e falava sem pensar (Mt 16: 21- 22; Jr 17: 9) e por ser assim muitas vezes, foi presa fácil para Satanás (Mt 16: 23; I Pd 5: 8). Precisava ser lapidado (Lc 22: 31), pois ainda não tinha se convertido (Lc 22: 32). Negou Jesus três vezes (Lc 54- 62) e três vezes teve que confessar a sua fé (Jo 21: 15- 17). Só depois de toda esta obra que Jesus fez em sua vida ele se tornou apto para realizar obra de Deus (Mt 16: 17; Atos 2: 1- 14) e morrer por Jesus (Jo 21: 18- 19). Pedro foi cheio do Espírito Santo (Jo 14: 26; Atos 1: 8; Jo. 15: 26 e 27; Is 48: 17). A partir de pentecoste Pedro foi fortalecido pelo Espírito Santo (Atos 4: 8; Mq 3: 8). Deus lhe deu poder e sabedoria para instruir os pecadores ao arrependimento (Atos 2: 14- 37). Tornou-se corajoso e ousado (Atos 4: 19- 20; I Sm 10: 6- 7) tornou- se um vaso de benção para o necessitado (Atos 3: 1- 8; Atos 5: 12- 16), e se qualificou para cumprir com perfeição o ministério que Jesus lhe havia entregado (Jo 21: 15- 17; Atos 2: 38- 41; Atos 10: 9- 48; Atos 15: 7). Um Homem cheio do Espírito Santo (I Sm 16: 1- 13) passa por cima de leões e ursos (I Sm 17: 31- 37), e derruba gigante (I Sm 17: 38- 51; Jr 20: 11; Sl 91: 1- 7).

Alguém pode dizer:- É, mas Paulo, Deus chamou porque ele tinha cursos, era letrado, criado aos pés de Gamaliel, um das maiores autoridades teológicas da época (Atos 5: 34; Atos 22: 1- 3). É, se você vê desta maneira está vendo errado (Gl. 1: 11,12; Fp. 3: 1-11). A maior autoridade teológica daquela época, desta época e das épocas futuras, se chama Jesus Cristo (Hb 13: 8; Ap. 1: 8; Cl. 2: 1 – 3; I Co. 1: 22 – 24). A teologia é o estudo da existência de Deus. Existem duas maneiras de se estudar a existência de Deus: Uma é a forma humana, na qual você aprende com os homens, freqüentam faculdades, paga cursos, compra livro e recebe como conhecimento algo vindo de experiência e entendimento de outros (Ec 12: 11- 12; Gl 1: 11- 12). A outra é da forma espiritual da qual você aprende a Palavra de Deus com o Espírito Santo (Jo 14: 16; Is 48: 17; Is 54: 11- 13; I Co 3: 10- 13). Busca a sua própria experiência (Jr 33: 3; I Co 2: 9), não paga cursos, tem como livro base a Bíblia (Js 1: 8), e recebe como conhecimento e experiência a graça e o conhecimento do Senhor Jesus Cristo (Lc 24: 13- 32; Atos 8: 26: 35; II Pd 3: 15- 18).   

ATOS 4: 14 – Mas vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário.

Aqueles homens não encontraram nada para acusar os apóstolos e vendo o coxo, que naquele momento não era mais coxo, não tiveram nada que dizer ao contrário (Atos 3: 7- 9). O milagre feito pelo apóstolo Pedro pela fé no nome de Jesus Cristo (Atos 3: 12- 16) testemunhou em favor dos apóstolos. No melhor entendimento calou a boca da elite soberba que gostava de se assentar na cadeira de Moisés (Mt 23: 1- 7). Os religiosos vão sempre tentar encontrar uma resposta teológica, humana, filosófica cientifica para o milagre de Deus, quando feita por um dos seus pequeninos (Lc. 10: 17 – 22; I Co 1: 18- 29) vão tentar, mas como aqui no final vão ter que reconhecer que Deus é que faz o milagre e faz pelo nome de Jesus (Atos 3: 1- 6; Fp 2: 9- 11); e faz através de quem ELE quer, não dá satisfação a ninguém, e não pede permissão para agir (Is. 43: 11 – 13; Is. 45: 5 – 7; Rm 11: 33- 36).

ATOS 4: 15 – Todavia, mandando-os sair do Sinédrio, conferenciaram entre si:

Foi só Pedro e João sair da sala para eles começarem a pensar em alguma forma de pará-los. A luta não é contra carne ou sangue (Ef 6: 10- 12). Aqui é batalha (Atos 5: 17- 20; Atos 12: 1: 1- 17; Atos 16: 9- 26). A história da igreja é uma história de batalha (Atos 6: 1- 15; Atos 8: 1). Os Evangelhos e Atos dos Apóstolos são livros de batalhas (Lc 4: 1- 13; Mt 16: 13- 18). Jesus falou, pregou e ensinou sobre batalha (Mt 5: 10- 12; Mt 23: 34; Mt 21: 33- 39; Mt 24: 7- 9). As cartas falam sobre batalha (I Ts 2: 1- 3; I Co 7: 1- 7; II Co 2: 10- 11; Rm 16: 20). Apocalipse é um livro de batalha (Ap 12: 1- 11). Se você decidiu viver o verdadeiro evangelho, se prepare: Você vai viver batalha (II Tm 3: 10- 12).  Lembre- se: não caia na conversa dos falsos apóstolos e falsos mestres (II Co 11: 13- 15; II Pd 2: 1- 2; I Jo 4:1). A igreja de Cristo tem inimigos. Se você faz parte da igreja de Cristo, vigie: (I Ts 5: 6; Mc 14: 38). O inimigo da igreja não descansa nunca (I Pd 5: 8; Ef 4: 27). Se a sua igreja não se levanta contra os inimigos, levante você (Is 13: 1- 4; Sl 110: 3; Ez 37: 1- 10). Se a nossa igreja e as outras igrejas não estão fazendo nada, talvez nós individualmente possamos fazer algo (Mt 5: 6; Lc 19: 40; Tg 4: 7).

Talvez você possa dizer: Eu não vou me levantar sozinho contra Satanás, Principados, Potestades, e todas estas quantidades de demônios. Você nunca estará sozinho (IIRs. 6: 8 - 17; IRs. 19: 1 e 18; Jr. 20: 11; I Jõ. 4: 4). Alguém tem que se levantar. Daniel entendeu muito bem o nível da batalha (Dn. 10: 1 – 12). Entre nesta batalha, você não vai se arrepender, você vai estar do lado vencedor (Fp 4: 10- 13; Jl 3: 9- 10), e vivendo o verdadeiro Evangelho. (I Co. 2: 1- 5; II Tm. 2: 1- 7).  Pode ter certeza, se em algum momento nesta batalha, você se sentir fraco e oprimido, não desanime, os nossos irmãos do passado passaram por isto (I Pd 5: 8- 9), e foram vitoriosos, e você também será mais um vitorioso no nome do Senhor Jesus Cristo. Amém! (I Pd. 4: 12- 16; Tg. 1: 1-12; I Co 10: 13; I Co. 15: 57- 58). Junto com a elite que estava reunida na sala, também se fazia presente os demônios enviados por Satanás para fermentar a mente da liderança do templo (Jo 8: 44; Is 30: 1; Jr 11: 18- 19).  

ATOS 4: 16 – Que havemos de fazer a estes homens? A todos os que habitavam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar.

Eles estavam preocupados. Muitos pregadores, profetas, seitas e religiões haviam surgido, e assim como apareceram, desapareceram (Atos 5: 34- 37), mas esta não era mais uma seita ou uma religião comum, esta era diferente. O pregador não era mais um simples pregador. Este povo que estava surgindo era um povo diferente, um povo cheio do poder de Deus (Nm 23: 24; Nm 24: 5- 9; Ez 37: 1- 10). O pregador era um homem cheio do poder de Deus (Atos 1: 8), fazia milagres (Atos 3: 1- 10) pregava com autoridade (Atos 2: 14- 36) e tinha um conhecimento profundo da Palavra de Deus (Atos 1: 16- 20). Perguntavam entre si: “Que vamos fazer com estes homens”? (Zc 14: 13; Jr 11: 18). A presença dos apóstolos, as Palavras e os sinais incomodava os religiosos (Atos 4: 1- 3). O pregador que prega a Palavra genuína vai sempre ser atraído para apontar como o fundamento: Jesus Cristo (I Co 3: 10- 11).  A Palavra é uma bussola: Assim como a bussola sempre aponta para o norte, a Palavra genuína vai sempre apontar para Jesus (Atos 3: 11- 25; Jo 1: 1; Jo 5: 25- 39; Pv 30: 4; Ef 4: 8- 10). O nome de Jesus incomoda o inferno (Lc 8: 26- 28; Mc 15: 15- 17; Ap 1: 17- 18). O nome de Jesus atrai perseguição, cria animosidade (Atos 4: 18; Atos 7: 51- 54; Atos 5: 27- 33; II Tm 3: 10- 12).

O que torna a obra conhecida, não é o nome do ministério, o nome da congregação local, o nome do apóstolo, bispo, pastor ou qualquer outro nome (Zc 14: 8- 9; Is 62: 1- 2; Mq 4: 2). O nome de Jesus é o maior nome nos céus, na terra e embaixo da terra (Fp 2: 9- 11; Rm 11: 33- 36). O nome de Jesus transporta o verdadeiro adorador para as regiões celestes (Ef 6: 10- 12). Na região celeste o crente toma o conhecimento da verdadeira guerra (Is 13: 1- 4; Sl 110: 1- 6; Atos 2: 34- 36), e que batalhas estão sendo travadas (Dn 10: 1- 14). Armações que acontece dentro das igrejas, pastores que caem em adultérios, homens escandalizando o evangelho, portas que se fecham; igrejas divididas em facções, grupos, panelas com complôs e conspirações para derrubar os escolhidos de Deus (Zc 13: 17 Mt 10: 17- 22; Jo 15: 18- 21). Os acontecimentos dos últimos dias; o derramar do Espírito Santo (Atos 2: 1- 4), as variedades de línguas (Atos 2: 5- 11), as três mil conversões (Atos 2: 37- 41), e agora o milagre do coxo (Atos 3: 1- 9) era do conhecimento de todos em Jerusalém (Sl 8: 1- 9). Só o poder que esta no nome de Jesus abre a porta para a verdadeira manifestação da presença de Deus (Sl 20: 7- 8; Sl 24: 6- 10; Sl 118: 20; Jo 10: 9). O mover espiritual que tinha tomado toda Jerusalém nos últimos dias era do conhecimento de todos e ninguém podia negar que era poder de Deus (Atos 1: 8; Ex 15: 6; Nm 14: 21). 

ATOS 4: 17 – Mas, para que isto não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum.

Eles reconheciam que o os sinais praticados pelos apóstolos era algo sobrenatural e só poderia estar vindo de Deus (Mc 15: 15- 17). Veja como o diabo é astuto: Colocou na cabeça deles que eles poderiam através de ameaças pararem o poder de Deus (Lc 22: 32- 34 e 54- 62; Jo 21: 15- 17; Atos 2: 14- 41; Atos 3: 1- 10). Satanás sabe que jamais ele vai parar o poder der Deus (Is 43: 13), mas usa este artifício para escravizar aqueles que dão ouvidos a ele (Jo 10: 10ª). Alguém pode perguntar: Porque você diz que Satanás estava por traz dos pensamentos da elite religiosa? Quem é o maior interessado em que não se divulgue o nome de Jesus? (Mt 2: 1- 23; Jo 13: 21- 27; Fp 2: 9- 11).  Veja nosso estudo: “As mensagens do Ultimo Dia”. Em qualquer lugar: seja na sua casa, na rua na igreja, se você se levantar para pregar somente Jesus o diabo vai se levantar para te calar (Atos 16: 9- 31; Atos 18: 9- 10; Lc 19: 40). Satanás estava por traz de todas as perseguições que houve no inicio da igreja (Atos 5: 17- 20; Atos; 7: 8- 15; Atos 8: 1; Atos 9: 1- 4; Atos 12: 1- 17).

Satanás tentou parar Jesus de varias maneiras não conseguiu (Mt 2: 1- 23; Lc 4: 1- 12; Mt 27: 1- 64; Mt 28: 1- 10: Atos 1: 1- 3; Ap 1: 17- 18) tentou parar a igreja e não conseguiu (Mt 16: 13- 18; Mt 24: 4- 14), mas ele não descansa (Lc 4: 13), até o fim ele vai continuar tentando (Ap 12: 1- 10). A assim como ele não conseguiu parar Jesus, também ele não vai conseguir parar a igreja (I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9), mas os membros deste corpo ele pode atingir (Jó 1: 6- 11; Zc 3: 1; Ap 12: 10), por isso é importante estar vigilante (Mc 14: 38; Ef 4: 27; I Pd 5: 18). Se você crente não der a brecha, Satanás vai sair derrotado (Ap 12: 11; Zc 3: 2; Jó 1: 1; Tg 5: 11).

ATOS 4: 18 – Chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem no nome de Jesus.
Depois de ficarem por um longo tempo discutindo o que fazer; resolveram chamar os apóstolos. Por serem autoridades religiosas e estarem firmados nas leis do judaísmo eles achavam que tinham poder para impedir os apóstolos de falarem o nome de Jesus (Rm 13: 1- 4). Ninguém pode impedir o homem de pregar Jesus, pois esta obra é a obra do Espírito Santo (Jo 14: 15- 26; Jo 16: 7- 14; Jo 15: 26- 27; Atos 1: 8).

JESUS CRISTO É O SENHOR, esta mensagem pertence à igreja. A voz que faz soar este NOME é a voz do Espírito Santo (Ap 22: 17; I Co 12: 1- 3). Como ele faz isto? Através dos dons espirituais (I Co 12: 4- 11) e ministeriais (Ef 4: 7- 16; Atos 13: 1- 4). Ainda que algumas seitas que saíram dos evangélicos (I Jo 2: 18- 19; I Jo 4: 6) usem este nome como base dos seus ministérios, eu entendo que o Espírito Santo está fazendo ecoar este nome (Mt 7: 21- 23; Ap 22: 17). Jesus Cristo está acima de tudo e te todos, tudo foi feito por Ele e para Ele (Cl 1: 9- 19; Rm 11: 33- 36), diante Dele se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2: 9- 11). Você tem falado de Jesus? Ou você esta se deixando se intimidar? Está com medo, com vergonha? (Mt 10: 32- 33). Você está se calando, ou estão calando você? (Atos 18: 9- 10). O texto diz: estavam tentando calar Pedro de qualquer maneira (Lc 19: 40; Is 43: 13; Is 52: 7- 8).  Experimente colocar uma faixa na porta da sua casa declarando que JESUS CRISTO É O SENHOR da sua rua, e a mantenha durante um ano e veja o resultado (Jo 11: 40).

ATOS 4: 19 – Responderam, porém, Pedro e João: Julgai vós se é justo, diante de Deus, obedecer antes a vós do que a Deus?

 Pedro passa a responsabilidade para a elite. O que Pedro esta dizendo é: “A vocês autoridades, a vocês os ministros da Palavra; são vocês os mais próximos de Deus, a elite suprema do sacerdócio (Atos 4: 5- 6; Mt 23: 1- 7), portanto julgai vós, se é justo, diante de Deus, obedecer antes a vós do que a Deus”? Ninguém perde nada em obedecer a Deus!  Se tiver que escolher entre Deus e os homens, escolha Deus, você só vai ter a ganhar (Jr 17: 5- 9; I Rs 13: 1- 26). Pedro fez esta pergunta para eles, esta pergunta permanece hoje (Jo 6: 63; II Co 3: 6). É justo, diante de Deus fazer esta escolha: entre Deus e os homens escolher os homens? (Ec 12: 1- 7; Hb 2: 1- 6; Jó 14: 1- 6; I Co 15: 58). Se o crente for colocado em uma situação em que ele tenha que escolher entre obedecer a Deus, ou obedecer aos homens, ele pode ter a certeza, de que qual seja a escolha que ele fizer, ele vai fazer na presença de Deus (Jr 23: 14; Sl 139: 1- 7; Mt 10: 23- 26; Atos 6: 8- 15; Atos 7: 1- 56; Atos 12: 21- 24; Atos 16: 9- 26).

ATOS 4: 20 – Pois não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.

Como eles poderiam deixar de falar? A experiência que eles estavam vivendo era algo realmente celestial (Rm 11: 33- 36), não tinha como deixar de falar (Jo 6: 60- 69). Jesus se apresentou diante deles ressurreto (Jo 20: 19- 29; Jo 21: 1- 14) e por quarenta dias ministrou a eles o Reino de Deus (Atos 1- 3), depois diante dos olhos deles ascendeu aos céus. Dez dias depois de ascender aos céus (Atos 1: 9- 11; I Ts 4: 13- 17) confirmou a promessa (Atos 2: 1- 4) feita dias antes da sua morte (Jo 14: 1- 17; Jo 16: 1- 15), e depois confirmada no ultimo discurso feito por Ele com os pés nesta terra (Atos 1: 4- 8). Você tem que falar deste Jesus ressurreto (Ap 1: 17- 18), você não pode se calar! (Lc 19: 40), quanto mais você fala Dele, mais ele se aproxima de você (Lc 24: 13- 32) quanto mais você fala Dele mais ele se manifesta na sua vida (Atos 18: 1- 10); quanto mais você fala o nome Dele mais você experimenta do seu poder (Atos 3: 1- 16; Mc 16: 15- 18; Mt 28: 18- 20; Is 52: 7). Se você em algum momento não encontrar palavras para orar, comece a clamar: Jesus, Jesus, Jesus! Fale o nome de Jesus durante o tempo todo da oração e veja como você vai ser edificado na presença de Deus (Jo 14: 13; Jo 16: 23; Mt 18: 20).

ATOS 4: 21 – Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para castigá-los, deixaram-nos ir por causa do povo. Porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera,

O desejo deles era castigar os dois apóstolos. Para castigar os apóstolos eles precisariam ter base legal para isso, e isto eles não tinham (Mt 26: 57- 65). Eles eram os que se diziam serem homens de Deus, conheciam as escrituras e eram os encarregados de ministrar no templo, era através deles que o povo entrava na presença de Deus ((Mt 23: 1- 2). Era através destes homens que o povo deveria enxergar o amor de Deus (Mc 1: 40- 44), mas onde estava o amor de Deus na vida destes homens? (Rm 2: 17- 21; I Jo 4: 16; Rm 13: 8). O coxo estava na porta do templo todos os dias (Atos 3: 1- 3), e todos os dias eles passavam de largo (Lc 10: 25- 37). O que os apóstolos fizeram foi dar uma demonstração do grande amor de Deus, mas isso feriu o ego deles (Mt 10: 16- 17). Castigar os dois apóstolos não seria um bom negócio. Para não sair por baixo, pois a multidão glorificava a Deus, pois sabia que o que os apóstolos fizeram foi algo que só poderia ter vindo da parte de Deus, resolveram ameaçá-los mais uma vez e depois soltaram. A obra do Espírito Santo é levar a multidão a Cristo (Jo 7: 37- 39) e a obra da igreja é levar a multidão a glorificar a Deus (Atos 1: 8) e a obra de Deus é demonstrar o seu grande amor aos coxos desta vida (Jo 3: 16; Is 55: 1- 3; Ap 22: 17).

ATOS 4: 22 – Pois tinha mais de quarenta anos o homem e quem operara aquele milagre de saúde.

O homem era coxo de nascença (Atos 1: 2) e tinha mais de quarenta anos, ou seja, este homem estava há mais de quarenta anos com os pés nesta terra, sem poder desfrutar dela. Aquele homem pedia esmola, ele pedia a sobra; e o que ele recebia, era o que o que ele pedia: sobra e miséria. Mas se aquele homem fosse coxo, mas um coxo milionário? Os milhões resolveriam os problemas que ele tinha nos pés? Os pés dele não iriam tocar a terra do mesmo jeito (Tg 5: 1). A igreja não tinha para oferecer aquele homem o que o mundo tem para oferecer (Tg 4: 4- 5). A igreja de Deus não tem para oferecer ao perdido o que há mundo (I Jo 2: 15- 17). A obra do Espírito Santo não é oferecer ao mundo aquilo que ele já tem; (Lc 4: 1- 6; I Jo 5: 19). A obra do Espírito Santo é oferecer ao mundo aquilo que ele não tem (I Co 2: 9; Jr 33: 3). Dinheiro o mundo têm, riqueza o mundo têm, ouro e prata o mundo têm (Lc 4: 6-7; I Jo 5: 19; Mt 6: 24). Embora Deus seja o dono de tudo (Is 45: 5- 7), do ouro e da prata (Ag 2: 8), não é este o objetivo do Espírito Santo e da igreja (Ap 22: 17; Is 55: 1- 3; Jo 7: 35- 37). O mundo não precisa de dinheiro, riqueza, ouro ou prata, o mundo precisa do Desejado das nações (Ag 2: 5- 7 e 9), e do poder que esta em seu no nome (Is 62: 1 - 2; Fp 2: 9- 11; Atos 1: 8; Mc 16: 15- 17). O Espírito Santo naquele dia não trouxe para aquele homem aquilo que ele queria, mas trouxe aquilo que ele precisava (Mt 6: 25- 33). A igreja de Cristo em comunhão com o Espírito Santo não está na terra para dar aquilo que os homens querem (Jr 17: 9; Pv 14: 12), mas sim aquilo que eles precisam (Ap 22: 17; Is 55: 1- 3). Pedro não trouxe para aquele homem aquilo que ele queria, mas sim aquilo que ele precisava. Aquele homem precisava das pernas saudáveis e não de ouro e prata (Atos 8: 1- 8). Vemos em nossos meio vários ministérios para prosperar e trazer bênçãos materiais (I Co 15: 19). Vejo muitos pobres ficando ricos, muitos ricos ficando milionários, muitos milionários ficando bilionários (I Tm 4: 1), mas não vejo, cego enxergando, mudo falando, surdo ouvindo, paralíticos e coxos andando e mortos sendo ressuscitados (Lc 4: 14- 19; Is 35: 1- 7; Jo 7: 35- 37; Pv 13: 7).

ATOS 4: 23 – Soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais sacerdotes e os anciãos.  

Pedro e João chegaram juntos aos seus, e logo foram falando: ”Tudo aquilo que o Senhor falou esta acontecendo (Mc 24: 35). O Senhor falou que iria enviar o Espírito Santo (Jo 14: 15- 16; Atos 1: 1- 4) e enviou (Atos 2: 1- 4; Nm 23: 19), falou que em seu nome nós iríamos fazer milagres (Mc 16: 15- 18) e estamos fazendo (Atos 3: 1- 9), falou também que pelo seu nome nós seriamos perseguidos (Jo 15: 20- 21), e, é isto que está acontecendo (Atos 4: 1- 7). O Senhor também falou que não era para temermos, pois o seu Espírito falaria em nós (Mc 13: 11; Atos 4: 5- 8)”.  É maravilhoso demais ser perseguido, ser desprezado, rejeitado e injuriado pelo nome de Jesus (Mt 24: 9; I Pd 4: 14- 16). Os maiores avivamentos aconteceram em tempos de grandes lutas, perseguições e sofrimento por causa do evangelho. Por quê? Por que neste tempo o crente busca a Deus sem cessar (Atos 12: 1- 17; I Ts 5: 17; Lc 18: 1; Sl 55: 17). Quanto um ou mais de um grupo de crentes decidem buscar a Deus com conhecimento e sabedoria, certamente Deus vai se manifestar (I Co. 2:9; Jr. 33:3; Jr 29: 11-13; Lc. 10: 17-24; I Co. 1: 26-27; Pv. 13:7).

ATOS 4: 24 – Ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus em oração: Senhor, tu és o que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há.

Depois de presos ameaçados e oprimidos, Pedro e João não ficaram com medo, ou saíram dizendo o diabo está furioso ou até mesmo foram chorar aos pés do Senhor pedindo vingança, pedindo que a mão de Deus pesasse sobre os seus perseguidores (Mt 5: 39- 48; Rm 12: 17- 21), ao contrário, foram orar e buscar mais unção. Foram buscar a unção dobrada. Buscaram mais poder e ousadia com sinais e prodígios para que o nome de Jesus fosse exaltado ainda mais (Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13; I Co 2: 9). Lembrando sempre que quando alguém se levanta contra um pregador que prega Jesus e faz sinais e prodígios pelo nome de Jesus, ele não está se levantando contra o pregador, mas está se levantando contra o próprio Deus e contra o seu Filho Jesus Cristo (Atos 9: 1- 4; I Sm. 8: 7- 8). Portanto chorar, lamentar, e orar pedindo vingança está errado; o certo é entender que Deus é que está no controle (Hb. 10: 30 – 32) e que os olhos de Dele tudo vê (Jr 23: 23- 245; Pv 15: 3; Jó 34: 21; Jó 42: 5; I Pd 3: 10- 12).

A multidão com o coração quebrantado na presença de Deus (Atos 2: 37; Sl 51: 17; Sl 34: 18) ouvia atentamente o que Pedro dizia (Ap 2: 7; Jo 7: 37- 38). Estavam juntos e eram unânimes (Atos 4: 32), ou seja, era uma multidão, mas era um só corpo (I Co 12: 12- 27; Atos 4: 33- 35) e por ser um só corpo todos eram uma só voz em busca de um só objetivo. Qual objetivo? A presença de Jesus em suas vidas (Mt 18: 19- 20; Lc 24: 23- 32). Eles levantaram a voz em oração (Sl 105: 4- 5). Levante a sua voz! Faça como Davi: Ore três vezes ao dia (Sl 55: 17), louve sete vezes ao dia (Sl 119: 164) e coma a Palavra (Ez 3: 1) dia e noite (Sl 1: 1- 3; Sl 119: 11 e 105). A multidão, não levantou a voz para exigir, determinar ou tentar intimidar Deus. A multidão não levantou a voz para clamar por riquezas e bens materiais. A multidão levantou a voz para adorar (Jo 23- 24): Pedro levanta a voz em oração e a multidão de quase cinco mil pessoas (Atos 4: 1- 4) o acompanha dizendo: “Não há ninguém como tu, não há ninguém maior que o Senhor, não há um se quer que se compare com o seu poder e sua grandeza (Sl 145: 1- -6). Tu Senhor fizeste tudo, o céu, a terra, o mar e tudo que neles há (Gn 1: 31)”. Pedro era um conhecedor da Palavra (Atos 1: 15- 16; Atos 2: 14-16; Atos 3: 1- 13; Atos 4: 5- 11) pregava e orava a Palavra de Deus (Nm 23: 19). Embora o Deus onisciente não necessite que alguém o lembre de alguma coisa (Sl 139: 1- 12), ele em meio à adoração usa a Palavra de Deus para trazer a lembrança de Deus, o que estava escrito no livro dos Salmos (Sl 2: 1- 2; Jo 5: 39; Atos 3: 18).

ATOS 4: 25 – Tu disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramam as gentes, e os povos pensam coisas vãs?
Faça como Pedro ore a Palavra de Deus (Jr 1: 11- 12), pois Deus é fiel para cumprir as suas promessas (Lc 18: 1- 8; Hb 10: 19- 23; II Tm 2: 13). Pedro era um grande pregador, pregou na reunião da igreja quando se tratava da formação do ministério (Atos 1: 15- 20); pregou naquela manhã de pentecoste (Atos 2: 14- 16); pregou no templo após o milagre do coxo (Atos 3: 12- 13); pregou em um reservado para o sumo sacerdote e a elite (Atos 4: 1- 10). Observamos que todas às vezes ele usou a Palavra como base em suas pregações (Js 1: 8). Mais uma vez, e de maneira sabia recorre a Palavra de Deus (I Jo 5: 7). Agora para levar a multidão na presença de Deus (Mq 4: 2; Pv 13: 7). A adoração (Sl 96: 1- 9; Jo 4: 23- 24), misturada com a Palavra do Senhor (Jr 23: 29; Jr 1: 11- 12) feita por um povo arrependido (Atos 2: 37) com o coração quebrantado (Sl 51: 16- 17) é um combustível muito perigoso. Qual perigo? Perigo de explosão. Explosão de que? Do poder de Deus (Atos 4: 16- 31; I Rs 8: 1- 11; Nm 14: 21).

ATOS 4: 26 – Levantaram-se os reis da terra, e os príncipes se ajuntam a uma contra o Senhor e contra o seu Ungido.
 Jesus não tinha parecer nem formosura, quem olhava para Ele nenhuma beleza via. Jesus não era homem de aparência física bonita e forte (Is 53: 1- 3), não era grande e não metia medo (Is 11: 1- 9). E por que se levantaram contra Ele, os poderosos? Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido (Mt 18: 11). Jesus estava em uma missão, e a missão era libertar os cativos (Lc 4: 14- 19). A obra que Jesus estava fazendo, estava mexendo com o inferno (Mc 5: 1- 14; Jo 11: 1- 45; Rm 5: 12). Jesus vinha na plenitude do Espírito, ou seja, o Espírito era pleno total (Jo 3: 22- 34). Tudo que vemos e recebemos hoje; vemos e recebemos por parte (I Co 13: 12), em Jesus era completo. Por isso a Palavra diz: Subindo ao alto levou cativo cativeiro e deu dons aos homens (Ef 4: 8). Que é isto? Igreja (Atos 1: 1- 4; Atos 2: 1- 4), corpo de CRISTO (Ef 4: 9- 16; I Co 12: 1- 27). Os que se havia perdido (Mt 10: 5- 6) estavam cativos (Lc 19: 1- 10; Jo 10: 16; Atos 26: 1- 18). Satanás mantinha o homem aprisionado (Rm 5: 12), à medida que pessoas iam sendo libertos os demônios iam saindo, e os demônios que saiam das pessoas queriam exterminar Jesus; (Jo 11: 53- 54; Lc 23: 33- 34; Ef 6: 10- 12). Mas eles não podiam, então quais eram as armas deles? A liderança religiosa (Jo 11: 46- 7). De que forma? Ganância (Jo 11: 48), inveja (Mt 27: 18), vaidade (Mt 23: 1- 7) soberba (Jo 11: 49- 50). Aquele que está entronizado nos céus ri: o Senhor zomba deles (Jo 11: 51- 52; Sl 2: 3- 4; I Co 3: 19).

A mensagem de Jesus, seus ensinos suas doutrinas, os milagres tudo isto incomodava a elite religiosa (17; Rm 1: 16- 17; Atos 2: 14- 38). Incomodados eles estavam sempre buscando uma maneira de pegar Jesus em alguma infração (Mt 12: 9- 10) para que assim pudessem condená-lo (Mc 14: 55); como não acharam nada aceitaram uma idéia do pai da mentira (Jo 8: 44). E levantando-se alguns testificaram falsamente contra Ele, dizendo: Nós o ouvimos dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens (Mc 14: 55- 58; Mt 26: 61- 61). Foi isto que Jesus disse? Veja o que Jesus disse: (Jo 2: 13- 21). A serpente é astuta. (Gn 3: 1; Gn 2: 16- 17; II Co 11: 3; Ef 4: 27; I Pd 5: 8; I Co 11: 13- 15).

ATOS 4: 27 e 28– Verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se houvesse de fazer.

Pedro fala com propriedade, pois ele acompanhou de perto (Lc 22: 31- 62). A situação vivida por Jesus, não era só a conspiração por parte da elite religiosa, era o inferno inteiro contra Ele (Ap 1: 17- 18). Observe: Pessoas que antes foram curadas (Mt 14: 22- 36), que receberam milagres (Mt 13: 53- 58) estavam na multidão gritando: Crucifica! Pessoa que seguiram Jesus, que participaram da multiplicação dos pães (Mt 14: 13- 21), que muitas vezes o aplaudiram e que disseram: Bendito aquele que vêem em nome do Senhor (Mt 21: 1- 9). Estavam na multidão gritando: Crucifica! Os gentios, pessoas que estavam visitando Jerusalém por ocasião da festas, estava na multidão gritando: Crucifica! (Mt 27: 11- 25). Não foi só Herodes, Pôncio Pilatos os gentios e todo o povo de Israel. Fui eu, foi você, fomos nós (Is 53: 1- 12; Rm 5: 12- 21; I Co 1: 18- 24).

A guerra, a batalha foi travada no mundo espiritual (Dn 10: 1- 14; Lc 4: 1- 13), por isso Jesus disse: Pai perdoa- lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23: 33- 34; Ef 6: 10- 12; Mt 5: 37- 48). A Palavra de Deus pregada pelo apóstolo Pedro, era a Palavra já revelada (Jo 6: 63; Mt 16: 13- 21), por isso ele diz: Eles se ajuntaram para fazerem tudo o que tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se houvesse de fazer (Is 40: 10- 14; Rm 11: 33- 36). Não têm como lutar contra aquilo que já está determinado por Deus (Mt 26: 36- 39; Sl 139: 1- 7). Se Deus já revelou, não há o que fazer; você não vai conseguir mudar (Nm 23: 19; Is 43: 13).

Todos os levantes que aconteceram contra Jesus, aconteceram para o nosso bem (Jo 11: 49- 52; Jo 3: 16; Rm 5: 12- 26). Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8: 28; II Co 12: 1- 9; II Pd 3: 15- 18).

ATOS 4: 29 e 30 – Agora, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda ousadia a tua palavra, enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus.

Os mesmos inimigos de Jesus (Lc 4: 1- 8; Jo 13: 21- 27) são os inimigos da igreja (Jo 15: 18- 20; I Jo 5: 19) e os mesmos inimigos da igreja são os inimigos de seus membros (Ap 12: 10; I Co 12: 12- 14). Aqueles que se levantaram contra Jesus para matá-lo, agora se levantam contra os apóstolos (Atos 12: 1-3). Satanás e os demônios não mudam, eles conheciam Pedro, ou melhor, eles conheciam o passado de Pedro (Mt 16: 21- 23; Lc 22: 54- 62; Jo 21: 2- 3; Lc 5: 1- 10). Pedro estava vacinado (I Pd 5: 8), agora ele sabia que não podia mais confiar em sua própria força (Lc 22: 32- 34; Mt 26: 31- 35 e 47- 56; Jo 18: 1- 10; Jr 17: 5; Ef 4: 27). Agora Pedro entendia (Jo 3: 30; II Co 12: 1- 10). Nesta oração de Pedro, o Espírito Santo nos faz entender que se quisermos enfrentar Satanás e os demônios e sair vencedor, nós temos que colocar na presença de Deus, não os nossos inimigos (Mt 5: 38- 48; Rm 12: 17- 21; Rm 13: 8), mas sim os inimigos do próprio Deus (Mt 12: 22- 30; Ef 6: 10- 12) e foi que Pedro fez (Atos 4: 26- 27; Atos 2: 22- 23; Atos 3: 13- 15).

Pedro, os apóstolos e a igreja toda estavam em uma missão (Atos 1: 8; Ap 22: 17; Is 55: 1- 3). A obra que estava se iniciando não pertencia a Pedro aos apóstolos e a multidão; pertence a Deus (Jo 3: 16; Jo 7: 37- 38). Agora, diz Pedro: “Olha para suas ameaças, pois eles nos ameaçaram; sabemos que eles não estão se levantando contra nós, mas sim, contra a tua obra” (Mc 16: 15- 18; Mt 28: 18- 20; Atos 18: 9- 10). “Se levanta em nosso favor, tira todo medo e espírito de covardia, e nos conceda que possamos falar com toda ousadia a tua Palavra” (I Sm 10: 6- 7). Têm muitos fazendo obra de Deus sem o chamado, fazendo pela força humana (Jr 17: 5 e 9), pela força da carne (Mt 11: 12; Mt 23: 1- 37; Zc 4: 6). Fazendo por interesse financeiro (I Tm 6: 3- 10: Mt 6: 24; zombam do que não conhecem; pensam que estão dominando: Como estão enganados! (Jd 3- 10; Sl 2: 4) Pedro pede em sua oração que Deus estenda as mãos para curar a multidão. A multidão precisa de cura (Ez 36: 25- 27; Ez 39: 29). Falamos de mover espiritual, falamos de avivamento, mas como ter o mover espiritual, como ter o avivamento se a multidão esta doente, precisando de cura? Cura de que? Ganância, inveja, egoísmo, vaidade soberba. Avivamento exige renúncia (Lc 14: 25- 33; Gn 12: 1- 4) exige fé (Rm 4: 1- 20; Gl 3: 8- 14) e amor (Lc 10: 25- 37; I Jo 3: 16- 19; Rm 13: 8). Observe: O avivamento já estava acontecendo, a chuva do Espírito caia sem parar sobre Jerusalém, mas diante da atitude da igreja em buscar o reforço em Deus, veja o que aconteceu (Nm 23: 23).

ATOS 4: 31 – Tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos. E todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.

Deus enviou o reforço, dobrou a unção (II Rs 2: 8- 9 e 12- 22; Atos 5: 1- 16). Eram quase cinco mil pessoas reunidas no mesmo lugar (Atos 4: 1- 4). E eles tendo orado, moveu o lugar. Presenciamos cultos ou congressos com mais de cinco mil pessoas; e por que não acontece desta maneira? Isto só acontece quando a multidão esta curada. Como estremecer o lugar pela força da carne? Como pensar em avivamento com tantos absurdos nos púlpitos?  O que vemos nas igrejas não é meios para tirar dinheiro do crente? (Amós 2: 6). Passam-se o culto todo só falando em dinheiro, pressiona-se o crente de todas as maneiras (Mq 3: 11): é oferta, dízimos, oferta alçada, carnes, envelopes campanha de prosperidades, é um desespero por causa do dinheiro (Ec 5: 10; I Tm 6: 3 - 10). Aqui não precisou de nada disso (Is 52: 1- 3; Is 55: 1- 2), a multidão foi conscientizada pela Palavra de Deus (Atos 2: 22- 36). O poder do Espírito Santo moveu lhes o coração e o povo entendeu a necessidade de livrar-se das tranqueiras (Atos 2: 37- 38; Sl 51: 17; II Co 5: 17; Rm 8: 1).

Aquele povo estava envolvido pelo verdadeiro amor de Deus (Rm. 5: 1 – 5; I Co 13: 1- 7). Amor que igreja com o tempo foi perdendo (Mt. 24: 12). Por isto não vemos as marcas da igreja primitiva na igreja atual (Ag 1: 5- 11; Ap. 2: 4; Jr. 6: 16). Só há uma maneira de a igreja deixar á ganância, e o desespero por dinheiro: conscientizando o povo a necessidade da contribuição voluntária (II Co. 8: 1- 3; II Co. 9: 5 – 7; Atos 4: 36- 37). O coração livre da ganância, da inveja, da vaidade, do egoísmo e da soberba esta livre para ser de outro (Jo 3: 22- 29; II Co 11: 1- 2). E quem é este outro? JESUS. Você foi chamado para fazer parte do exercito do Reino de Deus (Ez 37: 1- 10; Is 13: 1- 4; Sl 110: 1- 3), e ser soldado de Cristo (II Tm 2: 1- 3). O soldado não tem envolvimento com a vida civil (II Tm 2: 4; Hb 12: 1-2; Tg 4: 4- 5; I Jo 2: 15- 17; I Jo 5: 19). Quando Jesus te escolheu (Jo 15: 14- 16), ele te escolheu para ser Dele (Mt 19: 16- 22; Mt 6: 24). Quem faz parte do exército é sustentado pelo exército (Mt 6: 25-32; I Rs 17: 1- 16; II Rs 6: 8- 17; Ex 14: 15- 19). A multidão entendeu isto (Atos 3: 27; Sl 51: 17), orou com ousadia (Jr 33: 3), buscando a ousadia (Jr 29: 11- 13), e recebeu o poder dobrado (Jr 11: 20). Quem é que traz a ousadia e o poder? (Jo 7: 17- 39). Eles estavam cheio de ganância, de inveja, de vaidade, de egoísmo e soberba (Lc 23: 1- 23). Quem está cheio destas coisas, não tem espaço para mais nada (Is 29: 13). Quando eles se esvaziaram de tudo isto, as coisas começaram a acontecer (Atos 2: 38- 39; Atos 1: 8; Atos 8: 1- 4; Mc 16: 15; Atos 16: 25- 26).

A comunidade de bens entre os primeiros cristãos

ATOS 4: 32 – Era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

Na visão do escritor eles eram um coração, ou seja, não havia pensamento e entendimento diferente, divisão, facção, preconceito e interesse financeiro, que antes havia (Sl 10: 6- 7; Mc 7: 21- 22; Mt 15: 19). Deus trocou o coração da multidão (Ez 36: 25- 6). Era um só Espírito e um só pensamento, eles estavam cheios por completo, espírito alma e corpo (Lc 1: 46- 47; Is 26: 9; Hb 4: 12; Jó 12: 7- 10) tomados pelo Espírito Santo (Atos 4: 31; Atos 6: 1- 8; Ef 5: 18). Quando se está tomado por completo: O espírito, alma e o corpo cheio do Espírito Santo (Gl 2: 20; I Co 6: 19- 20), não há lugar no pensamento para vaidade (Cl 3: 1- 3), o amor prevalece (Rm 13: 8). Eram quase cinco mil pessoas (Atos 4: 4) que tinham encontrado o Reino de Deus (Lc 17: 20- 21; Lc 6: 44- 45; Lc 22: 29; Jo 21: 15- 17). O que importava para eles agora era cumprir os mandamentos do Senhor Jesus (Jo 14: 21), amar o próximo (Mt 22: 34- 39; Jo 15: 1- 17; I Jo 3: 16- 18; Lc 10: 25- 37). A alma agora era uma só (I Co 12: 12- 26; Ef 4: 1- 5; Hb 12: 1- 2; Sl 34: 5). Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

Muitos dizem que eles esperavam Jesus por aqueles dias, por isso eles perderam o interesse pelas coisas materiais. Quem fala isso não conhece a Palavra de Deus, e não conhece o Espírito Santo (Jo 16: 7-13ª). Aqueles que interpretam este texto desta maneiras são carnais e materialistas, mercenários disfarçados de apóstolos, pastores e bispos; são lobos cruéis que não poupam o rebanho (Atos 20: 28- 30; Jd 11- 19; Fp 3: 18- 19), responsáveis por termos uma geração vazia e sem poder (Lc 11: 52). Eles perderam o interesse pelas coisas materiais por que eles encontraram algo de maior valor (Mt 13: 44- 46), eles ouviram a voz do verdadeiro Pastor (Mt 6: 19- 33; Jo 10: 9- 15). O Espírito Santo em uma das atuações mais brilhante envolveu o coração da multidão em um só amor (Rm 5: 1- 5). O que estava operando era o amor, o amor puro e genuíno (I Co 13: 1- 10). Era uma multidão, mas era um só corpo (Atos 4: 32- 37; Ef 4: 1- 6; I Co 12: 12- 13; Ez 37: 1- 10). Os mais ricos ajudava os mais pobres, os que tinham mais repartiam com os que tinham menos (Dt 15: 6- 11; I Jo 3: 16- 18; Lc 10: 15- 37; Rm 13: 8).

ATOS 4: 33 – Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

Jerusalém estava coberta pelo poder de Deus (Sl 21: 13). Os apóstolos estavam cheios do Espírito Santo (Atos 4: 1- 8), tomados pelo poder de Deus. Eu posso imaginar aquele grupo de obreiros cheios do Espírito Santo (Atos 6: 3- 8) acompanhando os apóstolos nas ruas nos becos de casa em casa (Lc 14: 15- 23), fazendo cultos com muitos louvores e orações (Sl 122: 1). Aqueles que passavam na rua eram tocados por aquele poder, entravam na casa recebiam oração, eram curados (Mt 10: 1- 8) ouvia a Palavra (Rm 10: 17; Atos 2: 16- 21) aceitavam Jesus (Rm 10: 1- 13; Atos 6: 7), e entravam na comunhão (Atos 4: 32; Sl 133). Aqueles homens estavam completamente envolvidos com o evangelho do Reino (Mt 13: 44- 46). Eles não iam de casa em casa atrás de comida ou bens financeiros (I Co 15: 19), eles se alimentavam da Palavra (Jo 6: 60- 63). A vida deles era só Palavra, oração e Jejum (Atos 6: 1- 4), eles estavam em uma missão (II Tm 2: 3- 4; Hb 12: 1- 2; I Co 9: 24- 25).

Vamos entender alguma coisa desta abundante graça que estava sobre eles. Eles foram anunciar o Reino de Deus com aquilo que eles tinham. O que eles tinham? O Espírito Santo (Atos 1: 8). Após receber o Espírito Santo eles não foram atrás de cursos, livros ou fazer uma faculdade. Por quê? Porque eles não precisavam disso (Jo 14: 26; Is 48: 17; Is 54: 11- 13). O ensino que eles traziam as doutrinas ensinadas e palavra pregada vieram de cima, era poder de Deus (I Co 2: 1- 5; I Co 1: 18- 24; Cl 2: 8- 15; I Co 3: 10- 11). Eles não estavam enganando o povo com sabedoria humana (Ap 3: 14- 17), como Jezabel induzindo o povo ao erro (Ap 2: 18- 20; II Co 11: 3 e 13- 15). Eles pregavam o verdadeiro, o mais puro e genuíno evangelho (Jr 23: 24- 29). O povo estava se libertando pelo poder de Deus (Atos 2: 22- 41; Atos 4: 4). Estamos cansados de sabedoria humana (I Co 4: 20), precisamos experimentar o que estes irmãos experimentaram (Sl 105: 4; Jr 33: 3; I Co 2: 9).

ATOS 4: 34 – Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casa, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.

Não havia vaidade, inveja e nem desigualdade; ninguém era melhor que ninguém. O desejo de ser igual não partiu dos mais necessitados, mas sim dos mais ricos (Atos 4: 36). Isto vem nos mostrar o que? Que todos têm que viver em igualdade; os mais ricos devem dividir suas posses com que não tem nada? Lógico que não? Quando um crente ou vários crentes de uma igreja encontram o que estes irmãos encontraram o valor do bem material é o de menos. Então o que tem valor? O tesouro.  Eles encontraram um tesouro, mas não um tesouro deste mundo, pois tesouro deste mundo tem muito (Lc 4: 5- 6; Mt 6: 24), mas sim um tesouro de valor inigualável e de um poder sobrenatural. Que tesouro é este? Eles encontraram o Reino de Deus (Mt 6: 25- 33; Mt 13: 44-46). Quando isto acontece (Mt 6: 19- 21) o alvo é o próximo. Veja o que Jesus diz: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mc 12: 30- 31; I Jo3: 16- 18; Rm 18: 8). Não havia necessitados. Quando isto acontece todos experimentam o poder de Deus e todos ganham (Pv 13: 7; II Co 8: 1- 3; Lc 12: 32). Os irmãos da igreja primitiva entenderam que a obra era ajudar o próximo (I Jo 3: 16- 24; Tg 2: 14- 19), e que a igreja era a porta do céu (Gn 28: 10- 17; Jo 1: 35- 51; I Co 12: 12- 14), um abrigo para os necessitados (Jó 31: 32; Is 60: 18- 22; Sl 61: 1- 4). O Reino de Deus se apossou do coração deles (Lc 17: 20- 21; Lc 22: 29). Estamos buscando a Deus com um coração disposto a se entregar a ELE (Sl 51: 17; Atos 2: 37), ou somente com coração disposto a pedir?  Qual o nosso interesse quando vamos à igreja; é muito dinheiro, fortuna, riqueza ou é somente um carro, ou uma casa? A igreja primitiva buscou a Deus com um coração livre (Atos 2: 38- 47; Mt 13: 44- 16; Rm 8: 1; Jo 4: 23- 24).
Entre eles não havia lugar para vaidades; os que possuíam herdades ou casa, vendendo-as, traziam o preço em que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.

ATOS 4: 35 – E repartia-se a cada um, segundo a sua necessidade.

O tratamento era igual para todos não havia preconceito e eles não faziam acepção de pessoas (Tg 2: 1- 4; Atos 6: 1- 7). Pedro era o pastor da igreja, mas acima dele estava o sumo pastor das ovelhas (Jo 10: 11- 14; I Pd 5: 1- 4; Hb 3: 20). O Espírito Santo é quem representa o sumo pastor no comando da igreja (Jo 14: 15- 16 e 26; Jo 16: 7- 14), ele é a presença de Cristo no coração do crente (Jo 14: 17 e 21- 23; Lc 24: 13- 32; Mt 28: 18- 20). O Espírito Santo é o responsável pela obra social da igreja (Atos 4: 34; II Co 8: 1- 3). A graça não nos leva a pedir, e sim agradecer (II Co 12: 1- 10; Ef 2: 1- 9). A obra do Espírito Santo nos capacita para doar e não para pedir (Ap 22: 17; Is 55: 1- 3; Is 58: 11- 12). Por quê? Porque já estamos no lucro (Rm 5: 12; Jo 3: 16; Rm 5: 13- 21; I Co 13: 1- 11). Quando a igreja voltar às veredas antigas (Jr 6: 16) e quando ela andar pelo mesmo caminho que andou a igreja primitiva (Ap 2: 4- 5), ela certamente vai ser uma igreja muito rica, não só rica de bens materiais (I Co 2: 19), mas principalmente rica do poder de Deus (I Co 1: 1- 7; Ap 2: 8- 9; Pv 13: 7).    

ATOS 4: 36 e 37– Então José, chamado pelos apóstolos de Barnabé (que significa Filho da Consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.

Sabemos que o nome Barnabé não era o seu nome verdadeiro, e sim José. Jose é um nome muito comum entre os judeus. Para os judeus o nome de um homem deve denotar o seu caráter e sua vida. Jesus por ser judeu também tinha este costume (Mc 3: 13- 17; Lc 9: 51- 54; Jo 1: 35- 42; Mt 16: 13- 18; Jo. 6: 68). Os apóstolos achavam que o nome Jose não indicava corretamente o seu caráter e sua vida. Barnabé era um homem especial, ele tinha um coração diferente (Sl 51: 10- 17). Barnabé é um exemplo a ser seguido. Os apóstolos o denominaram Barnabé devido às qualidades que ele possuía. O nome Barnabé significa “filho da consolação”. Ele tinha a qualidade que Deus espera de todos aqueles o qual ele deu do seu Espírito (Jo 14: 15- 16; Rm 5: 5). Barnabé era consolador e foi de uma utilidade extrema para igreja primitiva. Dispôs-se de sua propriedade para ajudar os necessitados. Ajudou Saulo em Jerusalém a provar que ele tinha se convertido (Atos 9: 26- 31). Foi escolhido para uma missão em Antioquia (Atos 11: 19- 22), e não decepcionou, pois tinha muita visão (Atos 11: 23- 24). Viu que Deus estava fazendo uma obra maravilhosa em Antioquia, fortaleceu o ministério de Paulo ao ir buscá-lo, para ajudá-lo (Atos 11: 25). Barnabé, Paulo e os discipulos daquela igreja foram os primeiros a serem chamados de cristãos (Atos 11: 26). Devido ao seu amor aos necessitados e a obra maravilhosa que Deus estava fazendo em sua vida, foi escolhido para enviar o socorro aos necessitados de Jerusalém (Atos 11: 27- 30). Abra o teu coração e deixe o Reino de Deus entrar (Ap 3: 20; Lc 17: 20- 21) faça como Barnabé (Atos 4: 36- 37; Dt 15: 5- 10), e colha os frutos como ele colheu (Atos 9: 1- 28; Atos 11: 19- 30; Atos 13: 1- 4; Lc 10: 2).

Em cada casa que eles realizavam cultos celebrando a ceia, multidões se aglomeravam para participar (Mt 14: 16- 21; Atos 4: 4; Mq 4: 1- 2). Muitos aceitavam a Jesus (Atos 6: 7). O culto se alongava na presença de Deus, e ninguém queria ir embora, era muito poder (Atos 20: 6- 11). O poder de Deus, e a unção contagiavam. Foi um tempo de muita oração, jejum, Palavra e louvor, a presença do Espírito Santo na igreja era notável (Atos 3: 1- 12; Atos 5: 1- 16). Eles não estavam ali movidos por campanha de prosperidade ou em busca da qualquer benção para sua vida material (I Co 15: 19), as palavras do Senhor Jesus (Mt 6: 19- 33) ecoava em seus ouvidos (Jo 14: 26; Mt 13: 44- 46). Não é impossível viver o que eles viveram (Lc 1: 37); onde se faz a combinação do Espírito Santo (Ef 1: 13), Palavra de Deus (Js 1- 8; Sl 1: 1- 3; Sl 119: 11 e 105), muita oração (I Ts 517; Sl 55: 17; Pv 8: 17), jejum (Mt 17: 14- 21; Mt 9: 14- 17) e louvor (Sl 119: 164; Ex 15: 2; Sl 30: 8- 12); com união (Sl 133), comunhão (Atos 2: 42), perseverança (Rm 12: 11; Jr 29: 11- 13) renuncia (Mt 19: 16- 21; Mt 6: 24) e amor (Atos 4: 32-35), o resultado é o verdadeiro Reino de Deus entre os homens (Lc 12: 32- 34; Atos 4: 34; Mt 13: 44- 46).

Pr. Ev. Sérgio Lopes Voltar para o mergulhando

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