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João 14:6 | Jesus disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Envie um e-mail para o Pastor Sérgio Adicione esta página no seu Favoritos
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ATOS DOS APÓSTOLOS / CAP. 21

Paulo viaja para Jerusalém

Leia os comentários seguindo a sequência dos textos, conferindo versículos por versículos.       
Obs. Os textos bíblicos é o que edifica.

Atos 21: 1 — Depois que nos despedimos deles, embarcamos e navegamos direto para Cós. No dia seguinte, chegamos Rodes e dali, até Pátara.

De Mileto, Paulo e equipe navegaram por um dia chegando a Cós, uma ilha no mar Egeu ao sudoeste da Ásia Menor, onde eles passaram a noite (Jo 9: 4; Ef 5: 15; Pv 8: 17; Sl 119: 62). Ainda de manhã navegaram até Rodes e de lá chegaram Pátara (Is 48: 17; Fp 2: 13; Is 44: 8). Este capítulo encerra as viagens missionárias do apóstolo Paulo (Atos 21: 17- 34; Jo 15: 21; II Tm 3: 12). Depois de passar a vida toda servindo ao Senhor e fazendo uma grande obra (Jo 14: 12; Atos 26: 13- 18; Mt 24: 14; Dn 2: 1- 35; Rm 15: 28), inicia- se o fim de sua gloriosa carreira (Jo 12: 24; II Tm 4: 6- 8; Atos 28: 30- 31). Durante todo o seu ministério Paulo aprendeu a conviver com as despedidas (Atos 9: 23- 30; Atos 16: 40; Atos 17: 11- 14). Paulo era missionário e os missionários convivem com despedidas (Atos 18: 18- 21; Atos 19: 21; Atos 20: 11; Sl 126: 5- 6). Desta vez era diferente: Aquelas pessoas não mais veriam o seu rosto (Atos 20: 38); não mais ouviriam as suas pregações (Atos 14: 12), seus ensinos (Atos 20: 7) e seus louvores (Atos 16: 25). Muitos daqueles que o acompanhavam também estavam vivendo os seus últimos momentos com o ele (Atos 20: 22- 23). Se a despedida foi difícil para apóstolo Paulo, certamente foi muito mais difícil para aqueles que o acompanharam por muitos anos (Atos 15: 36- 40; Atos 16: 1- 3). Quando Paulo abria a boca jorrava um manancial de águas vivas (Jo 7: 38; Jo 4: 1- 14; Jo 7: 37; Jo 6: 35; Mt 11: 28- 30; Atos 16: 31).  A boca fala daquilo que o coração está cheio (Lc 6: 45; Sl 45: 1; Ec 12: 10- 11). Paulo era cheio da palavra de Deus (Sl 1: 1- 2; Js 1: 8; Sl 119: 99; I Tm 4: 15). O que Paulo falava, pregava e ensinava, edificava a vida daqueles que ouviam (Lc 21: 15; Atos 13: 43- 44; Atos 17: 1- 4). Podemos aprender com o apóstolo Paulo: Podemos ser cheio da palavra de Deus e produzir palavras que venham edificar a vida daqueles que nos ouvem (Jo 15: 16; I Co 3: 10- 11; Mc 15: 16; Is 52: 7).

Atos 21: 2— Encontrando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele e seguimos viagem.

Paulo tinha pressa de chegar a Jerusalém e não perdeu a oportunidade (Cl 4: 5; Ef 5: 15). Se Paulo perdesse aquela embarcação ele não chegaria a Jerusalém para festa do pentecostes (Atos 20: 16). Paulo não deixou o barco passar; não deixe você também (Ap 3: 20; Pv 23: 26; Jo 10: 1- 2). Jesus está no barco e te convida a entrar: “Venha navegar no rio da vida” (Jo 7: 37- 39a; Ef 1: 13; Atos 5: 32). Quem está no comando deste barco é Espírito Santo (Jo 14: 26; Jo 16: 12- 14; Ap 22: 17; Atos 15: 28). Paulo e sua equipe embarcaram em direção a Fenícia, embarque você e direção ao céu (Cl 3: 1- 3; Fp 4: 8; I Co 13: 11). A palavra de Deus é o mapa que te conduz pelo caminho certo (Is 30: 21; Jo 14: 6; II Co 10: 4- 5). Se você memorizar a palavra de Deus o Espírito Santo não vai deixar você errar o Caminho (Jo 14: 26; Jo 6: 45; Jo 10: 16; Jo 12: 32; Jo 3: 14- 16). A igreja primitiva entrou para a história porque ela não errou o Caminho (Is 35: 1- 8; Atos 19: 23; Atos 22: 1- 4; Atos 9: 1- 4; Atos 24: 14; I Tm 1: 12- 14). Paulo durante a sua vida pegou o caminho errado (Atos 9: 1- 2; Atos 26: 9- 11), mas o Caminho certo o encontrou (Atos 9: 5- 15; Atos 26: 12- 14; I Co 9: 16; Atos 9: 16). Você pode ter pegado o caminho errado, mas hoje o Caminho certo te encontrou (Rm 10: 8- 9; II Co 6: 2; Is 49: 8a). Não tem como negar; você já ouviu falar de Jesus? (Is 7: 14; Is 62: 2; Lc 1: 26- 31; Atos 14: 12; Fp 2: 9- 11). Jesus te encontrou (Jo 15: 16), e sem ele você não vai para o céu (Jo 1: 1- 12; Rm 8: 16- 17; Jo 15: 5; I Tm 2: 5). Você não quer ir para o céu? Para tudo e para todos, haverá um final (Jó 14: 7- 12; Ec 12: 1- 7; Lc 12: 20). Só não haverá um final para aqueles que aceitarem o convite e entrarem no barco (Mt 25: 1- 6; Ct 2: 8 e 10; I Co 15: 52; I Ts 4: 13- 17). Paulo e sua equipe seguiram viagem: A vida com Cristo aqui na terra é uma viagem (Atos 3: 1- 8; Atos 8: 26- 40; Atos 10: 19- 44; Atos 16: 6- 26). Tem tempestade, vendavais e turbulências, mas o barco de Cristo não perece (Lc 8: 22- 24; Mt 7: 24- 27; Sl 121: 1- 4; Lc 8: 25).

Atos 21: 3— Quando Chipre estava á vista, deixando- à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro, porque o navio devia ser descarregado ali.

Se aproximando de Chipre o barco deixou a rota da esquerda navegando direto para a Síria (II Sm 8: 6; Is 7: 2 e 8; Mt 4: 23- 24; Atos 15: 40- 41; Atos 18: 18) ancorou em Tiro (Is 23: 1; Ez 26: 3; Ez 28: 2; Amós 1: 9; Mt 11: 21; Lc 10: 13; Atos 12: 20). Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam o Senhor e que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8: 28; Gn 37: 1- 28; Gn 39: 1- 20; Gn 40: 1- 23; Gn 41: 1- 40). A ilha de Chipre estava no caminho, mas o barco pegou outra rota (Pv 27: 12; Atos 27: 4). Paulo não estava ali por causa do barco, mas o barco estava ali por causa de Paulo (Atos 23: 11; Atos 21: 17- 34; Atos 25: 1- 12; Atos 26: 32; Atos 28: 11- 14; Nm 23: 19). Deus está no controle ((Is 43: 13; Jó 42: 2). Deus queria Paulo em Jerusalém (Atos 20: 16; Js 15: 63; II Sm 24: 1- 16; Sl 122: 6). Era necessário que ele testemunhasse Cristo em Jerusalém (Atos 22: 1- 16; Atos 24: 1- 15; Atos 26: 1- 20). Deus para cumprir o seu plano ele move o céu (Js 10: 1- 13; Is 38: 1- 8) e a terra em seu favor (Atos 16: 25- 26; Is 29: 6). Mudar a rota do barco não é difícil para Deus (Is 43: 25; Is 44: 22). Alguns barcos estavam na rota errada (Pv 14: 12; Pv 23: 29- 35) e então Deus precisou colocá-los na rota certa (Is 48: 17; Jo 14: 26; Is 54: 13). Como Deus faz isso? Deus mexe com o tempo (Mt 14: 24; Gn 8: 1b; Ex 15: 9- 10). As tempestades, os vendavais, as altas ondas mudam a rota do barco (Atos 27: 1- 7; Mc 6: 48). Muitas vezes a tempestade, o vento o agitar das ondas faz o barco ficar por um tempo perdido no mar (Atos 27 13- 15; Pv 24: 16; Jó 14: 7- 9; Sl 1: 1- 3). Ficar perdido no mar significa tempos difíceis pela frente (Atos 27: 10; Amós 3: 7; Ef 5: 15- 17). Quem fica perdido em alto mar não lhe resta alternativa a ser não clamar. Se você está perdido no meio de um mar de problemas, clame ao Senhor (Jr 33: 3; I Ts 5: 17; Lc 18: 1). O barco tinha que ser descarregado naquele porto (Rm 4: 17; Jr 32: 27; Lc 1: 37). O barco de Cristo tinha que descarregar Paulo e sua equipe naquela cidade. Paulo ainda não estava preso, mas no caminho para Jerusalém o Espírito Santo foi lhe preparando o espírito (Atos 20: 22- 23; Atos 21: 4 e 8- 13; Amós 3: 7- 8; Nm 12: 6; Jl 2: 28- 29; Ef 1: 13).

Atos 21: 4— Encontrando os discípulos, ficamos lá sete dias, e eles, movidos pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém. 

Aonde Paulo e sua equipe chegavam logo havia alvoroço, multidões de discípulos das cidades vizinhas reuniram- se para ouvir suas pregações e ensinos (Atos 13: 44; Atos 16: 16- 21; Atos 20: 23- 26; Atos 17: 29; Is 40: 18- 20; Is 44: 9- 13; I Jo 5: 21; I Co 10: 14- 21; II Co 6: 16- 17). Paulo não perdia tempo e nem oportunidade (Atos 13: 46; Atos 17: 15- 17; II Tm 4: 2). Paulo era cheio do Espírito Santo (Atos 9: 17; Atos 13: 9; Atos 19: 11- 20; Rm 15: 18- 19), cheio da palavra de Deus (Atos 14: 12; Atos 11: 22- 26; Atos 17: 1- 3) e cheio de Jesus Cristo (II Co 4: 5; I Co 3: 10- 11; II Co 10: 4- 5). A boca fala daquilo que o coração está cheio (Lc 6: 45; Atos 9: 17- 22; I Co 2: 2).  Para aqueles que estão tomados pelo Reino de Deus (Lc 17: 20- 21; Mt 6: 25- 33; Jo 7: 37- 39; Jo 4: 1- 14), um dia é pouco para podermos contar as boas novas (Is 52: 7; Jo 4: 28- 29; Mc 5: 18- 20). A multidão dos discípulos estava faminta, e o apóstolo Paulo estava cheio do alimento que eles necessitavam (Jo 6: 10- 13; Mt 24: 45- 47; Ne 8: 10). Paulo precisou de sete dias para abastecer a multidão (Amós 8: 11; Jo 6: 35- 40; Jo 12: 32; Jo 3: 14- 16; I Co 2: 2). Paulo era um despenseiro (I Co 9: 16- 17; I Co 3: 6; Sl 126: 5- 6).
 Os pregadores são os despenseiros de Deus (I Pd 4: 10- 11; I Co 4: 1- 2; Sl 101: 6; Atos 13: 22). Como o pregador mantém a despensa abastecida? Imitando o apóstolo Paulo: Paulo se enchia do Espírito Santo orando (Atos 9: 10- 11) e jejuando (Atos 9: 9). Paulo se enchia da palavra de Deus lendo, meditando, e pregando a palavra de Deus (Sl 1: 1- 3; Atos 17: 1- 3). Agora como ele se enchia de Jesus? Sendo cheio do Espírito Santo e cheio da palavra de Deus, certamente ele era cheio de Jesus (II Co 4: 6- 7; Gl 6: 17; Gl 2: 20). A fusão do Espírito Santo com a palavra gera Jesus no coração do crente (Jo 6: 63; II Co3: 6- 16; I Co 2: 1- 5; I Co 4: 20). Durante a semana que Paulo passou em Tiro, Paulo recebeu muitas profecias que diziam que em Jerusalém ele iria sofrer (Amós 3: 7; Nm 12: 6; Jl 2: 28- 29; Atos 2: 1- 18; Dt 29: 29). E porque Paulo não obedeceu às profecias e evitou ir á Jerusalém? Porque as profecias não eram para impedi-lo de ir a Jerusalém, mas sim para prepará-lo para o que estava por vir (Atos 20: 22- 23; Atos 21: 17- 34; Atos 23: 11; Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 6- 8).

Atos 21: 5— Passados aqueles dias, nos retiramos e prosseguimos viagem, acompanhados até fora da cidade por todos, cada um com suas mulheres e filhos; na praia nos ajoelhamos e oramos.

O tempo não espera, depois de sete dias Paulo e sua equipe decidem seguir viagem. Não sem antes agradecer ao todo poderoso por mais uma semana maravilhosa (Jo 14: 12; Atos 20: 6- 12; Is 29: 14). Acompanhada pela multidão de discípulos com suas mulheres e filhos eles se retiraram para fora da cidade e foram orar (II Cr 7: 14; Rm 12: 12; Ap 8: 3). Paulo e sua equipe tinham como costume orarem muito (Atos 16: 13 e 16; Atos 20: 36; Atos 1: 14; Atos 3: 1; Atos 4: 31; Atos 6: 4; Atos 9: 11; Atos 12: 1- 5; Lc 18: 1- 8; Atos 12: 6- 12). Era muita gente: Paulo, a equipe, os discípulos, as mulheres e os filhos; todos se prostraram diante do Todo Poderoso e o adoraram (Sl 95: 6; Sl 96: 9). A igreja quando está sendo guiada pelo Espírito do Senhor ela caminha de joelho (Sl 132: 7; Atos 16: 6, 7, 13, 16; Dn 5: 13- 14; Dn 6: 10; Sl 55: 17).  A igreja é o espelho da família (Ef 5: 32- 33; Ef 6: 1- 4; Pv 22: 6; Cl 3: 18- 21; II Tm 1: 5). O texto nos faz entender que a família estava presente e participando (Gn 28: 14; Jo 1: 43- 51; Gn 28: 10- 12; Sl 34: 7; Ap 8: 3). A família estava unida em um mesmo objetivo e em busca de um mesmo ideal (Mt 6: 25- 33; Lc 17: 20- 21; Mt 13: 31- 32). É do interesse de Deus que a família permaneça unida (Mc 10: 9). Deus não que salvar só o pai; Deus não quer salvar só o marido; Deus não quer salvar só a mulher; Deus não quer salvar só os filhos; ele quer salvar a família toda (Atos 16: 9- 15 e 25- 33; Atos 10: 1- 48). Deus quer que família toda se alegre ao ir sua casa (Sl 122: 1). Porque se separar? (Mt 19: 5- 6).  Você não sabe que quando a família se divide os filhos são os que mais sofrem? A oração e a palavra trás o conforto no lar (Pv 9: 10; Sl 128: 1- 4; Is 49: 15- 16) e alivia a alma (Lc 18: 1- 8; I Ts 5: 17; Jr 33: 3; Jr 29: 11- 13). Conduza a sua família em oração e com a palavra (Atos 6: 1- 4). Fazendo assim você só tem a ganhar (Sl 128: 1- 4; Js 24: 14- 15; Jr 6: 16; Jó 8: 8- 13).

Atos 21: 6— Depois de nos despedimos uns dos outros, embarcamos e eles voltaram para casa.

Todas as despedidas são difíceis, mas está era diferente (Atos 20: 22- 23; II Tm 3: 12; Mt 7: 13- 14; Mt 10: 34). Assim como em Éfeso estes irmãos também não mais veriam o rosto do apóstolo Paulo (Atos 20: 38; Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 6- 8). Enquanto a multidão voltava para casa, Paulo e sua equipe seguiam viagem (Dn 12: 13; Ap 14: 13; Jo 16: 1- 2; Sl 116: 15; Atos 7: 55- 60). A igreja tem um objetivo, e ela não se prende por causa dos homens (Atos 16: 6- 7; Co 12: 12- 31; I Co 13: 1- 11; Atos 16: 8- 33). Foram sete dias de festas; foi um grande movimento (II Cr 7: 8; Is 25: 6). Paulo e sua equipe palestraram, pregaram, cantaram louvores, profetizaram e foram embora (Sl 34: 5; I Co 2: 2- 5; Ap 1: 17- 18; Atos 7: 55- 56). Todos voltaram para casa; será que vida deles mudou alguma coisa depois daqueles sete dias? (Ef 1: 18; Atos 1: 10- 14; Atos 2: 1- 3 e 42- 46; Atos 4: 32- 35; Atos 12: 1- 5 e 11- 12). Você tem participado de muitos movimentos; tem mudado alguma coisa na sua vida? (I Co 11: 28; II Co 13: 5; Lc 18: 9- 14). Quem faz este tipo de movimento é o Espírito Santo (II Co 4: 7; Gn 1: 2- 3; II Co 4: 6). O movimento do Espírito Santo tem vários objetivos: Primeiro: Converter os homens a Cristo (Jo 16: 7- 14; Rm 10: 8- 13; Ef 1: 13). Segundo: Salvar estes mesmos homens dos seus pecados (Atos 2: 16- 38; Atos 8: 29- 38; Atos 10: 19- 48; Atos 16: 6- 33). Terceiro: Trazer conhecimento para aqueles que já fazem parte do corpo de Cristo (Cl 2: 2- 3; Ef 3: 8- 10; I Co 1: 18). O conhecimento trás crescimento (Os 6: 3; II Pd 3: 15- 18; Atos 4: 13). Se o conhecimento não está trazendo crescimento, é porque o crente se acomodou (Lc 17: 5- 10; Pv 27: 7). O crente acomodado é negligente (Jr 48: 10a; I Rs 13: 1- 26). O crente negligente não é um discípulo de Cristo (Pv 18: 9; I Sm 2: 12- 34; I Sm 4: 1- 22). O crente quando aceita Jesus ele recebe o Espírito Santo (Atos 19: 2a; Ef 1: 13; Atos 5: 32) e junto com o Espírito Santo vem os talentos (Fp 2: 13; I Co 12: 1- 11; I Tm 4: 14; II Cr 29: 11; Ap 8: 3). O que você está fazendo com os talentos que o Senhor te entregou? (Mt 25: 14- 30; Lc 16: 19- 28; Ap 20: 15).

Atos 21: 7— Quanto a nós, concluído nossa viagem, de Tiro chegamos a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, ficando um dia com eles.

 Viagem concluída: Ou seja, a missão em Tiro tinha sido cumprida (II Tm 4: 7; Atos 9: 16; II Co 11: 24- 27). Tiro tinha ficado para trás e a viagem para Jerusalém continuava (Fp 3: 13; Hb 12: 1- 2; Sl 34: 5). Paulo não queria deixar de despedir de nenhum daqueles irmãos, afinal durante as duas primeiras viagens missionárias Paulo usou está rota no mar Ageu (Atos 13: 1- 4; Atos 18: 18; Atos 20: 1- 3). Por onde Paulo passava, ele ganhava muitas almas (Pv 11: 30; Tg 5: 19- 20; Lc 15: 1- 7). Ptolemaida era cidade litorânea e possuía um grande porto. Nesta cidade Paulo fez muitos discípulos para Cristo (Sl 126: 5- 6; Is 52: 7; Rm 10: 8- 15). Já próximo de Jerusalém Paulo resolve ficar um dia com os irmãos desta cidade (Sl 133: 1; Hb 10: 25; Sl 122: 1). Um dos últimos dias em que o vaso ainda seria usado (II Co 4: 7; I Co 2: 2- 5; I Co 4: 20). Ao mesmo tempo em que Paulo estava se despedindo da igreja (Atos 20: 17- 38; Atos 21: 10-13; Atos 23: 11; Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 6- 8), o Espírito Santo estava aproveitando o vaso (II Tm 2: 19- 20; Jo 15: 5; Jo 10: 27; Jo 14: 26). Paulo estava sendo muito útil para a igreja (Lc 17: 5- 10; Mt 25: 14- 16).

 Mas, como tudo tem o seu tempo determinado (Ec 3: 1; Hb 9: 27; Ec 12: 1- 7; Gn 5: 5 e 27; Gn 6: 3; Dt 34: 1- 7; Sl 90: 1- 10). Estava chegando á hora de o oleiro (Is 64: 8; Is 29: 16; Jr 18: 1-4) colocar o vaso para descansar (II Tm 4: 6; I Co 15: 51- 52; I Ts 4: 13- 18). Deus te chamou para vaso útil para igreja (Mc 15: 16; Mc 5: 19; Is 44: 8). Paulo pregava Cristo (I Co 2: 2; I Co 1: 18; I Co 3: 10- 11; II Co 10: 4- 5; Ef 3: 1- 10); pregue Cristo você também (Jo 4: 25; Lc 10: 24; Jo 4: 26; Atos 18: 9b- 10; Jo 4: 27- 29; II Tm 4: 2). Paulo ganhava almas para Cristo (Atos 13: 44; Atos 16: 25- 33; Atos 18: 1- 8; Atos 28: 19- 20; Atos 18: 9- 10); ganhe almas para Cristo você também (Is 58: 11- 12; Is 54: 2; Jo 4: 26; Sl 95: 7). Paulo estava esvaziando o inferno e povoando o céu (Atos 19: 11- 20; Atos 16: 16- 18; Atos 26: 13- 18); Esvazie o inferno povoe o céu você também (Mt 16: 19; Mt 17: 14- 20; Jo 11: 40). Saia do comodismo da religião (Ef 5: 14- 18; Rm 13: 11- 12; I Jo 5: 21), e vire um verdadeiro adorador (Jo 4: 23; Sl 101: 6; Atos 13: 22). Um verdadeiro adorador está próximo de ser um grande pregador (Sl 45: 1; Ec 12: 10- 11; Jó 40: 23).

Atos 21: 8—Partimos no dia seguinte e chegamos a Cesárea, onde ficamos na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete.

 Depois de passar por lugares e discípulos desconhecido dos leitores, Paulo chega à casa de alguém que tinha uma história com Deus. Uma história digna de ser contada: Filipe o evangelista: A igreja é um todo; um corpo com os membros bem ajustado I Co 12: 12- 27; Rm 12: 1- 5; Ef 1: 22- 23), porem tem aqueles que Deus separa para o ministério (Atos 9: 10- 15; Gl 1: 13- 16). Estes terão revelações de Deus (Atos 9: 1- 6; Gl 1: 11- 12; II Co 3: 5; Atos 9: 16- 17) e durante a caminhada as coisas vão começar acontecer (II Co 1: 21; Atos 13: 1- 4; I Tm 4: 6- 14; II Tm 4: 1- 5). Com Filipe não foi diferente, ele foi escolhido para ser um diácono (Atos 6: 1- 5). Quando Filipe escapou da perseguição em Jerusalém ele era um diácono cheio do Espírito Santo e de poder (Mq 3: 8; Atos 6: 5; I Tm 3: 8). Por que Filipe se destacou fazendo sinais e prodígios? (Atos 8: 5- 8; Is 35: 1- 8; Jó 4: 3- 4). Com certeza Filipe era um diácono que trabalhava com os talentos (Mt 25: 14- 29; Mq 2: 10ª; Ed 10: 4). Filipe tinha dons espirituais (I Co 12: 1- 11) e procurou se aperfeiçoar (I Co 12: 31; II Pd 3: 15- 18; Ef 4: 7- 8). Se aperfeiçoar como? Não se conformando em ser apenas um porteiro ou um faxineiro. Filipe buscava o Senhor na Palavra (Is 55: 6; Jr 29: 11- 13; Jr 33: 3; I Co 2: 9) e era homem de jejum (Lc 5: 33- 35) e oração (Lc 18: 1; I Ts 5: 17; Sl 55: 17). Filipe recebeu o Espírito Santo (Ef 1: 13) e recebeu também o poder (Atos 1: 8); recebeu o diaconato (I Tm 3: 1- 10; I Tm 5: 21- 22) e desejou o mistério (Ef 4: 7- 11). Filipe foi recompensado por isto (Atos 21: 8; I Co 15: 58; I Co 1: 7- 9; Hb 10: 23). Você quer a unção que estava sobre Filipe? Você que fazer os sinais e experimentar as maravilhas que Samaria experimentou? (Atos 8: 6- 7; Jo 4: 1- 14; Jo 7: 37- 39; Jo 15: 5). A pergunta é: Até que ponto você esta disposto a abrir mão de seus plano e desejos, para que se cumpram a vontade de Deus na sua vida? (Lc 18: 18- 23; Dt 28: 13; Ef 1: 3). Sim, é você é quem vai ter que abrir mão (Ml 3: 6; Hb 6: 13- 18; Mt 19: 16). Deus não vai mudar os seus planos e desejos, só para realizar a sua vontade (Jó 42: 2; Pv 16: 1; Atos 20: 16; Atos 21: 17- 34).

Atos 21: 9— Ele tinha quatro filhas virgens que profetizavam.

 O texto da o destaque ao fato das quatro moças eram virgens (Mt 25: 1- 2; Pv 22: 3; Dt 22: 15; Et 2: 2). Podemos interpretar que naquele tempo também havia muitas moças na igreja que não eram casadas e também não eram mais virgens (I Co 7: 25; I Tm 1: 16; I Co 7: 9). As moças profetizavam (Atos 2: 14- 18; Jl 2: 28- 29; Atos 2: 1- 4). Ou seja, elas eram dotadas do dom espiritual de profecias (I Co 12: 10; I Co 14: 1- 3). Os dons espirituais são para toda a igreja (Atos 2: 37- 39; Atos 19: 2a; Ef 1: 13; Atos 5: 32). O povo morre por falta de conhecimento (Os 4: 6a; Os 6: 3; II Pd 3: 18).  A igreja está na ignorância com respeito aos dons espirituais (I Co 12: 1; Mt 24: 24; Jo 4: 1; I Co 14: 29).  A cabeça do crente com respeito aos dons espirituais continua do mesmo jeito; ele não aprendeu nada (I Co 12: 2; Ef 4: 1- 7; Rm 12: 3- 8; I Co 12: 28- 30; I Co 14: 20; I Co 12: 31; I Co 13: 1- 11). Pouco se ensina e pouco se sabe sobre o agir do Espírito Santo (I Co 12: 3; Mc 9: 38- 39; Mt 12: 28- 31). O Espírito Santo está no controle da igreja (Jo 14: 26; Is 34: 16; Jo 16: 7- 13; Atos 2: 19- 20; Jl 2: 28- 32; Rm 10: 8- 13; Atos 16: 31). O Espírito Santo faz do crente o lugar da sua habitação (I Co 3: 16; I Co 6: 19- 20; Ef 2: 11- 22; II Co 6: 13- 16; I Co 10: 14- 21; Rm 1: 22- 28; II Co 6: 16- 17; Lc 14: 33).  Mas onde estão os dons espirituais? (I Co 1: 5- 7; I Co 12: 4; Mt 25: 14- 30).

Dons espirituais são diferentes dos dons ministeriais (I Co 12: 5; Ef 4: 8- 11; I Tm 4: 14; I; II Tm 4: 1- 5). Agindo no corpo, e movimentando os membros (I Co 12: 1- 27), ou agindo no ministério organizando o corpo (Rm 2: 7- 8; Ef 4: 12- 16; I Co 14: 1- 33), o Senhor é mesmo (Atos 2: 36; Fp 2: 9- 11; Atos 4: 12; Hb 13: 8; Jo 3: 16) e o Espírito também é o mesmo (I Co 12: 6- 8; Fp 2: 13; Jo 14: 15- 16; II Ts 2: 1- 7; I Ts 4: 13- 17; II Ts 2: 8; Ap 7: 9- 14). Tem muitas manifestações na igreja que não tem nada haver com o Espírito Santo (II Ts 2: 9; I Jo 4: 1; I Tm 4: 1). Os alimentos da igreja em muitas congregações estão vindos do mundo (I Co 1: 19; I Co 2: 6- 7). O crente tem dentro de si a força para vencer o mundo (I Co 12: 9; I Jo 5: 4; I Jo 4: 4; I Jo 2: 15- 17; Tg 4: 4- 5). A igreja tem dentro de si o poder para destruir todas as obras das trevas (I Co 12: 10; Mt 16: 13- 19). Não é o crente que escolhe o dom a receber (Rm 9: 20a; I Co 12: 15- 18). O crente busca o dom (I Co 14: 12), mas o Espírito Santo distribui como ele quer (I Co 12: 11) e para quem ele quer (Mt 20: 15; Sl 101: 6; Atos 13: 22; Jo 4: 23- 24).

Atos 21: 10— Depois de demorarmos ali alguns dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo.

O texto estudado fala de outro dom ministerial: O primeiro que estudamos foi o de evangelista. Agora vamos falar de alguém que possuía dom ministerial de profeta. Se levarmos em consideração que Paulo era apóstolo (Atos 14: 14; Mt 10: 1- 4; I Co 14: 20) e mestre (Atos 13: 1; I Tm 2: 7) temos aqui quase todos os dons ministeriais (Ef 4: 7- 11). Só está faltando aqui o dom ministerial de pastor (Atos 20: 28; I Pd 5: 1- 3; Jo 21: 15- 17). Apesar da pressa de chegar a Jerusalém Paulo resolveu que ia ficar ali mais alguns dias na casa de Filipe. Filipe conheceu Jesus e estava presente na igreja desde seu inicio (Atos 4: 1- 4 e 31- 34; Atos 6: 1- 5). Mas, não é de Filipe que vamos falar; mas sim do ministério de profeta, e do profeta Ágabo. Ágabo era um profeta conhecido entre os cristãos (Atos 11: 27- 28; Atos 21: 11- 13 e 27- 35). Um profeta de verdade, pois o que ele profetizava realmente acontecia (Dt. 18: 22; Atos 18: 1- 2; I Co 16: 1- 3; II Rm 15: 25- 26; Co 8: 1- 3). Jesus falou que os profetas e a lei profetizaram até João (Mt 11: 13; Jo 1: 35- 36; Is 53: 1- 7; Hb 9: 11- 28). Então de que profeta fala o texto? O Novo Testamento é repleto de informação sobre profetas (Atos 13: 1; Mt 7: 15; Atos 13: 6; Mt 24: 11 e 24- 25; Mt 10: 41; Mt 13: 57). Jesus quando mencionou o fim do ministério profético, ele falava do fim dos profetas e profecias que profetizavam a sua vinda (Atos 3: 19- 25; Lc 4: 19- 21; Is 61: 1- 2; II Pd 1: 16- 21). A razão dos profetas do Velho do Testamento e da lei era justamente anunciar a chegada do Messias (Cristo) (Jo 4: 1- 29). As profecias anunciavam a sua vinda (Atos 3: 12- 25; Atos 10: 43), e a lei foi o escape até a sua chegada (Gl 3: 7- 24; Rm 10: 4; Hb 10: 1- 20). O Novo Testamento fala de ministério de profetas (Ef 4: 7- 11; I Sm 10: 1 e 6- 11). Crentes capacitados (II Co 1: 21; II Co 3: 5; I Sm 10: 1- 6- 7) para profetizar pela palavra de Deus (I Co 9: 9- 14; Dt 25: 1- 4; II Co 4: 6- 7; Gn 1: 2- 3; II Tm 4: 2). E também fala de crentes com o dom de profecias (I Co 12: 1- 10; Atos 21: 8- 9; Atos 8: 5- 8 e 26- 40). Crentes que recebem em seu espírito (I Co 14: 15 e 32; Lc 23: 46; Ec 12: 1- 7; Jo 4: 23- 24; Hb 4: 12; Lc 1: 46- 47; Is 26: 9; Jó 12: 7- 10; I Ts 5: 23) revelações do Espírito Santo (I Co 14: 29- 33 e 39- 40) para entregar á igreja (I Co 14: 1- 5), ou para um membro (I Co 14: 22- 25). O Novo Testamento fala de dons espirituais (I Co 12: 1- 11; Rm 15: 18- 19; Atos 19: 11- 12) e dons ministeriais (Ef 4: 11; Rm 12: 5- 8). Os dons ministeriais e os dons espirituais estão distribuídos entre os crentes (Mt 25: 14- 25; Lc 17: 5- 10) da igreja de Cristo (Ef 4: 7- 8; I Co 12: 13- 31). Os dons ministeriais são distribuídos entre os seguintes ministérios: Apóstolos (Atos 14: 14; Gl 1: 19; Mt 10: 1- 4; I Co 14: 20), profetas e mestres (Atos 13: 1; Atos 11: 27), evangelistas (Atos 21: 8; Atos 6: 1- 5; Atos 8: 5- 8; II Tm 4: 1- 5; I Tm 4: 6- 14), pastores e doutores (I Pd 5: 1- 2; Jo 21: 15- 17; Jr 3: 15; Atos 20: 28).

 Atos 21: 11— E, vindo até nós, tomou o cinto de Paulo, amarrou com ele os próprios pés e mãos e declarou: Isto diz o Espírito Santo: Dessa forma farão os judeus em Jerusalém, ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.

Ágabo tinha o ministério de profeta (Ef 4: 7- 11) e possuía o dom espiritual de profecias (I Co 12: 7- 10; I Co 14: 1- 5; Atos 21: 8- 9). Ele amarrou a si próprio com o cinto de Paulo e declarou aquilo que o Espírito Santo mandou falar: Agabo foi mais um entre muitos que foram movidos pelo Espírito Santo para revelar á Paulo o que lhe esperava em Jerusalém (Amós 3: 7- 8; Atos 20: 22- 23; Atos 21: 1- 4; Is 43: 22; Atos 23: 11; Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 6- 8; Sl 116: 15). O verdadeiro profeta não tem medo de profetizar (Dt 18: 22; Fp 2: 13; I Co 12: 7; Nm 11: 4- 26). O verdadeiro profeta sabe o que está profetizando (I Co 14: 31- 32; Lc 1: 46- 47; Hb 4: 12; Is 26: 9; Jó 12: 7- 10; I Ts 5: 23). Agabo falava com autoridade (Atos 11: 19- 28; Ef 4: 11). Autoridade só tem aqueles que têm uma profunda comunhão com o Espírito Santo (Atos 8: 29- 38; Atos 10: 19- 48; Atos 16: 6- 33; Dt 29: 29). Agabo não falou aquilo que ele pensou, ou imaginou (Cl 2: 18; I Rs 13: 1- 18; Mc 13: 37), ele falou aquilo que o Espírito Santo lhe mandou falar (Jr 1: 4- 7; II Sm 23: 2; Atos 6: 8- 10; Lc 21: 15). Têm muitos crentes que estão brincando de profetizar (Ex 3: 5; Gl 6: 8a; Nm 22: 1- 32; Gl 6: 8b; Rm 8: 1- 8). Na casa havia quatro moças que profetizavam, mas nenhuma delas profetizou alguma coisa sobre a vida do apóstolo Paulo (I Co 14: 31; Pv 9: 10; I Co 14: 32- 33).  A revelação do que iria acontecer com Paulo veio através do profeta e não daquelas que somente tinha o dom de profecias (Atos 21: 9; Sl 128: 1- 3; Pv 22: 6; Js 24: 15; I Jo 5: 21). Os judeus eram os instrumentos de Satanás para fazer acontecer na vida do apóstolo Paulo aquilo já estava designado pelo próprio Deus (Atos 23: 11; Is 43: 13; Jó 42: 2). Paulo sofreu nas mãos dos religiosos (Atos 9: 16; II Co 11: 22- 24; I Ts 2: 17- 18). Paulo era judeu (Atos 22: 1- 3; Fp 3: 1- 5) foi perseguido e entregue á morte pelo próprio povo (Atos 21: 27- 35; Jo 15: 19- 23; Jo 8: 31- 44). Não espere ser perseguido pelos os de fora, a perseguição começa em casa (Mt 10: 21- 22; Gn 37: 1- 28; Ef 6: 12).

Atos 21: 12— Quando ouvimos estas palavras, nós e os daquele lugar, rogamos a Paulo que não subisse a Jerusalém.

A revelação profética de Ágabo, sobre o que iria acontecer com Paulo em Jerusalém (Atos 21: 10- 11; II Tm 3: 12; Mt 7: 13- 14) assustou Lucas que estava escrevendo o livro (Atos 1: 1; Lc 1: 1- 3; Cl 4: 14; II Tm 4: 10- 11), e o restante da equipe (Atos 20: 1- 4; Sl 133: 1; Pv 11: 14). Durante a terceira e última viagem missionária a equipe que acompanhava Paulo ouviu muitas profecias semelhante a está (Atos 20: 22- 23; Amós 3: 7; Nm 12: 6; Jl 2: 28; Jó 33: 14- 15; Ef 1: 13; Atos 2: 1- 17; Atos 5: 32). Mas pelo fato desta profecia dar a localidade do sofrimento, eles ficaram temerosos, pois já estavam próximos de Jerusalém (Atos 21: 15; Sl 122: 6; Sl 137: 5- 6; Is 52: 1). Pelo que entendemos ouve uma choradeira tremenda (Atos 21: 13a; Sl 30: 5; Is 65: 19; Hb 12: 22; Gl 4: 26; II Co 3: 8- 17). Desta vez não era somente os discípulos das cidades que iam ficando para trás, mas em Jerusalém a equipe também não poderia acompanhá-lo (Atos 21: 17- 34; Atos 9: 15- 16; Atos 23: 11; Atos 25: 1- 12; Atos 28: 11- 14). A equipe de Paulo sabia que ia ser muito difícil continuar com a mesma força sem o seu grande líder (II Tm 4: 16; II Tm 1: 6- 8; Hb 13: 23; II Tm 4: 10- 11). Paulo foi para eles um pai (II Tm 1: 2), um amigo (Atos 27: 1- 3), um mestre (II Tm 1: 6- 11). Paulo exalava o amor de Cristo (II Co 2: 4) e isto contagiava (Atos 20: 37). Lucas e os outros companheiros de equipe conviveram por muitos anos com o apóstolo Paulo e adquiriram este mesmo amor (I Co 11: 1; Jo 15: 13- 14; I Jo 3: 16- 18). Como se separar? O amor que vem de cima entranha um no outro tornando um só (I Sm 18: 1- 3; I Jo 3: 16- 18; I Sm 18: 4; Tg 2: 17; Atos 4: 32).  Quando se separa um do outro é como se uma parte estivesse se separando da outra (II Sm 1: 26; I Co 13: 1- 7; Mt 5: 38- 48; I Jo 4: 7- 8). Ou como membro se separando do corpo (I Co 12: 25- 26; Atos 20: 37- 38; Hb 10: 25). Sabendo a falta que Paulo iria fazer a equipe e os que com eles estavam imploraram para que Paulo não fosse a Jerusalém (Mt 23: 34; Atos 12: 1- 2; Mt 23: 37). Paulo iria fugir? Paulo tinha um objetivo: Ele iria passar o pentecostes em Jerusalém (Atos 20: 16; Atos 21: 27; Mt 10: 16- 18; Atos 23: 11; Atos 26: 13- 18). As profecias não estavam alertando Paulo (Atos 22: 1- 18), mas sim avisando ele o que o esperava (Amós 3: 7). As profecias não tinham como objetivo desviá-lo dos acontecimentos (Jó 33: 14- 17), mas sim confirmar que ele estava seguindo o caminho que Deus queria (Dn 12: 13; II Tm 4: 6- 8; Atos 28: 30- 31; Atos 23: 11).

Atos 21: 13— Ele respondeu então: Por que estais chorando e partindo o meu coração? Pois estou pronto não só ser preso, como também a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.

 O sentimento era verdadeiro (II Co 6: 4- 8; I Jo 3: 18; Sl 51: 10). O amor de Cristo havia unidos aqueles irmãos a Paulo (Ef 3: 14- 19; Ef 5: 2; Cl 2: 8- 10; Ef 1: 13; I Jo 4: 4). E imaginar não verem mais o seu rosto, não mais ouvir as suas pregações e seus ensinos, era demais para eles (Atos 13: 47; Is 49: 6; Rm 11: 13). Aquela choradeira criou um clima de muita tristeza no ambiente (Rm 12: 15; Ed 3: 13; I Co 7: 29- 30; Ef 5: 15- 16). Aquela situação constrangeu o apóstolo Paulo e provocou lhe uma profunda tristeza (Pv 17: 22; Pv 27: 19). Paulo não queria provocar aquela situação (Is 26: 3; II Tm 1: 12). Ele gostaria que a igreja estivesse preparada para aquele momento assim como ele estava (II Tm 4: 6- 8; Fp 1: 21; I Co 15: 52; I Ts 4: 13- 17; Ap 19: 1- 9).  Muitos daqueles que estavam ouvindo o apóstolo Paulo naquele dia, anos depois também seriam presos e alguns até morreriam por causa do evangelho (Mt 10: 16- 22; Jo 15: 16- 21; Jo 6: 63). Os ensinos e as pregações do apóstolo Paulo eram proféticas (Atos 13: 1; I Co 12: 5; Ef 4: 11), e apontavam sempre para tempos difíceis (II Tm 3: 1; Ef 5: 14- 16; Rm 13: 11- 12). Paulo estava pronto: A vida com Cristo o preparou para enfrentar aquele momento (Atos 9: 10- 16; Fp 4: 10- 13; Amós 4: 12; II Pd 1: 13- 14; Jo 21: 15- 19). Ninguém está preparado para passar pelo que Paulo passou e sofrer o que ele sofreu (II Co 11: 23- 28; Rm 8: 36; II Co 7: 5; Atos 16: 9- 23), sem viver a vida andando lado a lado com Cristo (Atos 18: 9- 10; Atos 23: 11; Mt 28: 18- 20). Quando Paulo recebeu o chamado ele soube que a caminhada com Jesus não iria ser fácil (Atos 9: 1- 9; Gl 1: 16- 17; Atos 9: 19- 29; Atos 22: 1- 18). Jesus falou sobre o assunto (Jo 15: 18- 21; Mt 7: 13- 17). Aqueles que quiserem viver e pregar o verdadeiro evangelho, com certeza não terão vida fácil (II Tm 3: 10- 12; Jo 12: 25). Jesus morreu do lado de fora da porta (Hb 13: 12; Hb 9: 11- 15; Hb 10: 19- 21; Hb 4: 15- 16), mas morreu em Jerusalém (Mt 23: 37; Lc 13: 33; Mt 21: 33- 39). Para Paulo e para qualquer homem de Deus, seria uma honra muito grande morrer por causa de Cristo (Jo 12: 26; Ap 7: 9- 14; Ap 20: 15).

Atos 21: 14— Como não pudemos convencê-lo, nos conformamos e dissemos: Seja feita a vontade do Senhor!

 Paulo não era de dura cerviz (Sl 51: 17; II Sm 12: 1- 13; Atos 9: 1- 9), ou seja, ele não era cabeça dura (Atos 19: 23- 30; Pv 14: 16; Pv 27: 12). Aqueles que são de dura cerviz (Atos 7: 51; Pv 29: 1; Dt 31: 27; Ex 32: 9), certamente são soberbos (Is 14: 11; Tg 4: 6b- 7; Is 14: 12- 14; Ap 12: 7- 9). Ou estão soberbos (Sl 138: 6; Ez 28: 14- 15; Pv 29: 23; Jo 10: 10). Não tinha como impedir Paulo de ir a Jerusalém, ele estava predestinado por Deus para os acontecimentos (Is 43: 13; Jó 42: 2; Is 45: 5- 7). E ele sabia disso (Atos 20: 22- 23; Atos 21: 1- 4; Atos 9: 16). Deus leva os seus escolhidos por caminhos que ele não compreende (Mt 16: 20- 23; Sl 12: 3; Lc 22: 31- 34 e 54- 62; I Pd 5: 5- 8). Paulo foi chamado para testemunhar Cristo para os judeus (Atos 13: 43; Atos 17: 1- 2) e gentios (Atos 13: 46- 48; Atos 15: 1- 3), em Jerusalém e em Roma (Atos 20: 23; Atos 26: 13- 18; Is 42: 6). Paulo era cheio do Espírito Santo (Atos 9: 17; Atos 13: 9; Atos 16: 6- 7). Seu espírito, alma, e corpo estavam sob o controle do Espírito Santo (I Ts 5: 23; Rm 12: 1; Hb 12: 14; I Pd 1: 16; Tg 4: 4- 5). Quando se está desta forma (Gl 2: 20), quem dá a direção é o próprio Deus (Is 48: 17; Is 54: 13; Jo 14: 26). Vendo que não podiam mudar a decisão de Paulo eles se conformaram (Sl 46: 10; Sl 27: 14; Sl 40: 1). Se conformar com a vontade de Deus é sabedoria (Rm 12: 16; Mt 6: 25- 33; Mt 13: 44- 46; Mt 6: 19- 20) e não se conformar é tolice (Rm 9: 20; Jr 18: 6; Sl 31: 12; II Sm 12: 14- 16). Se você se conformar você vai descansar, e se você não se conformar você vai ter um desgaste desnecessário, pois Deus jamais vai mudar os seus planos só para te agradar (Ml 3: 6; Pv 16: 1). Seja qual for à vontade de Deus, é ela que tem que prevalecer (Mc 14: 32- 36; Fp 2: 5- 8; Jo 14: 21). Ainda que vontade de Deus tenha como entrada um gosto amargo (Hb 12: 6; Hb 10: 31; Hb 12: 8), ela é para o nosso bem (Hb 12: 7; Rm 8: 28; Pv 27: 7; Mt 5: 3). Se compreendermos bem a vontade de Deus, com certeza vamos passar pelas provas com muito mais facilidade (Rm 12: 1- 2; Tg 1: 2- 4; I Pd 4: 12- 17). Não que prova vai ser mais fácil, de maneira alguma, a prova terá o mesmo grau de dificuldade. A nossa confiança na palavra daquele que nos coloca na prova fará a diferença (Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17; Ml 3: 18).  

Atos 21: 15— Depois desses dias, nos preparamos e subimos a Jerusalém.

 Antes de subir a Jerusalém eles se prepararam. Jerusalém é a cidade do grande Rei (Sl 48: 2; Mt 5: 33- 35; Mt 21: 1- 5; Zc 9: 9). Jerusalém simboliza um lugar sagrado (Sl 122: 6; Sl 137: 5- 6; Is 52: 1- 3; Rm 11: 26; Ap 7: 1- 14; Ap 20:15). Deve haver um preparo para se entrar no lugar sagrado (Amós 4: 12b; Hb 10: 19; Hb 4: 16; Ex 3: 5). O que é sagrado para que eu possa me preparar? O Reino de Deus é sagrado (Lc 12: 32; Ef 1: 3; Cl 2: 2- 3; II Pd 3: 18). E o que é o Reino de Deus? O Reino de Deus é a presença do próprio Deus na terra (Is 7: 14; Mt 1: 23; Mt 18: 20; Lc 24: 13- 32; Mt 28: 18- 20; Atos 18: 9- 10; Atos 23: 11). O Reino de Deus é invisível (II Co 4: 18) e está entre nós (Lc 17: 20- 21; Jo 10: 1- 2; Pv 23: 26; Ap 3: 20). O Espírito Santo é invisível esta em nós (Ef 1: 13; Atos 5: 32; I Co 3: 16) e entre nós (Jo 14: 15- 16; Atos 15: 28; Ap 22: 17). Só o Espírito Santo é quem pode nos fazer viver o verdadeiro Reino de Deus na terra (Mt 12: 22- 28; Rm 15: 18- 19; Atos 19: 11- 20; Atos 8: 5- 8; Is 35: 1- 8; Atos 19: 23; Jo 14: 6). Tem que estar preparado para alcançar o mesmo nível daqueles homens (Atos 8: 29: 38; Atos 10: 19- 48; Atos 16: 6- 33). O Reino de Deus é um mergulho nas águas do Espírito (Ez 47: 1- 9; Jo 16: 7- 14; Jo 7: 37- 39). O Espírito Santo é Santo não está em qualquer lugar, e não habita em qualquer um (Ap 22: 11). Têm muitos que estão enganados com respeito ao Reino de Deus (I Pd 1: 16). Estão vivendo um monte de situação (Ez 33: 31- 32), menos vivendo o Reino de Deus (I Jo 4: 6). Como identificar o Reino de Deus, já que ele é invisível? O Reino de Deus é identificado pela palavra (Mt 6: 19- 33). O Espírito Santo precisa da palavra para que a sua obra se manifeste (Jo 14: 26). O Espírito Santo e a palavra não se separam (Is 34: 16; Jo 6: 63; II Co 3: 6- 8). Para que a palavra manifeste a presença do Espírito Santo na minha vida o que eu tenho que fazer? (Jo 14: 23- 25; Jo 7: 16- 17; Mc 16: 15; Atos 8: 5- 40).

Atos 21: 16— Alguns dos discípulos de Cesaréia vieram conosco, e nos conduziram a Mnasom, de Chipre, velho discípulo, com quem nós deveríamos hospedar.

À distância percorrida por Paulo e os que o acompanharam de Cesaréia e Jerusalém era de aproximadamente cento e vinte quilômetros. O texto não informa de que maneira eles percorreram está caminhada, mas acreditamos que foi a pé. Como das outras vezes (Atos 18: 22; Atos 9: 26- 30; Sl 133: 1). Podemos imaginar que durante esta caminhada eles foram falando da semana festiva que se aproximava (Atos 20: 16; Ex 23: 14- 17; Dt 16: 9- 10; Nm 29: 39; Is 25: 6- 7; Is 28: 15; Is 44: 9- 20; I Jo 5: 21). Certamente o ocorrido na casa de Filipe também foi mencionado (Atos 21: 8- 13; Atos 20: 22- 23; Atos 21- 1- 4). Mas, para não criar um clima de tristeza e dor antes da hora, provavelmente eles não falaram muito sobre o assunto (Atos 21: 10- 13; Amós 3: 7; Atos 11: 27- 29; Rm 15: 25- 27; II Co 8: 1- 5; I Co 16: 1- 3). A vida daqueles homens era divida entre a oração (Atos 16: 13 e 16; Atos 12: 1- 5 e 11- 12; Atos 1: 13- 14) e a palavra (Atos 14: 12; Atos 18: 24; I Co 1: 10- 11; Atos 18: 25- 27; I Co 3: 1- 5; I Co 4: 6). Aqueles que têm a sua vida dividida entre a oração e a palavra (Atos 6: 1- 4) vivem em outro nível (Jo 4: 23- 24; Atos 13: 22; Sl 101: 6). Quem vive da palavra (Sl 1: 1- 2; Cl 3: 1- 2; Sl 119: 11) e da oração (Sl 55: 17; Dn 6: 10; Lc 18: 1; I Ts 5: 17) não tem dificuldade para se relacionar com o Espírito Santo (Jo 14: 26; Atos 10: 9- 23; Atos 8: 26- 30; Atos 16: 6- 10). Na verdade aquela caminhada estava sendo liderada pelo Espírito Santo (Is 48: 17; Jo 14: 15- 16; Jo 16: 7- 13). O Espírito Santo já tinha preparado uma residência para Paulo em Jerusalém (Is 49: 14- 15; Sl 37: 28a). Paulo se hospedou na casa de um velho discípulo chamado Mnasom: Mnasom provavelmente se converteu na época da grande perseguição do inicio da igreja (Atos 8: 1). Perseguição que espalhou os discípulos para alem das fronteiras de Israel (Atos 11: 19). Perseguição está que foi chefiado pelo próprio apóstolo Paulo, quando este ainda era Saulo (Atos 9: 1- 2; Atos 26: 9- 10; Atos 7: 55- 58). Mnasom foi escolhido para hospedar Paulo e sua equipe porque ele era um homem hospitaleiro (Hb 13: 2; II Co 9: 1). Seja você também um homem hospitaleiro (Rm 12: 13). Não seja somente hospitaleiro (Mt 10: 16; Mc 13: 37), mas seja também temente a Deus (Pv 9: 10; I Co 3: 16- 17) e faminto pela palavra (Lc 4: 1- 4; Os 6: 3; II Pd 3: 18).

Paulo chega a Jerusalém

Atos 21: 17— Quando chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria.

Quando Jesus morreu na cruz (Jo 19: 17- 30; Is 53: 7; I Pd 1: 18- 20; Ap 5: 6- 9; Jo 3: 16; Ap 20: 15) ele uniu todos os povos em um só povo (Jo 12: 32; Tt 1: 11- 14; I Pd 2: 6- 10). Jesus uniu todos em um só para servirem um só Deus (Ef 4: 1- 6; Is 44: 6; I Jo 5: 21; Is 44: 9- 20; Rm 1: 18- 13). Todos que aceitam Jesus, independente de que nação seja ele passa a fazer parte de uma só família (Ef 3: 14- 15; Gn 12: 1- 3; Gl 3: 8- 9; Ef 2: 19). Passamos a fazer parte da família de Deus (Gl 6: 10). Em Cristo Jesus nos tornamos filhos de Deus (Jo 1: 1- 12; Rm 8: 15- 16; Rm 9: 25- 26; Ef 2: 11- 19). Irmãos devem se amar de verdade (Gl 6: 10; I Jo 3: 16- 18; I Jo 4: 20). Os irmãos de Jerusalém se alegraram ao ver o irmão Paulo e sua equipe de missionários (Gl 1: 18- 24; Atos 9: 22- 28; Atos 11: 22- 26; Atos 13: 1- 4; Atos 15: 1- 4; Mt 25: 14- 29; Lc 17: 5- 10). A família do homem não é perfeita (Gn 8: 20- 21; Gn 3: 17; Ec 12: 1; Sl 128: 1- 3). Em muitos lares, a mulher não fala com o marido, o marido não fala com a mulher, e os filhos não respeitam os pais (Jr 23: 10; Rm 1: 25- 31; Mt 24: 12). Muitos lares estão divididos (Ef 4: 27; Tg 4: 7; Atos 16: 31). Muitos lares de cristãos estão destruídos (Jo 10: 10a; I Pd 5: 8) A igreja é a família de Deus e a congregação é o lugar onde esta família se reúne (Jo 10: 10b; Sl 122: 1; Hb 10: 25). Se olharmos para a palavra de Deus; onde vamos encontrar ensinamentos de como conduzir a nossa família? Na igreja! (I Co 12: 26; Atos 2: 44- 45; Atos 44: 32). A igreja de Cristo nos ensina como deve ser a nossa família (Sl 133: 1; Mc 10: 9; Sl 27: 14). Pessoas que nunca se viram que não se conheciam se converteram e passaram a se amar mais do que irmãos de sangue (I Sm 18: 1; II Sm 1: 17- 26; I Co 5: 8; Ef 5: 8). O sangue de Jesus tem poder (Rm 3: 21- 25; Rm 5: 1- 9; Ef 1: 3- 7; Ef 2: 11- 13; Ap 5: 1- 9), mas o sangue da família não tem (Mt 10: 21; Gn 4: 1- 9; Rm 5: 12). Quantos que amam mais um irmão em Cristo do que um irmão de sangue? Qual o segredo? O amor de Cristo (Ef 3: 16- 19; Rm 5: 5). O amor de Cristo governa a igreja (Ct 8: 7; I Co 13: 1- 13; I Jo 4: 7- 8). Quer fazer do seu lar feliz? Quer fazer da sua família feliz? Deixe o amor de Cristo governar o seu lar e a sua família (Lc 10: 25- 34; I Tm 5: 8; Sl 128: 1- 3).

Atos 21: 18— No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar- se com Tiago, e todos os anciãos se reuniram.

Depois de descansarem na casa de Mnasom, Paulo e equipe foram se reunir com a igreja de Jerusalém (Atos 1: 13- 14; Atos 2: 1- 4; Atos 6: 1- 4; Atos 12: 1- 5 e 11- 12). A igreja de Jerusalém nesse tempo era liderada por Pedro (Jo 21: 15- 17; Atos 15: 7), Tiago filho de Alfeu (Mt 10: 1- 3) e João, irmão de Tiago. Tiago foi morto por Herodes (Atos 12: 1- 2; Gl 2: 9). Os anciãos se reuniram para receber Paulo e sua equipe. Por que o texto destaca somente os anciãos da igreja? Porque não havia naqueles dias como Paulo ser recebido por toda igreja (Atos 21: 20- 22; Atos 2: 37- 41; Atos 4: 1- 4; Atos 6: 7). Entre os discípulos que andaram com o Senhor Jesus encontramos três com o nome de Tiago: Tiago irmão do Senhor Jesus (Mt 13: 53- 55; Gl 1: 18- 19; Ef 4: 7- 11; Atos 14: 14). E os outros dois encontram- se entre os escolhidos pelo próprio Senhor Jesus para o apostolado (Mt 10: 1). São eles: Tiago filho de Zebedeu (Mt 10: 2; Atos 12: 1- 2; Jo 16: 1- 2; Sl 116: 15) irmão do apóstolo João (Mt 10: 1- 2; Ap 1: 1- 4; I Jo 1: 1; Ap 19: 11- 13; Jo 1: 1- 28; Mt 3: 1- 4; Mt 14: 1- 12), e Tiago filho de Alfeu (Mt 10: 3; Atos 12: 11- 17; I Co 15: 1- 7). Tiago filho de Alfeu foi um dos líderes da igreja neste tempo (Gl 2: 9; Rm 12: 6- 8; Gl 2: 11- 12; Atos 15: 5; Atos 11: 1- 3; Gl 2: 5; Tg 4: 7; Atos 15: 14- 21; II Co 3: 6- 17; Mt 11: 28- 30). Escreveu a carta (Tg 1: 1; Mt 10: 2- 5; Amós 8: 11; Jo 4: 1- 39; Atos 8: 14- 17; Mt 4: 12- 16; Atos 10: 1- 45).

Atos 21: 19— Ele saudou e relatou minuciosamente o que Deus fizera, entre os gentios por seu ministério.

Paulo não deixou escapar nenhum detalhe daquilo que Deus havia feito entre os gentios através do seu ministério (Rm 15: 18- 19; Atos 19: 11; Mc 16: 20). Como já estava consciente de que teria muitos problemas em Jerusalém (Atos 20: 22- 23; Atos 21: 8- 13; II Tm 3: 12; I Pd 4: 14), Paulo da os detalhes de tudo que Deus fizera durante o seu ministério, e não da viagem que ele acabara de fazer, pois durante todas as duas viagens anteriores ele passou em Jerusalém e relatou o que Deus estava fazendo entre os gentios (Atos 15: 4; Atos 18: 22; Gl 2: 8). Desta vez era diferente, Paulo estava detalhando o seu ministério. Isto nos faz entender que ele estava dando detalhe de toda a sua carreira no ministério que ele exerceu ao pregar para os gentios (Rm 11: 13; I Co 9: 1- 2; I Co 2: 2- 5; Ef 3: 1- 10; Cl 2: 2- 3). Todo o ministério de Paulo incluía: O chamado missionário (Atos 9: 1- 28; Atos 13: 1- 2; Is 42: 6- 7), e as três viagens (Atos 13: 3- 4; Atos 15: 36- 41; Atos 18: 22- 23). Paulo estava encerrando a sua carreira de “missionário livre (I Co 9: 16; Is 49: 6; Atos 13: 47- 48; Gl 1: 15- 16), e iniciando a carreira de missionário em prisão” (II Tm 2: 9; Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 6- 8). Paulo teve um dos ministérios mais glorioso da Bíblia (II Co 3: 6- 8; II Co 5: 17- 20; Ef 3: 1- 10; I Co 1: 24; I Co 12: 12- 13; Gl 3: 26- 29; II Co 10: 4- 5). E também um dos mais sofrido (II Co 11: 24- 28; Atos 9: 16; Rm 8: 36- 39). Paulo foi chamado por Cristo para converter os judeus que estavam espalhados entre os gentios (Ne 1: 8; Jr 8: 1- 2; Jr 9: 13- 16; Jr 13: 24- 25; Ez 11: 16) e também os gentios (Atos 26: 13- 18; Atos 13: 47- 48; Mc 16: 15). Converter os gentios não foi problema, mas os judeus não foram fáceis (Atos 13: 49- 50; Atos 14: 19; Atos 17: 5- 6). Converter aqueles que não são religiosos não é difícil (Jl 3: 14; II Tm 4: 2; Ez 47: 10; Mt 4: 19); difícil é converter os religiosos (Is 43: 8; Atos 7: 51a; Jo 8: 43). Difícil mais não impossível (Jr 32: 27; Lc 1: 37; Is 45: 5- 7).

Atos 21: 20— Ao ouvirem, glorificaram a Deus, e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus creram, e todos são zelosos da lei.

Era notória a obra de Deus através do Apóstolo Paulo: Muitos judeus na Europa e na Ásia aceitaram Jesus e abandonaram os rituais judaicos (Atos 17: 1- 4; Atos 18: 1- 4; Rm 26: 13- 18). Gentios pelo mundo todo  ouviram a Palavra (Rm 15: 15- 24; Atos 14: 12; Atos 13: 48) e abandonaram as idolatrias e as religiões (Atos 19: 11- 20; Rm. 10: 8 – 13; Atos 16: 31). A igreja ao ouvir o testemunho de Paulo glorificou a Deus (Is 42: 8; Is 40: 18; Is 44: 9; Rm 1: 22- 23; Is 44: 13; Is 40: 19; Jz 17: 1- 4; Is 44: 10- 11; Sl 115: 4- 8; Rm 1: 24- 32; I Jo 5: 21). O que Deus espera daqueles que são chamados para grandes obras? É que a glória seja para ele (Jo 3: 30; I Co 2: 2; II Co 4: 6- 7; II Co 2: 4- 5; I Co 2: 24). O que Deus espera da igreja quando ela ouve um grande testemunho de um grande homem de Deus? É que a glória seja para ele (Ap 4: 9; Ap 1: 17- 18; Atos 7: 55- 56; Sl 110: 1; I Co 15: 26; Is 25: 7- 9; I Co 15: 55- 57; Is 53: 1- 13; I Co 15: 52; I Ts 4: 13- 17; I Co 15: 53- 54). Deus levanta o homem (II Sm 7: 8; I Sm 17: 32- 35; Atos 13: 22b), e o coloca no alto (II Sm 2: 1- 4a; II Sm 7: 9; Mt 21: 9; Jr 23: 5; Jr 33: 15; Zc 12: 8), para que a glória seja para ele (II Sm 6: 1- 18; Sl 19: 1- 3; Rm 1: 18- 21). Tudo é para glória de Deus e de seu Filho amado (Rm 11: 33- 36; I Co 10: 31; Ef 3: 21). Neste momento da reunião alguém que estava entre os anciãos e fala sobre os judeus que creram no Senhor Jesus e que não abandonaram a lei (Atos 15: 5; Gl 2: 8). Neste momento da conversa Paulo já sentiu que a situação iria ser difícil (Atos 21: 21; Atos 15: 23- 29). Provavelmente Paulo iria ter que debater nas escrituras sobre a lei e o Cristo, com os judeus em Jerusalém (Atos 21: 22; I Co 9: 20). Isto iria ser um problema (Is 43: 8; Jo 8: 43; Atos 7: 51). Tudo fazia parte do plano de Deus (21: 26- 34; Atos 20: 22- 23; Atos 9: 16). Deus queria Paulo pregando em Jerusalém e em Roma (Atos 23: 11). Em Jerusalém e em Roma Paulo iria pregar para aqueles que ocupavam o poder (Atos 21: 37- 40; Atos 22: 1-16; Atos 23: 1- 9; Atos 24: 1- 22; Atos 26: 1- 29; Rm 1: 16- 17; Jo 3: 16).

Atos 21: 21— Eles foram informados, a teu respeito, que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo- lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei.

Jerusalém estava super lotada (Mq 4: 1- 2; Is 52: 1- 7; Is 62: 6; Jr 33: 3). Havia judeus de todas as partes (Is 2: 2- 3; Atos 2: 5; Is 60: 14- 20; Hb 12: 21- 24; Hb 9: 11- 15; Ap 5: 1- 9; Jo 3: 16). Muitos dos judeus que se encontravam em Jerusalém para a festa de pentecostes eram dos lugares por onde Paulo passou e pregou. Fofoca: Foram estes que inflamaram os fariseus e as autoridades judaicas a respeito da pregação de Paulo (Atos 21: 27- 28; Pv 6: 16- 19; Tg 3: 3- 10). Os judeus que se convertiam em Jerusalém continuavam observando a lei e os costumes que Moisés deixou (Atos 15: 5; Mt 23: 15; Rm 10: 4- 9; Ef 2: 2- 9). A igreja de Jerusalém não estava preparada para esta mudança radical e Paulo sabia disso (Pv 22: 28; Zc 4: 6; II Tm 4: 12- 13; Js 1: 8; Sl 1: 1- 2). Paulo era sábio: Jerusalém não estava sendo governada pela igreja de Cristo, mas sim pela religião judaica (Mt 23: 37; Ec 3: 1; Mt 23: 38; Lm 1: 16; Mt 23: 39; Rm 11: 25; II Ts 2: 1- 7; Rm 11: 26). Jesus desafiou a religião judaica (Mt 23: 1- 33; Mt 21: 33- 42; Sl 118: 20- 22; Is 28: 16; II Pd 2: 6- 10), mas como judeu que era ele cumpriu lei (Mt 5: 17; Lc 1: 21- 24; Lc 2: 39; I Co 13: 11). Paulo era judeu e também cumpriu a lei (I Co 9: 19- 20; II Co 5: 17; Fp 3: 2- 8). Jesus continuava desafiando a religião, mas desta vez através do apóstolo Paulo (Gl 2: 20; Rm 15: 18- 19; Atos 18: 9- 10; Atos 23: 11). O Espírito de Jesus estava guiando o caminho do apóstolo Paulo (Atos 16: 7; Jo 14: 26; Is 54: 13). Paulo foi levantado por Cristo (Atos 9: 1- 6; Atos 26: 1- 19) para ser a sua testemunha (Atos 9: 15- 16; Is 44: 8; Is 42: 6; Atos 13: 47). Os apóstolos e os discípulos foram testemunhas de que Jesus era o Cristo (Mt 16: 13- 16; Atos 2: 36). E provavam isso afirmando que ele estava vivo (Atos 2: 25- 26; I Co 15: 1- 7; Atos 7: 55- 56; Ap 1: 17- 18). A liderança judaica e a romana não deram credito (Rm 10: 16; Is 53: 1; Jo 12: 37- 38). Paulo era judeu e fariseu fervoroso. Paulo era conhecido pela liderança religiosa como alguém zeloso da lei (Gl 1: 14; Atos 22: 1- 3). Os zelosos faziam os trabalhos de fiscalização, ou seja, eles eram uns tipos de policia investigativa da lei (Atos 9: 1- 2; I Tm 1: 13; Lm 3: 29). Os poderosos da lei judaica e da lei romana teriam que ouvir da boca de um romano por adoção (Atos 22: 25- 28; Atos 16: 37) e judeu por nascimento (Atos 22: 3; Fp 3: 4- 5), que Jesus estava vivo (Atos 25: 18- 19; Jo 14: 19). E que ele era o Cristo (Gl 1: 23; Atos 26: 9). Os poderosos tinham que ouvir que haveria ressurreição dos mortos (I Tm 2: 1- 5; Atos 7: 55- 56; Sl 110: 1; Mt 22: 41- 44).

Atos 21: 22— Que fazer? Certamente saberão da tua chegada.

 Para Paulo naquele momento ser judeu ou não ser não importava, o que importava era estar no centro da vontade de Cristo (Gl 6: 15; II Co 5: 16- 17; Gl 2: 20). Ainda que esta vontade fosse: Prisões e sofrimento (Atos 9: 16; II Co 11: 24- 28; Atos 20: 22- 23). Paulo não podia se esconder, ele tinha que ir ao templo (Atos 20: 16; Atos 21: 13 e 27; Jó 42: 2). No templo Paulo certamente iria encontrar os judeus lá (Atos 14: 19; Rm 8: 36- 39; Jo 12: 24- 26). O que fazer quando se está de frente com o gigante? (I Sm 17: 42- 43). O que fazer quando se está desenganado pelo médico? (Lc 8: 43). O que fazer quando se tem uma decisão importante a tomar? (I Rs 3: 16- 23) Quando se está no centro da vontade de Cristo, qualquer decisão ainda que aos nossos olhos não seja a decisão certa (I Rs 3: 24- 25), certamente ela vai acabar de acordo com a vontade de Deus (I Rs 3: 26- 28; Jr 9: 23- 24; Lm 3: 22- 23). E a vontade de Deus sempre é o melhor para nós (Gn 40: 1- 23; Rm 8: 28; Gn 41: 1- 44). O que eram cinco pedrinhas diante do gigante? (I Sm 17: 40). O que era a multidão para impedir aquela mulher?  (Mc 5: 21- 24). O que Davi fez diante do gigante? (I Sm 17: 44- 47; I Jo 4: 4; Fp 4: 10- 13). O que a mulher fez diante da multidão? (Mc 5: 25- 28; Hb 11: 6; II Co 5: 7). Andar com Cristo é andar em vitória (I Co 15: 57; Rm 8: 37; Fp 2: 9- 11). Paulo tinha que decidir: Ele podia fugir; podia desafiar a religião como Jesus desafiou (Mt 23: 1- 33), ou poderia usar a estratégia de obedecer aos rituais judaicos (I Co 9: 20; Gl 2: 1- 5; Atos 15: 1- 5). O que você faria; fugiria, morria desafiando a religião, ou, para convencer aos judeus se renderia lei? Paulo não tinha nada a temer (Rm 8: 31- 33; Is 50: 8- 9). Ele estava disposto até morrer em Jerusalém por causa de Cristo (Ap 12: 10- 11; I Co 4: 9). O confronto era inevitável: Qualquer estratégia que Paulo usasse iria acontecer o que Deus queria (Pv 16: 1; Is 43: 13; Jó 42: 2).

Atos 21: 23— Portanto, faze o que vamos te dizer: Entre nós estão quatro homens que, voluntariamente, fizeram voto.

Quando Deus está no negócio à estratégia humana coopera com a sua vontade (Rm 8: 28; Jr 29: 11; Sl 37: 5). Estes discípulos queriam ajudar Paulo (Sl 133: 1; Atos 2: 44; Atos 4: 32). Todos sabiam que Paulo estava correndo perigo de morte (Rm 8: 36; II Co 11: 23; Atos 19: 23- 31). Não era a primeira vez: No inicio de seu ministério ele teve que ser tirado da cidade para que não fosse morto (Atos 9: 26- 30; II Tm 3: 12; I Pd 4: 14- 17).  Temos o costume de querer ajudar Deus (Sl 90: 1- 3; Gn 18: 27; Sl 103: 13- 16). Deus não precisa de ajuda (Mt 16: 20- 23; Rm 11: 33-35; Is 45: 5- 7). Estes discípulos estavam certos que suas estratégias iriam dar certo (I Co 8: 2; I Co 3: 19; Jó 5: 13). Iria dar certo, mas não o certo que eles pensavam (Atos 21: 24b) e sim o certo que já havia sido determinado por Deus (Atos 20: 22- 23; Atos 23: 11). Ser preso, sofrer em Jerusalém, e depois morrer em Roma, fazia parte do final glorioso da carreira do apóstolo Paulo (Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 6- 8; Sl 116: 15). Nenhuma estratégia, nenhum plano; nada e ninguém poderiam mudar aquilo já estava determinado por Deus (Atos 21: 10- 11; Amós 3: 7; Atos 21: 27- 33).  Tem ministério que fluem rapidamente (Atos 21: 8- 9; Atos 6: 1- 6; Atos 8: 5- 8; Ef 4: 1- 11), já outros são demorados e sofridos (II Tm 2: 15; II Tm 1: 6- 7; I Tm 4: 14; II Tm 4: 1- 5; Tg 1: 2- 4).  O ministério de Paulo fluiu rapidamente (Atos 9: 17- 28), mas foi muito sofrido (Atos 9: 29; Rm 8: 36; Atos 9: 16). Paulo não teve facilidade (II Co 11: 23- 28; I Co 9: 16). A facilidade de pregar a palavra no Brasil custou o sangue de Paulo (II Tm 4: 6- 8),de  Estevão (Atos 7: 51- 60), de Tiago (Atos 12: 1- 2), de Pedro (II Pd 1: 13- 15; Jo 21: 15- 19) e a maioria dos irmãos da igreja primitiva (Atos 26: 10; Atos 9: 1- 2; Atos 24: 14; Atos 19: 23- 31). Agora não devemos usar está facilidade para dar ocasião á carne (I Co 10: 32; Gl 5: 13; Rm 13: 8). O evangelho que apresenta facilidade para viver neste mundo é um evangelho carnal (Gl 1: 6- 10; Lc 14: 33; Mt 19: 27- 30). Este não é o evangelho de Cristo; pois o evangelho de Cristo não apresenta nenhuma facilidade (Mt 8: 18- 20; Mt 7: 13- 14; II Tm 3: 12). Os homens fizeram voto voluntariamente (II Co 3: 17). Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo. Ele não se agrada de tolos, o que votares, paga- o (Ec 5: 4). Melhor que não votes do que votes e não pagues (Ec 5: 5; Pv 20: 25; Sl 141: 3).

Atos 21: 24— Toma- os, purifica- te com eles e paga as despesas necessárias para que raspem as cabeças. Todos saberão que não é verdade o que se diz ao seu respeito; mas que também, tu mesmo guarda a lei.

O texto não da o nome dos discípulos que estavam guiando Paulo nessa estratégia de enganar os judeus da circuncisão (Jo 7: 22; Gn 17: 9- 10; Dt 10: 12- 16). Paulo já não era mais judeu (I Co 9: 20; I Tm 1: 12- 16; II Co 5: 17), ele já havia renunciado está natureza (Fp 3: 1- 8; Cl 2: 2- 17; I Co 1: 18- 24). Paulo tinha voto (Atos 18: 18; Sl 76: 11) por isso ele cumpria (Ec 5: 4- 5; Pv 20: 25). Paulo sempre que ia a Jerusalém ele cumpria os rituais (Atos 15: 1- 5; Gl 2: 1- 5). Paulo já havia se convertido, portanto ele era de outra natureza (II Co 5: 17; Gl 2: 20; II Co 4: 6- 7). Assim como os gentios tiveram que renunciar a sua natureza pecaminosa para receber Cristo; os judeus que aceitavam a Cristo também tinham que renunciar a sua natureza religiosa (Atos 4: 8- 12; Rm 5: 1- 21; Ef 2: 1- 9). Os católicos se separam de Deus em Roma (Rm 1: 18- 23a; Is 44: 9- 20; Sl 115: 4- 8; Sl 135: 15- 18). A religião judaica rejeitou o Messias e se separou de Deus em Jerusalém (Mt 23: 37-38; Lm 1: 16; Mt 23: 39; Dn 9: 16- 26). Os católicos rejeitaram o Cristo vivo e abraçaram os ídolos (Is 40: 18; Atos 17: 29; I Co 10: 14- 21; I Co 14: 20). Os gentios que antes estavam separados Deus, hoje pelo sangue de Cristo se aproximaram (Rm 11: 13- 25; Ef 2: 11- 13; I Pd 2: 3- 10). Os católicos que hoje estão longe de Deus por causa dos ídolos, podem se aproximar de novo (Is 43: 8; Mt 11: 28- 30; Jo 10: 16; II Co 6: 11- 18; Jo 12: 32; Ap 1: 17- 18). É só renunciar aos ídolos (Is 1: 18; Is 2: 18; I Jo 5: 21). Paulo estava sendo direcionado pelo Espírito Santo (Atos 16: 6- 7; Atos 13: 1- 4; Jo 14: 15- 16; Rm 8: 14), e nenhuma estratégia humana poderia mudar isso (Sl 139: 7; Jó 42: 2; Is 43: 13). Eles acreditavam que o plano iria dar certo: “Todos saberão que não é verdade o que se diz ao seu respeito; mas que também, tu mesmo guarda a lei” (Pv 16: 1; Jr 10: 23- 24; I Pd 5: 6).

Atos 21: 25— Quanto aos gentios que creram, já lhes transmitimos decisões que se abstenham das carnes sacrificadas a ídolos, do sangue da carne de animais sufocados e das imoralidades sexuais.

Porque igreja judaica não renunciou a observância da lei e seguiu as ordenanças que eles mesmos criaram para os gentios? (Atos 15: 1- 29). Porque o texto não está falando do sacrifício pelo pecado praticado pelos judeus (Dn 8: 1- 11; Dn 11: 1- 31; Is 53: 1- 8; Atos 8: 26- 35; Dn 9: 1- 17; Mt 23: 37- 39; Dn 9: 18- 26; Mt 24: 1; Atos 7: 48; I Co 3: 16; Ef 1: 13), mas do sacrifício á ídolos, praticados pelos gentios (Dt 32: 15- 17; I Co 10: 14- 21; I Jo 5: 21; II Co 6: 14- 18). Servir a ídolos, comer sangue do animal morto por asfixia e imoralidade sexual, era coisa dos gentios. A igreja de Jerusalém já obedecia este mandamento. Embora este prática não fosse dada como mandamento. O texto não se trata de ordenanças (Hb 9: 1- 10; Cl 2: 4- 22; Ef 2: 14- 18), mas sim de conselho (Atos 15: 32; Jr 31: 34; Jo 14: 26; Is 48: 17; Is 54: 13). O que eu entendo: A decisão é do crente (Dt 30: 15; Jo 10: 10; Pv 23: 26; Jo 10: 1- 2; Ap 3: 20) . O Espírito Santo vai dizer no coração do crente que é certo e o que é errado (Zc 4: 6; Rm 2: 14- 16; II Co 3: 3). Como ele vai fazer isto? Ele vai conduzir o crente pela palavra de Deus (Sl 119: 11; Sl 1: 1- 3; Js 1: 8; Sl 128: 1- 4). Antes o novo crente não era guiado pela palavra de Deus, mas sim pelo príncipe deste mundo (Ef 2: 1- 2; I Jo 5: 19; Tg 4: 4- 5). Servindo a ídolos mudo (I Co 12: 2; Is 44: 9- 20; I Co 8: 1- 6; Cl 1: 15- 23; Mc 13: 37; I Pd 5: 8) e vivendo na pratica do pecado (Ef 2: 3; Ef 5: 6- 8; I Co 15: 33).Aquele que hoje é crente, antes estava cego pela incredulidade (II Co 4: 4), mas agora vivendo pela fé (II Co 5: 7), o Espírito Santo escreve a lei de Cristo (Gl 6: 1- 2; Tg 5: 19- 20; Lc 10: 25- 34) dentro do seu coração (II Co 3: 3; Gn 1: 3; II Co 4: 6- 7). Agora o novo crente tem que olhar a palavra com outros olhos (Pv 9: 10; I Rs 13: 1- 24; Mt 7: 24- 27; Jo 7: 16- 17). O que a palavra de Deus fala sobre o sacrifício á ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das imoralidades sexuais? (Atos 21: 25; Rm 1: 18- 19; I Co 10: 19- 21; Dt 32: 17). Deus odeia os ídolos (Dt 32: 15- 21). A idolatria traz as imoralidades sexuais (Rm 1: 21- 27), o desrespeito com vida (Jó 12: 9- 10a), e com o sangue (Lv 17: 10- 11; I Pd 1: 18- 19; I Co 11: 23- 25). Espiritismo e catolicismo estão dentro deste mesmo contexto (I Sm 15: 23; Sl 115: 4- 17; Is 8: 19; Ec 9: 5; I Sm 28: 1- 19; I Sm 31: 1- 6; Pv 9: 10).

Atos 21: 26— No dia seguinte; Paulo tomou aqueles homens, e tendo- se purificados com eles, entrou no templo para acertar o dia em que, terminados os dias de purificação, se oferecesse o sacrifícios em favor deles. 

Paulo seguiu a risca aquilo que a liderança da igreja de Jerusalém o mandou fazer (Atos 21: 23- 24; Rm 10: 1- 4; Rm 7: 1- 4; Mt 11: 13). Conforme as cerimônias que envolviam o voto antes de entrar no Templo se faziam as purificações rituais durante sete dias, no lugar chamado átrio dos israelitas e depois entravam no Templo (Jo 3: 24- 25; Hb 1: 3; Ez 36: 25- 26; Sl 51: 17; Atos 2: 37- 39; Ez 36: 27). Apresentando-se aos sacerdotes para as oferendas (Lv 27: 1- 9). Conforme a narrativa do texto assim Paulo procedeu e acompanharam os gregos que faziam votos (Atos 21: 23- 24). Aparentemente a idéia foi boa: Podemos até entender que partiu do Senhor, pois aconteceu justamente o que ele queria (Atos 21: 27- 29; Is 43: 13; Jó 42: 2). O resultado foi o que havia determinado o Senhor (Rm 8: 28), mas a idéia veio da sabedoria humana (Jó 5: 12- 13a; I Co 8: 2; I Co 1: 19). Se Paulo tivesse rejeitado a idéia dos anciãos da igreja de Jerusalém e tivesse a mesma postura que vinha tendo (Rm 1: 16- 17; Atos 9: 17- 29; Mt 28: 18- 20; Atos 18: 9- 10), o resultado seria o mesmo (Atos 9: 16; Atos 23: 11; Atos 26: 13- 18).  Prisões e sofrimento o esperavam (Atos 20: 22- 23; II Tm 3: 12; Mt 7: 13- 14). Paulo não podia fugir daquilo que estava determinado por Deus (Atos 21: 10- 11; Atos 23: 11; Atos 21: 27- 33; Atos 25: 1- 12; Atos 28: 11- 14). Paulo era ousado, destemido, corajoso e estava disposto até morrer em Jerusalém por causa de Jesus (Atos 21: 12- 13; Rm 8: 36; Jo 12: 23- 26; Is 49: 5- 6). O que ouve então? Quando Paulo chegou a Jerusalém ele sofreu uma grande pressão em sua mente (I Pd 5: 8; Sl 34: 7; I Pd 5: 9; Ef 6: 10- 17; Ef 4: 27; Hb 4: 12). A mesma pressão que Jesus e João Batista sofreram. Jesus: (Lc 22: 39- 44; Mt 16: 20- 23; Jo 13: 21- 27). João Batista: (Mt 11: 1- 3; Jo 1: 29- 32; Mt 3: 11- 14). Jesus chamou Jerusalém de matadouro de profetas do Senhor (Mt 23: 34- 37; Mt 21: 33- 39; Sl 116: 15; Atos 7: 55- 60; Sl 94: 9).

Paulo é preso

Atos 21: 27— Quando os sete dias estavam findando, os judeus que vieram da Ásia, vendo Paulo no templo, agitaram todo o povo e o agarraram,

 Aproximava-se o final daquela semana festiva (Dt 16: 9- 11; Ex 23: 14- 17; II Cr 7: 1- 8). Jerusalém permanecia lotada (Jl 3: 14; Is 60: 1- 3). Judeus de todas as partes do mundo caminhavam pelas ruas de Jerusalém (Atos 2: 5; Is 60: 14- 15), e freqüentavam o templo para cumprirem os rituais (Mq 4: 1- 2; Is 2: 2- 3). Deus preenche todos os lugares e ninguém consegue esconder dele (Jr 23: 23- 24; Sl 139: 7- 12). Foi elaborada uma maneira de Paulo cumprir o seu voto (Atos 18: 18; Ec 5: 4- 5; Sl 50: 14; Sl 56: 12), e passar a festa de pentecostes sem nenhum problema (Atos 20: 16; I Co 8: 2; Jó 5: 12- 13). Tudo estava caminhando de acordo com que eles planejaram (Atos 21: 24; Rm 10: 4; Rm 4: 1- 13; Mt 5: 37). Tudo estava dando certo até o dia em que os judeus da Ásia encontraram Paulo no templo (Amós 4: 12b; Atos 20: 22- 23; II Tm 4: 6). Os judeus que vieram da Ásia não agarraram de imediato o apóstolo Paulo, mas agitaram o povo (Atos 21: 30). Ou seja, antes de tudo eles inflamaram a multidão que ocupava o templo (Atos 21: 28). A idéia era espancar e matar a pedrada, assim como fizeram com Estevão (Atos 6: 8- 11; Atos 7: 58- 60; Mt 23: 37). Naquele momento Paulo deve ter se lembrado “do dia em que prenderam e mataram Estevão”. Ele estava lá (Atos 7: 55- 58; Sl 94: 9; Atos 9: 16). Paulo não teria o mesmo fim que Estevão (Atos 26: 10- 32; Atos 25: 12; Atos 23: 11). Ou seja, na verdade ele teria (Jo 16: 1- 2; Jo 21: 15- 17; II Pd 2: 13- 14; Gl 2: 8), mas não em Jerusalém (Atos 28: 11- 14 e 30- 31; II Tm 4: 6- 8; Sl 116: 15). Tudo estava acontecendo diferente do que o homem pensou (I Co 3: 20), planejou (Jó 5: 12) e executou (Atos 21: 27). Mas, igualmente aquilo que Deus pensou (Atos 9: 13- 16; Jr 29: 11; Tg 1: 2- 4; I Pd 4: 14- 16; Jo 16: 33), planejou (Atos 23: 11; Atos 21: 10- 11; Atos 21: 28- 33; Atos 22: 1- 16; Atos 23: 1- 10) e executou (Nm 23: 19; Is 43: 12- 13; Jó 42: 2).

Atos 21: 28— Gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina a todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; alem disso, até grego introduziu no templo, e profanou este recinto sagrado.

Os judeus que vieram da Ásia quando viram Paulo, armaram um escândalo dentro do templo (Rm 16: 17; Pv 22: 3; I Co 11: 17; I Co 1: 12). Foi uma gritaria que inflamou á todos (Atos 21: 30; Mt 10: 16a; Rm 11: 36). Eles gritaram por socorro como se Paulo estivesse ferindo ou causando dor (Is 26: 17; Jo 15: 19- 22). Eles acreditavam que Paulo estava ferindo a religião deles (Atos 22: 1- 5). A religião está ligada ao espírito do homem (I Co 2: 11a; Jr 17: 9; Pv 23: 26; Ap 3: 20; Jo 10: 1- 2) e quando ferida causa dor (Atos 7: 51- 57; Is 40:18- 19; Atos 17: 29; Jo 8: 43). Os judeus estavam presos na religião (Mt 23: 1- 7; Lc 18: 10- 14). Eles acreditavam que, com os rituais eles estavam vivendo de acordo com a vontade de Deus, mas não estavam (Mt 9: 13; Lc 18: 9- 14; Sl 51: 17). É como os idolatras do Brasil: Os idolatras acreditam que adorando imagens, eles estão de acordo com a vontade de Deus, mas não estão (Atos 17: 22- 29; Is 44: 9- 20; Rm 1: 25- 32; I Jo 5: 21; Pv 22: 3; Ap 20: 15). Paulo não estava pregando contra o povo judaico, mas sim a favor do povo judaico (Jo 4: 19- 22; I Co 2: 2; Jo 3: 16). Nós não estamos pregando contra o povo católico, mas sim a favor deles (Rm 1: 18- 24; II Tm 4: 2- 3; Is 28: 15). Pregar contra a lei e contra o templo em Jerusalém era assinar a sentença de morte (Mt 23: 37; Mt 21: 33- 39; Mt 23: 29- 34). Paulo Jamais pregou contra a lei e contra o templo (Atos 24: 11- 14; Mt 11: 13; Lc 3: 15- 16; Atos 1: 4- 5; Atos 2: 1- 3a). Paulo pregou a favor de Cristo (Rm 1: 16- 17; Lc 2: 1- 11; Jo 4: 25- 30). Não se prega contra a lei (Rm 7: 1) e nem contra o templo (I Co 3: 10- 17; I Co 6: 19- 20; II Co 6: 14- 16; Ef 2: 1- 22). Onde não há lei; existe a anarquia, desordem, bagunça (Rm 13: 1; Gn 6: 1- 6; Rm 5: 1- 14). A razão da lei que Deus deu aos hebreus via Moisés, foi para organizar e preparar um povo bem ordenado para o seu Senhor (Gl 3: 15- 24; Rm 5: 15- 19; I Co 15: 45- 49). Hoje não precisamos da lei dos hebreus escrita com letras (Gl 3: 25; II Co 3: 6- 9; Jo 6: 63), pois nós já á temos guardadas no templo (I Co 3: 16; II Co 6: 13- 16; Ef 2: 11- 22). Temo-las  guardada em um lugar que só o Espírito do Senhor Jesus conhece (II Co 3: 3; Ez 36: 26- 27; Jó 33: 14- 16; Jl 2: 28- 29). Qualquer estrangeiro que fosse vistos andando com Paulo naqueles dias também estavam correndo riscos (Dt 10: 19; Dt 16: 9- 11; Mc 12: 28- 31; Mt 23: 1- 4; I Jo 3: 18).

Atos 21: 29— Pois antes tinham visto o efésio Trófimo na cidade, em sua companhia, e pensavam que Paulo o introduzira no templo.

Os judeus que vieram da Ásia queriam pretexto para acusar Paulo (Rm 8: 33; Ap 12: 10; Jó 1: 6- 7; Lc 22: 31; Ef 4: 27; I Pd 5: 8). Quando viram Paulo no Templo, aqueles que o viram na cidade em companhia do gentio, logo o acusaram de tê-lo introduzido no templo (Jo 8: 44; Gn 3: 1- 5; II Co 11: 3a; Gn 2: 16- 17; Rm 5: 12; Rm 7: 15- 24). Eles não viram Paulo no templo em companhia de Trófimo, mas mesmo assim o acusaram (Tg 3: 7- 8; Sl 141: 3; Mt 7: 1- 5). O caráter daqueles que acusavam Paulo não deve ser imitado (Pv 22: 3; Tt 1: 10- 11; Gl 1: 6- 7). Quando se acusa alguém só por ouvir falar, ou por pensar alguma coisa, é algo para se pensar... Será que estamos imitando o caráter de Cristo? (I Co 11: 28; Is 11: 1- 3; I Co 11: 1). Os judeus que vieram da Ásia julgaram segundo ao seu pensamento (I Co 3: 20; Sl 94: 11; Pv 12: 5- 6). Os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus (Is 55: 8a; I Co 8: 2; I Co 1: 19). Nós não somos Deus (Ec 12: 1- 7; Gn 5: 5 e 27; Gn 6: 1- 3; Dt 34: 1- 7; Sl 90: 1- 10) e não podemos agir como ele (Fp 2: 5- 6; Jo 8: 15- 16; Mt 28: 18). Aparentemente aqueles homens acharam que Paulo havia introduzido o efésio Trófimo no templo (Jo 7: 24; I Sm 16: 1- 7; Jo 5: 21- 22). Isto era muito grave, pois profanava o templo (Atos 10: 28a; Atos 11: 2- 3; Atos 10: 28b). Jerusalém não havia se convertido (Mt 23: 37; Jr 7: 23- 26; Mt 23: 31- 35; Mt 21: 33- 42; I Pd 2: 6- 10), mas o templo permanecia como o principal lugar de adoração (Jo 4: 19- 24; Sl 101: 6; Atos 13: 22). O templo de Jerusalém estava com seus dias contados (Mt 23: 38- 39; Mt 12: 6; Mt 24: 1- 2; Sl 79: 1). Os judeus rejeitaram o verdadeiro Templo (Jo 2: 13- 21). Jesus é o templo que os judeus rejeitaram (Lc 4: 18- 19). Se você o aceitar o Senhor Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (Rm 10: 8- 13), quem vai passar a ser o templo é você (Jo 14: 23; Ef 1: 13; I Co 3: 16; Ef 2: 1- 22).

Atos 21: 30— Toda cidade se agitou, e houve uma aglomeração do povo. Agarraram Paulo o arrastaram para fora do templo, a as portas imediatamente foram fechadas.

 Uma medida de fermento leveda toda massa (I Co 5: 6; Pv 11: 13; Lv 19: 16). Satanás não precisa de muito para arrumar uma contenda (Pv 6: 16- 19) e jogar a maioria contra os servos de Deus (Ef 4: 26- 27; Jo 10: 10a; I Pd 5: 8). Algo que era para ficar restrito somente ao templo inflamou a cidade toda (Tg 3: 4- 6; Hb 12: 15; Mt 6: 14- 15; Rm 12: 21; Mt 5: 48). Todo povo se contaminou com a seta lançada pelos judeus que vieram da Ásia (21: 28). As setas estavam com as pontas envenenadas (Sl 140: 1- 3; Rm 3: 13; Tg 3: 8). Envenenadas com o veneno do ódio (Pv 10: 12a; Jo 15: 18), da inveja (Pv 27: 4; Atos 13: 45; Atos 17: 5- 6), da malicia (I Co 5: 8; I Co 14: 20) e da mentira (Ef 4: 25; I Jo 2: 21; Jo 8: 44b). A situação de Paulo ficou difícil (Atos 21: 8- 12; Atos 20: 22- 23; Atos 9: 16). A situação que Paulo enfrentou naqueles dias em Jerusalém, muitos irmão está enfrentando nos dias de hoje (I Pd 5: 8- 9; II Tm 3: 12; Mt 7: 13- 14). Calúnias, mentiras e acusações falsas são comuns no meio do povo de Deus (Is 29: 13a; Mt 15: 19; Jr 2: 13- 14). Não deveria ser (II Co 3: 3; Ez 36: 27). Naquele momento estava difícil até para Paulo pensar (Atos 21: 28). Paulo foi pego de surpresa (Atos 21: 27). Satanás é astuto (II Co 2: 10- 11; Lc 22: 31; Ap 12: 10; Zc 3: 1; Jó 1: 6- 7; Mc 13: 37). De surpresa o acusado sofre mais (Is 32: 7; Sl 36: 1- 4; Pv 3: 29). Todo mundo está sabendo, menos o acusado (Mc 4: 22). De repente você não tem mais oportunidade, não te convidam mais para pregar (I Co 11: 17- 19; II Co 11: 13- 15; Mt 10: 16). Quando menos você espera aparece às acusações: Batalha espiritual é assim (Mt 6: 24a; I Rs 18: 21; Jo 12: 26). Os demônios agem no silencio (Ef 6: 12). Conspiração é a maneira de eles agirem (Sl 83: 3; Mt 12: 9- 14; Jo 15: 20- 21). Não deram nem chance do apóstolo Paulo se defender: “Agarraram e o arrastaram para fora do templo” (Atos 21: 27).  Os judeus que agarraram Paulo eram homicidas (Jo 8: 44a), mas também eram santos (Lv 20: 7 e 23). Eles queriam matar Paulo (Atos 21: 35- 36), mas não queriam contaminar o templo (Ex 20: 13; Tg 2: 10; Mt 23: 27- 28; Mt 15: 19; Rm 2: 17- 24). Eles amavam mais as quatros paredes do que o homem (Lc 10: 25- 32). Amaram mais o templo feito pelas mãos do homem (Atos 7: 48), do que o templo feito pelas mãos de Deus (I Co 3: 16; I Co 6: 19- 26; Ef 2: 1- 22; II Co 6: 16; I Jo 5: 21). Os santos que guardavam o templo logo fecharam a porta para também não se contaminar (Nm 19: 13; Lv 21: 1; Ez 44: 25).

Atos 21: 31—Tentando eles matá-lo chegou ao conhecimento do comandante da tropa romana que toda Jerusalém estava amotinada.

Tudo que o governo romano não permitia era revolta e tumultuo na cidade (Jo 11: 48). E era justamente o que estava acontecendo (Atos 21: 30). Os judeus queriam matar Paulo (Atos 21: 36; Atos 9: 29; Atos 23: 12), Satanás queria ver Paulo morto (Rm 8: 36- 39; Atos 21: 13; Fp 1: 12: 1- 21; II Tm 4: 6- 8), mas Jesus queria Paulo vivo (Atos 9: 1- 15a; Rm 1: 1; Atos 9: 15b; Atos 26: 13- 18; I Tm 1: 12). Jesus queria Paulo pregando em Jerusalém para os judeus de toda parte do mundo (Atos 22: 1- 16). Para a liderança judaica (Atos 23: 1- 8; Mt 22: 23- 30; Ap 21: 1- 7; Ap 20: 15), para o governador (Atos 24: 1- 21; Jo 11: 25- 26), para o rei (Atos 25: 13- 22; Atos 26: 1- 29) e para Cesar (Atos 25: 1- 12; Atos 27: 13- 24; Atos 23: 11). Jesus disse que Paulo seria sua testemunha em Jerusalém e em Roma (Atos 23: 11). Jesus falou, está falado (Ap 1: 17- 18; Mt 28: 18; Mt 11: 27). Jesus está vivo e aqueles que são enviados por ele contam com sua proteção (Mt 28: 19- 20; Atos 18: 9- 10; Atos 13: 1- 4; II Co 1: 21; II Co 3: 5; Gl 1: 11- 12). Jesus não falou para Paulo que seria fácil (Atos 9: 10- 16). Seria com sofrimento (Atos 20: 22- 23), mas ele não morreria em Jerusalém (Atos 25: 13- 21; Atos 26: 32; Atos 25: 12; Atos 27: 1- 24; Atos 28: 11- 31; II Tm 4: 6- 8; Sl 116: 15; Atos 7: 55- 56). De alguma forma Jesus fez chegar ao conhecimento do comandante à situação em que Paulo se encontrava (Sl 18: 17; Sl 18: 47- 48; Sl 37: 40; Atos 16: 31). Chegou ao ouvido do comandante que os judeus estavam amotinados em protesto querendo a morte de um homem (Atos 21: 37- 38). O Deus da provisão agiu a favor de Paulo (Is 41: 10- 13; Jr 29: 11; Rm 8: 18). Paulo naquele momento estava em aflição e não tinha o conhecimento que Deus já estava agindo em seu favor (Is 65: 23- 24; Sl 94: 9; Lm 3: 30- 31). Nos momentos de aflição o homem não pensa (Pv 3: 25- 26; Hb 2: 14- 15; Lc 22: 42- 44). É nesse momento que Jesus pensa por ele (Hb 2: 17- 18; I Co 2: 14- 16; Gl 4: 6; Rm 8: 14- 16).

 Atos 21: 32— Ele, então, imediatamente, levou os soldados e centuriões e correu para o meio da multidão. Quando viram o comandante e os soldados chegarem, pararam de espancar Paulo.

Deus é perfeito (Mt 5: 48; Gn 17: 1; I Pd 1: 16) e tudo que ele faz é perfeito (Rm 11: 33- 36; Is 40: 13- 18; Is 44: 12- 17; Rm 1: 22- 23a; I Jo 5: 21). Deus não escolheu para socorrer o apóstolo Paulo um grupo de soldados e nem os comandante de cem soldados (centuriões) (Atos 23: 23; Mt 8: 5- 10; Mt 27: 54; Atos 10: 1- 4). Deus escolheu o comandante da tropa (I Sm 2: 6- 7; II Rs 7: 1- 20; Gl 6: 7). O comandante provavelmente se surpreendeu com a sua própria atitude (Is 40: 22- 23; Atos 5: 34- 40; Sl 37: 13a; I Co 8: 2). Quando os judeus que espancavam Paulo viram o comandante eles também se assustaram e pararam (Rm 13: 2- 3). Paulo estava sob proteção de Deus (Jr 29: 11; Atos 18: 9- 10; Jo 14: 27). A tropa Romana estava sob as ordens do comandante e o comandante estava debaixo da autoridade de Deus (Rm 13: 1; Is 45: 5- 7; Is 44: 6- 7). Se o crente entendesse que o controle que está nas mãos Deus; tudo para ele seria mais fácil (Sl 37: 5- 7; Sl 23: 1; Jo 10: 11; Atos 16: 31; Lm 3: 29; I Sm 1: 9- 15; Ef 5: 18). Seria muito mais fácil passar pelas provas (Tg 1: 2- 4; I Pd 4: 12- 16; Atos 5: 40- 41; Atos 13: 49- 52), esperar e alcançar a promessa (Sl 27: 14; Is 25: 9; Jo 11: 40; Sl 40: 1). Se a sua vida está sob o controle de Deus você está seguro (Sl 91: 1; Sl 138: 7- 17). Paulo não iria morrer em Jerusalém (Atos 9: 16; Atos 20: 22- 23). Em Jerusalém apesar da tribulação que passou ele estava seguro (Atos 20: 16; Atos 25: 18- 22; Atos 26: 32; Jó 42: 2; Is 43: 13). Paulo estava cumprindo uma carreira (II Tm 4: 6- 7); e ela ainda não havia chegado a fim (Atos 25: 12; Atos 27: 13- 24). O comandante foi o encarregado de colocar Paulo no lugar que Deus queria (Atos 22: 14-15; Atos 21: 37- 40; Is 44: 8).

Atos 21: 33— O comandante se aproximou, prendeu Paulo e ordenou que fosse acorrentado com duas correntes, perguntando quem era e o que havia feito.

O que poderia fazer o indefeso Paulo para que fosse preso com duas correntes? Será que o comandante sabia que ele não estava tão indefeso assim? (Atos 16: 25- 26; Atos 19: 11- 12; Atos 20: 7- 12). A pergunta que fez o comandante foi: “O que fez este homem”? O que Paulo fez para os judeus para ser tão odiado? (Mc 13: 13; Jo 15: 25; Sl 35: 19; Sl 69: 4; Jo 15: 18) Porque os judeus não o queriam vivo? (Atos 21: 20- 21; Jo 15: 20- 21; Jo 1: 17). Qual o perigo Paulo representava para os judeus? (Jo 11: 48; Atos 13: 43- 45; Pv 27: 4; Jo 15: 19). Ninguém sabia direito porque Paulo tinha sido preso (Atos 21: 34; I Co 14: 9- 11; Ec 3: 1- 7). Os judeus estavam envolvidos por uma força espiritual que estava acima da sua capacidade do raciocinar (Jo 8: 43- 44; Ef 6: 12; Mt 16: 20- 23; Ef 4: 27; II Co 2: 11; I Pd 5: 8). Os judeus não tinham nada legal que validasse a acusação contra Jesus (Jo 8: 46a; Hb 4: 14- 15). E mesmo assim eles o acusaram, julgaram, condenaram e o mataram (Jo 18: 1- 40; Jo 19: 1- 30; Mt 23: 37- 39; Lm 1: 16; Dn 9: 26). Com o apóstolo Paulo as coisas estavam acontecendo da mesma maneira (Jo 15: 21; II Tm 3: 12; Atos 21: 13). Eles não tinham nada contra Paulo, mas mesmo assim o acusaram, prenderam, e já estavam matando (Atos 21: 36; Rm 11: 36; Atos 14: 19- 21; II Co 11: 23). Jesus tinha que morrer em Jerusalém (Mt 16: 21), Paulo não (Atos 20: 22- 23; Atos 9: 16; II Tm 4: 6- 8). Jesus era o cordeiro a ser sacrificado (Is 53: 7- 12; I Pd 1: 18- 19; Ap 5: 1- 9; Ap 20: 15) e Paulo era uma das testemunhas disso (Is 44: 8; Atos 1: 8; Jo 15: 25- 26). Paulo foi chamado para ser testemunha de que Jesus era o Cristo (Atos 9: 17- 22; I Co 2: 2; II Co 10: 4- 5). Paulo foi chamado para testemunhar para judeus e gentios (Atos 26: 13- 18; Atos 13: 44- 48; Is 42: 6), em Jerusalém e em Roma (Atos 23: 11). As testemunhas de Cristo não precisam fazer nada para ser desprezados, rejeitados, perseguidos e presos: “Faz parte da palavra” (Jo 15: 20; Jo 12: 25- 26). Seja uma testemunha de Cristo (I Co 2: 2; II Co 10: 4- 5) na sua casa, na sua família, então você vai ver a palavra se cumprir em sua vida (Jo 6: 63; II Tm 3: 12; Mt 7: 13- 14).

Atos 21: 34— Na multidão, uns gritavam uma coisa; outros, outra, não conseguindo saber a verdade por causa do tumultuo, ele ordenou que Paulo fosse recolhido na fortaleza.

 A pregação do evangelho em Jerusalém e fora de Jerusalém era um desafio contra uma força que estava acima da força humana (Mt 23: 37; I Co 15: 26; Rm 8: 36; Sl 18: 5; Ap 1: 17- 18; Atos 16: 31). A pregação do evangelho desafia as forças das trevas (Jo 12: 31- 32; Atos 17: 1- 7; Dn 2: 1- 44; Ap 19: 11- 16). Paulo foi chamado por Jesus para resgatar os que estavam sob o domínio de Satanás em Jerusalém e fora de Jerusalém (Atos 26: 13- 18; Rm 1: 16- 17; Mt 4: 23; Mt 11: 1- 5; Mt 24: 14). Nem os judeus e nem romanos tinham algo contra Paulo, mas Satanás tinha (Ts 2: 17- 18; Atos 19: 11- 12; Atos 16: 16- 18; Atos 20: 7- 12; Mc 16: 15- 18). Ninguém entendia o que eles falavam, cada um falava uma coisa (Mt 5: 37; Ef 6: 12). Os demônios estavam ali soprando na cabeça deles o que eles deveriam falar (Pv 10: 19; Mt 16: 20- 23; Mc 13: 37; Sl 141: 3). Como cada um ouvia uma coisa de um demônio diferente, e todos falavam há mesmo tempo, o que aconteceu? O comandante não entendeu nada e mandou recolher Paulo na fortaleza (Is 45: 2; Atos 16: 25- 26). Jesus derrotou Satanás em Jerusalém (Cl 2: 13- 15; I Co 1: 18- 24; Ef 2: 11- 16; Gn 3: 1- 19; Rm 5: 10- 21). Está derrota que Ele impôs sobre Satanás custou a separação dos judeus do Reino de Deus (Mt 23: 37- 38; Lm 1: 16; Dn 9: 16- 26). Por quê? Porque os judeus foram os escolhidos para a rejeição (Rm 11: 11- 15; Atos 13: 13- 46). Para que a salvação alcançasse os gentios, o Cristo teria que ser rejeitado pelos seus irmãos (Atos 3: 12- 15; Jo 4: 22- 26; Jo 8: 31- 43; Is 6: 8- 11; Lc 19: 41- 44). Mais uma vez os judeus estavam rejeitando o Cristo (Mt 21: 33- 42; Sl 118: 20- 22; I Pd 2: 3- 10). Rejeitando o evangelho que Paulo pregava, eles estavam rejeitando o Cristo (Lc  2: 1- 11; Is 52: 7; Sl 126: 5- 6). Quem rejeita o evangelho, rejeita o próprio Cristo; e quem rejeita o Cristo rejeita o Espírito Santo (Mt 12: 28- 31; Mt 23: 38; Lm 1: 16).

Atos 21: 35— Ao chegar ás escadas, os soldados tiveram que carregá-lo, por causa da violência da multidão,

A multidão tinha tomado a escada e não havia como o apóstolo Paulo, que estava preso por duas correntes passar sem ser agredido pala multidão (Atos 21: 36; Mt 23: 34; Atos 6: 8- 10; Atos 7: 51- 60; Mt 6: 14- 15). Não houve alternativa: Os soldados tiveram que carregar o apóstolo Paulo escada acima (Atos 21: 40). Era um momento de grande aflição (Atos 21: 27- 28) e Paulo precisava- se ser carregado (Atos 21: 34). É nos momento mais difícil que o Senhor te carrega (Sl 139: 1- 18; Sl 94: 9; Atos 7: 55- 56). É nos momento que você não poder andar que o Senhor te carrega (Is 46: 4; Ml 3: 6; Jo 15: 5). Os soldados naquele momento foram o socorro que veio da parte de Deus para o apóstolo Paulo (Rm 8: 28; I Co 2: 9; Pv 8: 17; Jr 33: 3). O comandante e toda a sua equipe foram livramento que Deus de ao apóstolo Paulo (Sl 91: 7; Atos 28: 30- 31; II Tm 4: 7- 8). Se Paulo não estivesse com Cristo e pregando a palavra sem autoridade de Deus? (Fp 1: 15). Se o apóstolo Paulo estivesse sem Deus, sem Jesus e sem o Espírito Santo? (Is 43: 8). Ele iria morrer (Sl 82: 7; Sl 6: 5; Sl 49: 17). Os crentes que amam o Senhor Jesus, Deus os livra todos os dias da morte (Rm 8: 36; Sl 44: 22; I Co 15: 30; II Co 4: 11). Você não vê, mas ao seu lado tem sempre um anjo do Senhor te acompanhando e te dando proteção (Hb 1: 14; Sl 34: 7; Atos 5: 17- 20; Atos 12: 1- 15). Este anjo é responsável por levar as suas necessidades diante do Senhor (Atos 10: 1- 4; Dn 10: 1- 12; Ap 5: 1- 8). Todas as vezes que você hora ele vai à presença de Deus e volta novamente com a resposta (Gn 28: 10- 12; Jo 1: 43- 51; Lc 22: 39- 43; Mt 4: 1- 11; Lc 18: 1- 8; I Ts 5: 17; Jr 33: 3). Anjos estão a serviço de Deus (Ex 23: 20) e da igreja (Atos 12: 1- 11) e não de homens (Ec 5: 6; I Co 11: 10; Gn 3: 16; I Co 11: 2- 3). Anjos não fazem aquilo que é para os homens fazerem (Atos 5: 19- 20; Mc 16: 17- 18; Ef 4: 1- 16; I Co 12: 1- 11). E nem é digno de culto (Cl 2: 18; Gl 1: 8- 9; I Rs 13: 1- 18; I Jo 4: 6).  

Atos 21: 36— Pois a multidão o seguia, gritando: Mata-o!

O cristianismo não tem nada haver com a religião (Atos 11: 22- 26; II Co 11: 1; Gl 2: 20). O Cristianismo ensina o homem a obedecer à palavra de Deus (Js 1: 8; Sl 1: 1- 2; Sl 119: 11). Já para a religião o que importa é o ego (Is 29: 13; Mt 15: 7- 9; Mq 3: 11; Jd 16). A multidão que estava no templo era de religiosos (Atos 2: 5; Mq 4: 1- 2; Is 2: 2- 3) e, no entanto eles queriam matar um homem (Ex 20: 13; Jo 8: 37- 40; Mc 12: 28- 31). Para o religioso a palavra de Deus nunca está em primeiro lugar (Mc 10: 17- 22; Lc 14: 33; Pv 23: 26; Ap 3: 20; Jo 10: 1- 2). Os religiosos que adoram, ou segundo eles veneram ídolos não obedecem à palavra de Deus (Jr 17: 9; Pv 14: 12; Rm 1: 18- 32).  Se palavra de Deus, tanto no Velho Testamento (Is 44: 9- 20) como no Novo (Rm 1: 18- 32) são contra a adoração a ídolos (II Co 6: 14- 16; I Co 10: 14- 21; Dt 32: 15- 17; Atos 17: 29; Is 40: 18- 20) e mesmo assim eles continuam adorando, ou venerando ídolos, é porque a palavra de Deus não tem nenhuma importância para eles (I Sm 15: 23; Jo 8: 43; I Jo 5: 21. Não tem como ser cristão sem obedecer à palavra do Senhor (Ex 20: 4- 5; Jo 14: 24; Jo 10: 30). Os que mataram Jesus foram os religiosos (Atos 3: 12- 15; Jo 1: 11; Mt 21: 33- 39; Mt 23: 37). Os que perseguiram e mataram os profetas e os apóstolos foram os religiosos (Atos 9: 1- 4; Fp 3: 4- 5; Lc 18: 10- 12; Mt 23: 1- 2). Não são somente os que adoram a ídolos que são os religiosos, os religiosos estão em todos os lugares (Gn 11: 1- 8; Atos 5: 34- 37; Ap 2: 6; II Co 11: 13- 15). Os religiosos são atraídos por Deus (Jl 3: 14; Mt 14: 14; Jo 8: 32). Os evangélicos tradicionais e pentecostais que apenas servem a Deus na letra também são apenas religiosos (II Co 3: 6- 13; Is 25: 7; II Co 3: 17; Mt 11: 28- 30). A palavra tem como objetivo conduzir o crente até a Vida (II Co 3: 14- 17; Hb 10: 19- 21). Se o crente evangélico não está conseguindo ter este encontro (Lc 24: 32; Mt 18: 20; Ec 4: 9; Sl 133: 1) é porque ele não está seguindo o que manda a palavra de Deus (Jo 14: 21; Gl 3: 27; Jo 14: 23; Ef 1: 13; Jo 14: 26). Se Jesus se revelar em nosso meio pregando a palavra de Deus como ela tem que ser pregada; “alguém daria credito para ele”? Você diria que sim. Então porque você não faz o que a palavra manda? (Jo 1: 1; Ap 19: 11- 13; I Jo 1: 1; Jo 1: 14; Hb 1: 1- 3). A palavra de Deus é Jesus em nosso meio (Jo 10: 10; Atos 18: 9- 10; Mt 28: 18- 20). Quando você obedece à palavra você já está obedecendo á Jesus (Jo 7: 16- 17; Mt 7: 24- 27; Atos 16: 31).

Atos 21: 37— Paulo, quando estava para ser recolhido á fortaleza, disse ao comandante: É- me permitido dizer- te alguma coisa? Respondeu ele: sabes o grego:

Paulo não estava ali por acaso: Jesus o havia colocado naquela situação (Atos 23: 11). Paulo sabia disso (Atos 20: 22- 23; Atos 21: 8- 11). O Espírito Santo não havia escondido nada do apóstolo Paulo (Amós 3: 7; Atos 11: 27- 28; Nm 12: 6; Jl 2: 28; Atos 2: 14- 18). Era momento de o apóstolo Paulo pensar: Ele não estava ali para sofrer, mas sim para testemunhar Jesus (Atos 26: 13- 18; Atos 9: 1- 15; Atos 1: 8). Aquilo que parecia ser- lhe um sofrimento, estava colocando seu nome do na história da igreja (II Co 11: 16- 28; I Pd 4: 12- 16; Tg 1: 2- 4). Jesus estava usando a vida do apóstolo Paulo para deixar um legado de conhecimento para a igreja (Rm 8: 28; Rm 11: 13; Ef 3: 1- 10; I Co 2: 6- 7). Antes de ser recolhido á fortaleza a mente de Paulo começou a ser trabalhada pelo o Espírito Santo (Lc 21: 12- 15; Jo 14: 26; Is 48: 17; Is 54: 13). Aquele era o momento dele aproveitar a oportunidade (I Co 9: 16- 23; II Tm 4: 2; II Co 13: 8). Paulo usava as tribulações para se fortalecer no Senhor (Ef 6: 10- 12; Fp 4: 13; Rm 8: 31; I Jo 4: 4). Aquele que o Senhor chama ele capacita (II Co 1: 21; II Co 3: 5; Gl 1: 11- 12). Paulo estava capacitado para aquele momento (Atos 21: 13b; II Tm 4: 6- 7; Hb 10: 38; Hb 11: 6; II Co 5: 7). O momento não era de pensar no sofrimento, mas sim de pregar Cristo (Is 52: 7; Sl 126: 5- 6; Atos 18: 9- 10; Mt 10: 19- 20). Paulo era um homem cheio do Espírito Santo e cheio do poder de Deus. Ele era uma autoridade espiritual e estava capacitado para desafiar o comandante e toda autoridade religiosa (Jo 12: 25- 26; Fp 1: 21; Jo 12: 24). E porque ele não fez? Porque ele conhecia o momento, e sabia que naquele momento a sua pregação estava nas mãos da autoridade romana (Atos 21: 38- 39). O comandante tinha autoridade sobre Paulo (Jo 19: 1- 11; Rm 13: 1; Gn 1: 26). E Paulo sabia disso: Disse ele ao comandante: “É- me permitido dizer-te alguma coisa? Respondeu ele: sabes o grego”: A s línguas falada em Jerusalém era: O hebraico língua natural do povo, o aramaico língua afro- asiática muito usada no comercio local, e o grego. O grego era a língua universal da época: Como é o inglês nos dias de hoje (Gn 11: 1- 9; Dt 29: 29; Is 45: 7).

Atos 21: 38— Acaso não é o egípcio que, há tempos, sublevou e arrastou ao deserto quatro mil sicários?

Os sicários eram um grupo de judeus extremistas totalmente contrários ao domínio romano (Dn 2: 1- 40; Jo 11: 48b; Dn 2: 41- 42; II Co 6: 13- 16; Rm 1: 18- 23a; I Jo 5: 21; Gl 4: 4- 5; Atos 17: 7; Dn 2: 43- 45; Jo 12: 32; I Pd 2: 7- 10). Este grupo foi treinado e liderado por um egípcio que os ensinou cometer assassinatos de romanos (Ex 20: 13; Jó 23: 14; I Co 10: 12; Mc 7: 21; Mc 13: 37). Provavelmente este egípcio estava sendo procurado pelo exército romano (Gn 4: 12; Amós 2: 14). Paulo não era este homem (Rm 8: 33; Is 50: 8- 9; Mt 10: 19- 20; Lc 21: 15). Ele não estava sendo procurado por assassinato, ou sendo confundido com algum agitador (Atos 25: 18; Atos 24: 11- 12; I Co 11: 1). Paulo estava ali porque ele estava pregando o evangelho de Cristo (Rm 1: 16- 17; Rm 15: 18- 19; Mc 16: 15). O evangelho de Cristo tem que ser pregado em qualquer lugar e para todos (II Tm 4: 2; Jo 3: 16; Mt 25: 1- 10; Rm 10: 8- 13). Não existe outro meio de Jesus se apresentar vivo aos incrédulos, ateus, poderosos, ou seja, todos os homens se não pela pregação do evangelho (I Tm 2: 1- 5; Atos 4: 8- 12; Mc 16: 15). Quer ter um encontro com o Cristo vivo? Creia no evangelho (Lc 2: 11; Jo 4: 25- 26; Mt 16: 21; Ap 1: 17- 18; Atos 16: 31). Jesus estava dando mais uma oportunidade para Jerusalém (Sl 137: 5; Sl 122: 6; Is 52: 1). Jerusalém que matava os profetas e apedrejava aqueles que Deus enviava, tinha o testemunho de um ex- perseguidor da igreja (I Tm 1: 12- 13; Atos 26: 9- 12; Atos 9: 1- 2). O ex- perseguidor afirmava: Jesus era o Cristo (Atos 9: 10- 22) e que ele vivia (Atos 9: 3- 4; Atos 26: 13- 15; I Co 2: 2- 5; II Co 10: 4- 5; Fp 2: 9- 11). Jesus não só estava vivo, como também naqueles dias estava andando por Jerusalém (Jr 23: 23). Como Jesus estava em Jerusalém ele resolveu visitar Paulo na prisão (Atos 23: 11). Jesus é a palavra (Jo 1: 1). Ele se apresenta por meio da palavra (Jo 10: 1- 2; Pv 23: 26; Ap 3: 20).  Se você não crê na palavra (Sl 119: 105: Sl 36- 9; Gn 1: 3), como você vai saber se aquele que está diante de você é Jesus? (Gn 1: 3; II Co 4: 6; Jo 8: 12; II Co 4: 7; Gl 1: 6- 12). A Palavra e o Espírito Santo testificam um com o outro (I Jo 5: 7; Jo 14: 23; I Co 3: 16; Jo 14: 24- 26).

Atos 21: 39—Paulo lhe respondeu: Sou judeu, natural de Tarso, cidade importante da Cilícia. Rogo- te que me permitas falar ao povo.

Paulo era judeu, filho de judeus, seguidor das doutrinas judaicas e estudou as leis e os ensinamentos judaicos (II Co 11: 22; Fp 3: 1- 6; Atos 22: 1- 3). Por ter nascido em Tarso, Paulo antes era chamado de Saulo de Tarso, (Atos 9: 11; Atos 11: 25). Tarso na Cilícia (Atos 15: 40- 41) era uma cidade de possessão romana (Atos 9: 27- 30; II Cr 9: 21; I Rs 10: 22; Jn 1: 3), e todos que nasciam nesta cidade também eram reconhecido como cidadão romano (Atos 16: 37- 39; Atos 19: 21; Amós 3: 7- 8; Atos 28: 11- 14). Paulo era judeu por descendência, mas cidadão romano por nascimento (Atos 22: 25- 28; Atos 23: 23- 27; Atos 25: 13- 16). Paulo estava em publico e precisava se defender (Lc 21: 12- 15; Mt 10: 18- 20; Atos 18: 9- 10). A multidão estava diante da escada (Jl 3: 14) e Paulo Já estava subindo a escada (II Tm 1: 10- 12; II Tm 4: 6- 10; Fp 1: 21). Era a oportunidade para Paulo se defender pregando Cristo (II Tm 2: 2; I Co 2: 2; Cl 2: 2- 3). Embora Paulo fosse um homem com um conhecimento teológico do mais alto nível (Atos 22: 3a; Atos 23: 16; Atos 23: 3b; Atos 5: 34; Pv 31: 10- 23). Todo conhecimento que Paulo adquiriu com Gamaliel naquele momento não lhe valeu nada (Fp 3: 7- 11). Paulo estava naquela situação somente para pregar Jesus (Atos 26: 13- 18); e nenhum conhecimento teológico o livraria disso (Atos 9: 10- 16; Is 43: 13; Jó 42: 2). A teologia nos afasta da finalidade do evangelho (Jo 3: 16; Ec 12: 12; Mt 24: 14). Deus ama todos os homens e a sua preocupação é com todos (I Tm 2: 1- 5; Atos 4: 8- 12; Fp 2: 9- 11). Paulo precisava pregar Cristo para o governo judaico e romano (Atos 23: 11; Atos 26: 13- 18). Paulo educadamente pede para o comandante que lhe de uma oportunidade de falar aos judeus (Rm 9: 1- 8; Gl 3: 7- 9; Rm 5: 1- 21; Ef 2: 1- 8; I Pd 3: 10).

Atos 21: 40— Obtida a permissão, Paulo, em pé na escada, fez sinal a multidão. Fazendo – se grande silencio, falou em língua hebraica.

Paulo usou de sabedoria (Dn 5: 14), pois se ele não fosse hebreu e não soubesse falar o hebraico (II Co 11: 22; I Co 14: 18), ele não teria como se defender e as suas chances de sobreviver seria muito pequena (I Co 14: 10- 11). E falando o hebraico língua dos judeus ele teria como se defender (II Tm 4: 16- 17; Mc. 13: 11; Jo. 14: 26; Jo. 15: 26 e 27; Atos 23: 11; Atos1: 8). Paulo falava seis idiomas hebraico, aramaico (língua comercial usada na Judéia), siríaco, turco, grego e latim (I Co 14: 18- 20). O grau de tribulação que teve Paulo durante o seu ministério foi talvez o mais alto entre todos os pregadores do evangelho (II Co 11: 24- 28; Atos 9: 16; II Tm 3: 12). Aparentemente a situação de Paulo era difícil: Sim era difícil; difícil, mas com muita glória (II Co 4: 6- 7; I Co 9: 14- 15; Rm 15: 18- 19). O Espírito Santo tinha levado Paulo ao mais alto nível entre os pregadores do evangelho (II Co 3: 6- 8; Jo 6: 63; Atos 13: 1- 4; Atos 16: 6- 33; Atos 8: 29- 38; Atos 10: 19- 48). Paulo estava acima da multidão que o ouvia (I Pd 4: 14- 16; Tg 1: 2- 4; Is 48: 10). Paulo estava ali como um anjo de Deus (I Pd 1: 10- 12; Ap 14: 6; Atos 5: 17- 20), e na posição mais alta da escada (Dt 28: 13; Jr 29: 11; Jr 33: 3). Paulo estava revestido do mesmo Espírito que esteve sobre Jesus durante o seu ministério (Atos 16: 7; Lc 4: 18- 19; Is 61: 1- 2). Quando Paulo abriu a boca e falou em hebraico, a multidão se calou (Atos 22: 2). “Aquietai- vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado sobre a terra” (Sl 46: 10; II Cr 20: 17a; Ex 13: 14).

Pr. Sergio Lopes

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